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O uso dos livros – parte 2

Dando continuidade ao tema “O uso dos livros”, continuaremos a explorar alguns tópicos relevantes em se tratando do melhor aproveitamento daquilo que lemos.

Já tratamos de quatro aspectos em nosso texto anterior. Desenvolveremos agora, com bastante detalhes, um ponto que se situa entre os mais valorizados: pensar a respeito do que está sendo lido!  Vamos pois ao nosso quinto item:

5) Pense. Não fique simplesmente memorizando ou revendo o texto. Você deve pensar a respeito do que está lendo.

Como você definiria o ato de pensar? Poderíamos dizer que o ato de pensar compreende dispor de três habilidades, quais sejam:

  • a) procurar implicações de fatos e de princípios com destreza, com esperteza e com perspicácia;
  • b) procurar observar conceitos e princípios que estão associados a um ou mais tópicos;
  • c) descobrir novos relacionamentos presentes em um tópico ou entre vários deles.

Você pode desenvolver estas habilidades enquanto lê. Há algumas técnicas que podem ajuda-lo a ler construtivamente e com boa retenção.

Em se tratando do ato de pensar a respeito daquilo que lemos, descreveremos a seguir sete recomendações que você poderá seguir.

  • a) Antes de ler o texto em si, procure conhecer o índice geral do livro e, em particular, os tópicos presentes no capítulo em análise. Seria também uma boa ideia ler as partes introdutórias de cada capítulo. A partir daí, construa uma estrutura, por escrito e por capítulo, através de diagramas em bloco ou de fichas, que lhe permitirão inserir os fatos e ideias presentes em cada capítulo.

 

  • b) Enquanto estiver lendo, procure mentalmente ou por escrito, delinear o que está sendo exposto.

Este procedimento se mostra bastante útil, mormente se adquirirmos o hábito de manter um lápis borracha, caneta e papel sempre à mão com a finalidade de anotar os tópicos que nos chama a atenção. Anotar pequenas frases, relacionar fatos através de linhas de chamada, asteríscos, tudo aquilo que se associa a imagens visuais e escritas, com a finalidade de registrar a essência daquilo que estamos procurando assimilar. Com estas ações se torna possível elaborar, em algumas páginas, um panorama global referente àquilo que está sendo estudado. De quebra, o esquema se mostra de grande auxílio para evidenciar o modo como as particularidades do texto se relacionam, facilitando seu entendimento. É importante perceber que não necessariamente este quadro geral deve ser elaborado de acordo com a estrutura com que o texto foi originalmente montado, qual seja, a forma como o autor o criou. Você tem toda a liberdade (e também é muito interessante que o faça) de criar seu próprio seqüenciamento das informações contidas no texto, tornando seu delineamento mais pessoal e mais significativo. O próprio trabalho de reelaborar as informações se mostra proveitoso no sentido de melhor fixar os conceitos e idéias constantes no texto.

 

  • c) Ao longo do processo de leitura do texto, procure estabelecer conexões lógicas entre os fatos e as idéias nele presentes, bem como os fatos e idéias que você já deve dominar, originárias de textos anteriores ou provenientes de conhecimentos adquiridos no seu dia-a-dia.

Temos aqui uma extensão daquilo que propusemos anteriormente. Trata-se de uma expansão das informações referentes ao texto. Agora, além daqulo que você procura relacionar com base apenas e tão somente no conteúdo do texto, propomos que sejam desenvolvidos complementos baseados em seu próprio conhecimento a respeito do tema.

A idéia básica é criar seu material, enriquecendo as informações do texto (que se mantém, no entanto, como sua linha mestra e delimitadora do tema que está sendo destrinchado). Assim, procure estabelecer princípios, aprofundamentos de conceitos e generalizações que possam ser definidos não apenas com base naqueles textos que você está estudando no momento, como também por meio das outras fontes que aqui foram comentadas. Este material anterior, agora agregado aos recém estudados, poderão vir a ser aplicados em ocasiões futuras, nas questões com as quais você ainda virá a se confrontar.

Ao ser apresentado a novos conceitos, procure sempre analisar as situações e os exemplos expostos, bem como deles extrair aquilo que possuem em comum, juntamente com os pontos discordantes. Que tal também procurar desenvolver seus próprios exemplos e contra-exemplos, se for o caso? Estas atitudes valem mais do que horas se debruçando sobre o mesmo texto, repetidamente. Procure estabelecer abstrações, as mais concretas e significativas possíveis. Quando nos referimos acima aos contra-exemplos, é importante ressaltar que estamos nos ocupando em explorar situações (casos) que venham a se contrapor aos conceitos afirmados. Como você poderia obte-los? Através de pesquisas… Hoje em dia, a primeira escolha recairia imediatamente em buscas na Internet – porém, não se descuide, sob nenhuma hipótese, dos tradicionais livros, artigos e outras fontes que julgar convenientes.

Temos aqui uma importante afirmação a lhe fazer. Talvez seja um pouco difícil assimila-la agora, porém acredite: ela é verdadeira e realmente funciona! Consiste no fato de que se você estiver aprendendo algo na escola que valha realmente a pena, como conseqüência o mundo exterior, fora das paredes deste ambiente, será visto de modo distinto!

Por que razão fizemos este comentário exatamente neste ponto? Pois se você vier a aplicar esta idéia, ou seja, procurar utilizar os frutos de seus estudos em qualquer circunstância em que eles se mostrarem adequados, com certeza será capaz de a eles dar-lhe o devido valor.

Tente ao máximo armazenar, manter, se lembrar permanentemente de tudo aquilo que estiver lendo, estudando, analisando. Não nos referimos a guardar palavra por palavra, item a item, mas sim, quando necessário, poder reconstituir os temas a serem recuperados, seja a partir de sua biblioteca particular, consultas na Internet ou “e-books“. Procurar saber aonde buscar informações que já foram, de algum modo, por você processadas. Dê a devida importância aos conceitos por você incorporados. É importante que sejam mantidos ativos, não os esquecendo, não os desprezando.

Como exemplo de aplicação destes conceitos, lembre-se que, durante a continuidade de seus estudos, ao ingressar numa escola de nível superior, ou mesmo no mercado de trabalho, você terá ao seu dispor novas habilidades e sabedoria.

 

  • d) Atente para a importância de praticar a habilidade de sempre se questionar e de perguntar.

Procurar sempre sanar suas dúvidas. Se elas surgem, representam um forte indício de que você está aprendendo. Tente sempre responder, através de pesquisas ou por meio de suas próprias conclusões aos questionamentos que vier a fazer. Se não conseguir, pergunte, pergunte sempre: aos professores, aos colegas. Nunca, sob nenhuma circunstância, fique remoendo suas dúvidas.

