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Como você aproveita aquilo que lê? – parte IV (final)

“Quanto mais inteligível é algo, mais facilmente ele é retido pela memória.”

Baruch Spinoza – Tratado da Correção do Intelecto

Em nossos últimos textos tratamos de vários aspectos relacionados a como melhor aproveitar nossa leitura. Comentaremos agora a respeito de mais algumas recomendações úteis para todos nós, em quaisquer circunstâncias, enquanto estudantes ou não. Vamos a elas!

  • Elaboração de imagens mentais

Uma imagem mental consiste em uma experiência que, na maioria das vezes, se assemelha significativamente à percepção visual de algum objeto, evento ou cena. No entanto, ocorre quando o objeto, evento ou cena relevante não está realmente presente e exposta aos sentidos.

A criação de imagens mentais, as mais claras e vívidas possíveis, consiste em uma das técnicas mais eficientes para recordarmos situações em geral bem como, particularmente, daquilo que lemos. Ao observarmos num texto uma passagem relevante, um conceito, algo que julgamos realmente ser de importância, é interessante pararmos por alguns segundos e tentar visualizar, criar uma imagem da situação. Esta representação visual deve ser a mais destacada, marcante e a mais significativa possível em se tratando do fato considerado.

Uma excelente fórmula para estimular a memória consiste na criação de imagens bizarras e engraçadas a respeito daquilo que precisa ser recordado. Um conceito, uma informação – não importa o que – deve estar associado a imagens mentais ricas, coloridas e vívidas. Quanto mais ridícula e absurda for a imagem mental, mais fácil será lembrar-se dela. Eis aqui um exemplo simples: você vai ao supermercado e necessita comprar pepinos, uma melancia, uvas verdes, cenoura ralada, bananas e tomates. Estabeleça, por exemplo, a seguinte imagem mental ridícula (quanto mais, melhor, assim nunca a esquecerá – experimente e constatará que a técnica realmente funciona…). Uma melancia representando um rosto cujos olhos são formados por duas uvas verdes, com nariz de tomate, boca aberta com dentes de alho, cabelos de cenoura ralada, sendo que neste “rosto” possui lateralmente dois braços formados por bananas e duas pernas de pepinos.

Visualize este monstrengo surreal e não se esquecerá dele… mesmo depois de dias ou meses após a compra! Quanto mais irreal for a imagem mental, mais facilmente será retida pela memória.

Basta adaptar estas imagens sem nexo às situações presentes nos trechos dos livros que você deseja reter para deles lembra-los sem dificuldades.

  • Desenvolva conexões mentais

Os conceitos e fatos contidos em um livro sempre podem, de algum modo, serem conectados a outros que você já conhece e domina. Sempre que ler e se deparar com algo que lhe parece ser novo, procure relaciona-lo àquilo que já lhe é familiar.

Com isto, são formadas ligações mentais que vinculam estas novas situações a outras, já sedimentadas em sua mente, evitando assim que estes novos conceitos e fatos “escapem” da memória. Consequentemente, se lembrará do que leu.

  • Estabeleça modelos mentais

Os modelos mentais nos permitem melhor compreender e também a sintetizar livros. Para desenvolver modelos mentais, devem ser elaborados alguns procedimentos baseados em questionamentos tais como:

  1.  Há polarizações (no sentido de tendências)? Esta pergunta abrange as seguintes considerações: Quais partes do livro estou ignorando? Este livro está de acordo com minhas opiniões? Atenção para isto – realmente ele confirma suas crenças ou você está enxergando somente aquilo que quer ver? Se você não conseguir identificar nenhum ponto do livro com o qual não concorda, a polarização pode estar distorcendo seu raciocínio.
  2.  Quais opiniões devem ser mudadas diante da leitura do livro? Como seria possível rever minha visão empregando as informações nele contidas?
  3.  Adoção do “Princípio de Pareto” (80/20): Quais partes do livro são mais importantes e contém a maior parte da informação? Em outras palavras, quais são os 20% do conteúdo do livro que estão associados a 80% da informação nele presente? Se eu tivesse de eliminar 99% do texto, o que eu escolheria deixar de lado? Mas atenção: estas indagações não são aplicáveis a romances, novelas e obras de ficção!
  4.  Prova Social: A repercussão pública do livro que você lê, a opinião de outras pessoas ou a condição de “best-seller” estão afetando minha percepção a respeito do livro? O autor poderia estar manipulando seus leitores? Estou sendo conduzido a um engodo?
  5.  Instinto narrativo: O autor pode estar distorcendo eventos reais com o objetivo de criar uma narrativa coerente? Esta situação não é incomum em biografias, memórias e textos de caráter histórico. A narrativa se torna um problema quando o autor tenta dar aos eventos reais um formato de estória (e não história), sendo levado a dar à narração dos eventos reais uma coerência, integridade ou uma perfeição que inexiste na vida real, mas sim, apenas na ficção.
  6.  O sucesso dos outros… De certo modo, livros que tratam de negócios (incluindo os famosos “cases”), autoajuda e também os biográficos descrevem situações de êxito, fama e fartura como se esta fosse a regra, e não a exceção. Daí a necessidade de questionamento- as sugestões apresentadas nestes livros são efetivamente úteis e aplicáveis na prática? Os resultados para a esmagadora maioria dos leitores não seriam muito pequenos para o enorme esforço dispendido ao seguir as orientações destes textos?
  7.  Está ficando entediado com a leitura de um livro? Pare e passe a ler outro! Em geral, bons leitores nunca terminam um livro ruim. Não vale a pena! Há uma regra interessante, denominada de “regra dos 50”. A ideia é a seguinte: ler as 50 primeiras páginas de um livro e a partir daí decidir se é interessante ou não termina-lo. Esta regra possui um adendo curioso – caso sua idade seja superior a 50 anos, subtraia-a de 100 e leia esta quantidade de páginas para somente então analisar se vai continuar a leitura ou não. Por exemplo: alguém com 65 anos de idade teria de ler (cerca de) 100-65=35 páginas antes de parar ou permanecer na leitura. Claro, o número de páginas lidas antes do julgamento decresce com a idade, supondo que a capacidade de discernimento por parte do leitor se aprimora com o tempo… Vale, no entanto, ressaltar – abandone um livro ruim, mas nunca o hábito da leitura!
  8.  Aplicar o que foi lido. O que fazer quando se acaba a leitura de um livro? Como empregar aquilo que foi aprendido? O ideal seria levar a cabo esta tarefa planejando e analisando como implementar as principais orientações, os ensinamentos, os direcionamentos absorvidos pelo leitor. Simplesmente ler não é o suficiente. Devemos, dentro de nosso contexto, verificar sob quais condições, como, quando e aonde o seu conteúdo é utilizável. Analogamente, deve-se constatar sob quais circunstâncias o conteúdo não é aplicável. Supondo que haja a possibilidade da aplicação imediata do material lido, estabelece-se rapidamente um reforço da aprendizagem. Forma-se assim um contexto e a significância em se tratando do que foi absorvido no livro.

Ler um livro, processar as informações que ele apresenta e aproveitar o máximo de seu conteúdo guarda muita semelhança com o mecanismo envolvido ao assistir a uma aula, registrar o conteúdo, estuda-lo posteriormente e fixar os conceitos aprendidos, assimilando-os e agregando-os a outros já conhecidos e àqueles que se seguirão, através das aulas seguintes ou por outros meios.

Finalmente, não se esqueça de um fato fundamental. A maioria das pessoas pensa que consumir informação é o mesmo que aprende-las. Esta percepção é absolutamente falsa, pois o processo de aprendizagem envolve reflexão e “feedback”. Aprendemos conceitos originados através de experiências, sejam elas  pessoais ou não, a partir do momento em que refletimos a respeito delas. Acumular informações de nada serve se não processarmos este conjunto de dados.

Para que estas ações sejam efetivas, que forneçam resultados sem que haja desperdício de esforços, é que desenvolvemos nosso trabalho.

Nossa atividade consiste em fazer com que os alunos “aprendam a estudar”. Por meio de processos especialmente criados de modo a atender às necessidades particulares de cada indivíduo, de acordo com as suas especificidades e características pessoais, nosso programa pretende auxiliar o aluno ou a aluna a melhor empregar seu tempo em sala de aula bem como em seus estudos, com maior rendimento, com mais aproveitamento.

