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Como você aproveita aquilo que lê? – parte I

Você já percebeu que existem pessoas que conseguem ler vários livros, um seguido de outro e são capazes de se recordar de detalhes do conteúdo de cada um deles? Por outro lado, há aqueles que mal leem um único livro e, decorrido algum tempo, nem ao menos se lembram do título ou do autor! Quanto ao conteúdo então…  este foi varrido da memória!

O tema deste artigo, como já foi possível constatar, envolve comentários a respeito de como ler de modo mais eficaz em se tratando do aproveitamento do conteúdo daquilo que desejamos absorver. Para começarmos, convém citar uma importante observação. Não é o que lemos o que realmente importa – o “como” lemos é o grande segredo! A aquisição de bons hábitos de leitura, além de ajudar a lermos mais, também é relevante em se tratando de lermos melhor, com mais eficiência, com maiores condições de assimilação e de melhor retenção daquilo que é lido.

Um conceito importante que nos ajuda a entender como a leitura é realizada consiste na identificação de dois tipos de leitores: o leitor passivo e o ativo. O leitor passivo, normalmente a grande maioria, é aquele que esquece o que está sendo lido à medida que a leitura está se processando. Todos nós, em algum momento, nos comportamos como leitores passivos. Isto acontece quando não estamos compenetrados naquilo que está sendo lido. Como causas, misturam-se o desinteresse pelo tema, a preocupação com coisas distintas que não a leitura em si, fatores ambientais e distrações dentre tantas outras. Em contrapartida, o leitor ativo é aquele que consegue reter a essência daquilo que lê. Ressalte-se que não se trata de “decoreba”. Ele possui condições de identificar aquilo que realmente é relevante e manter estas informações por um longo tempo, até mesmo para sempre!

Esta conceituação parece simples, e realmente o é. No entanto, a passagem da leitura passiva para a ativa depende de muito treino. Com toda a franqueza, não é tarefa fácil, mas pode ser executada. É possível chegar lá!

Uma característica interessante que também distingue o leitor passivo do ativo é a quantidade de leitura. Um indivíduo que lê um ou mais livros por semana, por exemplo, não necessariamente é um leitor ativo. O quanto é lido não é parâmetro único para distinguir estas duas categorias de leitores. Há aqueles que leem muito, com baixo aproveitamento. Há os que leem pouco e também absorvem quase nada deste pouco que foi lido. Todavia, quando analisamos um leitor ativo, tudo muda de figura.

Em se tratando do leitor ativo, há uma conexão direta entre a quantidade de leitura e a qualidade do que é lido – o aproveitamento. Estabelece-se um ciclo virtuoso: quanto mais o leitor lê, mais e melhor o conteúdo é assimilado, relacionado e retido. Além disso criam-se ligações entre os diferentes materiais lidos, o que conduz o indivíduo a interconectar o que é lido, comparar o conteúdo, analisa-lo e ampliar os objetivos limitados de cada obra em si. A palavra chave aqui é a sinergia que surge a partir de uma rede de textos lidos que, ao se mesclar, influenciam-se mutuamente. Desenvolvem-se com isto ideias próprias – o leitor aprende com o tempo a identificar as boas e as más argumentações, o que é um bom livro bem como o que não é, os autores que merecem ser valorizados além da qualidade da escrita. Como bônus há uma outra grande vantagem: o leitor ativo aprende a ler cada vez mais rapidamente!

Como dissemos anteriormente, por vezes nos comportamos como leitores passivos e em outras, como ativos. O ideal, no entanto, seria assumirmos uma postura ativa na maior parte do tempo. Do mesmo modo, há ocasiões (embora raras) em que um leitor adulto tipicamente passivo consegue se recordar da essência – o tema, um ou dois personagens principais, fatos específicos – de um ou outro livro que tenha lido há tempos, mesmo que na infância ou adolescência. Pense nisso e veja se você se enquadra nesta situação.

Por que isto acontece? Pois naquelas circunstâncias, por algum motivo, o leitor assumiu uma condição ativa. Por exemplo, talvez este livro “inesquecível” tenha sido uma tarefa de escola na qual houve discussão, trabalhos a respeito, interpretações, etc., fazendo com que o conteúdo se fixasse na memória.

Há técnicas interessantes cujo objetivo é o de “comutarmos a chavinha”, passando de leitores passivos a ativos. Apesar de que, na verdade, tais estratégias devam ser adaptadas e calibradas em função das especificidades de cada indivíduo, vale a pena comentarmos em linhas gerais quais seriam as recomendações genéricas. Não é nada fácil (em princípio), conscientemente aprimorar a qualidade, a eficácia da leitura, mesmo que passemos um bom tempo absorvidos nos textos.

Através da aplicação de certas técnicas torna-se possível vencer estes obstáculos de modo a podermos melhor extrair o conteúdo e absorver a significância de um livro, de refletir a respeito, de concluir e de relacionar com conhecimentos anteriores aquilo que está sendo lido.

Desenvolveremos algumas destas orientações em nosso  próximo artigo. Por ora, gostaríamos de deixar registradas algumas palavras no que concerne ao foco de nossas atividades.

Nosso trabalho se baseia em auxiliar a todos aqueles alunos que possuem dificuldades nos estudos, desde o ponto de entrada numa sala de aula para acompanhar as explanações de seus professores até o momento em que são submetidos às avaliações, passando pelo processo de tomarem notas durante a aula, de se concentrarem ao longo dela, de exporem suas dúvidas, de reverem a matéria em suas casas, de realizarem trabalhos e exercícios e todas as demais ações típicas do ambiente estudantil, estejam eles cursando o Ensino Médio ou o Superior.

Através de entrevistas iniciais, com o objetivo de conhecer o estudante e seus problemas específicos, bem como suas características e necessidades individuais, propomo-nos, enquanto mentores, a elaborar uma metodologia específica para o atendimento de suas particularidades, desenvolvendo técnicas de estudo voltadas para este aluno, cujos resultados são por nós acompanhados e reajustados se necessário for.

Em suma, nosso propósito é o de direcionar o aluno a “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial – mas sim, de desenvolver todo um processo direcionado àquilo que o aluno (o mentorado) efetivamente necessita – um acompanhamento pessoal visando melhorar a sua absorção do conteúdo ministrado, aprimorar seus estudos em casa com maior rendimento e eficácia e, como consequência direta, obter maior aproveitamento escolar ou acadêmico, conforme o caso.

Diga-se de passagem, nossa mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – modalidade esta cujos principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte do aluno.

Conheça nosso trabalho. Colocamo-nos ao vosso inteiro dispor para contatar-nos. Escreva-nos, relatando suas dúvidas e solicitando o agendamento de uma conversa via Skype, Zoom ou aplicativos semelhantes. Para tanto, dispomos de um e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Se preferir, ligue-nos ou envie uma mensagem via WhatsApp:

(11) 99317-5812

Procure-nos hoje mesmo e teremos o máximo prazer em expor o que temos a oferecer. Não perca tempo. Você estará diante dos melhores meios para solucionar seus problemas de aprendizagem – a dificuldade em estudar, em absorver a matéria ministrada, a obter melhores notas e a estudar mais eficientemente.

Venha “aprender a estudar” conosco. Estamos te esperando. Até breve!

 

Primeira ilustração:

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Segunda ilustração:

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O “Efeito Pigmalião” – uma fonte de incentivo e de aprimoramento

“Quando esperamos que alguém possa apresentar um bom desempenho em qualquer área, tratamos este alguém de um modo diferente, mesmo que inconscientemente. Professores tendem a se mostrar mais dedicados a estudantes que são tidos como de QI mais elevado (mesmo que na verdade estejam na média de seus colegas…). Oferecem-lhes tarefas mais desafiadoras, preocupam-se em responder prioritariamente a seus questionamentos e até mesmo concedendo-lhes mais atenção. Sem que percebamos, somos capazes de induzir outras pessoas a serem bem sucedidas!”

Em nosso artigo anterior apresentamos o “Efeito Golem” e como ele pode afetar negativamente o desempenho não apenas do estudante como também do próprio docente. Nesta oportunidade, porém, trataremos de seu dual – o “Efeito Pigmalião”. Em essência, consiste no lado oposto do “Efeito Golem”, a ponto de, sem que percebamos, ser capaz de induzir os alunos ao sucesso.