Procure também saber se realmente você conhece o caminho das pedras em se tratando de esquematizar suas dúvidas. Por exemplo, habitue-se a desenvolver questões tais como: “E então?”, “E daí?”, “Quais são as conseqüências?”, “Se isto é fato, o que ocorre posteriormente?”, “O que posso concluir a partir deste conceito?”, “Em quais situações estes fatos podem ser aplicados?”, “Como este conceito se relaciona com este outro?”, “Se este conceito é válido, devo repensar outros que considerei como corretos até agora ou trata-se de uma generalização do que já conheço?”, “Será que devo reformular meus conceitos anteriores?”, “Como este novo fato se acomoda diante dos tópicos que estou estudando?”, “Se os novos fatos não se ajustam ao que já assimilei, o que devo fazer para reformular meu ponto de vista de modo adequado às novas situações que surgem?”, “Quais seriam as considerações que justificam os novos fatos e quais não?”

Procure uma resposta coerente aos seus questionamentos. As sugestões aqui apresentadas consistem em meros exemplos de como começar a sanar suas dúvidas. O importante mesmo é sempre, sempre tentar responde-las por si só, antes de buscar o auxílio de colegas e professores. Com isto, você vai se habituando a dispor de autonomia na solução de suas dificuldades.

 

  • e) Dê uma de “vidente”, procurando antecipar os conceitos que estão contidos nos parágrafos que se seguem àquilo que está contido no texto que você está estudando.

A idéia de simular uma vidência pode parecer brincadeira, mas estamos falando sério. Você pode, em deteminados momentos, até adivinhar o que será comentado pelo autor algumas linhas adiante. Todos nós temos esta capaciidade que, diga-se de passagem, nada tem a ver com fenômenos paranormais. O fato é que, quando conseguimos prever aquilo que o autor dirá adiante, na seqüência daquilo que estamos lendo, é porque nos encontramos em condições de inferir as implicações daquilo que está sendo lido. Isto é um bom sinal, pois nos mostra que o conteúdo do texto está sendo absorvido adequadamente. Imagine porém que estejamos na situação contrária, qual seja, lemos várias partes do texto, numa ordenação lógica, porém não temos a mínima idéia para onde o autor deseja nos levar…

O que fazer diante de uma situação deste tipo? Neste caso, procure perceber se você é capaz de explicar ou concluir algo a partir daquilo que você acabou de ler, independentemente daquilo que o autor exporá alguns parágrafos adiante, baseando-se em conceitos aos quais você já foi exposto anteriormente, seja num passado recente ou não. Se, mesmo assim, você constatar que não há a menor chance de estimar o fechamento do tema proposto pelo autor, execute uma marcação nesta região do texto, indicativa de que esta parte do livro merece uma revisão. Isto pois, muito provavelmente, este conteúdo deve tratar de um novo conceito que lhe é desconhecido.

 

  • f) O que fazer após a leitura de um tópico em um livro?

Quando você se depara, em um trecho do livro considerado, com novos fatos, com conceitos inéditos, com princípios até então nada familiares após ser a eles apresentado, procure efetuar uma pausa, pensando naquilo que foi lido e tente (realmente) deles extrair as suas conclusões, por mais simples que sejam. Na seqüência, ao ler os próximos trechos ou tópicos, procure verificar se suas conclusões se relacionam àquelas novas informações que são apresentadas nesta outra parte do livro.

 

  • g) Detetou pontos no livro que lhe parecem incoerentes?

Caso consiga identificar algo no material que você está estudando que lhe pareça contraditório, sem sentido, confuso, não pertinente ou, ainda, inconsistente (e, em algumas raras ocasiões, devido a erros cometidos pela própria editora ou ainda pelo autor), não se abale. Marque tais trechos com destaque, no próprio livro e, num primeiro momento, desvie seu foco destes itens. Em ocasiões posteriores, nas quais você se sentirá mais relaxado, pense naqueles pontos como um enigma que lhe foi apresentado e que você se propõe a solucionar. Neste outro ambiente pode haver condições mais propícias para que você chegue a alguma conclusão, mesmo que parcial.

 

As sete técnicas aqui apresentadas e comentadas abrem um leque de opções que possibilitam ao estudante assimilar os tópicos abordados bem como deles se recordar de modo muito eficiente. Você aproveitará significativamente mais tudo o que vier a ler. Como “efeito secundário”, estas recomendações consistem em meios úteis para que você se habitue a pensar mais claramente e também com maior velocidade.

E você? Como se sente quando necessita ler um livro texto, uma apostila, seus materiais didáticos? Sente dificuldade? Não consegue assimilar aquilo que está sendo lido? A atividade lhe parece cansativa? Nós podemos lhe ajudar a resolver estes problemas. Através de técnicas individualizadas, personalizadas em função de suas necessidades, podemos lhe fornecer o apoio necessário para que seu rendimento aumente e que o processo de estudo flua mais naturalmente. Contate-nos! Experimente nossos serviços. Envie-nos uma mensagem através de nosso e-mail:

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Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

O uso dos livros – parte 1

Com o presente texto estamos iniciando a apresentação de uma série de artigos onde procuraremos desenvolver algumas considerações referentes ao ato de leitura. Todas elas com certeza lhe serão úteis, a partir do momento em que seja feita uma reflexão a respeito de seus significados.

1) Ler livros assim como as pessoas leem jornais ou revistas semanais na sala de espera do médico (normalmente de meses atrás…) resulta em baixo rendimento.

2) Não importa o quanto você lê ou relê um dado trecho de um livro. Como você o lê é que é relevante. Pratique os hábitos que o levarão a melhorar sua leitura. Veja: tudo aquilo que você pratica, aprende a fazer. Você só aprende aquilo que realiza, que executa, que experimenta. Você precisa adquirir uma habilidade, qual seja, a habilidade da leitura eficaz. Muitas “dicas” a respeito serão apresentadas nos comentários contidos neste e em nosso próximo artigo. Lembre-se sempre: procure tornar estas recomendações verdadeiros hábitos.