Em consequência, as avaliações tendem a registrar melhores notas, a autoconfiança do(a) estudante melhora e, com isto, o incentivo para estudar ainda mais e melhor. Nosso propósito é estabelecer este círculo virtuoso através de um processo de mentoria, com atendimento individualizado através de plataformas tais como o “Skype” ou o “Zoom”.

Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, mas sim, de um acompanhamento destinado a orientar os estudantes, ajudá-los a empregar técnicas especialmente voltadas às suas necessidades e efetuar ajustes sempre que necessário.

Conheça nossa proposta. Temos a certeza de que você a apreciará. Contate-nos ainda hoje. Para mais informações, dispomos de um acesso via WhatsApp (mensagem escrita ou por voz) e de um e-mail:

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Aguardamos suas consultas e comentários. Nós nos comprometemos a lhe responder o mais brevemente possível. Até logo mais!

 

Créditos:

Primeira e segunda ilustrações: https://www.flaticon.com/br/autores/flat-icons

Terceira ilustração: https://www.flaticon.com/br/autores/pixelmeetup

Como você aproveita aquilo que lê? – parte III

“Se eu fosse médico, prescreveria livros. São tão poderosos como os medicamentos…”

Shane Parris

 

Há um truque muito interessante para que uma pessoa consiga se recordar daquilo que lê. Este truque consiste na aplicação de alguns procedimentos, não necessariamente usando-os todos simultaneamente, porém, quanto mais melhor.

Vamos apresentar, neste artigo, dois deles:

1) Fazer e abusar das anotações.

A ideia por detrás da realização de anotações consiste em facilitar a reflexão e a integração mental daquilo que você lê com o que já conhece. Não há regras básicas a serem seguidas. O processo é pessoal. Cada um cria suas próprias técnicas, testa-as e as mantém ou as modificam conforme melhor se adaptarem a elas. O importante é anotar!

Como exemplos, há aqueles que utilizam cartões ou fichas (como aquelas indicadas na figura abaixo) ou pequenos cadernos aonde as anotações são organizadas (por livro) e acumuladas.

Fichas 3″ x 5″ 

Aquelas pessoas mais envolvidas com a tecnologia podem preferir anotações digitadas em computadores, “tablets” ou “smartphones”. O importante é sempre adotar a seguinte premissa: anotar regularmente e sempre, mesmo nas situações as mais evidentes possíveis onde, numa primeira impressão, as anotações sejam dispensáveis.

Mas o que seria de fato importante a ser anotado? Por exemplo, pequenos resumos de cada capítulo lido, transcrição de frases ou partes que lhe aparentam ser relevantes.

De imediato, entretanto, surge uma dúvida: quais seriam os critérios para definir o que seria importante registrar? A resposta é simples e direta: imagine que uma pessoa lhe peça para explicar a ela o que você está lendo. Este indivíduo não conhece o assunto, não tem ideia do que seja, porém você precisa lhe explicar. Como isto seria feito por escrito? Esta é a essência!

Pense um pouco a respeito, experimente executar este processo e analise os resultados por si só. Realmente, vale a pena tentar!

Enquanto você lê um texto, uma outra boa sugestão seria escrever suas anotações ao final do capítulo. Isto lhe ajuda a sintetizar o que foi lido, com suas próprias palavras. Quando for retomar a leitura, basta repassar seus últimos comentários para se situar novamente no tema.

2) Permanecer focado.

Assuma um compromisso. Durante o tempo em que você estiver lendo, permaneça executando esta atividade e nada mais. Abstenha-se de checar o celular, o WhatsApp ou seu Instagram. Para compreender e conseguir absorver o conteúdo de um livro é necessário manter o foco (principalmente se o conteúdo não for fácil…). Não se esqueça: estamos em busca da “leitura ativa”. Ela necessita de foco e de envolvimento com o tema do livro.

Em um mundo anterior à Internet, pré-celular e dos recentes avanços tecnológicos, verdade é que o engajamento das pessoas com a leitura era mais natural e eficiente. Evidentemente, não devemos deixar a tecnologia de lado, porém é válido resgatarmos um pouco da habilidade de leitura de tempos passados, pois uma das consequências de todo o aparelhamento eletrônico e computacional que dispomos atualmente é a de nos tornarmos leitores superficiais e consumidores de informações diluídas e rápidas. Atenção! Não deixe se envolver por esta deterioração. Conviva com os novos recursos tecnológicos porém não descuide de treinar as habilidades de leitura. Faça, desenvolva suas próprias associações, inferências e analogias.

Se o conteúdo de um livro lhe parecer difícil, desafiador ou por demais denso, experimente ler apenas algumas folhas por dia. Uma dedicação exclusiva e limitada a poucas páginas pode ajudar a superar as dificuldades. Não desista e busque auxílio se necessário, porém restrinja-se realmente a compreender o conteúdo destes trechos e pense nesta tarefa como sendo um meio para desenvolver suas ferramentas de compreensão e análise daquilo que você lê.

Provavelmente você, quando criança, assim como eu e muitos e muitos outros aprendemos a tratar os livros como objetos quase que sagrados, o que implicava em não dobrar as pontas das folhas, manuseá-los e guarda-los com cuidado, sem suja-los e por aí vai. Escrever nos livros? Nem pensar! Claro é que não há razão para estragarmos nossos livros. Porém, criar anotações nas bordas ou ao final dos capítulos (normalmente empregando um lápis), além de personalizar a obra, nos auxilia, conforme já foi dito, em se tratando de registrar nossas considerações a respeito do texto. É útil também para nos mantermos focados, pois a escrita exige concentração.

Ações que nos ajudam a sustentar o foco na leitura incluem, além de escrever nas margens dos livros (quanto mais escrevermos, mais ativa ficará a mente durante a leitura), sublinhar passagens, buscar comentários semelhantes e junta-los através de linhas de chamada e setas, desenvolver e anotar suas próprias considerações e associações, etc..

Você notará que a primeira vez em que tentar escrever em um livro, a sensação será de culpa e de arrependimento. Porém, a médio prazo, estes sentimentos darão lugar à percepção de que o livro está sendo bem aproveitado, e não será tratado como mais um em sua estante.

Treinar a leitura, utilizando como apoio não apenas as técnicas sugeridas nesta série de artigos como também outras, com elevado desempenho e resultados visíveis se forem modeladas e adaptadas de acordo com a necessidade de cada pessoa, em função de suas características, consiste em um excelente exercício para desenvolver o que costumamos denominar de “aprender a estudar”. Neste contexto porém é importante frisar que o bom aproveitamento da leitura consiste em apenas uma das facetas associadas ao “aprender a estudar”! No entanto, há muitos outros aspectos vinculados ao “como estudar” que merecem ser considerados, assimilados e aplicados. Diga-se de passagem, esta é exatamente nossa especialidade! Dispomos de um serviço de mentoria especialmente voltado a estas questões.

Dedicamo-nos a suprir necessidades que, com certeza, não apenas os estudantes como também seus pais e familiares devem perceber, porém não encontram meios para atende-las. Trata-se de ensinar os alunos e as alunas a, de fato, “aprender a estudar”.

É sabido que raríssimos são os casos de estudantes que aproveitam ao máximo o que lhes é ensinado em sala de aula e revisto em casa. Na esmagadora maioria dos casos, o rendimento é baixo, os alunos e as alunas dificilmente saem de uma aula com a sensação de terem realmente aproveitado a matéria lecionada, as tarefas de casa não são executadas com a dedicação e o esmero necessários (normalmente devido ao desânimo associado à percepção de baixo aproveitamento), os estudos no lar não rendem e, consequentemente, as avaliações resultam em baixas notas.

É possível sair deste círculo vicioso. Nossas atividades consistem em ajudar o alunado a “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina específica, mas sim de uma análise prévia das características do(a) estudante, procurando com isto elaborar uma metodologia envolvendo técnicas de aprendizagem especialmente projetadas e montadas de modo a atender às suas necessidades. Através de sessões de mentoria, o(a) aluno(a) se envolve com estas técnicas, testando-as e aplicando-as no seu dia-a-dia como estudante.

O mentor acompanha o desenvolvimento de seu mentorado ou de sua mentorada e efetua ajustes e correções no processo sempre que necessário. Com isto, o(a) mentorado(a) constata que as aulas são melhor aproveitadas, o estudo em casa apresenta mais eficiência, o que leva, em decorrência, aos elevados resultados nas avaliações o que, por sua vez, incentiva o(a) estudante a se aprimorar ainda mais.

Nossas atividades se concentram no atendimento ao público discente do Ensino Médio bem como do Superior (alunos e alunas de Faculdades e Universidades de todas as áreas).