Ao contrário do “Efeito Golem”, no “Pigmalião” as expectativas são capazes de melhorar o desempenho da classe como um todo, bem como dos discentes em particular. Trata-se de um fenômeno de natureza psicológica através do qual altas expectativas se convertem em profecias auto-realizáveis. À semelhança de seu efeito contrário, a denominação “Pigmalião” tem sua razão de ser. Na mitologia grega, Pigmalião foi um rei e também escultor na ilha de Chipre que, em certa ocasião esculpiu uma estátua reproduzindo uma figura feminina, tendo dela se enamorado por considerá-la a mulher ideal. Deu à estátua o nome de Galatéia. Implorou então a Afrodite (a deusa do amor e da beleza), pedindo-lhe que procurasse para ele uma mulher com as qualidades de Galatéia. Afrodite, sensibilizada com Pigmalião, e não tendo encontrado mulher tal qual Galatéia, concedeu vida à imagem esculpida em marfim que Pigmalião havia criado. Pigmalião e Galatéia se casaram e tiveram filhos.

O mito de Pigmalião foi então associado a fatos que, quanto mais desejados e buscados, tornam-se personificados. Em outros termos, também aqui identificam-se as profecias auto-realizáveis.

Douglas Murray McGregor (1906-1964), professor de Psicologia do MIT Sloan (Massachusetts Institute of Technology – Sloan School of Management), afirmava: “Quem tem expectativas ruins sobre os outros, não acredita neles ou não vê suas qualidades, costuma colher o pior dessas pessoas” – lembrando o “Efeito Golem”. McGregor continua: “Já quem tem expectativas positivas, tende a obter o melhor de cada uma delas” – associando-se ao lado oposto, o “Efeito Pigmalião”. A propósito, generalizando as considerações do Prof. McGregor, não importa se as citadas expectativas provém de nós mesmos ou de outros. Os efeitos “Golem” e “Pigmalião” se manifestam do mesmo modo!

O “Efeito Pigmalião” é perfeitamente aplicável dentro do ambiente escolar e acadêmico. A sala de aula consiste, via de regra, em um microcosmo de classes sociais e de estereótipos.

Paralelamente a isso, sabe-se que o cérebro humano possui dificuldades em distinguir as diferenças entre os conceitos de “percepção” e de “expectativa”. Enquanto que a “percepção” envolve a constatação direta ou indireta de comportamentos, ações, aprendizagem, etc., a “expectativa” representa uma imagem criada (no caso, pelo docente) a respeito do que um aluno é capaz de alcançar (mais uma vez em termos de comportamento, ações, aprendizagem, etc.).

Ao compreender o “Efeito Pigmalião” e aplicando-o adequadamente, torna-se possível ao docente estabelecer um ambiente de positividade no entorno em que ele age (mormente em sala de aula). Para tanto, não pode se descuidar, tornando-se prisioneiro de pré-concepções (conscientes ou inconscientes) que possam abalar o julgamento, degradando como conseqüência a capacidade de estabelecer expectativas coerentes, justas e incentivadoras. Ao contrário, os professores devem se treinar de forma a extrair o melhor de cada análise efetuada, procurando sempre elevar os padrões e ajudar seu alunado no aperfeiçoamento, na melhoria e na geração de ciclos virtuosos que atuam em benefício dos discentes.

Mais uma vez entra em cena o conceito de “profecia auto-realizável”, desta feita, no sentido positivo. A idealização deste princípio é devida ao sociólogo norte-americano Robert King Merton (1910–2003), que o criou em 1948. Trata-se do processo através do qual  uma crença ou expectativa afeta o desenrolar de uma situação que se estabelece ou da forma com que uma pessoa ou um grupo se comportam.  Um outro interessante meio de caracterizar a “profecia auto-realizável”, segundo Merton, consiste na seguinte afirmação: “De início, trata-se de uma falsa definição de uma situação que leva a um novo comportamento, o que por sua vez implica no fato da falsa concepção original se tornar verdadeira”.

“Profecia auto-realizável”, portanto, é a falsa crença que se transforma em realidade ao longo do tempo – a crença que passa a ser tida como verídica.

Robert Rosenthal e Leonore Jacobson estudaram profundamente a influência das expectativas dos professores em se tratando do desempenho dos estudantes. A pesquisa deu origem a um livro publicado em 1968, e que permanece atual até hoje: “Pygmalion in the Classroom”. Em uma de suas mais interessantes pesquisas, foi informado a alguns professores que os estudantes em uma dada classe eram portadores de um quociente de inteligência (QI) acima da média. Nada foi dito com relação a outras classes – nem que possuíam alunos com QI abaixo, acima ou na média – absolutamente nenhuma informação. A propósito, uma dentre estas outras turmas foi adotada como sendo o grupo de controle. O que os professores desconheciam, era que os alunos com “alto QI” na verdade foram agrupados aleatoriamente, estudantes tomados ao acaso. Estatisticamente, consistiam em alunos dentro da média das demais turmas (inclusive comparativamente à classe de controle!). Ao final do semestre, os estudantes de ambas as turmas, a de “alto QI” e a do grupo de controle foram avaliadas comparativamente aos seus estados iniciais, no princípio do ano letivo. Ambas as classes apresentaram evolução. No entanto, a classe que abrigava o grupo de alunos rotulados como sendo de “alto QI” se destacou nas avaliações, mais que o grupo de controle.

Segundo Rosenthal e Jacobson, este resultado se deve ao “Efeito Pigmalião”. Isto se justificaria pelo fato dos professores terem dado mais atenção aos estudantes (para eles) “mais bem dotados” – o que se traduz por mais apoio, mais dedicação e tarefas mais desafiadoras comparativamente aos demais. Na verdade, tratavam-se de alunos absolutamente na média, taxados como sendo de “alto QI” e que se beneficiaram de mais atenção, valorização e, como conseqüência, de melhor aproveitamento!

Líderes em geral são capazes de influenciar seus subordinados a se comportar de acordo com as altas expectativas da chefia. Conscientemente ou não, os verdadeiros líderes são capazes de modificar o comportamento de seus subordinados, através da imposição de mais responsabilidades ou do estabelecimento de metas bem definidas. Se um líder enxerga seu funcionário como sendo competente, tal subordinado será tratado como se de fato fosse, receberá mais oportunidades para desenvolver suas competências e seu desempenho será mais relevante – um ciclo virtuoso característico do “Efeito Pigmalião”. Cabe notar que este processo é bidirecional: se o subordinado espera competência por parte de um líder, ele tende a apoiá-lo, reforçando suas qualidades. Do mesmo modo, estudantes que se identificam com um certo professor, interessando-se por suas aulas, incentivam este docente a aprimorar ainda mais sua atuação na classe.

O “Efeito Pigmalião” caracteriza-se por nos mostrar que nossa realidade pode ser alterada por outrem, seja proposital ou não intencionalmente. Aquilo que alcançamos, como pensamos, como agimos e até mesmo como nossas capacidades são identificadas podem ser influenciados pelas expectativas daqueles que nos cercam. Tais expectativas podem ter origem em conjecturas sem base racional, ou pré-concebidas. No entanto, possuem a capacidade de nos afetar, alterando o nosso rumo.

É interessante apresentarmos uma comparação entre os conceitos de “percepção” e o da “profecia auto-realizável”. Enquanto que a primeira é comandada e distorcida por polarizações de natureza cognitiva, sendo uma característica que afeta nossa interpretação de algo, a segunda modifica, altera o que de fato acontece. Há no entanto uma restrição – o “Efeito Pigmalião” efetivamente atua naquilo que somos capazes, que temos recursos para realizar – dentro de nossas limitações – em se tratando do que de nós é esperado. Não há milagres – não temos como ir além daquilo que temos reais condições de executar ou de criar. O “Efeito Pigmalião” permite, na prática, que evoluamos até as fronteiras de nossas capacidades, evitando que tenhamos de passar pelas intempéries determinadas pelas baixas expectativas que poderiam nos ser transmitidas, minando o processo.

Devemos também ter certo cuidado com o “Efeito Pigmalião”. Não podemos realizar algo apenas porque alguém espera que o façamos. Expectativas exageradas potencialmente viriam a se tornar estressantes. Haveria a possibilidade, eventualmente, de nos desmotivar e nem ao menos tentar começar a atender tais expectativas. Por outro lado, expectativas mais realistas, mais palpáveis e comedidas (ou mesmo expectativas mais específicas), são significativamente mais viáveis em se tratando de gerar resultados promissores.

Aproveitando a deixa deste nosso artigo, gostaríamos de ressaltar que realizamos um trabalho de mentoria, voltado ao “aprender a estudar”. Trata-se de um atendimento individualizado, no qual procuramos antes de tudo conhecer nooso mentorado (o estudante, a estudante que precisa de apoio), de modo a moldar um conjunto de técnicas de estudo especificamente dimensionadas para se ajustar às suas necessidades, A partir daí, seguimos a rotina do mentorado, sugerindo correções no rumo (se necessário for), à medida que o processo de acompanhamento se desenvolve. O “Efeito Pigmalião” permeia todo o nosso atendimento.