O livro, O Livro, Livros, Livros PNG Imagem e Clipart

3) Acostume-se a ler um livro como se estivesse conversando com um amigo. Não assuma isto como sendo uma atividade chata, um fardo a ser carregado. Fique atento, responda às ideias nele presentes. Interagir com o livro é muito importante. Desenvolva sínteses, assim como ocorre numa conversa. Leia com expectativa e na busca de resultados. O livro lhe oferecerá fatos que você não conhecia antes, conceitos a respeito dos quais você nunca havia pensado. Fornece novas abordagens para velhos problemas bem como outros, novos, são formulados. Leia de modo a se sentir estimulado. Do mesmo modo como você conversa com seu amigo, complemente o que o autor lhe apresenta com suas próprias opiniões. Procure as soluções para as suas dúvidas. Conecte aquilo que você já sabe com o que está sendo apresentado. É como se você estivesse colaborando com o autor. Veja-o como um amigo, desejoso de compartilhar com você seus pensamentos e considerações. Ao ver o material escrito sob este ângulo, a leitura se transforma. O ato de ler se torna uma ocasião propícia para o crescimento e a aprendizagem.Do livro aberto, Livro, Papelaria, Expansion PNG Imagem e Clipart

4) Eis um outro modo para que você consiga ler com entusiasmo de modo a conhecer mais a respeito do mundo e buscar obter respostas a seus questionamentos. Experimente estudar sob um prisma especial: o de um explorador que está procurando aprender e compreender. Tente este novo sistema de leitura em qualquer circunstância (e não apenas em suas sessões de estudo). Você notará que assimilará muito mais, dispendendo menos tempo. Por exemplo, ao ler durante uma sessão de estudos, perceberá que o ato de estudar como um todo pode se tornar uma fonte de alegria e de satisfação.

Com efeito, veja o seguinte exemplo. Temos duas pessoas estudando um mesmo capítulo de um livro. Perguntamos para a primeira: o que você está estudando? Sua resposta é: estou estudando Eletromagnetismo. Já a segunda, quando questionada a respeito do que está fazendo, responde: estou analisando como é possível que um conjunto de algumas equações matemáticas consigam explicar os fenômenos que levam à propagação de ondas de Rádio e TV saírem de uma emissora e chegarem em minha casa.

Notou a diferença de enfoque? Ambos responderam a mesma coisa. No entanto, o primeiro leitor, com sua resposta curta e grossa, não demonstra interesse naquilo que está fazendo. Passa os olhos pelo livro por mera obrigação. Já o segundo leitor está verdadeiramente se envolvendo com aquilo que está, de fato, estudando.

Aguarde nossos próximos artigos. Continuaremos a conversar a respeito dos livros bem como de técnicas para facilitar sua interação com eles!

A propósito, é desnecessário ressaltar a importância dos livros no processo de estudo e aprendizagem. No entanto, é extremamente comum hoje em dia que os estudantes se sintam perdidos, desestimulados ou mesmo desorientados ao manipula-los e usufrui-los (notadamente no que se refere aos livros textos das disciplinas a eles vinculadas).

Nós podemos lhe ajudar a aprender a estudar, bem como treina-lo a melhor aproveitar sua leitura. Apesar de estarmos aqui expondo regras genéricas, a individualidade não pode ser desconsiderada. Através de nossas sessões de mentoria, desenvolveremos processos com o objetivo de compreender suas necessidades e particularidades para, a partir daí, dar-lhe o apoio e orientações adequadas, paralelamente a um acompanhamento de seu desempenho. Desenvolveremos juntos as ferramentas que melhor se adequem às suas características pessoais. Contate-nos e conversaremos a respeito disso.

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Como começar a estudar? Técnicas para evitar longos períodos de “pré-aquecimento” (parte 2 – finalização):

Em nosso artigo passado comentamos a respeito da necessidade, por parte de muitas pessoas, de um tempo de “pré-aquecimento” antes de se enfronhar realmente em seus estudos. Foi dito também que há casos em que muito do tempo dedicado aos estudos é alocado ao estágio de pré-aquecimento em si.

Complementaremos nossas considerações incluindo agora três orientações adicionais, que se agregam às duas já discutidas, e que lhe auxiliarão na aquisição do hábito de estudar com eficiência.

  • c) Após assumir o que você pretende fazer, sente-se e permaneça imerso em suas tarefas de modo enfático.

Quando você realmente estiver decidido a estudar, sente-se ao lado da mesa e, a partir daí, abra seus livros e cadernos. Começe de fato. Atire-se de corpo e alma nas atividades envolvidas. Se não conseguir começar com genuíno entusiasmo, como uma tarefa que lhe recobre por completo, inicie assim mesmo com o máximo de intenção e dedicação que conseguir. Aja como se sentisse profundamente entusiasmado. Por mais estranho e paradoxal que isto possa parecer, o simples fato de se colocar em movimento, de procurar estudar, o impulsionará e facilitará seu trabalho.

  • d) Inicie os seus estudos a partir de uma atividade fácil e interessante.

Por exemplo, se estiver estudando um determinado capítulo, antes disto procure desenvolver um auto-questionamento a respeito de partes anteriores da matéria – perguntas e respostas referentes a tópicos já abordados. Com isto, você ficará menos apreensivo.

Na medida do possível, tente começar os estudos com algo mais fácil ou que já tenha sido analisado. No entanto, é importante registrar que você não precisará fazer isto sempre. Quando adquirir habilidade no ato de estudar, poderá iniciar o processo com qualquer tópico, seja ele fácil ou não.

  • e) Prepare-se para a próxima sessão de estudos assim que terminar a atual.

Ao terminar de estudar um dado tópico e preparar-se para o encerramento da sessão de estudos, faça algumas anotações a respeito do que você planeja abordar na próxima sessão. Este registro lhe permitirá que o trabalho começe mais suavemente ao retornar a seu ambiente de estudo. Para que os resultados sejam satisfatórios, suas anotações deverão ser precisas e definidas. Por exemplo, não escreva “começar com a página X e ler até Y” (apesar de que isto seria melhor que nada…).

Como sugestão, experimente algo tal como:

Capítulo Z – verificar se é possível lembrar o significado das partes sublinhadas do texto tendo como “dica” o título do capítulo e dos sub-capítulos.

Ou, ainda:

No texto referente ao capítulo Z, formular questões e dúvidas que você espera serem respondidas total ou parcialmente, nos capítulos seguintes. Escrever tais questões e registrar as respostas nas próximas sessões de estudo, quando os capítulos seguintes serão analisados.

Procure desenvolver estas anotações realmente, sempre ao final da sessão de estudos. Não tomará mais que alguns minutos ou até menos. É melhor do que consumir meia hora ou mais para “esquentar os motores” ao iniciar sua próxima sessão. Em outras palavras, estas anotações funcionarão como um “gancho” ao iniciar seus estudos posteriormente, numa outra ocasião.

Você saberá exatamente quais os rumos que deverá tomar e o que necessitará fazer, começando seu trabalho de imediato. Ao combinar este procedimento com os outros já mostrados, o tempo de “aquecimento” será virtualmente eliminado.

O modo mais eficiente para que você consiga identificar os melhores meios (adaptados às suas características pessoais), que possibilitem otimizar suas técnicas de estudo, consiste em utilizar serviços de mentoria educacional. Nós podemos lhe ajudar neste processo. Contate-nos. Experimente nossas orientações e constate seus progressos em se tratando de aprender a estudar.

