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Conheça a discalculia

A discalculia consiste em um distúrbio relacionado à aprendizagem da matemática. Apresenta muitas semelhanças com a dislexia e com a disgrafia (disfunções estas já comentadas nos artigos de maio e junho de 2018, respectivamente).

Crianças portadoras de discalculia apresentam dificuldades com a matemática básica, tais como contar os números seqüencialmente, reconhecer os dígitos, agrupa-los, compreender o processo de troco em manipulações monetárias e identificar horário em relógios analógicos, dentre outras.

Há também aqueles que, devido a este distúrbio, se revelam incapazes de efetuar adições, subtrações, multiplicações e divisões.

Por quais motivos há tanta semelhança entre a dislexia, a disgrafia e a discalculia? Cumpre observar que, assim como acontece na linguagem escrita, a matemática também consiste em um agregado de notações, símbolos, caracteres e regras que devem ser obedecidas. Crianças que são portadoras de discalculia com freqüência tem dificuldades em aprender e ser recordar destas regras, das notações e caracteres/símbolos. Necessitam de atenção especial para assimilarem os conceitos matemáticos.

Não raro, a discalculia e a dislexia estão presentes simultaneamente dada a similaridade de suas características. Outra constatação comum consiste no fato de crianças com discalculia desenvolverem ansiedade diante da matemática, o que diminui ainda mais a habilidade em aprender e executar tarefas baseadas em conceitos matemáticos. Trata-se portanto de um componente de natureza emocional que deve ser levado em consideração quando do tratamento do portador de discalculia.

Assim como fizemos ao comentar a dislexia e a disgrafia, poderíamos aqui relatar um grupo de características que podem estar presentes em pessoas com discalculia. Todavia, é curioso notar que os questionamentos são os mesmos daqueles expostos quando descrevemos as características da dislexia. O diagnóstico efetivo cabe aos profissionais da área, os mesmos envolvidos com a dislexia e a disgrafia (além de tratarem de outros distúrbios relacionados às dificuldades de aprendizagem).

Nunca é demais ressaltar que estes questionamentos não se constituem numa listagem determinística, ou seja, não se identifique com a dislexia/discalculia caso venha a se reconhecer em vários dos aspectos relatados.

Procuramos, através destes textos mensais, expor ao estudante bem como a seus familiares um conjunto de facetas, das mais variadas naturezas, relacionadas às dificuldades apresentadas pelos alunos ao longo do processo de ensino e aprendizagem.

Nosso trabalho se baseia no conceito de mentoria, procurando através da identificação das características pessoais do estudante, orienta-lo no sentido de “aprender a estudar”. O enfoque de nossas atividades não abrange os distúrbios comentados nestes últimos meses, tais como a dislexia, a disgrafia (bem como, no presente artigo, a discalculia), mas sim o processo organizacional, a aquisição de bons hábitos, técnicas de concentração e de melhor aproveitamento do tempo disponível para os estudos.

Por meio de nossa mentoria, o estudante passa a se sentir a vontade para a realização de suas tarefas, não as tratando como um fardo a ser carregado ou como atividades desagradáveis das quais deve se livrar o mais rapidamente possível.

Converse conosco e conheça nossa proposta de trabalho. Envie-nos um e-mail e lhe contataremos o mais rapidamente possível:

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Ficamos no aguardo!

Você já ouviu falar sobre a disgrafia?

A disgrafia consiste em um distúrbio que afeta significativamente vários aspectos da escrita. É sabido que o processo de escrita se desenvolve de modo similar à leitura, quando a criança adquire as habilidades básicas, tais como o reconhecimento dos caracteres, passando por várias etapas até dominar habilidades mais sofisticadas, dentre as quais, a compreensão.

Antes mesmo do desenvolvimento da leitura e da escrita, a criança começa sua jornada entendendo como juntar as letras, pronunciar palavras simples e concatenar palavras com o objetivo de expressar pensamentos. Uma quebra, uma ruptura, um trauma em qualquer uma destas fases pode determinar um distúrbio no processo de escrita denominado de disgrafia (além de outros problemas que não estão sendo enfocados neste artigo, cumulativos ou não à disgrafia).

A aquisição de habilidade na escrita exige que as funções executivas estejam bem desenvolvidas e coordenadas. Quaisquer distúrbios que se mostrem associados às funções executivas prejudicam de algum modo o processo de escrita. Daí o fato de que há portadores de TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) e que também adquiriram problemas nas funções executivas, apresentando problemas de disgrafia.

As tarefas que envolvem a escrita exigem tantas habilidades sutis que uma criança com dificuldades em qualquer faceta do processo de aprendizagem ou que não esteja emocionalmente estável pode refletir seus problemas quando tenta escrever.

Assim como foi comentado em nosso artigo referente à dislexia (maio/2018), também no caso da disgrafia o distúrbio pode ser tratado com o acompanhamento de profissionais relacionados a este problema, tais como psicólogos, psicopedagogos e correlatos. À semelhança do que foi comentado na ocasião, no caso da disgrafia podemos aplicar testes com o objetivo de avaliar o grau do distúrbio que o indivíduo apresenta.

Segue-se um elenco de características que usualmente são observadas nas avaliações. No entanto, mais uma vez ressaltamos: tais peculiaridades devem ser consideradas apenas como exemplos ilustrativos. Não podem ser tratadas como referenciais seguros para o diagnóstico da disgrafia! Evidentemente, o fato de você se identificar com algumas ou muitas das características descritas não se consolida, sob nenhuma hipótese, em um atestado conclusivo e nem ao menos sugestivo para o diagnóstico da disgrafia! Com efeito, muitos outros elementos são examinados pelos terapeutas antes de se obter um resultado fechado.

Vamos, pois, à exposição das mesmas:

1) Má organização das páginas escritas.

2) Ao redigir um texto, este se mostra sem unidade, desordenado.

3) Aspecto global “sujo”.

4) Caracteres deformados.

5) Choques entre os caracteres.

6) Traços de má qualidade.

7) Caracteres corrigidos diversas vezes.

8) Enlaces mal feitos.

9) Os espaços entre as linhas, bem como entre as palavras, se mostram irregulares, com os referenciais de linhas não sendo obedecidos.

10) Os caracteres não são nítidos.

11) As dimensões dos caracteres são desproporcionais (grandes ou pequenos em demasia).

12) Há desproporção entre “pernas” e “hastes” das letras.

13) Apresentação de postura incorreta durante a escrita.

14) Pressão e apoios inadequados dos instrumentos de escrita.

15) Ritmos de escrita situados em extremos – lento ou rápido demais.

16) Dificuldades na escrita de caracteres (letras e números).

17) Dificuldades em imitar o que a pessoa observa (por exemplo, amarrar os sapatos, mímicas).

18) Os desenhos apresentam distorções, sem proporção e com falta de detalhes.

19) Inclinação da folha de escrita exagerada ou, no outro extremo, ausência de inclinação.

 

Nossa intenção, quando da preparação desta série de artigos abrangendo a questão de distúrbios de aprendizagem, foi a de apresentar o processo de ensino e aprendizagem sob uma ótica mais abrangente, na qual se torna possível constatar a ampla gama de fatores que atuam no desempenho dos estudantes.

Conforme temos ressaltado, nosso trabalho não se foca em problemas tais como a dislexia, a disgrafia e o TDAH, dentre outros distúrbios, mas sim nas dificuldades naturais dos alunos em se concentrar, em evitar distrações, na aquisição da capacidade de se organizar nas atividades escolares, em melhorar seu rendimento nos estudos, dentre tantos outros benefícios.