Que tal conhecer um pouco mais sobre nossas atividades? O objetivo é fazer com que o aluno ou a aluna estudem com maior eficiência, que consiga por si só melhor absorver o conteúdo ministrado em aula e que, como conseqüência, seja bem sucedido(a) nas avaliações.

Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, e sim de ensinar o(a) aluno(a) a estudar com eficácia, com melhor rendimento.

“Aprendendo a Estudar” – um conceito, uma forma de pensar e de agir através de ferramentais voltados às necessidades de cada caso em particular.

Contate-nos para obter mais esclarecimentos e sanar eventuais dúvidas. Dispomos para tanto de um telefone (via WhatsApp):

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Estamos te aguardando. Converse conosco hoje mesmo e conheça o que temos a oferecer. Não perca tempo. Podemos lhe auxiliar a resolver seus problemas em se tratando de dificuldades em estudar, a melhor absorver a matéria ministrada e na obtenção de melhores notas. Em resumo, a estudar mais eficientemente. A aprender a estudar!

Até breve!

 

Ilustração:  Pigmalião e Galatéia / Ernest Normand / Domínio Público

O “Efeito Golem” e suas implicações na sala de aula

“Quando alguém possui baixas expectativas a respeito de outrem, este último tende a apresentar realmente um baixo desempenho, justificando assim as reduzidas expectativas deste alguém. Trata-se de uma profecia auto realizável”.

O “Efeito Golem” consiste em um fenômeno de natureza psicológica através do qual quando um líder, chefe, supervisor, professor, orientador – ou seja, qualquer indivíduo que, sob determinadas circunstâncias, é tido como um superior a outrem, pressupõe (com ou sem motivos realistas) baixas expectativas em se tratando do desempenho de seus subordinados (funcionários, alunos, pessoas em posição de liderados, etc.), de algum modo é capaz de, efetivamente, piorar a atuação desta(s) pessoa(s).

Tal influência negativa pode acontecer de diferentes formas, mas o que importa no momento é que o fenômeno em pauta consiste em uma “profecia auto realizável”, onde aquilo que se imagina efetivamente vem a acontecer.

A denominação “Efeito Golem” foi adotada a partir das narrativas associadas ao “Golem”, uma criatura  artificialmente gerada a partir do barro, presente em vários pontos do folclore judaico. A mais famosa das lendas que falam a respeito desta criatura vem da Idade Média, tendo como personagem principal o Rabino Yehuda Loevy, na cidade de Praga em 1580. O “Golem de Praga”, como assim é conhecido, foi gerado a partir dos elementos fogo, terra, água e ar através do conhecimento cabalístico do “Maharal de Praga”, como o Rabino Loevy também era conhecido. Este obteve permissão Divina para recorrer a forças espirituais de modo a criar uma entidade como o “Golem”. Sua função era a de proteger os judeus que foram ameaçados de extermínio através da intriga de seus inimigos, tendo salvado muitas vidas (vide referência 1).

A associação do nome com o fenômeno que estamos analisando, no entanto, se deve a uma variante desta lenda, segundo a qual aos Sábados (o “Shabat” judaico), o “Golem” deveria ser “guardado” de modo a não se tornar violentamente destrutivo (como se acreditava). Porém, num destes dias, por algum motivo o “Golem” não foi desativado e agiu incontrolavelmente, atacando tudo o que encontrava, necessitando assim ser eliminado. Assim, havia a expectativa de destruição se o “Golem” fosse deixado livre no “Shabat” (o que, segundo a lenda, se realizou).

No âmbito educacional, o “Efeito Golem” representa a preocupação dos educadores com os efeitos negativos das profecias auto realizáveis (à semelhança dos cuidados em manter o “Golem” resguardado aos Sábados de modo a não se tornar descontroladamente violento).

Baixas expectativas implicam em desempenhos negativos. Quando um professor estabelece (por qualquer motivo, com ou sem fundamentos) uma reduzida esperança na evolução, no aprimoramento de alguns de seus alunos, fica implícito que os resultados por eles apresentados será significativamente inferior comparativamente àqueles obtidos pelos estudantes com os quais o mesmo professor demonstrou melhores expectativas. O “Efeito Golem” tem lugar: as baixas expectativas por parte da figura de autoridade (o professor) de algum modo comunica aos subordinados (os alunos) que pouco se espera deles. Isto pode ocorrer através de gestos inconscientes, de palavras, de tarefas indicadas a estes alunos com um nível de exigência inferior relativamente ao de outros colegas ou mesmo ao conceder menor atenção a estes indivíduos, dentre tantas outras formas de interação. O reduzido rendimento de tais alunos, por sua vez, reforça a impressão original do professor, estabelecendo-se um ciclo de degradação no processo de ensino e aprendizagem. Os alunos passam a esperar menos deles mesmos, desincentivando-se, desinteressando-se e desenvolvendo uma falta de motivação. Passam a diminuir seus esforços nos estudos e, consequentemente, registram baixo aproveitamento. A “constatação” de que o “professor tinha razão” em sua premissa destes indivíduos serem rotulados como “maus alunos” é “comprovada”… Daí manifesta-se e reforça-se o “Efeito Golem” – o ciclo negativista – tendendo a piorar a situação (profecia auto realizável).

Um outro aspecto interessante desta profecia auto realizável (sob o ponto de vista negativo) acontece quando tanto o professor como seus alunos “marcados” vinculam baixa expectativa e consideração à tendência de agir fora das regras da Escola, da Faculdade ou da Universidade, como por exemplo agindo desonestamente nas atribuições e avaliações – copiando tarefas e trabalhos de colegas, “colando” nas provas, etc..

Vamos tratar de um exemplo prático. Digamos que um professor deve aplicar uma avaliação a uma classe – uma prova. Naturalmente, sob o ponto de vista do professor, espera-se que alguns de seus estudantes se mostrem propensos a “colar”. Partindo do princípio de que o professor pressinta o fato mas não possa determinar quem de fato agirá de modo desonesto, a atitude será a de manter a vigilância sobre toda a classe, procurando inibir aqueles eventuais alunos que tendem a “colar” de  assim o fazer.

Sob o ponto de vista do alunado (ou pelo menos de boa parte dele) que está sentado, submetendo-se à prova, a sensação captada é a de que o professor não confia neles e que deles é pressuposto que venham a agir desonestamente na avaliação que está em curso. Mesmo dentre aqueles alunos que não tem a intenção de “colar”, esta percepção negativa é assimilada. E isto pode determinar o surgimento do “Efeito Golem” na classe – uma negatividade imposta, estabelecendo comportamentos também negativos – uma vez que os bons pagam pelos maus alunos. Tem-se aqui a sensação de injustiça frustrando o bom estudante.

Olhando agora sob o ponto de vista do professor, e como ele próprio pode ser vítima do “Efeito Golem”, analisemos a seguinte situação, ainda dentro do contexto da “cola” durante as provas. Alguns deles (uma minoria, diga-se de passagem), pela forma de atuar em classe, levam os alunos naturalmente a “colar”, nivelando-os por baixo – inclusive a eles mesmos enquanto docentes. Fazem de conta que ensinam e os alunos fingindo que aprendem. Outros, no entanto, esperam evitar que a “cola” aconteça, tentando agir preventivamente (elaborando diferentes tipos de provas ou efetuando a separação entre os alunos de maneira mais adequada, por exemplo). E há aqueles (a maioria), que assumem que a “cola” acontecerá de fato se os alunos não forem ostensivamente vigiados. Estabelece-se então o policiamento generalizado. É neste tipo de atitude que queremos nos focar. Será que, inadvertidamente, tais professores causem um “Efeito Golem” nas classes? Segundo Rowe & O’Brien, em “The Role of Golem, Pygmalion, and Galatea Effects on Opportunistic Behavior in the Classroom”, isto pode acontecer.  Existe a possibilidade que a expectativa e a insegurança por parte do professor de que alguns alunos venham a “colar” leve esta sensação para a classe, de modo generalizado, e afete negativamente a sua própria liderança com relação à turma.

Agora, sob o ponto de vista do aluno que, em princípio, não está disposto a “colar”, mas se sente policiado, este se mostra menos motivado a agir honestamente. Ele se decepciona consigo mesmo. Espera menos de si. Fica também na expectativa de que seus colegas venham a “colar” se não forem vigiados. Isto pode reduzir a confiança entre o grupo de estudantes na classe. Trata-se de outra faceta do “Efeito Golem”: alunos e alunas que normalmente não “colariam” nas provas, mas assim o fariam ao vivencia-lo. Estabelecem-se também, potencialmente, condições para que desenvolvam menos confiança a nível pessoal, no âmbito dos colegas, professores e, mais tarde, até mesmo na vida profissional.