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Como começar a estudar? Técnicas para evitar longos períodos de “pré-aquecimento” (parte 1):

Muitas pessoas necessitam muito tempo de “pré-aquecimento” antes de conseguir “engrenar” em seus estudos. Na verdade, chegam a passar mais tempo se “pré-aquecendo” do que, efetivamente, estudando.

Felizmente esta não é uma característica que nasce com o indivíduo. Se você se identifica com esta situação, esteja certo: há formas de se livrar dela! Você pode se habituar a se sentar e imediatamente se envolver naquilo que deve realizar, ou seja, estudar eficientemente. Apresentaremos a seguir duas importantes orientações que lhe ajudarão na aquisição desta habilidade. Em nosso próximo artigo, acrescentaremos outras três relevantes sugestões. Vamos pois a elas:

  • a) Antes de se sentar e começar seu trabalho, decida se de fato você pretende ou não estudar!

Não é possível que o estudo renda se você tenta realizar várias atividades simultaneamente. Mesmo que seja apenas mais uma, e não mais! O curioso é que sabemos disso, apesar de tentarmos ignorar este fato.

Outras considerações significativas: não damos importância à decisão de estudarmos (ou não) num dado momento; não levamos em conta o que pretendemos estudar; na prática não planejamos por quanto tempo estudaremos e também não avaliamos em quais circunstâncias o estudo se desenvolverá…

Na verdade, tais decisões são feitas durante o processo, simultaneamente com o ato de (tentar) estudar.

Estabelecem-se assim tensões e nervosismos desnecessários! E, sob tais circunstâncias, qual seria a atitude correta? Bem, antes de você tentar estudar, mesmo antes de pegar seus livros e as anotações, uma decisão fundamental deve ser tomada: seja sincero…. você pretende mesmo estudar ou prefere realizar outra atividade? Por exemplo: você deve ligar para alguém? Se uma pessoa sugerir ir a algum lugar durante a próxima hora será que valeria a pena aceitar o convite? Você está decidido a estudar, a abdicar de outras tarefas, deveres ou lazer?

Tais resoluções são de suma importância. Não se esquive delas! Deixar de fazer isto com certeza implicará em dificuldades no estudo e na concentração.

Imgine a seguinte situação: você está sentado junto à sua mesa de estudo e começa a pensar – “gostaria de ir ao cinema com fulano… não… seria melhor estudar… mas o fulano é legal, faz tempo que não o vejo… preciso estudar… talvez deva sair um pouco, dar um passeio com fulano… não, é melhor não ir… esqueci de arrumar minhas roupas para amanhã… é melhor prepara-las agora… não, primeiro terminarei o que estou fazendo… mas posso esquecer depois… fazer agora… não… eu tenho que estudar e ainda não arrumei a casa…”

E assim, os pensamentos vão criando asas. Entre uma e outra cogitação você tenta estudar. Ao mesmo tempo, procura decidir se vai de fato estudar! Observe as incompatibilidades associadas a toda esta situação!

Evidentemente, a decisão de estudar ou não deve ser feita antecipadamente e não durante o estudo em si. A questão crucial é: o que você prefere fazer no momento? Considerou todas as atividades envolvidas? Se você vai estudar ou não, a decisão é sua…

A ninguém isto importa mais do que a você mesmo! Estudar não é uma atividade que lhe está sendo imposta. Na verdade, trata-se de um privilégio! Pense nisto! Um privilégio que você pode ou não dele dispor em um dado momento. Você tem a possibilidade de escolher este momento. Mas, isto é com você!

  • b) Antes de começar a se absorver nos livros e em suas anotações, decida o que você vai de fato estudar e por quanto tempo!

A decisão referente a quanto tempo durará o estudo pode ser feita seja em termos de tempo efetivo (vou estudar Matemática ao longo de uma hora…) ou no âmbito de atividades a serem completadas (por exemplo, resolver doze problemas de Matemática).

Sob a segunda hipótese, você fica liberado de consultar um relógio e, em geral, demanda menos tempo comparativamente àquele necessário para realizar a mesma atividade quando adota as limitações associadas ao estudo ao longo de um intervalo pré-determinado.

É interessante notar que freqüentemente negligenciamos estas decisões. Em geral, pensamos (e dizemos): vou tentar estudar um pouco de Matemática agora… (e, paralelamente, considerando se não deveríamos estar estudando outra coisa naquele momento…).

Esta é uma das razões pelas quais ficamos tão cansados enquanto estudamos! Permanecemos num constante estado de conflito e indecisão, brigando conosco…

Tudo isto pode ser evitado ao reservarmos um tempinho antes de começar a estudar, para tomarmos as devidas decisões. Deve-se ponderar todas as possibilidades em se tratando das atividades que rondam seu dia e chegar a uma resolução a respeito do que você efetivamente executará. Faça de suas decisões um hábito !

Perceba que adiar decisões não diminuirá a sua quantidade, apenas aumentará a dificuldade em toma-las. Para reduzir efetivamente a quantidade de decisões, você deverá determinar as horas que serão dedicadas aos estudos e estabelecer uma ordem para as disciplinas a serem abordadas. Estude-as sempre na mesma ordem, obedecendo à mesma seqüência, exceção feita nos casos em que fatores externos justificáveis recomendem alguma alteração.

E aí? Será que você se espelha nas situações que acabamos de descrever? Podemos ajuda-lo a se desvencilhar das amarras que dificultam o seu dia-a-dia em se tratando do ato de estudar. Contate-nos e experimente nossos serviços de mentoria. Poderemos auxilia-lo através de orientações personalizadas. Você aprenderá de fato a estudar!

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Decisão importante e por vezes difícil de ser tomada: quando estudar? (terceira parte – final)

Chegamos agora à terceira e última parte de nossa série de artigos vinculada ao tema “Quando estudar”. Neste texto exploraremos a quinta abordagem proposta no início de nossas considerações. Vamos a ela!

Quinta e última abordagem: Estudar à noite, antes de uma prova ou de um exame… nunca, nunca faça isto!

O pior momento possível… O pior de todos, o de menor aproveitamento que você poderia vir a escolher para estudar é durante a noite que antecede uma avaliação. Neste caso você terá um aproveitamento mínimo daquilo que “tentou” estudar. Provavelmente você já deve ter percebido o recado… Se este é justamente o período em que pretende estudar, mude este péssimo hábito rapidamente, e o mais depressa possível. Nunca estude durante a noite que antecede uma prova. Revisões, isto sim, podem ser feitas antes de se deitar. A revisão é uma atividade que não pode ser confundida com o “estudar”, conforme comentaremos logo mais.

Eis aqui alguns dos principais motivos pelos quais condenamos veementemente o estudo durante a noite, antes de uma avaliação, e o que leva esta ação a uma baixa eficiência:

  • a) Estudar à noite, antes de uma prova, resulta em um processo contínuo de tentativas de se concentrar sem grandes resultados. Não funciona. Definitivamente, “não dá certo”!