O objetivo principal consiste em ensina-los a estudar. Consulte-nos. Envie-nos um e-mail ainda hoje:

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A dislexia, a disgrafia e a discalculia

Apesar do tratamento destes distúrbios, já citados em nosso artigo anterior, não estarem incluídos em nossa proposta de trabalho, voltada a ensinar o aluno a estudar, ou seja, o sempre comentado “aprender a estudar”, onde desenvolvemos, juntamente com o estudante, técnicas para aprimorar seus métodos de estudo, por meio de uma abordagem pessoal (entenda-se, avaliada de modo a atender às suas necessidades individuais), é interessante que tenhamos uma noção destes importantes tópicos, principalmente para que possamos distingui-los das dificuldades rotineiras que os estudantes apresentam em seu dia-a-dia (estas últimas passíveis de serem corrigidas através de acompanhamento especializado envolvendo mentoria – e é justamente aí que nos encaixamos!).

Conhecendo um pouco mais a respeito da dislexia:

Basicamente podemos afirmar que a dislexia consiste em um distúrbio associado à leitura que, no entanto, pode afetar outras áreas tais como o processo de aprendizagem e a expressão. Daí o fato dela ter sido enquadrada no contexto das dificuldades de aprendizagem, porém com implicações em outras áreas (como a TDAH, as funções executivas e o processamento visual e auditivo).

Historicamente no entanto, a dislexia foi categorizada ao longo de muito tempo como um distúrbio de aprendizagem discreto. De fato, há aqueles que sugerem reservar este termo apenas para indivíduos que apresentam dificuldade com o processo de leitura.

Com o decorrer dos anos, esta abordagem se alterou. Com efeito, estudos mais recentes argumentam que os problemas associados à dislexia consistem em uma ampla gama de deficiências neurológicas que afetam várias das capacidades do portador, tais como as capacidades auditiva, de fala, de escrita, de sequenciamento e de lembranças.

Todos concordam, porém, que a dislexia consiste em um distúrbio que explica o porque de muitos estudantes terem mais dificuldades em aprender a ler comparativamente a seus colegas. É interessante citar que mesmo pequenos atrasos no ato de aprender a ler nas crianças não-disléxicas são capazes de, ao longo dos anos, se traduzir em diferenças significativas entre aquilo que é esperado da criança em termos de leitura no âmbito escolar comparativamente ao que ela é de fato capaz de aprender através da leitura.

Estas diferenças são ainda maiores nas crianças disléxicas, pois estas tendem a evitar a leitura. Afastam-se destas experiências pois, para elas, a leitura se torna uma tarefa difícil, o que acentua suas deficiências de aprendizagem na escola. De fato, bons leitores leem cada vez mais e adquirem mais flexibilidade e proficiência na leitura. Entrementes, os que se afastam dos livros, aqueles que se envolvem menos com eles, distanciam-se da média de seus companheiros. Estes desníveis nas habilidades de leitura se tornam cada vez mais significativos, afetando o aprimoramento do vocabulário e da compreensão do que é lido. As capacidades de expressão tais como o falar e escrever são vinculadas ao quanto a criança lê.

Aqueles que são portadores de dislexia sofrem com a percepção de seu atraso escolar, apresentando diminuição da auto-estima e da motivação para realizar suas tarefas escolares, acentuando portanto ainda mais seu desempenho comparativamente aos demais.

Felizmente, este problema pode ser revertido com o auxílio de profissionais voltados a esta área: pedagogos, psicólogos e psicopedagogos por exemplo, além de outros terapeutas.

Há testes que permitem estimar o grau de dislexia que o paciente apresenta. Citamos a seguir alguns dos questionamentos que costumam ser apresentados numa avaliação voltada ao público adulto, apenas para efeito de ilustração. Pedimos que não sejam levados ao pé-da-letra e também não como elementos determinantes de diagnósticos. O fato de você se identificar (ou a seus filhos) com várias destas questões não implica em que apresente dislexia. Vamos pois descreve-los:

1) Possui dificuldade em distinguir o lado esquerdo do direito?

2) Você se complica ao interpretar um mapa ou para encontrar a rota para um local desconhecido?

3) Fica desconfortável ao ter de ler em voz alta?

4) Demora mais tempo que o normal para ler uma página de um livro?

5) Você sente dificuldade em compreender ou se recordar o que leu?

6) Você tende a rejeitar a leitura de livros com muitas páginas?

7) Você sente dificuldade ao soletrar palavras?

8) Sua caligrafia é ruim e difícil de ler?

9) Você se sente confuso ao falar em público?

10) Você sente dificuldades ao escrever mensagens em seu “smartphone”?

11) Quando tenta pronunciar palavras longas, você tem dificuldade em vocalizar os sons na ordem correta?

12) Você sente dificuldade em somar ou subtrair empregando apenas a sua mente, sem empregar papel e lápis ou mesmo os dedos?

13) Você se confunde ao teclar o número de alguém no telefone?

14) Você consegue dizer os meses do ano rapidamente?

15) Você consegue dizer os meses do ano de trás para a frente?

16) Você confunde datas e horas?

17) Você se esquece de compromissos importantes?

18) Para você o preenchimento de formulários impressos é uma atividade confusa?

19) Você tende a confundir números (por exemplo, 54 com 45)?

 

Conforme comentamos em várias ocasiões, é importante não associar a dislexia, bem como outras dificuldades ou distúrbios de aprendizagem com os problemas de natureza escolar que muitos estudantes por uma razão ou outra acabam por adquirir, prejudicando seu aproveitamento. São justamente este problemas que constituem o foco de nossas atividades.

Nossa proposta de trabalho se baseia em, através de técnicas de mentoria, identificar se o estudante necessita se organizar, adquirir novos hábitos e/ou modificar as suas formas de estudo – dentre vários outros aspectos – visando aumentar o seu rendimento e lhe trazer mais satisfação pessoal.

Procuramos fazer com que nosso aluno aprenda a estudar. Consulte-nos através de nosso e-mail:

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Problemas associados às dificuldades de aprendizagem (uma abordagem introdutória)

Alunos que apresentam baixo desempenho escolar são um fato desde que as instituições de ensino surgiram. Isto não constitui nenhuma novidade. A questão grave, a nosso ver, é que, em tempos passados, os estudantes que se mostravam com problemas nos bancos escolares eram com freqüência discriminados, tidos como preguiçosos, desinteressados ou “burros”, como a gíria popular classifica pejorativamente estes casos. Evidentemente, estas premissas errôneas e injustas acarretam aos indivíduos prejuízos incalculáveis ao longo de suas vidas. O que pode fornecer alento a estes alunos é justamente o fato dos pais perceberem que não é devido à percepção de seus filhos não demonstrarem um bom rendimento escolar que devam ser taxados de não serem persistentes, de incapacidade ou de apresentarem um baixo nível de inteligência, dentre outros possíveis problemas. Os pais sentem que seus filhos são portadores de potencial para os estudos mas, por alguma razão, não conseguem ser bem sucedidos neste aspecto.

