Há um conceito muito interessante, que afeta significativamente os relacionamentos interpessoais durante um trabalho em equipe. É denominado de “indolência social”. Há algumas formas de defini-la, porém aquela que mais nos interessa no momento é a seguinte: trata-se do fenômeno que se estabelece quando uma pessoa contribui menos para um esforço coletivo do que se ela fosse a única envolvida na tarefa. É uma espécie de preguiça, o esforço para executar o trabalho se desvanece, não há estimulo, surgem sensações de indiferença e impassibilidade, apatia, frieza e insensibilidade.
Em suma, um ou mais participantes de uma equipe tem sua motivação reduzida, esforçando-se menos nestas circunstâncias comparativamente à sua dedicação quando trabalham sozinhos.
Sob o ponto de vista da equipe, estas pessoas poderiam ser vistas como preguiçosas que conseguem pegar uma carona no sucesso dos demais membros – os que realmente contribuem – com a esperança de que eles os levem até o ponto final (a entrega e a pontuação recebida referente aos trabalhos, projetos e atividades em grupo na Escola, Faculdade ou Universidade).
Evidentemente, o rendimento da equipe quando está contaminada em menor ou maior grau por elementos que são portadores de indolência social é reduzido. O grupo não é capaz de usufruir do maior potencial de cada membro. Temos aqui um efeito diferente da sinergia, sendo 1+1 menor que 2. Há também um efeito adicional – as maçãs podres que contaminam as demais que estão no cesto, uma vez que a motivação e a produtividade da equipe tende a desabar, pois não é nada confortável sentir que alguém está tirando proveito de nós.É interessante comentar que uma pessoa que a princípio se mostra disposta a colaborar com a equipe pode, de um momento a outro se tornar uma indolente social. Isto depende do quanto ela é sugestionável, pois há a tendência, em indivíduos mais vulneráveis, de copiar o comportamento de outra pessoa (no caso, uma que já apresenta indolência social) em situações de envolvimento grupal. Este fenômeno portanto começa pelos indolentes sociais e se espalha para os outros participantes, piorando o desempenho e a motivação de todos os membros da equipe, conforme já dito.
Um outro conceito relevante neste contexto é o da “colaboração constante”. Quando falamos em colaboração constante, estamos nos referindo a uma expectativa e uma norma social e cultural que de certa forma exige que atividades sejam planejadas e decididas pelo grupo. Desde tenra infância, nas Escolas, o conceito de colaboração é induzido nas mentes como sendo primordial e essencial. Claro é que a colaboração é relevante. Por outro lado, em alguns momentos deveríamos pensar e agir por nós mesmos, termos a oportunidade de raciocinarmos de forma independente. Como conciliar estas duas facetas – a colaboração e a independência?
Atualmente nas grandes e médias empresas vigora a concepção da colaboração constante em detrimento do trabalho individual. Nas Escolas, Faculdades e Universidades idem, porém talvez em menor grau, dada a necessidade legal de ter-se parte das avaliações individualizadas. É difícil mudar a premissa de supervalorização da colaboração constante por conta própria, mesmo com as argumentações que evidenciam o lado desvantajoso do trabalho em equipe.
Há alternativas. É possível nos manter nas atividades realizadas em equipe, adotando atitudes de colaboração com elas e também sustentarmos nossa forma independente de trabalho. Para que isto ocorra, devemos nos treinar para estar um ou mais passos adiante daquilo que acontece nas reuniões da equipe, e que envolve o planejamento e execução das tarefas escolares ou acadêmicas, seguindo as recomendações aqui delineadas:
– preparar um roteiro antes do encontro do grupo de modo que os participantes reflitam isoladamente a respeito do que deverá ser tratado – é uma oportunidade para gerar ideias;
– anotar cuidadosamente o que estiver sendo elaborado durante a reunião da equipe, de modo a dar a estes tópicos atenção e foco depois que ela terminar;
– em caso de conflitos durante a reunião, sugerir que se faça uma pausa para que todos pensem individualmente – fazer intervalos quando se estabelece um debate difícil melhora a produtividade da equipe.
Observe-se que a colaboração terá seu momento, lugar e seus benefícios, porém não necessita ser constante. A individualidade merece a oportunidade de acontecer e de ser levada em conta.
Encerramos nossas discussões a respeito do trabalho em equipe, ao menos por ora. Nada impede que voltemos a considerar o tema em artigos futuros.
E quanto a você? Identificou-se com algumas das situações expostas e tratadas nesta série de artigos? Saiba que nós podemos lhe ajudar não apenas a trabalhar mais adequadamente em equipe como também orienta-lo em vários aspectos referentes à sua vida escolar ou acadêmica.
Nosso trabalho se baseia em auxiliar os alunos que possuem dificuldades nos estudos, seja durante a sua permanência na sala de aula (enquanto tentam acompanhar as explanações de seus professores), até o momento em que são submetidos às avaliações, passando pelas etapas de tomada de notas durante a aula, a sempre presente tendência a distrações, a apresentação de dúvidas, a revisão da matéria em suas casas, a realização de trabalhos e exercícios bem como todas as demais ações típicas do ambiente estudantil – individualmente ou em grupo – estejam eles cursando o Ensino Médio ou o Superior.
Através de entrevistas iniciais, com o objetivo de conhecer o estudante e seus problemas específicos, bem como suas características e necessidades individuais, propomo-nos, enquanto mentores, a elaborar uma metodologia específica para o atendimento de suas particularidades, desenvolvendo técnicas de estudo voltadas para este aluno, cujos resultados são por nós acompanhados e reajustados se necessário for.
Em resumo, nosso propósito é o de direcionar o aluno a “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial – mas sim, de desenvolver todo um processo direcionado àquilo que o aluno (o mentorado) efetivamente necessita – um acompanhamento pessoal visando melhorar a sua absorção do conteúdo ministrado, aprimorar seus estudos em casa com maior rendimento e eficácia e, como consequência direta, obter maior aproveitamento escolar ou acadêmico, conforme o caso.
Diga-se de passagem, nossa mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – modalidade esta cujos principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte do aluno.
Conheça nosso trabalho. Colocamo-nos ao vosso inteiro dispor para contatar-nos. Escreva-nos, relatando suas dúvidas e solicitando o agendamento de uma conversa via Zoom ou aplicativos semelhantes.
Para tanto, dispomos de um e-mail:
aprendendoaestudar@aol.com
Se preferir, envie-nos uma mensagem via WhatsApp:
(11) 99317-5812
Procure-nos hoje mesmo e teremos o máximo prazer em expor o que temos a lhe oferecer. Não perca tempo. Você estará diante dos melhores meios para solucionar seus problemas de aprendizagem – a dificuldade em estudar, em assimilar a matéria ministrada, a obter melhores notas e a estudar mais eficientemente.
Venha “aprender a estudar” conosco. Estamos te esperando.
Até breve!
Créditos:
Primeira ilustração: https://www.flaticon.com/authors/monkik (from https://www.flaticon.com)