Conheça nosso trabalho. Consulte-nos para mais informações. Venha “aprender a estudar” conosco e constate os resultados.

Deixamos a seguir um contato via WhatsApp e um e-mail caso queira nos escrever solicitando mais informações.

(11)99317-5812 (WhatsApp)

e-mail: aprendendoaestudar@aol.com

Estamos te aguardando. Procure-nos ainda hoje para obter mais esclarecimentos. Até breve!

 

Créditos referentes às figuras contidas neste artigo:

Segunda ilustração: https://www.flaticon.com/authors/itim2101

Como você aproveita aquilo que lê? – parte II

“Sempre que leio um livro, sinto que estou lendo uma espécie de mapa, um mapa do tesouro, sendo que o tesouro para o qual estou sendo direcionado é, na realidade, eu mesmo. Porém, cada mapa se mostra incompleto, e eu só posso localizar o tesouro se vier a ler mais e mais livros. Assim, o processo para me encontrar se torna uma tarefa sem fim. Os próprios livros parecem refletir esta ideia. Por esta razão é que o conteúdo dos livros pode ser sumarizado como alguém que está procurando algo.”

 Matt Haig, Reasons to Stay Alive

Em nosso artigo anterior comentamos a respeito da existência de técnicas que nos possibilitam ler com mais eficiência e melhor extrair o conteúdo dos livros. Nesta segunda parte propomo-nos a apresentar alguns mitos e verdades a respeito de como melhor aproveitar e absorver a significância de um livro, de refletir a respeito daquilo que lemos, de concluir e de relacionar com conhecimentos anteriores o que está sendo captado na leitura. Vamos acompanhar a seguir seis afirmações a respeito de como ler. Três delas são verdadeiras, três falsas. Seria muito proveitoso que levemos em consideração estes comentários e que os apliquemos na prática, sempre que estivermos diante de um livro.

1) Verdade:

Qualidade de leitura é mais importante que a quantidade. Se você ler apenas um livro por mês, porém apreciando-o e absorvendo-o, terá mais proveito disso comparativamente a alguém que consome superficialmente dezenas de livros no mesmo período sem prestar muita atenção naquilo que lê.

2) Mito:

A leitura dinâmica e eficaz não funciona. Na realidade, não é bem assim. Se for aprendida corretamente, não com o simples objetivo de aumentar a velocidade de leitura, mas sim visando ler com maior eficiência e aproveitamento, torna-se um patrimônio do leitor que lhe trará muitas vantagens! A leitura dinâmica e eficaz consiste em técnicas de alto valor e utilidade!

3) Mito:

Se começar a ler um livro me sinto na obrigação de lê-lo até o final. Nada disso – você pode perfeitamente começar a ler vários livros e terminar apenas alguns deles. Ao se deparar com aqueles que não se sintonizam com o que você esperava, não insista, parta para outras leituras. Mais um detalhe: é muito proveitoso ler trechos de vários livros simultaneamente, como uma atividade partilhada. Experimente no início apenas com dois. Você perceberá que é perfeitamente possível e os temas não se confundem, contanto, evidentemente, que o conteúdo trate de assuntos distintos.

4) Verdade:

O sucesso na leitura de um livro depende, em grande parte, à sua preparação – aquilo que você faz antes de lê-lo (como o encara, suas expectativas, interesse, disponibilidade em usar seu tempo na leitura), importa muito mais do que você pode imaginar. Isto é um fato. Na realidade, não há regras definidas no que tange à escolha do que ler (a menos, claro, que tratem-se de textos escolares ou acadêmicos). Você não é obrigado(a) a ler bestsellers apenas porque determinada obra está em moda. Isto também vale para livros clássicos e àqueles que alguém lhe falou a respeito, a menos que você realmente se interesse por eles. Diga-se de passagem, é muito interessante ler títulos que ninguém de seu círculo está lendo ou já leu. Você passa com isto a adotar critérios próprios sem sofrer influências, evitando “entrar na onda” do que outros fazem e ser de certa forma manipulado(a). O importante é tentar escolher como leitura: a) livros que você consiga dedicar tempo a eles; b) que despertem seu interesse e/ou 3) sejam condizentes com o seu dia-a-dia, refletindo ou tratando de sua situação, problemas e busca de soluções ou alívio.

5) Verdade:

Quanto mais interessante e relevante o livro for considerado pelo leitor, mais seu conteúdo será lembrado no futuro. Para constatar a veracidade desta afirmação, nada melhor do que experimentar! Tente se lembrar de algum livro que já tenha lido e que, de algum modo, o marcou e os motivos para que ele tenha se fixado na memória.

6) Mito:

Não é necessário saber para que estou lendo um livro. Basta lê-lo e me surpreender depois. Não é bem assim. É importante saber o motivo pelo qual o livro está sendo lido. Basta perguntar-se – quais são seus objetivos com a leitura? Pode ser por mero entretenimento, para poder compreender algo ou alguém que lhe seja desconhecido, como ferramenta de trabalho, para melhorar a saúde, adquirir habilidades, abrir um negócio próprio, estudar algo que julga ser importante, auto ajuda e por aí vai. O relevante, resumindo, é que você tenha alguma meta com a leitura, sem que enverede por um caminho que o(a) leve a coletar informações que não venham a ter qualquer utilidade futura.

Você sente dificuldades ao ler um livro? Tenta, mas não consegue? Percebe que a concentração está falhando? E quando aos estudos… Tem notado que não está rendendo? Os sintomas que sente, seja ao experimentar ler um livro, seja para estudar, são semelhantes? Ao procurar se sentar para iniciar uma sessão de estudos parece que está entrando uma câmara de torturas? Se distrai facilmente, pensa em mil e uma coisas e não consegue se concentrar? Tem notado que seu rendimento é baixo?

Eis aqui uma excelente notícia! Nós podemos lhe ajudar! Somos especialistas em se tratando de apoio ao estudante, com o objetivo de melhorar seu desempenho acadêmico, atendendo a alunos do Ensino Médio e Superior. Desenvolvemos programas individuais, ajustados às suas necessidades específicas. Você aprenderá de fato a estudar!

Que tal conhecer um pouco mais sobre nossas atividades? O objetivo é fazer com que o aluno ou a aluna estudem com maior eficiência, que consiga por si só melhor absorver o conteúdo ministrado em aula e que, como consequência, seja bem sucedido(a) nas avaliações.

Através de entrevistas iniciais, com o objetivo de conhecer o aluno ou a aluna, bem como suas características e necessidades individuais, propomo-nos, enquanto mentores, a elaborar uma metodologia específica para o atendimento de suas particularidades, desenvolvendo técnicas de estudo voltadas para o(a) estudante, cujos resultados são por nós acompanhados e realinhados se necessário for.

Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, e sim de ensinar o aluno ou a aluna a estudar com eficácia, com melhor rendimento.

Nosso processo de mentoria atua com êxito também no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – modalidade esta cujos principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte do aluno.

Colocamo-nos ao vosso inteiro dispor para contatar-nos. Escreva-nos, relatando suas dúvidas e solicitando o agendamento de uma conversa via SkypeZoom ou aplicativos semelhantes.

“Aprendendo a Estudar” – é um conceito, uma forma de pensar e de agir através de ferramentas voltadas às necessidades de cada caso em particular.

Contate-nos! Não perca tempo! Envie-nos ainda hoje um e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, nosso telefone é:

11-99317-5812 (via WhatsApp)

Venha, venha conosco “aprender a estudar”!

Estamos no seu aguardo! Até logo mais!

 

Créditos referentes às figuras contidas neste artigo:

Primeira ilustração: https://www.flaticon.com/authors/catkuro

Segunda ilustração: https://www.flaticon.com/authors/smashicons

Terceira ilustração: https://www.flaticon.com/authors/freepik

Como você aproveita aquilo que lê? – parte I

Você já percebeu que existem pessoas que conseguem ler vários livros, um seguido de outro e são capazes de se recordar de detalhes do conteúdo de cada um deles? Por outro lado, há aqueles que mal leem um único livro e, decorrido algum tempo, nem ao menos se lembram do título ou do autor! Quanto ao conteúdo então…  este foi varrido da memória!

O tema deste artigo, como já foi possível constatar, envolve comentários a respeito de como ler de modo mais eficaz em se tratando do aproveitamento do conteúdo daquilo que desejamos absorver. Para começarmos, convém citar uma importante observação. Não é o que lemos o que realmente importa – o “como” lemos é o grande segredo! A aquisição de bons hábitos de leitura, além de ajudar a lermos mais, também é relevante em se tratando de lermos melhor, com mais eficiência, com maiores condições de assimilação e de melhor retenção daquilo que é lido.

