Pois é… Neste texto desenvolveremos algumas considerações a respeito de “hábitos”, com o objetivo de mostrar que é possível adquirir novos comportamentos, no caso, adequados à nossa meta, qual seja, “aprender a estudar”. Veremos que há técnicas para que possamos assimilar hábitos, quaisquer que sejam eles e, em particular, voltados a nos auxiliar a estudar, superando as barreiras da indisposição, dos frequentes adiamentos, aquela inércia que nos impede a ir adiante nesta tarefa.
Comecemos pela própria definição de hábito. Estamos acostumados a este termo, porém não a seu significado. Com efeito, os hábitos consistem em pequenas decisões e consequentes ações que ocorrem a cada momento.
Há pesquisas afirmando que os hábitos são responsáveis por cerca de 40% de nosso comportamento! Isto significa que, na prática, nosso dia-a-dia é formado basicamente pela composição de hábitos. Perceba que nosso estado atual, como nos sentimos no momento, nossas ações, os sucessos e insucessos, os problemas e as soluções estão de alguma forma vinculados a nossos hábitos. Tudo aquilo que participamos, costumeiramente, constantemente – o que fazemos (ou não!) caracterizam quem somos, no que acreditamos e até mesmo o que aparentamos ser.
Digamos que você tenha certos objetivos a atingir. Por exemplo, deseja efetivamente “aprender a estudar”. Hoje você não sabe realmente como estudar. Apresenta dificuldades nesta empreitada. No entanto, você quer, anseia melhorar. Você visa, tem como meta “aprender a estudar”. Nós, enquanto mentores, lhe auxiliaremos a estabelecer direcionamentos e propósitos. Isto porém, não é suficiente. Você precisa adquirir bons hábitos, relacionados ao “aprender a estudar”. O mentor continua em cena e lhe orientará nesta necessidade. Isto é essencial.
Para consolidarmos um hábito, deve haver motivação.
Hábitos recentemente adquiridos, repetidos cada vez mais, passam a ser executados automaticamente, ao atingirem um patamar denominado de “limiar de automatização”. Este fato pode ser melhor representado e analisado se for examinado através de exemplos acompanhados de representações gráficas.
Suponha então que nos encontramos numa situação em que procuramos incutir um hábito numa criança. Queremos que, ao final do jantar ela imediatamente se dirija ao banheiro para escovar seus dentes. Isto sem protelar, sem se distrair com outras atividades.
Vamos então nos fixar nesta sequência de ações: terminado o jantar, ela 1) segue diretamente ao banheiro e 2) escova os dentes. No início, certamente a tarefa será árdua. Irá reclamar e se indispor. Deveremos acompanha-la desde a mesa até o lavatório, orientando-a nas suas atividades. Digamos que, ao longo de dois meses, todas as noites, executemos esta ação. Com certeza, os primeiros dias de “treinamento” serão complicados, mas, com o passar dos dias, a criança tenderá a acatar esta rotina de modo mais natural, dispensando nosso acompanhamento e supervisão, realizando as tarefas automática e independentemente. Provavelmente, decorridos dois meses, nem mais precisemos lembra-la de escovar seus dentes após o jantar. Este processo se torna automático. Atinge-se um ponto a partir do qual o hábito se torna automatizado, ao passarmos pela linha de automatização do hábito. O ato de escovar os dentes após o jantar se tornou um comportamento automatizado.
O cenário acima descrito pode ser sumarizado por meio de uma representação gráfica na qual relacionamos o grau de automatização de um comportamento genérico em função da quantidade de vezes em que este mesmo comportamento foi executado. Observe que há um número “mágico” em se tratando de repetições, que depende de pessoa para pessoa bem como do tipo de comportamento, do hábito que está sendo adquirido. Ultrapassado este número, esta quantidade de repetições, pode se considerar que o hábito se encontra arraigado à pessoa, ou seja, que o comportamento em questão se torna automatizado.
Para que seja possível consolidar, arraigar um hábito, deve haver motivação. Com a presença da motivação, os hábitos recém adquiridos, repetidos cada vez mais, passam a ser executados automaticamente ao atingirmos o limiar de automatização comportamental esboçado no gráfico que acabamos de analisar.
Observe um fato importante. À medida que o hábito se consolida, menor é a motivação necessária para mantê-lo!
Para melhor ilustrar esta dependência, é interessante apreciarmos uma outra representação gráfica, abaixo mostrada.
Resumindo, para que possamos consolidar um hábito, deve haver motivação, a qual é elevada no início do processo, decaindo à medida que o comportamento se torna arraigado.
Motivação consiste em um conceito quase que intuitivo. No entanto, há uma frase famosa, atribuída a um ex-presidente norte-americano, que comandou aquele país entre 1953 e 1961. Seu nome era Dwight Eisenhower. Dizia ele:
“Motivação é a arte de fazer as pessoas fazerem o que você quer que elas façam, porque elas o querem fazer”.
Pense nisto !
Podemos afirmar que “aprender a estudar” envolve de fato a aquisição de novos hábitos.
Nós podemos lhe ajudar nisto. Cada caso é um caso, as pessoas são diferentes. É possível empregar técnicas específicas para que você adquira novos e bons hábitos, voltados ao processo de “aprender a estudar”. Tudo de modo natural e isento de pressões. Consulte-nos!
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Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.