Para poder explicar e melhorar o desempenho escolar destes alunos, surgiu o termo “dificuldades de aprendizagem”. Esta denominação tem sido empregada para englobar problemas relacionados à linguagem escrita e falada, a dificuldades em matemática bem como aos distúrbios associados ao déficit de atenção e hiperatividade ( attention deficit / hyperactivity disorder – ADHD ). Quanto a este último, uma designação alternativa é bastante empregada: “transtorno de déficit de atenção e hiperatividade – TDAH”.

A propósito, as dificuldades de aprendizagem também se aplicam ao déficit nas habilidades envolvidas na organização, planejamento, memorização e outras (atenção, foco, esforço) que são nomeadas, como um todo, através do termo “habilidades das funções executivas” ( executive functioning skills ).

As dificuldades de aprendizagem podem ser melhor entendidas quando observadas sob o ponto de vista gráfico, ressaltando-se o fato de que as características citadas costumam se sobrepor, sendo possível que várias delas coexistam. Em outras palavras, podem ser vistas como distúrbios de natureza cerebral que usualmente são encontrados de formas combinadas.

Através desta representação gráfica torna-se possível identificar que estudantes com dificuldades de aprendizagem podem, por exemplo, apresentar problemas no âmbito das habilidades das funções executivas e também de dislexia, além de outras combinações, simultaneamente. É importante observar a inclusão, na figura, de problemas relacionados aos sentidos da visão e audição, que também não devem ser desconsiderados em se tratando das possíveis causas da dificuldade de aprendizagem.

Nosso objetivo, com este artigo, foi o de descrever simplificadamente alguns dos problemas que os psicólogos, pedagogos, psicopedagogos e profissionais correlatos costumam tratar e acompanhar, notadamente no público infanto-juvenil, o que não impede, no entanto, destes distúrbios serem identificados mesmo em estudantes que cursam o segundo e terceiro graus.

Queremos também destacar que nossas atividades, enquanto mentores, não incluem a abordagem destes aspectos, os quais devem ser diagnosticados e atendidos pelos profissionais especializados na área em pauta e já citados acima.

Nossa proposta possui um caráter mais genérico, qual seja, acompanhar o estudante que, percebendo suas dificuldades de aprendizagem e notando que seus problemas estão associados a aspectos que ele pode (e deve) corrigir, se interessariam em dispor de um mentor que o auxiliará e o orientará adequadamente (e com eficiência), em função de suas características pessoais, a melhorar seu desempenho escolar (ou acadêmico, em se tratando do terceiro grau). É exatamente aqui que nosso trabalho se encaixa.

Consulte nossos serviços de mentoria e participe do processo de “aprender a estudar”. Converse conosco e experimente nosso apoio. Contate-nos através de uma mensagem de e-mail:

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Uma reflexão pessoal a respeito do “bullying”, das dificuldades dos alunos em estudar e outras considerações pertinentes

Neste artigo, que considero como tendo um viès pessoal, considerei a conveniência de comentar algo a respeito das dificuldades com as quais me deparei quando estudante nos então assim chamados cursos primário e ginasial (há tempos… mais de cinqüenta anos!), seja no aspecto da aprendizagem em si, seja como personagem em um ambiente escolar hostil em se tratando de colegas de turma.

Some-se a isto o fato de que esta situação era tratada, na maioria das vezes, com indiferença por parte do corpo docente. O curioso, todavia, é que até hoje confesso que não sei se isto acontecia intencionalmente ou por real desconhecimento do que ocorria no dia-a-dia naquele ambiente escolar. Naquela época não havia uma denominação específica para caracterizar o comportamento apresentado pelos alunos em sala de aula ou nas demais dependências da escola… Por vezes inclusive fora dela.

Atualmente, com base nas pesquisas de Dan Olweus em 1999, surgiu o termo “bullying”, gerúndio do verbo inglês “to bully”, cuja ideia é a de “tiranizar, oprimir, ameaçar, amedrontar”. Na língua portuguesa não há um termo único para traduzir o conceito. Uma aproximação razoável, no caso do público escolar, seria “assédio moral infantojuvenil”.

 

O “bullying” consiste em um termo que abrange atos de violência física e/ou psicológica intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou um grupo, causando dor e angústia. Acrescente-se a isto que estas ações são executadas dentro de uma relação desigual de poder, deixando sequelas psicológicas nas pessoas atingidas.

A prática de “bullying” tem um grande poder de destruir a autoestima das vítimas, uma vez que estas são obrigadas a permanecer no ambiente escolar e serem submetidas todos os dias a humilhações diante dos colegas de turma.

Há uma outra faceta do “bullying” que não estamos levando em consideração neste texto. Trata-se do “cyberbullying”, que se desenvolve no mundo virtual. A Internet possibilita ao agressor manter seu anonimato, tornando-se um ambiente convidativo a insultos, atitudes vexatórias, divulgação de imagens constrangedoras (muitas vezes artificialmente fabricadas) além de um conjunto de outras atitudes, planejadas de modo ardiloso por um ou mais indivíduos visando afetar negativamente um colega.

Voltemos agora ao ambiente escolar. Curiosamente, foi justamente devido ao fato de ter sido alvo de “bullying” é que tive a oportunidade e a curiosidade, ao longo de minha vida profissional como docente, de observar e analisar o comportamento de meus alunos em sala de aula e de inibir quaisquer atos de agressão, verbal ou física, por mais sutis que pudessem transparecer e conversando com a turma a respeito destas atitudes.

Paralelamente, talvez como conseqüência destes “bate-papos” informais (ressaltando-se que minha formação profissional não é voltada para os campos psicoterapêutico, psicológico ou pedagógico) ou mesmo por uma questão de oportunidade, por estar envolvido mais profundamente com o alunado, uma outra característica que constatei e nela me aprofundei foram os aspectos que levavam os estudantes a apresentar baixo rendimento nas atividades escolares. Comecei a estudar a respeito com afinco, podendo afirmar que hoje disponho de uma importante base de conhecimentos, que me levou a bem compreender os problemas das mais diferentes naturezas e que afetam uma importante parcela do alunado, inclusive aqueles que já freqüentam o ambiente universitário.

Posso afirmar com segurança que adquiri uma sensibilidade especial para compreender e sentir empatia com estudantes que não se sentem a vontade nos estudos, tendo desenvolvido técnicas que lhes permitem “aprender a estudar”, independentemente da disciplina abordada.

Cabe aqui, no entanto, distinguir as abordagens de motivação, de persistência, de interesse, de aquisição de bons hábitos ao estudar, de não procrastinação e de concentração (os elementos aos quais me dedico a fazer com que o estudante se aprimore) de demais questões voltadas ao âmbito psicoterapêutico e psicopedagógico, tais como a dislexia, a disortografia, a discalculia, o déficit de atenção e a hiperatividade, dentre outros que merecem um acompanhamento médico e/ou psicológico. O próprio “bullying”, destacado no início deste artigo, esta crueldade que hoje em dia é reconhecida como um problema real pela maior parte das instituições de ensino (e, acreditem… infelizmente não por todas!), já está sendo colocado diante de perspectivas mais adequadas e devidamente atacado.