Um conceito importante que nos ajuda a entender como a leitura é realizada consiste na identificação de dois tipos de leitores: o leitor passivo e o ativo. O leitor passivo, normalmente a grande maioria, é aquele que esquece o que está sendo lido à medida que a leitura está se processando. Todos nós, em algum momento, nos comportamos como leitores passivos. Isto acontece quando não estamos compenetrados naquilo que está sendo lido. Como causas, misturam-se o desinteresse pelo tema, a preocupação com coisas distintas que não a leitura em si, fatores ambientais e distrações dentre tantas outras. Em contrapartida, o leitor ativo é aquele que consegue reter a essência daquilo que lê. Ressalte-se que não se trata de “decoreba”. Ele possui condições de identificar aquilo que realmente é relevante e manter estas informações por um longo tempo, até mesmo para sempre!

Esta conceituação parece simples, e realmente o é. No entanto, a passagem da leitura passiva para a ativa depende de muito treino. Com toda a franqueza, não é tarefa fácil, mas pode ser executada. É possível chegar lá!

Uma característica interessante que também distingue o leitor passivo do ativo é a quantidade de leitura. Um indivíduo que lê um ou mais livros por semana, por exemplo, não necessariamente é um leitor ativo. O quanto é lido não é parâmetro único para distinguir estas duas categorias de leitores. Há aqueles que leem muito, com baixo aproveitamento. Há os que leem pouco e também absorvem quase nada deste pouco que foi lido. Todavia, quando analisamos um leitor ativo, tudo muda de figura.

Em se tratando do leitor ativo, há uma conexão direta entre a quantidade de leitura e a qualidade do que é lido – o aproveitamento. Estabelece-se um ciclo virtuoso: quanto mais o leitor lê, mais e melhor o conteúdo é assimilado, relacionado e retido. Além disso criam-se ligações entre os diferentes materiais lidos, o que conduz o indivíduo a interconectar o que é lido, comparar o conteúdo, analisa-lo e ampliar os objetivos limitados de cada obra em si. A palavra chave aqui é a sinergia que surge a partir de uma rede de textos lidos que, ao se mesclar, influenciam-se mutuamente. Desenvolvem-se com isto ideias próprias – o leitor aprende com o tempo a identificar as boas e as más argumentações, o que é um bom livro bem como o que não é, os autores que merecem ser valorizados além da qualidade da escrita. Como bônus há uma outra grande vantagem: o leitor ativo aprende a ler cada vez mais rapidamente!

Como dissemos anteriormente, por vezes nos comportamos como leitores passivos e em outras, como ativos. O ideal, no entanto, seria assumirmos uma postura ativa na maior parte do tempo. Do mesmo modo, há ocasiões (embora raras) em que um leitor adulto tipicamente passivo consegue se recordar da essência – o tema, um ou dois personagens principais, fatos específicos – de um ou outro livro que tenha lido há tempos, mesmo que na infância ou adolescência. Pense nisso e veja se você se enquadra nesta situação.

Por que isto acontece? Pois naquelas circunstâncias, por algum motivo, o leitor assumiu uma condição ativa. Por exemplo, talvez este livro “inesquecível” tenha sido uma tarefa de escola na qual houve discussão, trabalhos a respeito, interpretações, etc., fazendo com que o conteúdo se fixasse na memória.

Há técnicas interessantes cujo objetivo é o de “comutarmos a chavinha”, passando de leitores passivos a ativos. Apesar de que, na verdade, tais estratégias devam ser adaptadas e calibradas em função das especificidades de cada indivíduo, vale a pena comentarmos em linhas gerais quais seriam as recomendações genéricas. Não é nada fácil (em princípio), conscientemente aprimorar a qualidade, a eficácia da leitura, mesmo que passemos um bom tempo absorvidos nos textos.

Através da aplicação de certas técnicas torna-se possível vencer estes obstáculos de modo a podermos melhor extrair o conteúdo e absorver a significância de um livro, de refletir a respeito, de concluir e de relacionar com conhecimentos anteriores aquilo que está sendo lido.

Desenvolveremos algumas destas orientações em nosso  próximo artigo. Por ora, gostaríamos de deixar registradas algumas palavras no que concerne ao foco de nossas atividades.

Nosso trabalho se baseia em auxiliar a todos aqueles alunos que possuem dificuldades nos estudos, desde o ponto de entrada numa sala de aula para acompanhar as explanações de seus professores até o momento em que são submetidos às avaliações, passando pelo processo de tomarem notas durante a aula, de se concentrarem ao longo dela, de exporem suas dúvidas, de reverem a matéria em suas casas, de realizarem trabalhos e exercícios e todas as demais ações típicas do ambiente estudantil, estejam eles cursando o Ensino Médio ou o Superior.

Através de entrevistas iniciais, com o objetivo de conhecer o estudante e seus problemas específicos, bem como suas características e necessidades individuais, propomo-nos, enquanto mentores, a elaborar uma metodologia específica para o atendimento de suas particularidades, desenvolvendo técnicas de estudo voltadas para este aluno, cujos resultados são por nós acompanhados e reajustados se necessário for.

Em suma, nosso propósito é o de direcionar o aluno a “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial – mas sim, de desenvolver todo um processo direcionado àquilo que o aluno (o mentorado) efetivamente necessita – um acompanhamento pessoal visando melhorar a sua absorção do conteúdo ministrado, aprimorar seus estudos em casa com maior rendimento e eficácia e, como consequência direta, obter maior aproveitamento escolar ou acadêmico, conforme o caso.

Diga-se de passagem, nossa mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – modalidade esta cujos principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte do aluno.

Conheça nosso trabalho. Colocamo-nos ao vosso inteiro dispor para contatar-nos. Escreva-nos, relatando suas dúvidas e solicitando o agendamento de uma conversa via Skype, Zoom ou aplicativos semelhantes. Para tanto, dispomos de um e-mail:

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Procure-nos hoje mesmo e teremos o máximo prazer em expor o que temos a oferecer. Não perca tempo. Você estará diante dos melhores meios para solucionar seus problemas de aprendizagem – a dificuldade em estudar, em absorver a matéria ministrada, a obter melhores notas e a estudar mais eficientemente.

Venha “aprender a estudar” conosco. Estamos te esperando. Até breve!

 

Primeira ilustração:

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Segunda ilustração:

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte XII – final)

“Não tenho condições e não penso em me tornar um(a) aluno(a) nota dez – nem mesmo próximo disso!”

 

Chegamos ao último artigo de nossa série “Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos”. O tema, agora, refere-se ao bom aluno – o aluno tipo “A” (segundo a classificação norte-americana, que sempre constatamos nos filmes, quando o filho chega em casa exibindo sua prova corrigida exibindo um grande “A” estampado na primeira página…). A rigor, esperaríamos que todo estudante almejasse obter esta classificação – sinônimo de ser bem sucedido, seja na escola, na Faculdade ou na Universidade. O interessante, contudo, que não é bem isto o que acontece. Em média, tornam-se estudantes com classificação “C”. Na melhor das hipóteses, um pequeno grupo atinge o nível “B”. Dificilmente há aqueles que obtém um “A”.

Vamos pois analisar alguns dos possíveis motivos para tal fenômeno. Claro é que tratam-se de considerações genéricas, não necessariamente válidas para todos. O que estamos nos propondo a desenvolver neste artigo baseia-se em constatações que o autor observa normalmente no ambiente universitário no qual leciona. Vamos a elas.

Comentamos em ocasiões  anteriores a preocupação dos estudantes em geral, seja no Ensino Médio ou no Superior de, em sua grande maioria, tentarem se sentir próximos de suas turmas, ampliando sua rede de amizades, através das participações nos eventos de finais de semana e feriados, tais como festas e viagens, freqüentar os barzinhos na região próxima às Instituições de Ensino, e por aí vai...Nada de errado, em princípio, com estas atividades de socialização, excetuando-se talvez o potencial risco de envolvimento com drogas e álcool, daí a importância dos parentes atentarem para quaisquer alterações comportamentais de seus filhos e filhas. O que vale trazer à tona é que, direta ou indiretamente a questão que concerne à classificação do estudante se relaciona profundamente com esta necessidade de participação. Por um lado, ela é necessária e importante. Por outro, estabelece-se uma tendência por parte do alunado de manter comportamentos semelhantes entre si, o que leva à já bastante discutida sensação de pertencimento e, conseqüentemente, o situar-se na média – sem se destacar, para mais ou para menos, de modo a não ser excluído ou excluída socialmente da turma.