 

  • b) Quando estamos ansiosos ou enfurecidos, os processos mentais mais complexos, tais como o pensar e o raciocinar são fortemente prejudicados. Com toda a certeza, um indivíduo fica muito ansioso antes de um prova ou de um exame, bem mais que o usual. Na noite anterior à prova a pessoa pensa com muito menos clareza que de costume. E é justamente nestas circunstâncias que ela pensa em estudar? Trata-se de uma atitude patética, ridícula! Neste estado psicológico, onde se acoplam a ansiedade com o tempo correndo rapidamente, se esvaindo como água pelos dedos, não se consegue, de forma alguma, relacionar princípios essenciais, não se adquire habilidade para poder-se perceber a implicação de fatos, não se integram informações, não se nota uma relação entre causa e efeito, ou seja: simplesmente não se consegue estudar. É necessário para um bom período de estudo que tenhamos calma, tempo, senso de segurança e jocosidade intelectual, que são completamente incompatíveis com o estado de semi-pânico que antecede uma prova para a qual não nos encontramos preparados. E qual é a conclusão de tudo isto? Há apenas uma – devemos estudar em ocasiões mais oportunas, nunca deixando a atividade para a véspera de uma avaliação.

 

  • c) A habilidade de memorização é altamente prejudicada pela ansiedade. Se já estivermos despreparados e utilizarmos a noite anterior à avaliação para estudar, o desastre é certeiro. Se tivermos estudado pouco ou nada antes das onze horas anteriores a uma prova, a ansiedade é grande. Quanto menos estudarmos antes desta décima primeira hora, menos o faremos posteriormente. Infelizmente, há uma forte tendência de procurarmos justamente este período crítico para tentarmos estudar. Não é a toa que nos desencorajamos e duvidemos de nossas capacidades!

 

  • d) As habilidades de estudar com dedicação e com concentração são prejudicadas com um estudo compactado de última hora, considerando-se que a preocupação é um elemento de distração em potencial, sendo incompatível com uma atividade prazerosa. Pior ainda: passada a prova, o indivíduo sofre um forte revés no desenvolvimento de habilidades relacionadas ao estudo com eficácia.

 

  • e) Para algumas pessoas, a simples visão de um livro-texto, como já comentamos, é motivo suficiente para conduzi-las a um processo de ansiedade. Uma das razões que explicam este fenômeno consiste nas ações recorrentes por parte do indivíduo em estudar de forma intensa e com preocupação. O mau hábito de ficar ansioso ao visualizar o livro é adquirido como conseqüência! Estudar tendo como companheira em potencial a ansiedade, implica em associar todos os aspectos deste estado, tal como o ato de pegar um livro, como “gatilhos” que conduzem exatamente à esta ansiedade, mesmo antes do estudo estar sendo realizado! Então: se você, muitas vezes, procura estudar na véspera de provas, estando apreensivo, atingirá uma fase na qual, havendo a prova ou não, a simples ação de segurar um livro nas mãos, sómente ao ver um texto, ou até mesmo ter pensamentos relacionados ao estudo, o conduzirão a um estado de apreensão ou de infelicidade, de ira, de não desejar conversar com ninguém, de desilusão e desencorajamento.

 

  • f) Muito provavelmente você deve se sentir ameaçado quando tenta estudar antes de um exame, como se um vilão estivesse à sua frente. Saiba que, independentemente da sensação de ameaças, o simples fato de tentar estudar antes das avaliações, por si só tende ao insucesso. Estabelece-se um impedimento natural. Estudar antes de uma prova impede que você desfrute da alegria de descobrir mais a respeito da natureza do mundo, um exemplo típico de recompensa intrínseca determinada pelo prazer de estudar. Para contornar estes obstáculos, ou, melhor ainda, para evitar que sigamos por esta trajetória, é necessário que venhamos a desenvolver hábitos que nos leve ao estudo isento de ameaças, quaisquer que sejam as causas, mas, particularmente, àquela que acabamos de citar.

 

  • g) Estudar intensamente e de forma compactada, na “última hora”, não lhe será útil   de modo algum. Isto dificulta a aquisição de hábitos que o levariam a estudar em momentos melhores e mais convenientes. Esta atitude destrói tudo aquilo que queremos construir e manter, quais sejam, a alegria de estudar, o prazer de aprender e de obter resultados que sejam de fato efetivos. Não devemos confundir, no entanto, o ato de estudar a partir do zero com o de rever a matéria na véspera de uma avaliação. Se você estudou bem antecipadamente e se estiver livre de estresse emocional indevido (que, diga-se de passagem, poderá eventualmente ocorrer mesmo se tiver dominado a matéria estudada), uma revisão descompromissada pode “cair bem”. Sob tais circunstâncias, pode ser até benéfica. Todavia, muita atenção: a revisão de última hora apenas deverá ser realizada se for feita calmamente, isenta de tensões. Deste modo, será proveitosa.

Podemos ajuda-lo a se preparar adequadamente ao se deparar com situações tais como aquelas que foram tratadas neste artigo. E não apenas isso. Queremos que você venha “aprender a estudar” conosco. Por meio de uma avaliação individualizada, procuraremos identificar suas características no âmbito acadêmico e buscar a otimização de seu aproveitamento escolar, seja você estudante de segundo ou terceiro grau. Contate-nos! A experiência lhe será muito proveitosa.

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Decisão importante e por vezes difícil de ser tomada: quando estudar? (segunda parte)

Dando continuidade ao nosso artigo anterior, no qual apresentamos as primeiras três abordagens referentes ao tema “Quando estudar”, desenvolveremos a seguir a quarta delas. A quinta (e última) será tratada em nosso próximo texto.

Abordagem número 4: aviso importante: deve-se parar de estudar quando sua atenção “insiste em se dispersar”!

Todos nós somos portadores de nossas individualidades e as pessoas diferem entre si em se tratando do quanto elas podem se fixar nos estudos sem que este se torne “chato” ou que elas se dispersem. Este tempo deve ser determinado quando se procura obter uma escala para a distribuição dos intervalos entre as “sessões de trabalho”.

Não importa quanto tempo você já tenha ou não estudado. Como justificativa, analise a seguinte situação. Se você, freqüentemente, atinge o final da página de um livro que estiver estudando com pouca ou nenhuma noção a respeito daquilo que leu, é melhor “dar uma parada”… Caso contrário, você não está apenas “falhando nos seus estudos”, não está apenas deixando de assimilar informações e hábitos valiosos. Está também (e esse é justamente o problema!), aprendendo a se desconcentrar! Enquanto você “sonha” junto à sua escrivaninha ou ao lado de sua mesa de estudos, a simples visão de seus livros, os estímulos proporcionados pelo fato de sentar-se junto à escrivaninha ou à mesa, bem como outros elementos que possam ativar sua imaginação, presentes em seu entorno, todos eles consistem em “gatilhos”, em “dicas” para que você não estude, e sim, permaneça num mundo onírico, sonhando acordado e, evidentemente, se desconcentrando (ou nem mesmo chegando a se concentrar!).