Quanto mais você conhecer a respeito dos bastidores do ambiente escolar e acadêmico como fizemos neste artigo, mais preparado estará para contornar problemas que possam estar ocorrendo ou que venham a acontecer, seja no Ensino Médio ou no Superior. Continuaremos a tratar de temas semelhantes a este em nosso próximo texto, quando será apresentado o “Efeito Pigmalião”. Não perca!

A propósito, você tem sentido dificuldades nos estudos? Seu rendimento escolar ou acadêmico é baixo? Não consegue bem aproveitar o tempo que dedica aos estudos em casa? Notas baixas? Durante as aulas percebe que não é capaz de assimilar a matéria que está sendo exposta?

Nós podemos lhe ajudar a superar tudo isso. Desenvolvemos um processo de mentoria, através do qual procuramos acompanhar o(a) aluno(a) de modo a que consiga estudar melhor, com mais eficiência, maior rendimento, maior aproveitamento. Trata-se de um apoio individualizado, especialmente desenvolvido para atender às necessidades de cada aluno individualmente. Um trabalho personalizado, no qual procuramos conhecer antecipadamente as dificuldades apresentadas pelo(a) aluno(a) de modo a propor um programa de auxílio no que se refere ao “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, e sim da aplicação de técnicas orientativas que fornecerão as condições necessárias para que o(a) estudante consiga melhor acompanhar as aulas, estudar com eficiência e, como consequência, melhorar seus resultados nas avaliações.

Conheça nosso trabalho, sem compromisso de sua parte. Contate-nos através de nosso telefone:

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Converse conosco o mais brevemente possível. Estamos no seu aguardo. Até logo mais!

 

referência 1: https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/1614702/jewish/Golem.htm

Imagens empregadas neste artigo:

figura 1: Representação do “Golem de Praga” – domínio público

figura 2: https://icon-library.net/icon/distress-icon-5.html;  Distress Icon #33477

Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte XII – final)

“Não tenho condições e não penso em me tornar um(a) aluno(a) nota dez – nem mesmo próximo disso!”

 

Chegamos ao último artigo de nossa série “Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos”. O tema, agora, refere-se ao bom aluno – o aluno tipo “A” (segundo a classificação norte-americana, que sempre constatamos nos filmes, quando o filho chega em casa exibindo sua prova corrigida exibindo um grande “A” estampado na primeira página…). A rigor, esperaríamos que todo estudante almejasse obter esta classificação – sinônimo de ser bem sucedido, seja na escola, na Faculdade ou na Universidade. O interessante, contudo, que não é bem isto o que acontece. Em média, tornam-se estudantes com classificação “C”. Na melhor das hipóteses, um pequeno grupo atinge o nível “B”. Dificilmente há aqueles que obtém um “A”.

Vamos pois analisar alguns dos possíveis motivos para tal fenômeno. Claro é que tratam-se de considerações genéricas, não necessariamente válidas para todos. O que estamos nos propondo a desenvolver neste artigo baseia-se em constatações que o autor observa normalmente no ambiente universitário no qual leciona. Vamos a elas.

Comentamos em ocasiões  anteriores a preocupação dos estudantes em geral, seja no Ensino Médio ou no Superior de, em sua grande maioria, tentarem se sentir próximos de suas turmas, ampliando sua rede de amizades, através das participações nos eventos de finais de semana e feriados, tais como festas e viagens, freqüentar os barzinhos na região próxima às Instituições de Ensino, e por aí vai...Nada de errado, em princípio, com estas atividades de socialização, excetuando-se talvez o potencial risco de envolvimento com drogas e álcool, daí a importância dos parentes atentarem para quaisquer alterações comportamentais de seus filhos e filhas. O que vale trazer à tona é que, direta ou indiretamente a questão que concerne à classificação do estudante se relaciona profundamente com esta necessidade de participação. Por um lado, ela é necessária e importante. Por outro, estabelece-se uma tendência por parte do alunado de manter comportamentos semelhantes entre si, o que leva à já bastante discutida sensação de pertencimento e, conseqüentemente, o situar-se na média – sem se destacar, para mais ou para menos, de modo a não ser excluído ou excluída socialmente da turma.

Esta situação leva, dentre vários aspectos, a uma uniformização do comportamento em aula, nos estudos e, em consequência, no rendimento acadêmico. Temos aqui um dos fatos responsáveis pela média dos estudantes permanecerem em um nível “C” – o mínimo necessário para serem aprovados (digamos, o equivalente aproximadamente à nota cinco entre nós).

Claro é que há aqueles estudantes que, em função de sua superior maturidade, são capazes de conciliar um bom rendimento escolar ou acadêmico com o aval de pertencimento à sua turma. Conseguem tornar-se alunos e alunas tipo “A” sem prejuízo de sua aceitação no grupo. Todavia, ressaltamos, não constituem a regra. Há uma forte correlação entre a socialização e a classificação “C”.

Um outro fator dificultante para que o aluno ou aluna tornem-se estudantes tipo “A” refere-se a distúrbios no ambiente familiar. Aí incluímos os problemas de natureza financeira e de trabalho, pessoais, de parentes próximos (pais, irmãos e irmãs), de moradia, enfermidades, transporte e alimentação dentre tantos outros. O gerenciamento destes aspectos depende diretamente de todos os envolvidos, não apenas dos próprios alunos e alunas. São na maior parte problemas de difícil solução e que são contornados na medida do possível. Ironicamente, os estudantes neste caso buscam realmente o nível “A” de excelência, porém são impedidos de o alcançar (apesar de existirem notáveis e honrosas exceções) pela forte atuação destas forças contrárias. Via de regra consistem em alunos e alunas extremamente responsáveis, precocemente maduros, conscientes de suas dificuldades e que tentam manter suas atividades escolares ou acadêmicas apesar de suas limitações.

Temos também mais um elemento importante, que representa o cerne do trabalho que desenvolvemos. Trata-se do aluno ou da aluna que apresentam dificuldades nos estudos. Muito deles tentam se esforçar e empenham-se nos estudos, porém com baixo rendimento, inclusive nas avaliações. Possuem a sensação de terem se esforçado e, com efeito, assim o fazem, frustrando-se por não obterem as notas que consideram merecer. Tratam-se de estudantes que devem ser auxiliados, não através de aulas particulares referentes às disciplinas mais complexas, mas sim no sentido de aprenderem a como estudar. Seus métodos de estudo são ineficientes, independentemente do tempo em que se envolvem com estas atividades. Precisam de orientações a respeito de como melhor aproveitar as aulas, como estudar os conteúdos em casa, como se comportar diante das provas e exames. Necessitam aprimorar suas técnicas de estudo. Maior eficiência em menos tempo de dedicação. Somente ao desenvolver estas características se sentirão seguros em busca da excelência – o nível “A”.

É dentro deste contexto que nós podemos auxiliar os estudantes. Através de atendimento individualizado, personalizado, especialmente dimensionado para cada caso, para cada situação, em função das necessidades de cada aluno e aluna em particular, oferecemos um serviço de mentoria voltado ao “aprender a estudar”.

A ideia consiste em desenvolver técnicas de estudo, de assimilação de hábitos e condutas que visam organizar o processo de estudo de modo que o rendimento dos estudantes seja maior, com menor dispêndio de energia e esforços. Como consequência, além de aprender de fato, o aproveitamento nas provas e exames será maior, levando o aluno ou a aluna cada vez mais perto dos níveis máximos nas avaliações.

Não se tratam de aulas particulares de disciplinas específicas, e sim de estabelecer um processo dedicado, voltado para o atendimento de um dado problema – o aprender a estudar.

Conheça nossa proposta. Contate-nos o mais brevemente possível. Teremos o máximo prazer em atender aos interessados e esclarecer eventuais dúvidas além de apresentar o trabalho que desenvolvemos.

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte XI)

“Minhas provas estão se aproximando. Estou nervoso(a). Sinto que não terei sucesso!”

 

Não há dúvidas de que os momentos mais tensos de todo estudante são aqueles associados às avaliações. Os rituais são muito parecidos: uma sala de aula por demais silenciosa, todos os alunos sentados e recebendo seus cadernos de prova, os minutos transcorrendo a muito menos que sessenta segundos cada, o nervosismo, a apreensão e a sensação de despreparo, seja esta realista ou não.