Esta situação leva, dentre vários aspectos, a uma uniformização do comportamento em aula, nos estudos e, em consequência, no rendimento acadêmico. Temos aqui um dos fatos responsáveis pela média dos estudantes permanecerem em um nível “C” – o mínimo necessário para serem aprovados (digamos, o equivalente aproximadamente à nota cinco entre nós).

Claro é que há aqueles estudantes que, em função de sua superior maturidade, são capazes de conciliar um bom rendimento escolar ou acadêmico com o aval de pertencimento à sua turma. Conseguem tornar-se alunos e alunas tipo “A” sem prejuízo de sua aceitação no grupo. Todavia, ressaltamos, não constituem a regra. Há uma forte correlação entre a socialização e a classificação “C”.

Um outro fator dificultante para que o aluno ou aluna tornem-se estudantes tipo “A” refere-se a distúrbios no ambiente familiar. Aí incluímos os problemas de natureza financeira e de trabalho, pessoais, de parentes próximos (pais, irmãos e irmãs), de moradia, enfermidades, transporte e alimentação dentre tantos outros. O gerenciamento destes aspectos depende diretamente de todos os envolvidos, não apenas dos próprios alunos e alunas. São na maior parte problemas de difícil solução e que são contornados na medida do possível. Ironicamente, os estudantes neste caso buscam realmente o nível “A” de excelência, porém são impedidos de o alcançar (apesar de existirem notáveis e honrosas exceções) pela forte atuação destas forças contrárias. Via de regra consistem em alunos e alunas extremamente responsáveis, precocemente maduros, conscientes de suas dificuldades e que tentam manter suas atividades escolares ou acadêmicas apesar de suas limitações.

Temos também mais um elemento importante, que representa o cerne do trabalho que desenvolvemos. Trata-se do aluno ou da aluna que apresentam dificuldades nos estudos. Muito deles tentam se esforçar e empenham-se nos estudos, porém com baixo rendimento, inclusive nas avaliações. Possuem a sensação de terem se esforçado e, com efeito, assim o fazem, frustrando-se por não obterem as notas que consideram merecer. Tratam-se de estudantes que devem ser auxiliados, não através de aulas particulares referentes às disciplinas mais complexas, mas sim no sentido de aprenderem a como estudar. Seus métodos de estudo são ineficientes, independentemente do tempo em que se envolvem com estas atividades. Precisam de orientações a respeito de como melhor aproveitar as aulas, como estudar os conteúdos em casa, como se comportar diante das provas e exames. Necessitam aprimorar suas técnicas de estudo. Maior eficiência em menos tempo de dedicação. Somente ao desenvolver estas características se sentirão seguros em busca da excelência – o nível “A”.

É dentro deste contexto que nós podemos auxiliar os estudantes. Através de atendimento individualizado, personalizado, especialmente dimensionado para cada caso, para cada situação, em função das necessidades de cada aluno e aluna em particular, oferecemos um serviço de mentoria voltado ao “aprender a estudar”.

A ideia consiste em desenvolver técnicas de estudo, de assimilação de hábitos e condutas que visam organizar o processo de estudo de modo que o rendimento dos estudantes seja maior, com menor dispêndio de energia e esforços. Como consequência, além de aprender de fato, o aproveitamento nas provas e exames será maior, levando o aluno ou a aluna cada vez mais perto dos níveis máximos nas avaliações.

Não se tratam de aulas particulares de disciplinas específicas, e sim de estabelecer um processo dedicado, voltado para o atendimento de um dado problema – o aprender a estudar.

Conheça nossa proposta. Contate-nos o mais brevemente possível. Teremos o máximo prazer em atender aos interessados e esclarecer eventuais dúvidas além de apresentar o trabalho que desenvolvemos.

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte XI)

“Minhas provas estão se aproximando. Estou nervoso(a). Sinto que não terei sucesso!”

 

Não há dúvidas de que os momentos mais tensos de todo estudante são aqueles associados às avaliações. Os rituais são muito parecidos: uma sala de aula por demais silenciosa, todos os alunos sentados e recebendo seus cadernos de prova, os minutos transcorrendo a muito menos que sessenta segundos cada, o nervosismo, a apreensão e a sensação de despreparo, seja esta realista ou não.

Não apenas as horas passadas com os cadernos de prova na mão são aqueles mais angustiantes. Os dias e as horas que antecedem este inevitável acontecimento, bem como a expectativa da divulgação das notas também são recheados de emoções, caracterizadas basicamente por uma ansiedade que fica impregnada na mente do aluno ou da aluna.Como estamos numa época em que os manuais de auto-ajuda proliferam, será que poderiam encontrar algum ou alguns deles que teriam condições de tirar os estudantes da terrível condição de mal estar diante destas circunstâncias? De fato há. Cabe ressaltar, no entanto, que em geral não funcionam. Há inúmeros motivos para isto, e não cabe comentá-los neste artigo. O que é possível adiantar é que as recomendações descritas em livros de auto-ajuda apresentam algum sucesso para cerca de 3% daqueles que aplicam suas indicações. Para 97% dos leitores, simplesmente não funciona. E o sucesso destas obras acontece através da propaganda boca-a-boca, dando-se basicamente a partir desses 3% de leitores satisfeitos – uma minoria, portanto!

Em outras palavras, não se tratam de receitas válidas e aplicáveis para todos, ou mesmo para uma grande maioria.

Não estamos com estas colocações desejando gerar frustrações – longe disto – porém, esclarecer que a ansiedade e a angústia, em maior ou menor grau, devido à aproximação e também durante as avaliações são características de todos os estudantes.

Então, não há solução para isto? Os estudantes estariam fadados a conviver com a amarga sensação de mal-estar antes, durante e, eventualmente depois das avaliações (com a espera e a vinda dos resultados das notas…)? Nada pode ser feito com o objetivo de acabar com este sofrimento?

O que gostaríamos de comentar, neste artigo, é que esta questão deve, na realidade, ser abordada de uma forma diferente. Não se trata de eliminar a ansiedade, o mal-estar e as sensações ruins que se estabelecem no período de provas, mas sim de conviver razoavelmente com elas, dispondo porém como lastro de um preparo para as avaliações baseado em técnicas de estudo que permitam aos alunos e às alunas sentirem-se seguros e seguras no que tange à matéria a ser cobrada nas provas.

A idéia básica consiste em estabelecer uma sensação realista de que o conteúdo está sendo dominado, que o estudo e a preparação prévia renderam, dispor conscientemente de uma segurança indicativa de que aquilo que deveria ter sido feito efetivamente o foi. Isto pode ser conseguido. Há técnicas que auxiliam de fato os estudantes no processo de assimilação da matéria de forma eficiente e que permitem inclusive a constatação desta retenção por parte deles. Evidentemente, há todo um esforço associado e a necessidade de envolvimento dos alunos e alunas com a utilização destas técnicas. Caso contrário, não há como se resguardar adequadamente. E, mesmo assim, é importante citar: não há garantias efetivas de que serão bem sucedidos nas avaliações. Há porém a conscientização de que estão preparados – e que outros fatores seriam responsáveis por insucessos por parte dos estudantes, sejam eles internos (a ansiedade, a tensão, o nervosismo exacerbado) ou mesmo externos, devido ao ambiente e também da própria avaliação (se foi justa ou não, se a matéria cobrada efetivamente aconteceu ou se ocorreram desvios no conteúdo, das questões ou na forma de apresentação das mesmas).

Diante disto, concluímos que os aspectos emocionais (de natureza interna) poderiam ser parcialmente atenuados a partir do momento em que os estudantes se sentirem seguros no tocante à sua preparação prévia – o que inclui a assimilação do conteúdo estudado não de modo aleatório, sem planejamento, mas sim com a aplicação de técnicas específicas, corretamente elaboradas e dimensionadas, voltadas à boa retenção da matéria, e realizando também auto-avaliações parciais, o que ajudaria ainda mais na fixação dos tópicos.

Há uma metáfora muito interessante e útil a ser apresentada neste ponto. Costumo denominá-la de “teoria do limão”. A idéia seria a seguinte: Imagine que você deseja preparar uma limonada bem apresentada, doce e saborosa. Qual seria o primeiro passo? Você vai até a sua geladeira, procura por um limão. Observa a fruta – bem redonda, brilhante, esverdeada, propícia para a preparação de sua limonada. Neste ponto você corta o limão ao meio, mas antes de preparar a limonada pega metade do limão e espreme algumas gotas em sua boca.