Voltemos no entanto ao meu caso pessoal, que gostaria de continuar a apresentar. Tornei-me Educador, Professor de Engenharia, com Mestrado e Doutorado na área de Sistemas Eletrônicos. Além disso, especializei-me em Didática do Ensino Superior, lecionei e continuo nesta atividade ao longo de décadas, podendo afirmar com toda a segurança que já tive contato com perfis os mais variados possíveis em se tratando de estudantes, tendo observado e atuado nos mais diferentes problemas dentro da questão do processo de ensino e aprendizagem, das dificuldades do aluno em estudar, inclusive acompanhando situações complexas, algumas das quais consideráveis como inimagináveis…

 

Conforme havia comentado no início deste artigo, a empatia diante das dificuldades dos alunos sempre foi uma característica marcante de minha personalidade. Ao longo do tempo, permeado por muitas conversas e aconselhamentos junto aos meus pupilos (permito-me a assim denomina-los…), desenvolvi, pesquisei e apliquei muitas técnicas com o objetivo de melhorar o desempenho dos estudantes. Obviamente, haviam situações em que o caso requeria um acompanhamento especial, no contexto médico, fugindo de minha alçada. Todavia, se a questão envolvia aspectos relacionados ao “aprender a estudar”, podendo abranger o emprego de ferramentas que eu, como Educador, já dominava, treinava e aplicava, sempre que a oportunidade surgia, procurava utilizá-las. O sucesso em termos de resultados práticos era rápido e evidente.

Bem, procurei através deste texto disseminar minhas atividades como mentor em técnicas de estudo e aprendizagem para o “além-muros” das instituições de ensino. Convido aos que se interessarem pela proposta a uma consulta, onde poderemos, conjuntamente, melhor avaliar como poderia ajudar a atenuar ou solucionar de vez problemas de eficiência, rendimento e aproveitamento nos estudos. Seja dirigido aos pais ou aos próprios estudantes, disponho esta mentoria no âmbito do “aprender a estudar”, com o objetivo de proporcionar resultados efetivos, sempre que for conduzida e seguida com consistência. Deve haver para isto, sem sombra de dúvida, a colaboração necessária por parte do aluno. Evidentemente, procuramos cativa-los para tanto.

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Estamos no aguardo. Vamos nos conhecer e até breve!

Prof. Arnaldo.

O professor similar… Equivale ao original?

Este artigo trata de um fenômeno que há vários anos tem-se disseminado em torno dos “campi” das Instituições de Ensino de terceiro grau, notadamente as faculdades. Tratam-se das escolas alternativas, cursinhos voltados a alunos que já iniciaram seu curso superior visando auxiliar os alunos a “passarem nas provas” (atenção: não confundir com os cursinhos destinados a preparar estudantes para o vestibular!).

Aluno do terceiro grau, muito cuidado e atenção com esta proposta. Seu objetivo é o de “preparar” artificialmente o aluno a se sair bem numa ou mais provas de uma ou várias disciplinas específicas. Trata-se de uma atitude claramente não-didática, levando o aluno a se viciar neste processo e passar a depender destas escolas – tendendo assim a rumar para o grupo dos alunos medianos ou até medíocres, tornando-se o já discutido “tanto faz…” (a respeito do qual comentamos em nosso artigo anterior – janeiro/2018).

O autor destas linhas, professor que leciona ao longo de décadas no ensino superior, já observou inúmeros casos de estudantes que permaneceram dependentes destas escolas ao longo de boa parte de seu curso…

Estas pseudo-escolas “contratam” por assim dizer, bons alunos das Faculdades próximas a elas e que se dispõem a simular um dado professor de uma dada disciplina de uma dada Faculdade. A idéia é, em princípio, a de rever o conteúdo da disciplina. Até este ponto, não haveria grandes problemas. Este “professor similar” ganha um percentual dos valores pagos pelos “alunos clientes”. A questão é que, em geral, trabalham da seguinte forma: tentam adquirir “know-how” de como o professor ( o de fato, o verdadeiro!) trabalha em suas aulas em se tratando de… provas! Tentam coletar provas anteriores, principalmente de anos passados referentes à disciplina considerada, procurando levantar o perfil do professor – seu estilo, quais as questões ou tópicos mais solicitados, qual é a sua tendência, linguagem, etc..

Com base nestas informações, o “professor similar” procura dirigir a sua abordagem para a resolução dos exercícios destas provas. Qual seria o princípio por detrás desta técnica? Partindo do pressuposto que trata-se do mesmo professor (o original!) ou grupo de professores que ministram a referida disciplina há anos, haveria uma forte tendência da prova real (para a qual a “escola paralela” estaria “preparando” o “aluno cliente”) ser significativamente semelhante ou até mesmo contendo questões iguais àquelas que foram resolvidas nestes “cursinhos rápidos”. Caso isto ocorra (e, inegavelmente, há certa probabilidade de que isto aconteça…), o aluno será bem sucedido na avaliação (mesmo que tenha realizado a prova de modo automático e sem raciocinar a respeito do que foi feito).

Conforme comentado, constatei este comportamento em muitos ex-alunos meus. O “sucesso” imediato, todavia, transformou-se em decepção quando, posteriormente, ao cursarem outras disciplinas que necessitavam da minha como pré-requisito, perceberam que não dispunham dos principais conceitos, pois não os aprenderam de fato! A enganação reside justamente aí: o “aluno cliente” não está sendo efetivamente preparado, e sim, treinado para resolver uma prova. Finda esta, seu comprometimento com a “escola paralela” se encerra, reiniciando-se talvez por ocasião de um próximo período de avaliações.

O contato com muitos alunos que buscaram estas alternativas anti-pedagógicas nos permitiu chegar a estas conclusões. E o que temos observado, infelizmente, é que estes alunos, pontualmente, podem até mesmo serem bem avaliados. Porém, o prejuízo se estabelece a médio e longo prazo. Tornam-se eternos buscadores de soluções rápidas, imediatas, sem consistência. Se enganam e também a seus familiares. Deixam de aproveitar o que o ambiente acadêmico poderia lhes proporcionar caso buscassem o verdadeiro significado da aprendizagem – o prazer de estudar, o aprender a estudar, a pesquisar, a buscar efetivamente suas áreas de interesse, não se tornando mais um “tanto faz”, dentre inúmeros que existem por aí, massificadamente. E então? O que você pretende se tornar? Depende de você (e, por que não, com o auxílio e o apoio de seus familiares) buscar a verdadeira formação acadêmica, fugindo das armadilhas e tentações que sempre estarão presentes e atuantes ao seu lado. A abordagem realizada pelos colegas que procuram leva-lo através de caminhos mais fáceis rumo à obtenção das notas necessárias para a aprovação é um exemplo típico destas tentações…

Nossas sinceras recomendações: desvie-se delas e fique longe das empresas que procuram estudar por você, treinando-o (porém não ensinando) a resolver mecanicamente as provas às quais será submetido.

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A máxima já batida e freqüentemente repetida do “ensinar a pescar” é realmente válida e deve ser sempre levada em consideração. Podemos auxilia-lo a “aprender a estudar”, analisando seu caso em particular, suas necessidades, suas características, levando-o a obter melhor rendimento e desempenho mais efetivo no que tange ao ato de estudar com eficiência. Nossos serviços de mentoria estão à sua disposição. Procuraremos fazer com que você se concentre melhor, que aperfeiçoe suas técnicas de estudo e aproveite com eficiência o tempo a ele dedicado. Consulte-nos, através de nosso e-mail:

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Dificuldades nos estudos… Seria a contratação de professores particulares uma escolha correta?

Neste artigo pretendemos discutir a respeito de quais seriam as opções mais adequadas de modo a reorientar um aluno que apresenta dificuldades em suas atividades escolares, sejam nos estudos, na realização de uma prova, nos trabalhos em grupo ou mesmo em como adequar sua rotina escolar junto às demais atividades ao longo de seu dia-a-dia.