Não apenas as horas passadas com os cadernos de prova na mão são aqueles mais angustiantes. Os dias e as horas que antecedem este inevitável acontecimento, bem como a expectativa da divulgação das notas também são recheados de emoções, caracterizadas basicamente por uma ansiedade que fica impregnada na mente do aluno ou da aluna.Como estamos numa época em que os manuais de auto-ajuda proliferam, será que poderiam encontrar algum ou alguns deles que teriam condições de tirar os estudantes da terrível condição de mal estar diante destas circunstâncias? De fato há. Cabe ressaltar, no entanto, que em geral não funcionam. Há inúmeros motivos para isto, e não cabe comentá-los neste artigo. O que é possível adiantar é que as recomendações descritas em livros de auto-ajuda apresentam algum sucesso para cerca de 3% daqueles que aplicam suas indicações. Para 97% dos leitores, simplesmente não funciona. E o sucesso destas obras acontece através da propaganda boca-a-boca, dando-se basicamente a partir desses 3% de leitores satisfeitos – uma minoria, portanto!

Em outras palavras, não se tratam de receitas válidas e aplicáveis para todos, ou mesmo para uma grande maioria.

Não estamos com estas colocações desejando gerar frustrações – longe disto – porém, esclarecer que a ansiedade e a angústia, em maior ou menor grau, devido à aproximação e também durante as avaliações são características de todos os estudantes.

Então, não há solução para isto? Os estudantes estariam fadados a conviver com a amarga sensação de mal-estar antes, durante e, eventualmente depois das avaliações (com a espera e a vinda dos resultados das notas…)? Nada pode ser feito com o objetivo de acabar com este sofrimento?

O que gostaríamos de comentar, neste artigo, é que esta questão deve, na realidade, ser abordada de uma forma diferente. Não se trata de eliminar a ansiedade, o mal-estar e as sensações ruins que se estabelecem no período de provas, mas sim de conviver razoavelmente com elas, dispondo porém como lastro de um preparo para as avaliações baseado em técnicas de estudo que permitam aos alunos e às alunas sentirem-se seguros e seguras no que tange à matéria a ser cobrada nas provas.

A idéia básica consiste em estabelecer uma sensação realista de que o conteúdo está sendo dominado, que o estudo e a preparação prévia renderam, dispor conscientemente de uma segurança indicativa de que aquilo que deveria ter sido feito efetivamente o foi. Isto pode ser conseguido. Há técnicas que auxiliam de fato os estudantes no processo de assimilação da matéria de forma eficiente e que permitem inclusive a constatação desta retenção por parte deles. Evidentemente, há todo um esforço associado e a necessidade de envolvimento dos alunos e alunas com a utilização destas técnicas. Caso contrário, não há como se resguardar adequadamente. E, mesmo assim, é importante citar: não há garantias efetivas de que serão bem sucedidos nas avaliações. Há porém a conscientização de que estão preparados – e que outros fatores seriam responsáveis por insucessos por parte dos estudantes, sejam eles internos (a ansiedade, a tensão, o nervosismo exacerbado) ou mesmo externos, devido ao ambiente e também da própria avaliação (se foi justa ou não, se a matéria cobrada efetivamente aconteceu ou se ocorreram desvios no conteúdo, das questões ou na forma de apresentação das mesmas).

Diante disto, concluímos que os aspectos emocionais (de natureza interna) poderiam ser parcialmente atenuados a partir do momento em que os estudantes se sentirem seguros no tocante à sua preparação prévia – o que inclui a assimilação do conteúdo estudado não de modo aleatório, sem planejamento, mas sim com a aplicação de técnicas específicas, corretamente elaboradas e dimensionadas, voltadas à boa retenção da matéria, e realizando também auto-avaliações parciais, o que ajudaria ainda mais na fixação dos tópicos.

Há uma metáfora muito interessante e útil a ser apresentada neste ponto. Costumo denominá-la de “teoria do limão”. A idéia seria a seguinte: Imagine que você deseja preparar uma limonada bem apresentada, doce e saborosa. Qual seria o primeiro passo? Você vai até a sua geladeira, procura por um limão. Observa a fruta – bem redonda, brilhante, esverdeada, propícia para a preparação de sua limonada. Neste ponto você corta o limão ao meio, mas antes de preparar a limonada pega metade do limão e espreme algumas gotas em sua boca.

Vamos parar nossa estória por aqui! O que aconteceu? Aposto que você, ao ler este trecho no qual “gotas de limão são pingadas”, imediatamente sentiu de fato o gosto da fruta em sua boca, e até chegou a franzir o rosto com a acidez! Não foi isto o que ocorreu? Trata-se de um fenômeno muito natural. A explicação para a inclusão desta metáfora é a seguinte: ao imaginarmos determinadas situações, sejam elas agradáveis ou não, quando nos concentramos nelas chegamos com efeito a vivenciá-las. Elas se tornam reais, apesar de serem originadas em nossa imaginação, produtos de nossos pensamentos. Todos nós agimos deste modo!

Isto posto, imagine agora que você deverá ser submetido(a) a uma avaliação, mas se sente bem preparado(a). Uma observação: você se sente bem preparado(a) porque estudou, aplicou técnicas adequadas para tanto, assimilou a matéria, testou-se, realizou todos estes procedimentos conscientemente, organizadamente e com antecedência suficiente. Sente-se realmente bem preparado(a) para tanto, e com toda a razão. Você possui todos os motivos para isto. Está ansioso(a)? Apreensivo(a)? Com receio do que possa vir a acontecer durante a sua avaliação? Provavelmente sim. Há, como dissemos, inúmeros fatores que contribuem para isto, muitos deles “não controláveis” (empregando um termo que usamos em nosso artigo anterior). A diferença no entanto é que você, além de todos os sentimentos contrários gerados em sua mente, produtos de sua imaginação e que não são reais (ao menos neste momento), dispõe de outras sensações, muito fortes e realistas: a conscientização de que domina a matéria a ser avaliada.

Esta percepção é extremamente importante (supondo que de fato os passos necessários para justificá-la foram seguidos), e consiste em um vetor que suplanta em importância todas as contribuições contrárias que “pipocam” insistentemente em sua mente. Sensações realistas, com fundamentos contra outras, abstratas. Leve isto em consideração. É muito importante!

Gostaria de dar os primeiros passos neste sentido? Nós podemos lhe ajudar. Desenvolvemos um programa de mentoria com o objetivo de auxiliar alunos e alunas a “aprender a estudar”. Por meio e técnicas elaboradas e adaptadas para o atendimento de cada estudante individualmente e de acordo com suas particularidades, nosso programa de mentoria procurará ensiná-los a estudar com mais eficiência, a assimilar a matéria adequadamente, a se auto-avaliar de modo a constatar a retenção dos tópicos abordados, bem como dispor das condições necessárias para ser bem sucedido(a) nas provas, testes e exames, sejam eles orais ou escritos.

Conheça nosso trabalho. Contate-nos o mais brevemente possível. Nosso telefone é:

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte X)

“Obter boas notas nas provas depende apenas de quanto tempo você se dedica aos estudos… Será mesmo?”

 

Dentre todos os artigos que já publicamos, referentes aos mitos envolvidos no ato de estudar, o tema que aqui exploraremos com certeza consiste na mais clássica das falácias.

Com efeito, é extremamente usual relacionarmos aprendizagem  com o tempo em que permanecemos sentados, “estudando” (exatamente, entre aspas!) e, em consequência, sermos brindados com a obtenção de bons resultados nas avaliações (testes, provas, exames).

Cabe destacar que estes três fenômenos, por assim dizer, o “tempo de estudo”, a “aprendizagem” e os “bons resultados” não apresentam uma relação causa-efeito direta: “se eu dedicar tempo estudando bastante então aprenderei e em decorrência disto minhas notas serão altas!” O processo não é tão simples e determinístico como muitos supõem e as variáveis envolvidas são imensas.

O que podemos fazer, isto sim, é conhecer e dominar os principais elementos que afetam o processo de estudo e aprendizagem (na prática, nunca  todos os elementos…), procurando assim almejar boas avaliações (que também, por sua vez, possui suas variáveis próprias).

Iniciemos nossa análise através do item “tempo de estudo”. Estamos nos referindo ao tempo dedicado ao estudo, o tempo efetivo voltado aos estudos, não àquele tempo durante o qual a pessoa “acha que está estudando…”. Para que este tempo seja realmente bem aproveitado, um conjunto de fatores está envolvido no contexto: a capacidade de concentração, a organização das tarefas, a definição das prioridades, a ansiedade e o stress, a procrastinação e tantos outros.

Já no âmbito do processo de aprendizagem, podemos caracteriza-la como efetiva a partir do momento em que a absorção da matéria a ser estudada comprovadamente acontece, quando percebemos que os conceitos foram processados e retidos na memória. Há técnicas de verificação para tanto, permitindo que consigamos mensurar e nos certificar de que a aprendizagem ocorreu.