Vamos parar nossa estória por aqui! O que aconteceu? Aposto que você, ao ler este trecho no qual “gotas de limão são pingadas”, imediatamente sentiu de fato o gosto da fruta em sua boca, e até chegou a franzir o rosto com a acidez! Não foi isto o que ocorreu? Trata-se de um fenômeno muito natural. A explicação para a inclusão desta metáfora é a seguinte: ao imaginarmos determinadas situações, sejam elas agradáveis ou não, quando nos concentramos nelas chegamos com efeito a vivenciá-las. Elas se tornam reais, apesar de serem originadas em nossa imaginação, produtos de nossos pensamentos. Todos nós agimos deste modo!

Isto posto, imagine agora que você deverá ser submetido(a) a uma avaliação, mas se sente bem preparado(a). Uma observação: você se sente bem preparado(a) porque estudou, aplicou técnicas adequadas para tanto, assimilou a matéria, testou-se, realizou todos estes procedimentos conscientemente, organizadamente e com antecedência suficiente. Sente-se realmente bem preparado(a) para tanto, e com toda a razão. Você possui todos os motivos para isto. Está ansioso(a)? Apreensivo(a)? Com receio do que possa vir a acontecer durante a sua avaliação? Provavelmente sim. Há, como dissemos, inúmeros fatores que contribuem para isto, muitos deles “não controláveis” (empregando um termo que usamos em nosso artigo anterior). A diferença no entanto é que você, além de todos os sentimentos contrários gerados em sua mente, produtos de sua imaginação e que não são reais (ao menos neste momento), dispõe de outras sensações, muito fortes e realistas: a conscientização de que domina a matéria a ser avaliada.

Esta percepção é extremamente importante (supondo que de fato os passos necessários para justificá-la foram seguidos), e consiste em um vetor que suplanta em importância todas as contribuições contrárias que “pipocam” insistentemente em sua mente. Sensações realistas, com fundamentos contra outras, abstratas. Leve isto em consideração. É muito importante!

Gostaria de dar os primeiros passos neste sentido? Nós podemos lhe ajudar. Desenvolvemos um programa de mentoria com o objetivo de auxiliar alunos e alunas a “aprender a estudar”. Por meio e técnicas elaboradas e adaptadas para o atendimento de cada estudante individualmente e de acordo com suas particularidades, nosso programa de mentoria procurará ensiná-los a estudar com mais eficiência, a assimilar a matéria adequadamente, a se auto-avaliar de modo a constatar a retenção dos tópicos abordados, bem como dispor das condições necessárias para ser bem sucedido(a) nas provas, testes e exames, sejam eles orais ou escritos.

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte X)

“Obter boas notas nas provas depende apenas de quanto tempo você se dedica aos estudos… Será mesmo?”

 

Dentre todos os artigos que já publicamos, referentes aos mitos envolvidos no ato de estudar, o tema que aqui exploraremos com certeza consiste na mais clássica das falácias.

Com efeito, é extremamente usual relacionarmos aprendizagem  com o tempo em que permanecemos sentados, “estudando” (exatamente, entre aspas!) e, em consequência, sermos brindados com a obtenção de bons resultados nas avaliações (testes, provas, exames).

Cabe destacar que estes três fenômenos, por assim dizer, o “tempo de estudo”, a “aprendizagem” e os “bons resultados” não apresentam uma relação causa-efeito direta: “se eu dedicar tempo estudando bastante então aprenderei e em decorrência disto minhas notas serão altas!” O processo não é tão simples e determinístico como muitos supõem e as variáveis envolvidas são imensas.

O que podemos fazer, isto sim, é conhecer e dominar os principais elementos que afetam o processo de estudo e aprendizagem (na prática, nunca  todos os elementos…), procurando assim almejar boas avaliações (que também, por sua vez, possui suas variáveis próprias).

Iniciemos nossa análise através do item “tempo de estudo”. Estamos nos referindo ao tempo dedicado ao estudo, o tempo efetivo voltado aos estudos, não àquele tempo durante o qual a pessoa “acha que está estudando…”. Para que este tempo seja realmente bem aproveitado, um conjunto de fatores está envolvido no contexto: a capacidade de concentração, a organização das tarefas, a definição das prioridades, a ansiedade e o stress, a procrastinação e tantos outros.

Já no âmbito do processo de aprendizagem, podemos caracteriza-la como efetiva a partir do momento em que a absorção da matéria a ser estudada comprovadamente acontece, quando percebemos que os conceitos foram processados e retidos na memória. Há técnicas de verificação para tanto, permitindo que consigamos mensurar e nos certificar de que a aprendizagem ocorreu.

Teoricamente, com base em tais procedimentos, os resultados do processo de avaliação, sejam eles provas, testes, exames orais ou escritos, estariam garantidos. No entanto, isto não necessariamente é o que acontece, e a frustração pode se estabelecer.

Interessante citar que pode-se constatar também um outro fenômeno, inverso, o qual poderia ser justificado pela sorte, pelo estudo intensivo ao longo de uma noite na véspera da prova (o popular “rachar”…), pelo estar no “momento certo no local correto, circundado pelas pessoas adequadas”, e até, eventualmente, pela utilização de recursos ilícitos: ser bem avaliado sem que a aprendizagem tenha  ocorrido e/ou sem que o aluno tenha dedicado um tempo mínimo que seja para seus estudos. Tratam-se porém de situações e condições fortuitas, que não necessariamente se repetem com frequência. Digamos que sejam  “sucessos ocasionais” e que, na prática, não se revelam como algo benéfico ao estudante. Descartemos portanto estes casos especiais.

Conforme já foi sugerido várias vezes neste texto, mas vale insistir, a lógica nos leva a acreditar que com a dedicação no que tange ao tempo de estudo e com a aplicação de esforços para fixar a matéria a ser assimilada, a aprendizagem acontece e os bons resultados nas avaliações seriam uma certeza. Porém, infelizmente sabe-se que tal garantia inexiste, Acrescente-se também que há muitos aspectos antes e durante as próprias avaliações que podem interferir negativamente nos resultados.

Há também aqueles (diga-se de passagem, a maioria), que saltam o passo intermediário (a aprendizagem) e partem do seguinte pressuposto: “se eu reservar um bom tempo aos estudos, consequentemente serei agraciado com boas notas”… Para evitar decepções, temos de ter muito cuidado com estas suposições. De fato, existem elementos que não estão sendo levados em conta em todas estas considerações. O relacionamento entre tempo de estudo, aprendizagem e a realização de boas avaliações dependem, conjuntamente, de muitos outros fatores, muitos deles observáveis e controláveis, com a possibilidade de serem otimizados. Todavia, indubitavelmente, há aqueles que dependem das circunstâncias e de aspectos não-controláveis, porém observáveis. Não podemos nos esquecer também de elementos que interferem no processo e que não são nem ao menos observáveis, ou, em outras palavras, não-identificáveis!

Dentre os elementos que são observáveis e controláveis, destacam-se: o correto dimensionamento do grau de dificuldade da matéria a ser estudada, nem subestimando-a e nem elevando-a a um grau de dificuldade irreal, a organização do material a ser estudado, as técnicas a serem adotadas ao longo do processo (seja enquanto o(a) aluno(a) assiste às aulas, estuda em casa ou ao ser submetido(a) a avaliações), a adequação do tempo de estudo disponível, a preparação das condições para o estudo bem como da definição das prioridades a serem seguidas, sem deixar de lado questões tais como o foco nas atividades a serem executadas, a disciplina, a elaboração de um cronograma factível para o programa de estudo poder se desenvolver adequadamente e respeito aos prazos dedicados a cada tópico a ser estudado. Evitar distrações (através da aplicação de técnicas para tanto) e o estabelecimento de objetivos a serem atingidos também podem ser incluídos.

Elementos observáveis e não-controláveis, por sua vez, abrangem a indisponibilidade de locais adequados para o estudo, equilíbrio e evitar pensar em outros problemas enquanto o processo de estudo se desenvolve, a motivação – que pode flutuar para melhor ou pior ao longo do dia-a-dia, a criatividade (outro fator que se altera, normalmente devido e acontecimentos externos), o desejo de disponibilizar mais tempo para os estudos do que aquele que usualmente dedicamos, os momentos de descanso que tanto precisamos mas que normalmente não aproveitamos adequadamente, etc. (isto apenas para citar alguns que, em princípio, não conseguimos domar).