O tema é relevante e dirigido especialmente para os pais e aos alunos que cursam as últimas séries do ensino de segundo grau e que estão às portas dos vestibulares, com o objetivo de ingressar numa Universidade ou Instituição de Ensino Superior, ou seja, que já dispõem de maturidade suficiente para compreender a essência daquilo que pretendemos expor.

A máxima já batida e freqüentemente repetida a respeito do “ensinar a pescar” é realmente válida e deve ser sempre levada em consideração, como uma opção preferencial. Soluções imediatas, para “apagar um incêndio”, tal como a contratação de um professor particular com a finalidade de ajudar o aluno a “passar na prova” ou em um exame, são paliativas e devem ser consideradas tal qual um simples analgésico como o objetivo de aliviar a dor momentânea. Não representa a verdadeira solução e não convém apelar para ela sempre que a situação “aperta” para o lado do estudante.

Com efeito, consideramos que este artigo consiste em um dos mais relevantes dentre aqueles já apresentados ao longo dos dois anos em que nosso “blog” se encontra no ar.

Há algum tempo uma campanha publicitária genial, destinada a promover uma Instituição de terceiro grau sugeria que o aluno não cursasse uma faculdade “tanto faz” para, posteriormente, ser empregado em uma empresa “tanto faz”, para trabalhar numa área “tanto faz” e assim sucessivamente, sugerindo que o “seguir por seguir”, sem buscar a excelência naquilo que o aluno vier a estudar e em seguida trabalhar ou, ainda, como diríamos, o simples “ficar na média”, não nos leva, não nos conduziria a avanços na vida. De fato, a tendência atualmente é a de que o profissional “mediano” venha a ser, assim que possível, substituído por outro, de custo mais baixo para a empresa (e também, diga-se de passagem, “mediano”…). O que dizer então da mediocridade, que se situa num nível inferior ao mediano?

A partir destas considerações constatamos a necessidade de que o aluno se destaque da média e venha a se situar nos patamares mais elevados em se tratando não apenas de seu rendimento acadêmico como também, posteriormente, em suas atividades profissionais.

Acontece que, em grande parte, o sucesso profissional é função do conhecimento adquirido na Universidade e da facilidade com que o ex-aluno poderá assimilar facilmente novos conceitos, indispensáveis para o seu trabalho.

Para que o caminho deste aluno possa ser aberto, o auxílio de um mentor poderá ser-lhe de grande utilidade e conveniência. Através de um apoio de mentoria, o aluno poderá aprender a estudar.

Um questionamento freqüente por parte dos pais e também oriunda dos próprios estudantes provém de uma situação muito comum atualmente: não valeria a pena viajar ao exterior como o objetivo de cursar uma Faculdade ou uma pós-graduação “stricto” ou “lato-sensu” (isto é, no sentido específico ou amplo, respectivamente)? Mais motivos ainda para que se busque uma orientação em se tratando de “aprender a estudar”. Metaforicamente, trata-se do “aprender a pescar”. Não há nexo na busca do meio termo: ou o aluno aprende a estudar, por si só ou com o apoio de uma mentoria, ou avança em seus estudos aos tropeços.

Analisando este último caso sob um outro prisma, entenda-se:

(1) Seguir seu caminho mais facilmente numa Instituição que “facilita a vida do estudante”, porém sem qualidade, ou…

(2) Com baixas notas, dependências ou até mesmo repetências à medida que a escola cursada se mostra mais séria e mais comprometida com o ensino.

Cabe evidentemente ao aluno, conscientemente, determinar como se desenvolverá sua jornada no ambiente acadêmico – “empurrando com a barriga”, segundo a popular expressão, buscando ser mais um dentre os muitos “tanto faz”, ou seriamente, com dedicação, sem os apoios instantâneos de professores particulares para lhe auxiliar em momentos mais críticos (a solução paliativa, já discutida) porém, isto sim, com a orientação de um mentor – uma alternativa de caráter profissional – caso venha a apresentar dificuldades em “aprender a estudar” por conta própria. E é exatamente neste aspecto que poderemos ajuda-lo!

Nosso trabalho consiste em avaliar o estudante individualmente, analisando de que forma se desenvolve o seu dia-a-dia em se tratando de suas atividades escolares e de que modo ele lida com elas para, a partir daí, propor uma reformulação em seu “modus operandi”, se for o caso.

Esta reformulação abrange a introdução de técnicas de estudo, do melhor aproveitamento do tempo dedicado às atividades escolares, na melhoria da concentração, em um treinamento para evitar dispersões, dentre outros aspectos.

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Teremos o máximo prazer em conhecer você e lhe propor uma solução para seus problemas de estudo. Te aguardamos!

 

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O uso dos livros – parte 5 (final)

Chegamos finalmente à quinta e última parte de nossa série de artigos voltada à questão do melhor aproveitamento de nossas leituras. Aqui incluímos dicas de como procurar compreender aquilo que está sendo lido quando o texto lhe parecer difícil, comentaremos a respeito da importância da leitura eficaz e como perceber se você está apresentando problemas de visão – fenômeno muito comum no dia-a-dia dos estudantes.

 

11) Não entendeu o que leu? Leia novamente, de outro jeito!

Ao se deparar com um trecho de seu livro e perceber que não consegue entender absolutamente nada do seu conteúdo, que tal lê-lo de novo, mas agora de um outro jeito? Se da primeira vez nada foi captado, não lhe será proveitoso ler novamente do mesmo modo como o fez inicialmente. Os resultados tenderão a ser nulos mais uma vez! Não se sinta um tolo lendo várias e várias vezes o mesmo parágrafo sem se deter e mudar a forma como o considera. E o que é pior: se não procurar alterar sua percepção a respeito do assunto abordado, a tendência será que você se desconcentre e acabe por deixar de lado todo o livro devido a este acontecimento. A estas alturas, provavelmente já deve ter surgido a pergunta: mas como eu faria para ler um texto de uma outra forma? Vamos então apresentar um método que lhe será útil. Baseie-se nele e fique a vontade para fazer as modificações que julgar necessárias.

Em primeiro lugar, dê uma parada após cada frase lida e questione-se a respeito de seu significado. Tente converte-la em uma linguagem que lhe seja lógica. Na seqüência, passe para a segunda frase. Siga as mesmas recomendações. Relacione esta frase com a anterior, analisando como elas se conectam. Aja deste modo sucessivamente, frase a frase, ao longo do texto em estudo.

Caso estas sugestões não funcionem, não se desespere. Marque com um lápis o trecho problemático, deixe-o de lado provisoriamente e continue a ler o restante do tópico ou do capítulo. Somente depois disso volte à passagem enigmática. O motivo disso é que há uma tendência de, ao dispor de mais informações obtidas ao longo da leitura do restante do tópico ou do capítulo, somada a uma predisposição sua a entender a passagem desafiadora, você encontre uma solução para compreende-la.

Às vezes o trecho não entendido pode ser de fato ingrato. Há ocasiões porém, em que você poderia até se surpreender por não tê-lo absorvido… “Como é que eu não entendi isso antes??? Agora me parece claro!”

As sugestões aqui propostas são ideais quando o tema tratado envolve as ciências exatas, tais como a Matemática ou a Física.

No entanto, sempre há a possibilidade, nada remota, de que o trecho considerado não seja entendido de modo algum. Muita calma, pois não é o fim do mundo.