Teoricamente, com base em tais procedimentos, os resultados do processo de avaliação, sejam eles provas, testes, exames orais ou escritos, estariam garantidos. No entanto, isto não necessariamente é o que acontece, e a frustração pode se estabelecer.

Interessante citar que pode-se constatar também um outro fenômeno, inverso, o qual poderia ser justificado pela sorte, pelo estudo intensivo ao longo de uma noite na véspera da prova (o popular “rachar”…), pelo estar no “momento certo no local correto, circundado pelas pessoas adequadas”, e até, eventualmente, pela utilização de recursos ilícitos: ser bem avaliado sem que a aprendizagem tenha  ocorrido e/ou sem que o aluno tenha dedicado um tempo mínimo que seja para seus estudos. Tratam-se porém de situações e condições fortuitas, que não necessariamente se repetem com frequência. Digamos que sejam  “sucessos ocasionais” e que, na prática, não se revelam como algo benéfico ao estudante. Descartemos portanto estes casos especiais.

Conforme já foi sugerido várias vezes neste texto, mas vale insistir, a lógica nos leva a acreditar que com a dedicação no que tange ao tempo de estudo e com a aplicação de esforços para fixar a matéria a ser assimilada, a aprendizagem acontece e os bons resultados nas avaliações seriam uma certeza. Porém, infelizmente sabe-se que tal garantia inexiste, Acrescente-se também que há muitos aspectos antes e durante as próprias avaliações que podem interferir negativamente nos resultados.

Há também aqueles (diga-se de passagem, a maioria), que saltam o passo intermediário (a aprendizagem) e partem do seguinte pressuposto: “se eu reservar um bom tempo aos estudos, consequentemente serei agraciado com boas notas”… Para evitar decepções, temos de ter muito cuidado com estas suposições. De fato, existem elementos que não estão sendo levados em conta em todas estas considerações. O relacionamento entre tempo de estudo, aprendizagem e a realização de boas avaliações dependem, conjuntamente, de muitos outros fatores, muitos deles observáveis e controláveis, com a possibilidade de serem otimizados. Todavia, indubitavelmente, há aqueles que dependem das circunstâncias e de aspectos não-controláveis, porém observáveis. Não podemos nos esquecer também de elementos que interferem no processo e que não são nem ao menos observáveis, ou, em outras palavras, não-identificáveis!

Dentre os elementos que são observáveis e controláveis, destacam-se: o correto dimensionamento do grau de dificuldade da matéria a ser estudada, nem subestimando-a e nem elevando-a a um grau de dificuldade irreal, a organização do material a ser estudado, as técnicas a serem adotadas ao longo do processo (seja enquanto o(a) aluno(a) assiste às aulas, estuda em casa ou ao ser submetido(a) a avaliações), a adequação do tempo de estudo disponível, a preparação das condições para o estudo bem como da definição das prioridades a serem seguidas, sem deixar de lado questões tais como o foco nas atividades a serem executadas, a disciplina, a elaboração de um cronograma factível para o programa de estudo poder se desenvolver adequadamente e respeito aos prazos dedicados a cada tópico a ser estudado. Evitar distrações (através da aplicação de técnicas para tanto) e o estabelecimento de objetivos a serem atingidos também podem ser incluídos.

Elementos observáveis e não-controláveis, por sua vez, abrangem a indisponibilidade de locais adequados para o estudo, equilíbrio e evitar pensar em outros problemas enquanto o processo de estudo se desenvolve, a motivação – que pode flutuar para melhor ou pior ao longo do dia-a-dia, a criatividade (outro fator que se altera, normalmente devido e acontecimentos externos), o desejo de disponibilizar mais tempo para os estudos do que aquele que usualmente dedicamos, os momentos de descanso que tanto precisamos mas que normalmente não aproveitamos adequadamente, etc. (isto apenas para citar alguns que, em princípio, não conseguimos domar).

Conforme o caso, o stress, a ansiedade, a má alimentação, o sono insuficiente e, genericamente, a baixa qualidade de vida também poderiam ser enquadrados como fenômenos relevantes dentre aqueles categorizados como sendo observáveis porém não-controláveis.

Em se tratando dos problemas não-observáveis, em princípio não há muito o que fazer, pois nem ao menos tomamos consciência deles. Atuam em nosso cotidiano mas não os identificamos. Como exemplos, comentários feitos por alguém e que, conscientemente nem chegamos a notar potenciais danos, mas que permanecem em nossas mentes, aguardando o momento de se manifestar, traumas devido a situações passadas que nos afetam porém não os associamos com nossos problemas de estudo, dentre muitos outros acontecimentos, sejam eles ocorridos recentemente ou em passado remoto.

Nosso trabalho está norteado para o “aprender a estudar”. Através de um processo de mentoria, procuramos, através de bate-papos com nossos clientes – alunos com dificuldades nos estudos – conhece-los, identificar suas particularidades e, com base nisso, propor-lhes técnicas de estudo personalizadas com o objetivo de ajuda-los definitivamente no processo de melhor aproveitar seu tempo na Escola, na Universidade e também nos estudos em casa.

Procuramos rastrear os problemas observáveis e controláveis, propondo e aplicando soluções. Quanto aos elementos observáveis e não- controláveis, há a possibilidade de estabelecermos, em muitos deles, soluções parciais que podem ser de grande auxílio ao estudante.

Com estas ações, os problemas não-observáveis e consequentemente não-controláveis não desaparecem. No entanto, perdem importância. O progresso se torna evidente  e o aluno só tem a lucrar em termos de aprendizagem e eficiência nos estudos.

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte IX)

“Perdi algumas aulas? Isto não é problema! É só copiar a matéria do caderno de meus colegas de classe!”

Um procedimento muito comum entre os alunos consiste na utilização de anotações de colegas como substitutas daquelas que deveriam estar sendo elaboradas pelo próprio estudante. Os motivos são os mais variados possíveis, desde a simples e pura preguiça em registrar suas próprias notas de aula, passando pela busca das anotações de outros devido a ausências, a sensação de não poder absorver o conteúdo enquanto os registros no caderno estiverem sendo executados, o desinteresse em assistir às aulas apesar de permanecer fisicamente na sala, a sonolência, e por aí vai.

Seja qual for o motivo, um fato que deve ficar bem claro é que nada substitui suas próprias anotações (contanto, é claro, que sejam feitas com coerência, e não de modo desleixado e desorganizado).

Um outro aspecto importante, dentro deste contexto, consiste na tomada de notas por parte do aluno, sem que haja confiança naquilo que foi registrado, preferindo apoiar-se nas anotações de colegas em detrimento das suas. Tais ocorrências são extremamente comuns, apesar de não nos darmos conta do prejuízo acarretado ao aluno que não cria, bem como aquele que não emprega suas próprias notas de aula.

Independentemente da qualidade das anotações (verdade é que o ideal seria desenvolver notas de aula organizadas, lógicas e que contenham a essência da matéria ministrada), o simples fato de escrever o que está sendo dito pelo professor auxilia em muito na retenção do conteúdo.

Não se trata de copiar tudo aquilo que está sendo dito pelo professor e escrito em uma lousa, e sim em perceber o que é mais relevante e que sirva de âncora, de apoio para todo um conteúdo, anotando justamente a essência daquilo que é posto em aula.

Há ocasiões em que a cópia fiel de conteúdos registrados em lousa é importante, porém não é a regra. Há casos também, em que citações verbalizadas pelo professor devam ser anotadas assim como foram apresentadas. O discernimento daquilo que parece ser de fato relevante é um dos aspectos, por parte do aluno, que indicam o real aproveitamento da aula, tal qual um elemento catalisador que permite agrupar os tópicos apresentados.

Por outro lado, a cópia mecânica, seja do conteúdo da lousa, seja daquilo que o professor expõe, sem que sejam filtrados pontos que poderiam ser postos de lado, não trará benefício ao aluno que, ao reler o que anotou, dificilmente será capaz de identificar as partes mais relevantes das secundárias, pois esta percepção se perdeu durante o processo de “cópia automatizada”.

O que fazer no entanto quando, seja por doença ou por algum impedimento o aluno deixa de comparecer à aula? Como obter as anotações? Como poderia recuperar o conteúdo perdido com o mínimo de prejuízo para si?