A que ponto isto pode chegar? Suponha que você persista em “tentar estudar” quando, na realidade, você sonha acordado ou está se aborrecendo. Em alguns dias você não mais precisará estudar ao longo de uma ou duas horas antes de se cansar, de modo que estas sensações negativas apareçam. O simples estímulo proporcionado pelo ato de se sentar diante de um livro lhe evocará os sentimentos que o levam à fuga da intenção de, efetivamente, estudar. Pensará rapidamente em mudar de atividade. Com o tempo, até mesmo entrar no seu quarto ou ambiente de estudos se tornará um “gatilho” capaz de afasta-lo de seus deveres, de seus objetivos.

Os fenômenos que acabamos de descrever ilustram um princípio muito importante: você pode aprender a não ser capaz de estudar! Quer tentar? Vamos lá… Experimente sentar-se diante de um livro-texto de uma disciplina qualquer enquanto você está sonolento. Trata-se de um excelente meio para “desaprender a estudar”. Nunca tente adquirir este hábito. Ao contrário, fuja dele! Porém, como? Eis aqui seis importantes sugestões comprovadamente eficazes:

  • a) Quando você perceber que não consegue mais se concentrar, não pense duas vezes: pare de estudar. É preferível interromper suas atividades do que regredir!
  • b) Lembre-se de seus objetivos, o tipo de pessoa que você deseja se tornar, dos hábitos e habilidades que você está tentando assimilar.
  • c) Analise e reanalise os vários meios de estudo apresentados para que você melhor atinja seus objetivos.
  • d) Selecione alguns dos meios de estudo apresentados. Experimente-os. Pratique-os ao longo de suas sessões de estudo. Procure avaliar com os quais você melhor se adapta.
  • e) Procure executar algo completamente diferente quando estiver num intervalo de uma sessão de estudos. Por exemplo, procure consertar alguma coisa, tomar um lanche leve e rápido, dar uma volta no quarteirão – qualquer coisa que consuma não mais que cinco minutos mas que fuja completamente das atividades envolvidas em seus estudos. Trata-se do princípio do contraste !
  • f) Retorne às suas atividades. Atire-se em seus estudos. Envolva-se no seu trabalho. Procure motivos que o levem a recomeçar as tarefas com entusiasmo!

Não se preocupe com suas dificuldades de concentração iniciais. Se você acha que pode se concentrar apenas ao longo de cinco minutos, faça isto. Se não conseguir mais do que este tempo, pare ao final destes cinco minutos – por cerca de dois a três minutos, não mais. Repita o processo, parando quando notar que está se desconcentrando. Depois de alguns dias treinando, apesar das dificuldades iniciais e da inércia estabelecida, a tendência é a de se livrar dos maus hábitos associados à sua dificuldade de concentração. Aos poucos perceberá que será capaz de manter sua concentração ininterruptamente por quinze minutos, estudando de fato. Daí, aumentará gradativamente para vinte minutos, trinta. Quem sabe você será capaz de se juntar àqueles que conseguem estudar durante várias horas seguidas e com grande aproveitamento?

Você gostará disso. Quando aprender realmente a estudar, se surpreenderá por não ter feito isto antes. Nem ao menos acreditará os motivos, os porquês de sua concentração, no passado, ter sido de tal monta problemática. Vale a pena tentar!

Em tempos críticos como os atuais, mais do que nunca você precisa investir em uma educação de qualidade. E isto inclui a necessidade de bem assimilar o conteúdo transmitido pelos seus professores. Você sente dificuldade em estudar? Suas sessões de estudos não rendem? Está perdendo o ânimo em manter seu ritmo de estudo?

Nós podemos lhe ajudar. Através de sessões de mentoria especialmente desenvolvidas para você, em função de suas necessidades específicas, poderemos lhe orientar e auxilia-lo neste sentido. Contate-nos! Você vai aprender a estudar!

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Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

Decisão importante e por vezes difícil de ser tomada: quando estudar? (primeira parte)

Quem nunca passou por esta situação? Com certeza, todos nós! Desenvolveremos a seguir, com toda a profundidade merecida por este tópico, cinco abordagens que se mostram úteis no que se refere à este dilema. Vamos trabalhar cada uma delas em seus mínimos detalhes. Três delas serão tratadas de imediato e as demais, em nossos próximos artigos.

Abordagem número 1: a matéria que você revê logo antes de se deitar para dormir será melhor lembrada!

Aquilo que você lê logo antes de ir para a cama é sempre melhor recordado comparativamente ao que tenha estudado em outros momentos do dia.

No entanto, muita atenção: esta premissa é válida apenas se o material tiver sido de fato estudado! E o problema reside exatamente aí, no “se“… Muitas pessoas assimilam lentamente e com baixo rendimento antes de dormir, outras não. Algumas rendem mais em termos de estudo no período da manhã, bem cedinho, mas há aquelas que não conseguem nem ao menos raciocinar direito ao acordar. Tem-se aí, então, uma contradição. Isto posto, o que fazer?

Vamos tentar obter vantagens de ambas as situações. Para aqueles cujo rendimento se mostra superior nas primeiras horas de trabalho, a recomendação seria estudar o material mais complexo nestas ocasiões, quando a aquisição de novas informações bem como a execução de tarefas mais complexas são realizadas com mais eficiência. Deste modo, convém deixar a parte da noite apenas para uma revisão. Já para as pessoas que apreciam se dedicar aos estudos ou que apresentam melhor rendimento em outros períodos do dia, sugere-se continuar a trabalhar deste modo, reservando porém um tempo, antes de dormir, para efetuar a revisão do que foi estudado.

A revisão efetuada antes de deitar-se é eficaz no sentido de retermos detalhes que não foram bem incorporados anteriormente. Há estudos científicos que comprovam este fato.

Abordagem número 2: que tal rever a matéria (também) imediatamente após a aula, de modo a ajudar na consolidação daquilo que foi apresentado?

Uma boa técnica, recomendada por especialistas, consiste em revisar os últimos tópicos da matéria logo antes ou logo após a aula (a ela correspondente). Preferencialmente, em ambas as ocasiões. Além disso, em qualquer horário livre que lhe surgir, aproveite-o para efetuar uma pequena revisão. Dez minutos que sejam, em geral podem ser muito bem aproveitados.