Se o assunto não faz sentido, deixe de hesitação e consulte seu professor. Você terá muitos argumentos para apresentar suas dúvidas. Seu professor é experiente e notará, pela forma com que o questiona, seus esforços em tentar assimilar a incompreensível passagem.

Há também um outro aspecto a ser considerado. Muitos colegas seus que também estão envolvidos com o texto, com grande probabilidade passaram ou estão passando pelas mesmas agruras que você. Os professores tendem a valorizar todos aqueles que mostram interesse e real empenho ao tentar solucionar um problema de todas as formas possíveis para somente então procura-los. Nesta consulta ao seu mestre, suas dúvidas serão esclarecidas definitivamente e, com certeza, você nunca mais se esquecerá desta situação, ou seja: vale a pena todo este esforço!

 

12) É necessário desenvover uma habilidade muito importante: a leitura eficaz!

Será que você sabe mesmo ler? Pode ser uma pergunta esdrúxula a esta altura. Com efeito, se você lendo estes textos, a pergunta passa a ser absurda, não é verdade?’

Na realidade, o questionamento proposto tem muito sentido. Acredite: a maioria das pessoas não sabe ler. Não se pensarmos em termos do aproveitamento daquilo que está sendo lido. Estamos nos referindo à leitura eficaz, uma habilidade que nos permite extrair o máximo proveito de uma leitura, qualquer que seja ela. Consiste em uma ferramenta extremamente relevante e que todos deveriam treinar e dominar. Infelizmente, esta não é a realidade que encontramos.

A leitura eficaz envolve várias facetas. e uma delas consiste na velocidade com que um texto é lido. Há pessoas que possuem a capacidade de ler a uma taxa de quinhentas palavras por minuto, o que corresponde, aproximadamente, à leitura de uma a duas páginas por minuto. Há aqueles que leem a velocidades ainda superiores a esta e o que é mais importante: apresentando um elevado grau de compreensão!

E é justamente aí que surge a pergunta pertinente: como é que elas conseguem?

Podemos responde-la de um modo puramente racional e científico: conseguiram desenvolver e dominar técnicas de leitura eficaz, envolvendo a mecânica da leitura!

O que distingue o leitor eficaz dos leitores comuns, consiste no fato dos primeiros terem adquirido a habilidade de deslizar os olhos sobre o texto, fixando-se rapidamente em certos pontos, e também sem se deter nas palavras isoladamente, evitando o retorno a pontos anteriores, já varridos pelos olhos. Uma outra característica importante do leitor eficaz é que, durante o processo de leitura, ele não movimenta os lábios. Muitas e muitas pessoas apresentam este mau hábito: ao ler, costumam pronunciar em voz baixa ou simplesmente movimentam os lábios como se estivessem lendo em voz alta. Esta ação, na verdade, retarda o processo de leitura, sento altamente prejudicial.

Um indivíduo que é capaz de ler quinhentas palavras por minuto e, o mais importante, compreendendo o que está contido no texto, com toda a certeza chegou, direta ou indiretamente, a desenvolver as principais técnicas de leitura eficaz. Diga-se de passagem, a leitura eficaz também é chamada, freqüentemente, de “leitura dinâmica”, uma denominação bastante popular das técnicas de leitura eficaz. Preferimos, no entanto, a designação “eficaz”, por acreditarmos ser ela mais representativa das técnicas de aproveitamento da leitura.

Se você se considera uma pessoa mediana em se tratando de sua rotina de leitura, que tal começar a se envolver com as técnicas de leitura eficaz? No fundo, tudo se resume à aquisição de bons hábitos no que se refere à incorporação de técnicas que lhe permitirão tirar melhor proveito de suas leituras.

As características de leitura de uma população se caracterizam por apresentar um espectro significativamente largo. Como exemplo, há aquelas que lêem apenas e tão somente uma palavra por vez e, além disso, letra-a-letra! Não é o caso do público estudantil, mas provavelmente você já se deparou com pessoas que se situam neste estado extremo de lentidão na leitura, onde a palavra “gato”, como exemplo, é analisada pelos olhos letra por letra: g-a-t-o !

Há aqueles que lêem uma palavra de cada vez, porém não em termos de letra-a-letra. Todavia, perceba que ainda estamos considerando a leitura de uma palavra por vez!

À medida que vamos observando a rapidez com que as pessoas em geral leem, constatamos que há aqueles que conseguem visualizar uma frase como um todo, e não as palavras isoladamente.

Podemos assim traçar uma interessante analogia. Em geral aprendemos a ler uma palavra por inteiro, e não letra-a-letra. Isto posto, uma extensão desta técnica consistiria em lermos uma frase por inteiro, e não palavra-a-palavra!

Este tipo de leitura, frase-a-frase, por si só já representa um avanço significativo na velocidade de leitura. Como efeito secundário, esta ação colabora para a melhor compreensão do texto, e não o contrário!

Em decorrência do aumento da velocidade de leitura, temos também um outro bônus muito interessante e importante: a ampliação de nosso vocabulário. O aumento do vocabulário e a melhor compreensão do texto, por sua vez, são elementos realimentadores no sentido de facilitar a nossa leitura, ou seja, aumentando a velocidade com que captamos e assimilamos o conteúdo das frases, dos parágrafos, e até mesmo de trechos de um texto, com apenas uma passada de olhos.

 

13) Posso estar com problemas de visão? Nem pensei nesta possibilidade!

Independentemente da questão do desenvolvimento de técnicas de leitura eficaz, o principal elemento envolvido na leitura, a visão, pode apresentar alguns problemas, e na maioria das vezes nem nos damos conta disso. Assim, os nossos olhos são merecedores de cuidados constantes. A miopia, o astigmatismo e a hipermetropia, além de outros problemas de natureza visual, podem se manifestar sem que notemos, pois a evolução destas deficiências em geral são muito lentas. O principal sintoma de que algo não está muito bem em se tratando da visão consiste nas dores de cabeça freqüentes durante o esforço de leitura. Mas há outros, como por exemplo: você sente incômodo ou cansaço visual ao ler durante longos períodos? Um oftalmologista de sua confiança poderá lhe orientar quanto à necessidade de utilizar óculos ou lentes de contato, de alterar os graus de suas lentes atuais e/ou outras condutas que se fizerem necessárias. Como as correções óticas são dinâmicas, convém consulta-lo anualmente. Um outro aspecto a ser explorado, que foge do âmbito do oftalmologista, consistem nos distúrbios de natureza emocional. Nesta área atuariam os psicólogos e especialistas correlatos.

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Nós podemos lhe auxiliar em se tratando de aprimorar suas técnicas de estudo, inclusive no que se refere a treinamentos de leitura eficaz ! Ao analisar suas características e necessidades, um programa específico, particularizado ao seu caso será desenvolvido e aplicado. Somos especialistas na área de ensino e aprendizagem. Venha aprender a estudar conosco! Escreva-nos, contate-nos através de nosso e-mail:

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O uso dos livros – parte 4

Chegamos ao penúltimo artigo da série “O uso dos livros”. Aqui comentaremos a respeito de aspectos que normalmente são deixados de lado quando lemos – os cabeçalhos, os gráficos, as tabelas e também, muitas vezes, até mesmo as imagens ilustrativas. Um outro ponto importante a ser tratado é o conceito de leitura seletiva. Vamos a eles!