Conforme o caso, o stress, a ansiedade, a má alimentação, o sono insuficiente e, genericamente, a baixa qualidade de vida também poderiam ser enquadrados como fenômenos relevantes dentre aqueles categorizados como sendo observáveis porém não-controláveis.

Em se tratando dos problemas não-observáveis, em princípio não há muito o que fazer, pois nem ao menos tomamos consciência deles. Atuam em nosso cotidiano mas não os identificamos. Como exemplos, comentários feitos por alguém e que, conscientemente nem chegamos a notar potenciais danos, mas que permanecem em nossas mentes, aguardando o momento de se manifestar, traumas devido a situações passadas que nos afetam porém não os associamos com nossos problemas de estudo, dentre muitos outros acontecimentos, sejam eles ocorridos recentemente ou em passado remoto.

Nosso trabalho está norteado para o “aprender a estudar”. Através de um processo de mentoria, procuramos, através de bate-papos com nossos clientes – alunos com dificuldades nos estudos – conhece-los, identificar suas particularidades e, com base nisso, propor-lhes técnicas de estudo personalizadas com o objetivo de ajuda-los definitivamente no processo de melhor aproveitar seu tempo na Escola, na Universidade e também nos estudos em casa.

Procuramos rastrear os problemas observáveis e controláveis, propondo e aplicando soluções. Quanto aos elementos observáveis e não- controláveis, há a possibilidade de estabelecermos, em muitos deles, soluções parciais que podem ser de grande auxílio ao estudante.

Com estas ações, os problemas não-observáveis e consequentemente não-controláveis não desaparecem. No entanto, perdem importância. O progresso se torna evidente  e o aluno só tem a lucrar em termos de aprendizagem e eficiência nos estudos.

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte IX)

“Perdi algumas aulas? Isto não é problema! É só copiar a matéria do caderno de meus colegas de classe!”

Um procedimento muito comum entre os alunos consiste na utilização de anotações de colegas como substitutas daquelas que deveriam estar sendo elaboradas pelo próprio estudante. Os motivos são os mais variados possíveis, desde a simples e pura preguiça em registrar suas próprias notas de aula, passando pela busca das anotações de outros devido a ausências, a sensação de não poder absorver o conteúdo enquanto os registros no caderno estiverem sendo executados, o desinteresse em assistir às aulas apesar de permanecer fisicamente na sala, a sonolência, e por aí vai.

Seja qual for o motivo, um fato que deve ficar bem claro é que nada substitui suas próprias anotações (contanto, é claro, que sejam feitas com coerência, e não de modo desleixado e desorganizado).

Um outro aspecto importante, dentro deste contexto, consiste na tomada de notas por parte do aluno, sem que haja confiança naquilo que foi registrado, preferindo apoiar-se nas anotações de colegas em detrimento das suas. Tais ocorrências são extremamente comuns, apesar de não nos darmos conta do prejuízo acarretado ao aluno que não cria, bem como aquele que não emprega suas próprias notas de aula.

Independentemente da qualidade das anotações (verdade é que o ideal seria desenvolver notas de aula organizadas, lógicas e que contenham a essência da matéria ministrada), o simples fato de escrever o que está sendo dito pelo professor auxilia em muito na retenção do conteúdo.

Não se trata de copiar tudo aquilo que está sendo dito pelo professor e escrito em uma lousa, e sim em perceber o que é mais relevante e que sirva de âncora, de apoio para todo um conteúdo, anotando justamente a essência daquilo que é posto em aula.

Há ocasiões em que a cópia fiel de conteúdos registrados em lousa é importante, porém não é a regra. Há casos também, em que citações verbalizadas pelo professor devam ser anotadas assim como foram apresentadas. O discernimento daquilo que parece ser de fato relevante é um dos aspectos, por parte do aluno, que indicam o real aproveitamento da aula, tal qual um elemento catalisador que permite agrupar os tópicos apresentados.

Por outro lado, a cópia mecânica, seja do conteúdo da lousa, seja daquilo que o professor expõe, sem que sejam filtrados pontos que poderiam ser postos de lado, não trará benefício ao aluno que, ao reler o que anotou, dificilmente será capaz de identificar as partes mais relevantes das secundárias, pois esta percepção se perdeu durante o processo de “cópia automatizada”.

O que fazer no entanto quando, seja por doença ou por algum impedimento o aluno deixa de comparecer à aula? Como obter as anotações? Como poderia recuperar o conteúdo perdido com o mínimo de prejuízo para si?

Nestes casos, a solução reside em duas etapas:

  1. Coletar as informações anotadas por, digamos, cerca de três colegas de confiança, pessoas sabidamente responsáveis e com histórico de bom desempenho, analisando-as cuidadosamente e delas extraindo os conceitos comuns às três ou mais fontes, acompanhadas de comentários e complementos que lhe parecerem relevantes. Em outros termos, criar suas próprias anotações a partir de outras. Seria interessante também manter uma cópia das anotações destes colegas confiáveis para eventuais consultas futuras, porém, repetindo: não descuidando de gerar suas próprias notas de aula, mesmo não a tendo assistido.
  2. Procurar seu professor, mostrar-lhe suas notas de aula criadas a partir de informações de colegas e esclarecer eventuais dúvidas. Com certeza o professor, ao perceber que houve interesse de sua parte em recriar as anotações a partir de uma aula à qual você não compareceu por motivos de força maior, lhe dará o apoio necessário para que seu prejuízo seja minimizado.

Estas recomendações são muito importantes. Siga-as sempre que se deparar com situações tais como as aqui citadas e poderá constatar seus benefícios. Uma outra sugestão que gostaríamos de comentar consiste na aplicação de técnicas que lhe tragam maior aproveitamento e um melhor rendimento de seu tempo dedicado aos estudos.

Nosso trabalho se centraliza em desenvolver técnicas de estudo especialmente dimensionadas e moldadas em função das necessidades, das características e peculiaridades de cada indivíduo em particular. Consiste em um processo de mentoria através do qual um profissional na área educacional o acompanhará em se tratando da análise de seus problemas de estudo e o orientará em função daquilo que você efetivamente necessita para ultrapassar seus impedimentos, extraindo o máximo possível em se tratando de absorver e reter o conteúdo ministrado em aula, melhorando consequentemente sua aprendizagem e, como decorrência, os resultados de suas avaliações.

Nossa proposta é voltada ao “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina. O que lhe propomos, repetindo, é a adoção de técnicas de estudo que serão adaptadas às suas particularidades.

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte VIII)

“Não quero me preocupar com técnicas para melhorar a minha aprendizagem. Isto não passa de bobagem – não funciona!”

Ao longo de épocas remotas, e inclusive em passado recente, considerou-se que o processo de ensino e aprendizagem limitava-se à exposição do conteúdo por parte de um docente, usualmente caricaturado como o dono da verdade, autoritário e dotado de plenos poderes, a um grupo de alunos pressupostoa inaptos, vazios de conteúdo e que deveriam, por obrigação, absorver tal qual uma esponja tudo aquilo que o mestre despejava durante as aulas, com baixíssima inteiração entre as duas partes.

É fato que este modelo de ensino sofreu alterações significativas nas últimas décadas. No entanto, vale ressaltar um aspecto que apenas há pouquíssimo tempo tem sido analisado com mais afinco, a partir das descobertas no âmbito da neurociência.

Trata-se de como melhor aproveitar aquilo que é exposto nas aulas, sejam elas ministradas pelas técnicas tradicionais ou não – ou, em outras palavras, como fazer para melhor reter as novas informações que estão sendo apresentadas aos alunos.

Foram testados e comprovados um elenco de mecanismos com o objetivo de melhorar a retenção e o rendimento daquilo que é ministrado. A questão é que não há a possibilidade de se definir um conjunto de regras gerais que seriam válidas para todos, e sim, uma série de linhas de conduta que devem ser particularizadas para cada perfil de aluno, em função de suas características. Isto posto, aquilo que se aplica a um indivíduo não necessariamente se ajustaria a outro.

Feitas estas considerações, voltemo-nos ao título de nosso artigo: estamos tratando do aluno que não crê na eficácia das técnicas de estudo, rejeitando-as enfaticamente. Por que isto acontece?