Abordagem número 3: já pensou em estudar espaçadamente, em períodos bem determinados? O aproveitamento pode ser muito melhor… ou não!

Em princípio, podemos definir duas categorias em se tratando do tempo dedicado ao estudo. Na primeira delas encontramos o assim denominado “estudo em massa”, direto, sem interrupções, onde procuramos nos concentrar durante várias horas seguidas, com pouca ou nenhuma interrupção, abordando um ou mais tópicos de uma determinada disciplina. Esta categoria é, popularmente, chamada de “puxada”.

Na segunda categoria enquadra-se o estudo distribuído, onde o período de estudos é truncado e espalhado ao longo de um tempo maior.

Dependendo da matéria a ser estudada, uma ou outra abordagem para o desenvolvimento do estudo se mostra mais adequada. Por exemplo:

  • a) Para a memorização de listas numéricas, palavras isoladas, sílabas sem significado (ou seja, tratam-se na prática de situações muito raras), bem como na aquisição de habilidades motoras (caso mais realista), o estudo particionado se revela significativamente melhor comparativamente ao ininterrupto.

Períodos de estudo seqüenciais e intercalados, com duração de dez, quinze ou vinte minutos cada seriam razoáveis. Em determinados casos, dependendo daquilo que deva ser estudado, dez minutos de dedicação uma vez ao dia é preferível a cinco minutos duas vezes ao dia. Trata-se apenas de um exemplo indicativo de que não se pode estabelecer uma regra fixa, sendo que o indivíduo deve tentar uma adequação que lhe seja conveniente e adota-la em função de suas características pessoais. Neste caso, o “feeling” fala mais alto.

Observe que intervalos de tempo extremamente curtos, tais como os cinco minutos citados podem ser eficientemente empregados, por exemplo, para uma revisão antes ou após a aula ou, ainda, visando a memorização. Estes pequenos intervalos de estudos truncados não são, necessariamente, o único meio eficaz para o estudo. Quando você gosta do que está aprendendo e faz isto porque quer e não como um escravo que “deve fazer”, um servo sendo obrigado a executar algo, se adaptará bem a longos e ininterruptos períodos de estudo.

  • b) Há casos em que o estudo sem partições, direto, em bloco, é superior ao intercalado. Isto ocorre quando o indivíduo deve derivar e organizar relacionamentos associados a determinado tema, por exemplo, ao redigir um texto. Isto não significa, no entanto, um trabalho sem interrupções. Deve-se, de algum modo, estabelecer e se dar ao direito de reservar certo tempo para descanso e espaçamento com o objetivo de incentivar a criatividade.

Que tal estas considerações? Achou-as interessantes? Conforme dissemos no início, as duas abordagens faltantes serão apresentadas e discutidas em nossos próximos artigos.

Aproveitando a oportunidade, lembramos a você que somos especialistas no processo de ensino e aprendizagem. Nosso trabalho consiste em fazer com que você aprenda a estudar. Analisaremos seus problemas relacionados às dificuldades de estudo e lhe orientaremos como obter melhor rendimento, estudando de modo mais eficaz. Contate-nos!

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Estudar sozinho ou na companhia de alguém? O que fazer?

O tema de hoje trata de um assunto que nos confunde com freqüência. Com efeito, não há uma resposta definitiva para esta questão. Como regra geral, poderíamos recomendar o estudo individual na maior parte das situações. Sob determinadas circunstâncias, ou seja, apenas em certos casos, na companhia de alguém.

A explicação mais razoável para esta recomendação prende-se ao fato do estudo individual, em princípio, se mostrar mais proveitoso, mais eficiente, mais eficaz que o estudo em grupo ou mesmo na companhia de apenas mais uma pessoa.

Você poderia se perguntar… então, o que dizer a respeito do estudo em grupo? Meus amigos querem estudar comigo. Assim, o que diria a eles? Vou me isolar e me tornar anti-social por rejeita-los? A resposta seria um sincero “não”. Não é bem assim. De fato, podemos identificar algumas circunstâncias especiais, mais especificamente quatro, nas quais justifica-se plenamente o estudo em grupo.

Nas situações que apresentaremos a seguir, o estudo conjunto pode realmente se revelar como um meio de grande auxílio à aprendizagem. Cabe no entanto uma ressalva: recomendamos estudar com apenas um(a) companheiro(a). Um grupo de três ou mais pessoas, não se iluda… cedo ou tarde se torna uma desorganização. Assaltos à geladeira, distrações, falta de concentração, desvios nos objetivos a serem alcançados são alguns dos efeitos negativos que extraímos destas reuniões. Em suma: o ideal, neste caso, seria o estudo em dupla. Quanto às quatro circunstâncias em que poderia se estabelecer uma sinergia destas sessões de estudo, ei-las aqui:

1) Ambos já devem ter repassado o material de estudo individual e profundamente, tendo os dois criado questões e desenvolvido testes, onde um colega aplica estas questões ou testes no companheiro e vice-versa… tratam-se de avaliações mais eficientes comparativamente à auto-aplicação destas “provinhas”;

2) Quando o material a ser estudado se mostra de tal monta difícil de ser absorvido que, por si só, a pessoa não dá conta da tarefa… bem, neste caso, a colaboração de alguém que também esteja envolvido neste processo estabelece um ambiente propício para que os nós sejam desatados e a matéria dissecada (mais uma vez, eis aqui o conceito sinérgico);

3) Quando ambos já tiverem absorvido de fato a matéria, restando efetuar revisões e um “polimento final” nos dias que antecedem a uma prova ou um exame. Por exemplo, uma síntese que um colega tenha desenvolvido não necessariamente pode ter sido executada pelo outro e vice-versa. Um tópico pode ter sido abordado por um, mas foi relevado pelo segundo companheiro, ou seja: a complementação de informações pode ocorrer num ambiente colaborativo. Algo que lhe confunde pode ser esclarecido por outrém e você poderá ajuda-lo em um tema que domine bem (novamente, estabelece-se a “sinergia”).

4) Se você se sente isolado e inseguro ao estudar sozinho determinada matéria, dispor de um parceiro que se caracteriza por portar um comportamento responsável e sério, que procura estudar ordenadamente e sem interrupções, pode minimizar sua ansiedade e seus conflitos internos. No entanto…. será que tal companheiro existe? É possível de ser encontrado?

Pode ocorrer que, por alguma razão, você se sinta levado a ter de estudar, talvez até mesmo contra a sua vontade, com grupos maiores, constituídos por três, quatro ou mais pessoas. Como proceder sob tais situações?