 

8) Os cabeçalhos são importantes? Evidentemente! Não faça pouco caso deles!

Imagem relacionadaOs cabeçalhos em geral são montados através de fontes de maiores dimensões que o texto normal. E o motivo é o mais óbvio possível, ou seja, para que chamem a nossa atenção e que não sejam desprezados. Isto corresponde a uma mensagem mais que direta: nunca pule os cabeçalhos ou os subtítulos de um texto. É importante notar que eles não constituem apenas guias que permitem a localização do texto que está contido na seqüência. Representam muito mais que isso, ao permitir que tenhamos uma percepção prévia das ideias que serão expostas abaixo deles. Os cabeçalhos e subtítulos orientam o leitor, procurando tornar o texto mais palatável.

Suponha, por exemplo, que antes de ler um texto alguém propositalmente tampe o cabeçalho ou o subtítulo com uma tira de papel. Em muitas ocasiões, a leitura do texto se torna mais complexa. Se pudessemos ter acesso prévio ao cabeçalho, o texto correspondente poderia se mostrar mais simples e mais compreensível.

Então, se você possui o mau hábito de desprezar os cabeçalhos e/ou os subtítulos, tendo dificuldade em vencer este comportamento, tente realizar esforços conscientes no sentido de lê-los antes de avançar no texto. Com o tempo, será possível notar que eles nos auxiliam na obtenção de uma visão geral a respeito do tema que está sendo considerado.

 

9) O texto contém tabelas, gráficos ou imagens? Não estão aí colocados por mero acaso!

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Um outro aspecto relevante a ser tratado é a questão da leitura de textos que se encontram mesclados com figuras, gráficos e/ou tabelas. É curioso notar que há uma forte tendência de se desprezar estas importantes informações visuais, principalmente pelo fato de, em geral, haver menor densidade de matéria escrita que as acompanham. Em outras palavras, somos induzidos a “pular” os trechos dos textos que contém tais informações ilustrativas, bem como os dados organizados de modo tabular. Uma pena, pois eles, na maior parte dos casos, são de extrema utilidade. As informações visuais e tabuladas clarificam os conceitos, os fatos tratados no texto, e podem trazer novas implicações a respeito deles. Podem inclusive conter novos dados e fatos considerando-se a dificuldade de serem representáveis na apresentação escrita. Assim como já foi sugerido para os cabeçalhos e subtítulos, permita que os gráficos, as imagens, as tabelas e assemelhados lhe ajudem na compreensão dos textos.

 

10) Já ouviu falar em leitura seletiva?

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Ler seletivamente significa variar a velocidade de leitura em função das características do texto que está sendo lido. Isto significa que não necessariamente devemos manter uma velocidade de leitura constante enquanto lemos. Cada tipo de texto deve ser tratado, em termos de leitura, de acordo com suas características. Assim, por exemplo, ao ler um romance, não nos fixamos em cada parágrafo tentando interpretar algo. Por sua vez, quando estamos tratando de um texto complicado, somos impelidos a lê-lo devagar, revendo partes anteriores – várias vezes até – conforme a necessidade. Isto porque, neste tipo de texto, deparamo-nos com muitas informações compactadas, eventualmente até de elevada complexidade, exigindo que estagnemos em algumas partes e consumindo muito tempo na leitura. A absorção do conteúdo, neste caso, é lenta, assim como o é a velocidade de leitura, diferentemente do que ocorre no caso de um romance, onde em geral absorvemos mais facilmente o conteúdo que o autor transmite através de suas palavras, o que se traduz em uma maior velocidade de leitura.

Isto posto, é fácil concluir que os textos que lemos e nos parecem familiares são facilmente compreendidos. Colocamo-nos em terreno conhecido. A leitura, conseqüentemente, se desenvolve em alta velocidade. O mesmo acontece com materiais de fácil absorção. O oposto também é verdadeiro, significando que a leitura é mais lenta à medida que a complexidade cresce.

Ao ler um trecho de um texto você nota que ele se mostra complicado? Leia-o lentamente. Sublinhe, marque, ressalte as partes que lhe parecem ser de maior importância. Mesmo que você não compreenda de imediato, provavelmente  estará identificando princípios, fatos ou conceitos inéditos.

E como reconhecer se de fato se trata de um conceito novo?

Há um meio muito prático que lhe permitirá eliminar dúvidas a respeito de conceitos novos e outros, que você já conhece. A idéia é a seguinte: aquilo que você não consegue inferir a partir de livros, anotações ou outros materiais que você já tenha estudado anteriormente, automaticamente deverá ser considerado como um conceito, um fato ou um princípio inédito para você, o que evidencia a sua relevância.

É interessante notar também que não há relação direta entre um importante conceito e a quantidade de palavras que o descreve. Com efeito, há conceitos extremamente relevantes que são postos em poucas palavras. Um pedaço de uma frase pode esconder um conceito que, se fosse percebido e compreendido adequadamente, talvez viesse a ser a chave para o esclarecimento de todo um tópico difícil de ser absorvido.

Transpondo-nos para um outro extremo, não se deixe enganar: se, ao estudar uma dada parte de um texto você não sentir nenhuma dificuldade, parecendo-lhe que tudo está claro e razoável, lempre-se de um famoso ditado:

“Sempre que, ao estudar, a matéria lhe parecer muito fácil, é porque algo lhe passou despercebido!”

Exageros a parte, vale sempre a ressalva: se o trecho em questão lhe parece claro e razoável, isto não pode ser associado necessariamente ao domínio, por parte do leitor, do assunto em foco. Quando lemos ou estudamos algo em que há partes que são julgadas óbvias e evidentes, partindo-se do princípio de que os fatos tratados constituem-se em algo corriqueiro, normal, rotineiro e que poderiam ser facilmente reconhecidos e recordados, preste muita atenção. Provavelmente trata-se de um engano ou uma desconsideração da realidade por sua parte. Aquilo que é evidente, não forçosamente trata-se de algo usual. Aquilo que é evidente também não pode ser automaticamente associado a algo que nos é familiar. Um conceito, uma ideia ou um fato podem ser evidentes e, ao mesmo tempo, não-familiar!

Vejamos a seguir um exemplo típico, procurando compreender como estas nossas considerações se conectam com a questão da velocidade de leitura.

Suponha que você esteja lendo um texto, e que este tenha sido elaborado a partir de palavras simples, que lhe são familiares. Digamos que as frases tenham sido montadas de modo a facilitar seu acompanhamento. Mesmo assim, ao término da leitura, você não poderia afirmar que tenha compreendido o texto. Também não necessariamente se lembrará de seu conteúdo. O que podemos concluir, com certeza, é apenas o fato do texto ter sido bem construído pelo autor. Para que você efetivamente absorva o texto e o assimile integralmente, deverá incorporar o que leu, (por exemplo, ao seguir as técnicas que estamos expondo neste material).

Isto posto, gostaríamos que estes comentários ficassem realmente incorporados em sua mente, com o objetivo de melhor aproveitar sua leitura!