A questão é que, basicamente, em algum momento da vida escolar ou mesmo posteriormente, na Universidade, ele ou ela foram apresentados a uma ou mais técnicas através de colegas, livros, material de Internet ou outros meios e, ao experimenta-los, não obtiveram sucesso. Provavelmente foram mal sucedidos(as) em alguma prova ou exame importante, o que levou-os(as) a rejeitar estes mecanismos em ocasiões posteriores.

O problema, na verdade, não reside nas técnicas em si, mas sim em como foram moduladas (ou não o foram), de modo a se ajustar à identidade do aluno ou da aluna.

Costuma-se afirmar que a diferença entre medicamentos e venenos consiste na dosagem. Extrapolando este dito, poderíamos afirmar que uma técnica de estudo aplicada de modo inadequado pode ser ineficaz ou, ainda pior, confundir o raciocínio do indivíduo, prejudicando-o em suas expectativas de melhorar a assimilação e a retenção da matéria.

Conseqüentemente, o aluno ou a aluna passam a desacreditar e a não aceitar a utilização de qualquer técnica de estudo que, em tese, poderiam lhes ajudar, voltando a utilizar o método da “força bruta”, qual seja, ler e reler conteúdos muitas e muitas vezes, empregando ad nauseam seus marca-textos indiscriminadamente, copiando várias e várias vezes a matéria anotada em aula e por aí vai.

O lado bom é que este processo pode ser revertido em benefício do estudante. E, neste ponto, convém comentar um pouco a respeito de nosso trabalho, que se encaixa perfeitamente neste quadro. Através de atendimento individualizado, empregando comunicação eletrônica (WhatsApp, Skype e similares), desenvolvemos um processo de mentoria através do qual procuramos melhor conhecer as especificidades, as características pessoais do aluno ou aluna, propondo-lhes, aplicando e testando técnicas de estudo voltadas diretamente para as suas necessidades, calibrando-as constantemente, ajustando-as de modo a proporcionar ao (à) estudante ferramentas adequadas com o objetivo de aprimorar seu método de estudo. A ideia básica consiste em fazer com que o aluno ou a aluna acredite na potencialidade de nossas técnicas de estudo, especialmente dimensionadas para cada caso em particular e constate a eficácia e o alto rendimento por elas proporcionado.

Seu aproveitamento escolar ou acadêmico será aprimorado, e a melhoria nas avaliações será uma conseqüência deste novo comportamento do estudante.

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Estamos te aguardando. Vamos iniciar um programa de técnicas de estudo que lhe serão úteis em todas as suas atividades e em todos os momentos.

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte VII)

“Eu não preciso assistir às aulas para conseguir boas notas!”

É muito comum nos depararmos com alunos superconfiantes, que estabelecem em suas mentes um modelo de sala de aula no qual o professor é, na maioria das vezes, um elemento supérfluo e, por vezes, “dificultador”. Estes alunos, normalmente matriculados em cursos universitários, chegam a assistir a algumas aulas de determinadas disciplinas no início do ano ou do semestre, deixando porém de freqüenta-las após algumas semanas ou  nos primeiros meses.

Isto acontece pois tais indivíduos criam uma imagem através da qual considera sua presença na sala de aula como irrelevante, no sentido de que nada de bom dela poderá extrair.

Para tratar esta questão com mais profundidade, analisemos o que acontece com um estudante que apresenta o comportamento descrito no tema deste artigo.

Via de regra, o indivíduo teve de se deslocar de casa ou do trabalho até a Faculdade ou Universidade, enfrentando trânsito intenso a aglomerações no transporte público para permanecer sentado durante algumas horas numa sala abafada e repleta de gente, assistir a aulas que julga poder dar conta do conteúdo por si só para, posteriormente, de lá sair o mais depressa possível e retornar para sua casa, não sem passar novamente por todas as dificuldades do trajeto de ida.

Vamos nos fixar, no entanto, naquilo que acontece dentro da sala de aula. Este aluno não participa efetivamente de sua turma. Assiste àquilo que o professor explana segundo uma perspectiva diferente, como se estivesse acima de todos os demais, assumindo uma postura crítica ao conteúdo que o professor expõe, à forma de apresentação, ao tempo demandado para isto, às cobranças feitas. Muitas vezes, por ter um ligeiro conhecimento, extremamente superficial a respeito do tema tratado, engana a si mesmo através de uma falsa sensação de domínio, de fluência naquele assunto que o dispensaria de lá permanecer.

“Posso perfeitamente ler, estudar a respeito, fazer exercícios sozinho sem que seja necessário freqüentar estas aulas e me sair muito bem nas provas!” – este é o mote do aluno. Começa então a faltar a uma, duas ou mais aulas, a princípio esporadicamente, para então deixar definitivamente de nelas comparecer, exceto nas datas de avaliação ou quando da realização de trabalhos obrigatórios, isto se ao menos permanecer acompanhando com seus colegas aquilo que se desenvolve no dia-a-dia da classe.

Não há dúvidas que haja alunos que possuem efetivamente a capacidade de atuar com auto didatismo e realmente consigam dispensar a tutoria por parte de professores. Mas não é este o perfil ao qual estamos nos referindo. Trata-se do aluno normal, exceto pelo fato de supervalorizar suas potencialidades. Este sentimento ilusório dificulta o bom aproveitamento de suas capacidades. O maior problema, supondo que na melhor das hipóteses o aluno realmente seja capaz de estudar por si só, reside naquilo que os professores costumam qualificar como sendo o “tom” das aulas. Trata-se da formatação, da ênfase, da notação, das analogias e metáforas, das particularidades com que os tópicos são tratados, que não seguem fielmente o conteúdo de um livro-texto que é empregado unicamente como referência para as aulas, e não como um roteiro que deve ser seguido ipsis litteris (ao pé da letra, literalmente).

Assim, a assimilação da matéria por parte de um aluno fiel às aulas é sedimentada por esta personalização oferecida pelo professor. É isto que caracteriza, que distingue os docentes. Trata-se de uma propriedade não mensurável, aquilo que se fixa no discente, mais até que o conteúdo propriamente dito. Uma aula ao vivo, com o professor diante dos alunos, irradiando estes elementos aglutinadores junto à matéria a ser ministrada é muito mais eficiente e penetrante comparativamente ao estudo proporcionado pelo autodidatismo e até mesmo ao ensino à distância, como por exemplo, através de aulas pré-gravadas, sem desmerecer estas técnicas que também devem ser valorizadas, seja como elementos complementadores, seja como ferramentas básicas nos casos em que há de fato a impossibilidade da presença física do aluno em sala de aula (que não é o caso tratado neste texto!).

Fica evidente portanto que o aluno que se afasta de seu professor, e por suposição consegue (idealmente) assimilar a matéria por si só, graças aos seus dons de autonomia em se tratando de aprendizagem, carece da personalização agregada pelo docente, aquilo que permeia o conteúdo, que lhe valoriza e o sustenta.

Mesmo que consiga ser bem sucedido nas provas e trabalhos, ressaltando que estamos considerando casos excepcionais, de alunos que efetivamente consigam estudar por si só, o que não reflete a maioria dos alunos que na realidade se enganam através da sensação de fluência e independência na assimilação da matéria, o estudante não seria brindado com o aproveitamento da essência do curso, daquilo que apenas o professor presente é capaz de transmitir.

O melhor dos mundos, neste contexto, seria aquele aonde nossos estudantes fossem capazes de perceber a importância da atuação do professor em sala de aula e que pudessem extrair os benefícios deste trabalho, sempre com o apoio efetivo dos docentes, não agindo como aqueles alunos que aqui descrevemos, e também evitando entraves das mais diferentes naturezas que tanto dificultam a vida estudantil.

Nós podemos lhe ajudar a melhor aproveitar seus estudos, seja no ambiente escolar ou no acadêmico. Através de orientações pessoais, especialmente elaboradas para atender às necessidades e problemas que lhe afetam enquanto estudante, juntos será possível aprimorar seu desempenho nas aulas e no processo de ensino e aprendizagem. Venha “aprender a estudar” conosco. Melhore seu aproveitamento eficientemente, com o nosso apoio. Não se tratam de aulas particulares e também não de auxílio psicológico, mas sim de um programa desenvolvido com base em mentoria,  e que tem como objetivo organizar a vida do estudante, estabelecendo técnicas de estudo adequadas, experimentando-as, modificando-as sempre que necessário, em função das características pessoais do aluno ou aluna, acompanhando-os ao longo de um intervalo de tempo suficiente para que, a partir daí, consigam se desenvolver e se aprimorar por si só.

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