Eis aqui nossas recomendações: aceite participar deste grupo de estudos contanto que se enquadrem na terceira circunstância dentre aquelas anteriormente expostas, ou seja, apenas e tão somente em se tratando de revisões finais e, se e somente se, você estiver confortável quanto ao conhecimento e domínio da matéria. Para que a reunião seja significativa, ressaltamos com todas as letras que todos devem ter estudado e repassado a matéria com responsabilidade e seriedade. Apenas assim ter-se-iam resultados mutuamente proveitosos. Importante: não jogue todas as suas fichas, suas expectativas de apreender (não nos referimos a aprender, e sim apreender) a matéria em sessões de estudo com muitas pessoas. Pense nestas oportunidades apenas sob o ponto de vista de uma revisão!

Você sente dificuldades para estudar? Ao tentar se sentar para iniciar uma sessão de estudos parece que está entrando uma câmara de torturas? Se distrai facilmente, pensa em mil e uma coisas e não consegue se concentrar? Tem notado que seu rendimento é baixo? Nós podemos lhe ajudar! Somos especialistas em se tratando de apoio ao estudante, com o objetivo de melhorar seu desempenho acadêmico, atendendo a alunos do segundo e terceiro graus. Desenvolvemos programas individuais, ajustados às suas necessidades específicas. Você aprenderá a estudar!

Contate-nos! Não perca tempo! Envie-nos ainda hoje um e-mail:

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Um dilema – o que é preferível? Manter-se relaxado ou não durante a sessão de estudo?

Neste comentário vamos analisar uma situação típica e desenvolver este tópico a partir dela. O que seria preferível? Utilizar durante sua sessão de estudo uma cadeira ou uma poltrona de repouso, dquelas bem confortáveis, empregadas para ver TV?

Experimentalmente foi demonstrado que pequenas doses de tensão muscular acarretam melhorias na eficiência e na precisão do trabalho mental. Todavia, não devemos exagerar. Isto não significa que, quanto maior for a tensão muscular, melhor será o rendimento nos seus estudos. Com efeito, ninguém é capaz de estudar se estiver muito tenso!

Novamente: são pequenas doses de tensão que facilitam o estudo. No entanto, vamos deixar bem claro: quando nos referimos à tensão, estamos tratando da tensão muscular, e não a tensões relacionadas a medos, receios e ansiedades.

Esta é portanto, uma boa dica para você. Vale a pena experimentar!

A propósito, já pensou em procurar um apoio profissional que lhe oriente no processo de aprender a estudar? Esta é a essência de nosso trabalho. Através de uma abordagem individualizada, você terá a assistência necessária para aumentar seu rendimento nos estudos. Atendemos estudantes de segundo e terceiro graus. Contate-nos! Envie-nos ainda hoje um e-mail:

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Como está a iluminação de seu ambiente de estudo?

O referencial para uma boa iluminação é único: a luz natural diurna. Evidentemente, você não será capaz de montar sua escrivaninha, cadeira e material de estudo numa pracinha ao ar livre… apesar de ser uma experiência tentadora. Na falta desta alternativa, o melhor seria procurar utilizar lâmpadas que possibilitem reproduzir, o melhor possível, a luz solar.

Uma recomendação especial – evite as lâmpadas fluorescentes – que cansam a visão – pois nestas fontes de luz há forte influência da freqüência da rede de alimentação (60 Hz), caracterizadas por variações de luminosidade, não perceptíveis para o leigo mas possíveis de serem avaliadas através de estroboscópios.

Outra observação pertinente: não permita que a iluminação emitida incida diretamente sobre suas anotações e livros. Empregue sempre a iluminação indireta. Há avaliações sugerindo que trabalhar duas horas sob a incidência de luz direta é quatro vezes mais prejudicial comparativamente à iluminação proporcionada pela luz indireta.

É interessante que você conheça um pouco a respeito das características técnicas envolvidas na iluminação – medidas, unidades, leis físicas e normatizações para que possamos bem compreender como utilizar as fontes de luz.

Um abajur para leitura deve prover normalmente cerca de 20 a 30 “foot-candles” a uma distância de dois pés (1 pé=0,305 m ou seja, 2 pés correspondem a cerca de 60 cm). Nos Estados Unidos e na Inglaterra usa-se o “foot-candle” – candela por pé quadrado – como unidade de iluminância (fluxo luminoso incidente por unidade de área iluminada). No Brasil, a unidade de medida é o “lux”, sendo que um “foot-candle” equivale a 10,764 lux. Se o referido abajur for distanciado de duas vezes (4 pés = 1,22 m), o nível de iluminância é de apenas 1/4 do valor inicial, ou cerca de 7 “foot-candles”. A uma distância de dez vezes o valor original (0,61 m  x 10 = 6,1 m), a iluminância desaba para 1/100 de “foot-candle”.

Esta lei (queda da iluminância com o inverso do quadrado da distância) é muito importante. O elevado decréscimo da iluminância com a distância é uma das principais lições a serem assimiladas a respeito do uso da iluminação ambiente. Com níveis de iluminância adequados, a acuidade visual melhora e a tensão, bem como a fadiga desenvolvida, também decaem significativamente.

Evitar, no entanto, uma iluminação excessiva também é importante. Em ambientes de trabalho, a iluminância é definida como iluminância média no plano de trabalho, cujos valores são recomendados pela norma brasileira NBR 5413 (vide tabela).

 

Níveis de iluminância recomendados para diferentes atividades:

 

ATIVIDADE

 

ILUMINÂNCIA (lux)

 

ILUMINÂNCIA (“foot-candles”)

MÍNIMO MÄXIMO MÍNIMO MÁXIMO
mínimo para ambiente de trabalho 150 14
tarefas visuais simples e variadas 250 500 23 46
observações contínuas de detalhes médios e finos (trabalho normal) 500 1000 46 93
tarefas visuais contínuas e precisas (trabalho fino, como por exemplo, no caso de desenhos) 1000 2000 93 186
trabalho muito fino (iluminação local, por exemplo, consertos de relógios) 2000 186

 

No ambiente de estudos poderíamos associar, em condições rotineiras, níveis de iluminância entre 150 e 500 lux (cerca de 14 a 46 “foot-candles”).

Procure também, na medida do possível, se proteger contra a incidência da luz direta em seus olhos bem como de reflexos nos cadernos e livros, de modo a diminuir problemas relacionados à acuidade visual. Como é possível notar, a iluminação uniforme no ambiente seria o ideal, sem diferenças entre a luz incidente na mesa de trabalho comparativamente a outras partes do local.

A propósito, que tal consultar um oftalmologista para um “check-up” visual? Isto, independentemente de seguirmos todos os procedimentos aqui descritos.

Consulte-nos a respeito de nossos serviços de mentoria. Procuraremos ajuda-lo, levando em consideração todos os aspectos envolvidos no ato de estudar, porém particularizados para as suas características pessoais.

Escreva-nos o mais brevemente possível, através de nosso e-mail:

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