Nestes casos, a solução reside em duas etapas:

  1. Coletar as informações anotadas por, digamos, cerca de três colegas de confiança, pessoas sabidamente responsáveis e com histórico de bom desempenho, analisando-as cuidadosamente e delas extraindo os conceitos comuns às três ou mais fontes, acompanhadas de comentários e complementos que lhe parecerem relevantes. Em outros termos, criar suas próprias anotações a partir de outras. Seria interessante também manter uma cópia das anotações destes colegas confiáveis para eventuais consultas futuras, porém, repetindo: não descuidando de gerar suas próprias notas de aula, mesmo não a tendo assistido.
  2. Procurar seu professor, mostrar-lhe suas notas de aula criadas a partir de informações de colegas e esclarecer eventuais dúvidas. Com certeza o professor, ao perceber que houve interesse de sua parte em recriar as anotações a partir de uma aula à qual você não compareceu por motivos de força maior, lhe dará o apoio necessário para que seu prejuízo seja minimizado.

Estas recomendações são muito importantes. Siga-as sempre que se deparar com situações tais como as aqui citadas e poderá constatar seus benefícios. Uma outra sugestão que gostaríamos de comentar consiste na aplicação de técnicas que lhe tragam maior aproveitamento e um melhor rendimento de seu tempo dedicado aos estudos.

Nosso trabalho se centraliza em desenvolver técnicas de estudo especialmente dimensionadas e moldadas em função das necessidades, das características e peculiaridades de cada indivíduo em particular. Consiste em um processo de mentoria através do qual um profissional na área educacional o acompanhará em se tratando da análise de seus problemas de estudo e o orientará em função daquilo que você efetivamente necessita para ultrapassar seus impedimentos, extraindo o máximo possível em se tratando de absorver e reter o conteúdo ministrado em aula, melhorando consequentemente sua aprendizagem e, como decorrência, os resultados de suas avaliações.

Nossa proposta é voltada ao “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina. O que lhe propomos, repetindo, é a adoção de técnicas de estudo que serão adaptadas às suas particularidades.

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte VIII)

“Não quero me preocupar com técnicas para melhorar a minha aprendizagem. Isto não passa de bobagem – não funciona!”

Ao longo de épocas remotas, e inclusive em passado recente, considerou-se que o processo de ensino e aprendizagem limitava-se à exposição do conteúdo por parte de um docente, usualmente caricaturado como o dono da verdade, autoritário e dotado de plenos poderes, a um grupo de alunos pressupostoa inaptos, vazios de conteúdo e que deveriam, por obrigação, absorver tal qual uma esponja tudo aquilo que o mestre despejava durante as aulas, com baixíssima inteiração entre as duas partes.

É fato que este modelo de ensino sofreu alterações significativas nas últimas décadas. No entanto, vale ressaltar um aspecto que apenas há pouquíssimo tempo tem sido analisado com mais afinco, a partir das descobertas no âmbito da neurociência.

Trata-se de como melhor aproveitar aquilo que é exposto nas aulas, sejam elas ministradas pelas técnicas tradicionais ou não – ou, em outras palavras, como fazer para melhor reter as novas informações que estão sendo apresentadas aos alunos.

Foram testados e comprovados um elenco de mecanismos com o objetivo de melhorar a retenção e o rendimento daquilo que é ministrado. A questão é que não há a possibilidade de se definir um conjunto de regras gerais que seriam válidas para todos, e sim, uma série de linhas de conduta que devem ser particularizadas para cada perfil de aluno, em função de suas características. Isto posto, aquilo que se aplica a um indivíduo não necessariamente se ajustaria a outro.

Feitas estas considerações, voltemo-nos ao título de nosso artigo: estamos tratando do aluno que não crê na eficácia das técnicas de estudo, rejeitando-as enfaticamente. Por que isto acontece?

A questão é que, basicamente, em algum momento da vida escolar ou mesmo posteriormente, na Universidade, ele ou ela foram apresentados a uma ou mais técnicas através de colegas, livros, material de Internet ou outros meios e, ao experimenta-los, não obtiveram sucesso. Provavelmente foram mal sucedidos(as) em alguma prova ou exame importante, o que levou-os(as) a rejeitar estes mecanismos em ocasiões posteriores.

O problema, na verdade, não reside nas técnicas em si, mas sim em como foram moduladas (ou não o foram), de modo a se ajustar à identidade do aluno ou da aluna.

Costuma-se afirmar que a diferença entre medicamentos e venenos consiste na dosagem. Extrapolando este dito, poderíamos afirmar que uma técnica de estudo aplicada de modo inadequado pode ser ineficaz ou, ainda pior, confundir o raciocínio do indivíduo, prejudicando-o em suas expectativas de melhorar a assimilação e a retenção da matéria.

Conseqüentemente, o aluno ou a aluna passam a desacreditar e a não aceitar a utilização de qualquer técnica de estudo que, em tese, poderiam lhes ajudar, voltando a utilizar o método da “força bruta”, qual seja, ler e reler conteúdos muitas e muitas vezes, empregando ad nauseam seus marca-textos indiscriminadamente, copiando várias e várias vezes a matéria anotada em aula e por aí vai.

O lado bom é que este processo pode ser revertido em benefício do estudante. E, neste ponto, convém comentar um pouco a respeito de nosso trabalho, que se encaixa perfeitamente neste quadro. Através de atendimento individualizado, empregando comunicação eletrônica (WhatsApp, Skype e similares), desenvolvemos um processo de mentoria através do qual procuramos melhor conhecer as especificidades, as características pessoais do aluno ou aluna, propondo-lhes, aplicando e testando técnicas de estudo voltadas diretamente para as suas necessidades, calibrando-as constantemente, ajustando-as de modo a proporcionar ao (à) estudante ferramentas adequadas com o objetivo de aprimorar seu método de estudo. A ideia básica consiste em fazer com que o aluno ou a aluna acredite na potencialidade de nossas técnicas de estudo, especialmente dimensionadas para cada caso em particular e constate a eficácia e o alto rendimento por elas proporcionado.

Seu aproveitamento escolar ou acadêmico será aprimorado, e a melhoria nas avaliações será uma conseqüência deste novo comportamento do estudante.

Conheça nossa proposta. Converse conosco via WhatsApp ainda hoje. Se preferir, escreva-nos, comentando a respeito de suas dúvidas. Nós lhe responderemos o mais brevemente possível.

Estamos te aguardando. Vamos iniciar um programa de técnicas de estudo que lhe serão úteis em todas as suas atividades e em todos os momentos.

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte VII)

“Eu não preciso assistir às aulas para conseguir boas notas!”

É muito comum nos depararmos com alunos superconfiantes, que estabelecem em suas mentes um modelo de sala de aula no qual o professor é, na maioria das vezes, um elemento supérfluo e, por vezes, “dificultador”. Estes alunos, normalmente matriculados em cursos universitários, chegam a assistir a algumas aulas de determinadas disciplinas no início do ano ou do semestre, deixando porém de freqüenta-las após algumas semanas ou  nos primeiros meses.

Isto acontece pois tais indivíduos criam uma imagem através da qual considera sua presença na sala de aula como irrelevante, no sentido de que nada de bom dela poderá extrair.

Para tratar esta questão com mais profundidade, analisemos o que acontece com um estudante que apresenta o comportamento descrito no tema deste artigo.

Via de regra, o indivíduo teve de se deslocar de casa ou do trabalho até a Faculdade ou Universidade, enfrentando trânsito intenso a aglomerações no transporte público para permanecer sentado durante algumas horas numa sala abafada e repleta de gente, assistir a aulas que julga poder dar conta do conteúdo por si só para, posteriormente, de lá sair o mais depressa possível e retornar para sua casa, não sem passar novamente por todas as dificuldades do trajeto de ida.

Vamos nos fixar, no entanto, naquilo que acontece dentro da sala de aula. Este aluno não participa efetivamente de sua turma. Assiste àquilo que o professor explana segundo uma perspectiva diferente, como se estivesse acima de todos os demais, assumindo uma postura crítica ao conteúdo que o professor expõe, à forma de apresentação, ao tempo demandado para isto, às cobranças feitas. Muitas vezes, por ter um ligeiro conhecimento, extremamente superficial a respeito do tema tratado, engana a si mesmo através de uma falsa sensação de domínio, de fluência naquele assunto que o dispensaria de lá permanecer.

“Posso perfeitamente ler, estudar a respeito, fazer exercícios sozinho sem que seja necessário freqüentar estas aulas e me sair muito bem nas provas!” – este é o mote do aluno. Começa então a faltar a uma, duas ou mais aulas, a princípio esporadicamente, para então deixar definitivamente de nelas comparecer, exceto nas datas de avaliação ou quando da realização de trabalhos obrigatórios, isto se ao menos permanecer acompanhando com seus colegas aquilo que se desenvolve no dia-a-dia da classe.