Você se identificou com os problemas aqui citados? Sente dificuldade em compreender o que lê? Esquece facilmente o conteúdo do que acabou de ser lido? O conteúdo do livro não está sendo absorvido? Sente dificuldades em se concentrar e em estudar? Nós podemos lhe ajudar a vencer estas barreiras. Somos especialistas em didática e no processo de ensino e aprendizagem. Ao longo de várias décadas lecionando, adquirimos “know-how” prático suficiente para, com segurança, analisar as suas particularidades e lhe propor, em função de suas características pessoais, técnicas com o objetivo de otimizar seus estudos. Aprenda a estudar conosco! Consulte-nos, através de nosso e-mail, para obter mais esclarecimentos:

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O uso dos livros – parte 3

O tema “O uso dos livros”, como você deve ter notado, é extenso. Estamos desenvolvendo-o em partes, de modo que seja possível absorver seu conteúdo aos poucos, a cada nova postagem. Neste terceiro artigo da série, serão expostas mais algumas considerações a respeito.

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6) É importante criar um resumo, o mais compreensível possível, referente ao material que você lê.

  • a) Enquanto você estuda (ou, se preferir, logo após ler algumas passagens), procure desenvolver anotações, porém – e isto é muito importante – não simplesmente copiando o texto, mas sim inserindo comentários utilizando-se de suas próprias palavras. Supondo que você seja capaz de comentar, de discutir, ou simplesmente de raciocinar a respeito dos tópicos que você está estudando, ou, ainda, se você conseguir estruturar o que lê sem repetir o texto de modo automatizado, você dispõe de todas as condições para expressar o material analisado empregando sua terminologia particular. É muito importante que venha a praticar esta habilidade o quanto antes!

 

  • b) Ao desenvolver seus resumos, procure dita-los para você mesmo. Crie esboços dos fatos e seus relacionamentos. Revise-os – silenciosamente ou em voz alta. Após cada parágrafo lido, questione: “Muito bem… o que foi que acabei de ler?” Tente responder a esta questão da melhor forma possível. Pode ocorrer que você tenha deixado de incluir algum conceito relevante. Neste caso, indique-o no texto, à margem de suas anotações, porém com destaque. Se possível, ao ler os próximos itens, procure conectar esta anotação marginal a outros conceitos aos quais você será exposto. Isto facilitará a assimilação deste fato que lhe “escapou”. Vale realmente a pena desenvolver estas técnicas. Quando tiver adquirido a habilidade necessária, você será capaz de ler extensos textos, muitas páginas ou até mesmo capítulos completos antes de executar interrupções para realizar suas revisões. A retenção das informações será mais eficiente se formos capazes de dedicar a maior parte do tempo de estudo revendo, repassando e reescrevendo o material (atitude totalmente oposta, diga-se de passagem, das longas leituras sem interrupções).

 

7) Você não precisa se tornar um dicionário ambulante… Todavia, não descuide de seu vocabulário!

Nao é raro encontrar, enquanto você lê um texto, uma palavra raramente empregada. Isto ocorre, muitas vezes, quando o autor procura transmitir através de sua redação um significado que dificilmente seria expresso da forma por ele desejada utilizando-se do vocabulário corriqueiro. Por exemplo, recentemente deparei-me, num livro, com a palavra “laxismo”. Acredito que nunca tenha sido apresentado a este termo. No entanto, procurei deduzir seu significado, seja pela etimologia da palavra, seja pelo contexto da frase. Pela etimologia, pode-se concluir que “lax” está associado a algo frouxo, mole (tal como na palavra “laxante”). Pelo contexto, percebi que deveria ser algo vinculado a “deixar passar”, “fazer corpo mole”, como nos expressamos na gíria. A consultar o dicionário, confirmou-se a suposição. Aprendemos mais uma palavra!

No entanto, esta foi uma exceção. Nem sempre seremos capazes de compreender o que o autor deseja nos transmitir quando não estamos familiarizados com um determinado termo ou quando não conseguimos deduzi-lo, como no caso do exemplo anteriormente citado.

O que queremos indicar, em suma, é que o conhecimento do significado das palavras está diretamente ligado à ampliação de sua capacidade de compreensão das frases em que estas se encontram presentes. Evidentemente, a função das palavras em um texto consiste em permitir que possamos induzir, a partir delas, o seu significado, a partir de cada frase lida. Mas isto é evidente … nem precisaríamos citar este comentário!

A questão no entanto é que, diferentemente de como me portei no caso da palavra “laxismo”, ocasionalmente procuramos inverter esta lógica, ou seja, procuramos concluir o significado das palavras a partir do que a frase, aparentemente, está tentando nos comunicar. Dependendo do caso, este comportamento pode nos conduzir a resultados completamente errados! E, como conseqüência, o conceito contido numa frase ou num conjunto de frases é deturpado!

Em decorrência do que foi dito, não deixe de tentar entender por si só o significado de uma palavra. No entanto, habitue-se também a consultar um dicionário… É ele quem lhe dará a palava final (desculpe-nos, caro leitor, pelo trocadilho…)!

Ainda no que se refere à questão de enriquecermos nosso vocabulário (a propósito, a revista “Seleções do Reader’s Digest” há muitas e muitas décadas apresenta uma seção com o título “Enriqueça seu Vocabulário” trazendo palavras as mais estranhas possíveis, com seu significado), é importante destacarmos que um vocabulário pobre , reduzido e limitado, inviabiliza o desenvolvimento do hábito da leitura eficaz (ou leitura rápida). Isto acontece pois, inconscientemente, quando nos encontramos diante de uma palavra que nos é desconhecida, travamos nossa leitura. Estacionamos bruscamente neste ponto e paramos de seguir o processo de acompanhamento do texto. É comum que os olhos se desloquem para algumas linhas antes deste termo com o objetivo de tentar entender a palavra estranha.

Óbvio é que estas ações atrasam significativamente o processo de leitura. Quanto maior for a quantidade de palavras desconhecidas, maiores as paradas e, além disso, se não forem corretamente interpretadas, a compreensão do texto fica comprometida.

Há aqueles que, mesmo dominando o vocabulário, suspendem a leitura em certo ponto e voltam os olhos algumas linhas para trás, procurando se certificar daquilo que leu. Faça o possível de modo a evitar este terrível hábito. Ele se torna um entrave quando tentamos nos desenvolver nas técnicas de leitura eficaz.

O fato básico, portanto, é que ficamos limitados em se tratando da compreensão daquilo que lemos, bem como no âmbito de nossa expressão, se dispormos de um vocabulário restrito. O desenvolvimento de um amplo vocabulário permite que comuniquemos nossas idéias com maior desenvoltura e também que leiamos e absorvamos o conteúdo de um livro mais facilmente. Ao transmitirmos nossas concepções apoiando-nos em um amplo vocabulário, tendemos a expressar exatamente o que desejamos, e não uma aproximação do que estamos querendo dizer. São justamente estas aproximações que estabelecem mal-entendidos e confusões. Em se tratando da escrita, os fenômenos aqui citados se repetem: quando redigimos o que pensamos, se nosso vocabulário for parco, não registramos o que queremos comunicar, mas sim, aproximações que podem ser entendidas de várias formas, e não necessariamente aquela que desejaríamos expressar, estabelecendo interpretações errôneas. Isto é algo a ser, com toda a certeza, evitado, seja nas provas escritas, nas anotações de aula, em seus resumos, na elaboração de seus textos – em qualquer situação onde a escrita se mostra necessária.

 

Você sente dificuldades em resumir o que lê, em desenvolver anotações, em interpretar textos ou, mais genericamente, em estudar? Que tal nos contatar? Envie-nos um e-mail e conversaremos a respeito. Somos especialistas em didática e técnicas de estudo. Em função de suas necessidades e características pessoais, poderemos ajuda-lo a aprender a estudar!

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