Não há dúvidas que haja alunos que possuem efetivamente a capacidade de atuar com auto didatismo e realmente consigam dispensar a tutoria por parte de professores. Mas não é este o perfil ao qual estamos nos referindo. Trata-se do aluno normal, exceto pelo fato de supervalorizar suas potencialidades. Este sentimento ilusório dificulta o bom aproveitamento de suas capacidades. O maior problema, supondo que na melhor das hipóteses o aluno realmente seja capaz de estudar por si só, reside naquilo que os professores costumam qualificar como sendo o “tom” das aulas. Trata-se da formatação, da ênfase, da notação, das analogias e metáforas, das particularidades com que os tópicos são tratados, que não seguem fielmente o conteúdo de um livro-texto que é empregado unicamente como referência para as aulas, e não como um roteiro que deve ser seguido ipsis litteris (ao pé da letra, literalmente).

Assim, a assimilação da matéria por parte de um aluno fiel às aulas é sedimentada por esta personalização oferecida pelo professor. É isto que caracteriza, que distingue os docentes. Trata-se de uma propriedade não mensurável, aquilo que se fixa no discente, mais até que o conteúdo propriamente dito. Uma aula ao vivo, com o professor diante dos alunos, irradiando estes elementos aglutinadores junto à matéria a ser ministrada é muito mais eficiente e penetrante comparativamente ao estudo proporcionado pelo autodidatismo e até mesmo ao ensino à distância, como por exemplo, através de aulas pré-gravadas, sem desmerecer estas técnicas que também devem ser valorizadas, seja como elementos complementadores, seja como ferramentas básicas nos casos em que há de fato a impossibilidade da presença física do aluno em sala de aula (que não é o caso tratado neste texto!).

Fica evidente portanto que o aluno que se afasta de seu professor, e por suposição consegue (idealmente) assimilar a matéria por si só, graças aos seus dons de autonomia em se tratando de aprendizagem, carece da personalização agregada pelo docente, aquilo que permeia o conteúdo, que lhe valoriza e o sustenta.

Mesmo que consiga ser bem sucedido nas provas e trabalhos, ressaltando que estamos considerando casos excepcionais, de alunos que efetivamente consigam estudar por si só, o que não reflete a maioria dos alunos que na realidade se enganam através da sensação de fluência e independência na assimilação da matéria, o estudante não seria brindado com o aproveitamento da essência do curso, daquilo que apenas o professor presente é capaz de transmitir.

O melhor dos mundos, neste contexto, seria aquele aonde nossos estudantes fossem capazes de perceber a importância da atuação do professor em sala de aula e que pudessem extrair os benefícios deste trabalho, sempre com o apoio efetivo dos docentes, não agindo como aqueles alunos que aqui descrevemos, e também evitando entraves das mais diferentes naturezas que tanto dificultam a vida estudantil.

Nós podemos lhe ajudar a melhor aproveitar seus estudos, seja no ambiente escolar ou no acadêmico. Através de orientações pessoais, especialmente elaboradas para atender às necessidades e problemas que lhe afetam enquanto estudante, juntos será possível aprimorar seu desempenho nas aulas e no processo de ensino e aprendizagem. Venha “aprender a estudar” conosco. Melhore seu aproveitamento eficientemente, com o nosso apoio. Não se tratam de aulas particulares e também não de auxílio psicológico, mas sim de um programa desenvolvido com base em mentoria,  e que tem como objetivo organizar a vida do estudante, estabelecendo técnicas de estudo adequadas, experimentando-as, modificando-as sempre que necessário, em função das características pessoais do aluno ou aluna, acompanhando-os ao longo de um intervalo de tempo suficiente para que, a partir daí, consigam se desenvolver e se aprimorar por si só.

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primeira ilustração:

cortesia de “https://www.flaticon.com/authors/freepik” 

segunda ilustração:

Image by mohamed Hassan from Pixabay 

Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte VI)

“Eu estou confuso, desorientado, indeciso e desestimulado. E também detestaria ter de encarar meu professor!”

Quem nunca passou por uma situação como a que descrevemos acima? De uma forma ou outra,todos nós. A questão a ser discutida é o impacto com que tais acontecimentos nos afetam. Vamos então elaborar nosso cenário!

Você segue sua costumeira rotina escolar ou acadêmica e, tal qual uma chuva de verão que chega sem ser anunciada, de repente (ou assim parece ser), você se sente fora do contexto de uma aula, de toda uma disciplina ou até de várias delas. Começa até mesmo a se questionar se o curso que está seguindo corresponde realmente às suas expectativas originais.

Durante as aulas, por mais que você deseje se manter atento, as palavras dos professores caem no vazio, sem que seja possível coordena-las. As informações, os conceitos, os fatos explanados se esvaem, pois você não é capaz de assimila-los. O tempo passa e você não se sente como os demais, que aparentemente ao menos participam das aulas.

Será que estou no caminho certo?  Isto pode ser um sinal indicativo de que não me ajusto a determinado professor, a uma disciplina específica, a todo o curso?

O panorama que acabamos de expor é extremamente comum. Com diferentes nuances e intensidades, todos os estudantes já foram ou serão abordados por situações semelhantes.

Há aqueles que rapidamente de desvencilham destes pensamentos por si só. Outros, com a ajuda de familiares e/ou de pessoas a eles relacionadas, encontram respostas para seus dilemas com base nas orientações provenientes daqueles que conhecem seus perfis, com base no longo tempo de convívio, e neles confiando.

O mais adequado no entanto, ao menos numa primeira instância, seria buscar as opiniões daquele(s) mestre(s) que representa(m), para o aluno, o(s) foco(s) de seu(s) problema(s). Isto porque, com base nestas conversações, haveria a possibilidade de se detectar se ele(s) ocorre(m) devido a atitudes do próprio aluno, do(s) professor(es) ou de ambas as partes, cada qual com seu peso de responsabilidade na condição fragilizada em que o aluno se encontra.

Numa segunda etapa, se necessário, poderia ser agregado o auxílio de profissionais na área psicológica e/ou de apoio educacional.

Curiosamente, o que temos constatado no entanto é a inibição por parte do aluno no sentido de buscar o auxílio e o apoio daqueles que estão o mais próximo possível de seu problema: seus professores. Mais estranho ainda é o motivo pelo qual isto acontece. Normalmente, quanto mais confuso e desorientado ele estiver, mais se afasta de seus mestres, interpondo uma barreira virtual de modo a evitar o contato com aqueles que poderiam fornecer o apoio tão necessário. Esta atitude encontra explicação a partir da premissa de que o aluno se envergonha de sua situação, não querendo se expor ao ridículo ou ser alvo de gracejos ou até de desprezo. Colabora para esta percepção eventuais atitudes negativas por parte de seus colegas: “O que pensarão de mim?”, colocando numa perspectiva exagerada as reações daqueles que pertencem ao seu ambiente escolar ou acadêmico. O aluno normalmente é incapaz de constatar que seu professor, via de regra, é um profissional experiente e maduro, capaz de compreender suas colocações e de demonstrar empatia diante daquilo que o aluno tenta lhe expor, procurando orientá-lo dentro, evidentemente, de suas limitações.

Cabe ressaltar todavia que o termo “via de regra”, atualmente, se mostra parcialmente corroído, pois é cada vez maior o número de professores despreparados para lidar com o aluno. Colaboram para tais deficiências a baixa faixa etária destes docentes, a reduzida vivência educacional, falta de base seja nas disciplinas que lecionam, seja nas técnicas didáticas, dentre outros fatores.

É importante darmos destaque para esta tendência, pois há certa probabilidade de um aluno que apresenta o quadro aqui tratado se deparar com um docente que não dispõe de condições para auxiliá-lo, podendo até mesmo prejudicá-lo, sem que tenha tal intenção.

Cabe ao próprio aluno e a seus familiares, portanto, identificar quem seriam aqueles professores com os quais o aluno poderia buscar apoio. Evitar a interposição do bloqueio comentado e a colocação dos problemas enfrentados pelo aluno na perspectiva correta pode, realmente, ser uma etapa mais difícil, porém não insuperável.

Trabalhamos num processo de mentoria cujo objetivo é o de acompanhar, orientar e dar o apoio necessário para que o aluno aprenda a estudar eficientemente, com a aquisição de bons hábitos, com a aplicação de técnicas de estudo eficientes e especialmente elaboradas para atender às necessidades de cada indivíduo, em função de suas peculiaridades, de suas características próprias. A motivação acaba por ser uma consequência deste processo  e o rendimento escolar ou acadêmico são aprimorados. Com a maior eficácia sendo obtida, o aluno se sente mais confiante e o estudo flui com mais naturalidade.

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