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Uma reflexão pessoal a respeito do “bullying”, das dificuldades dos alunos em estudar e outras considerações pertinentes

Neste artigo, que considero como tendo um viès pessoal, considerei a conveniência de comentar algo a respeito das dificuldades com as quais me deparei quando estudante nos então assim chamados cursos primário e ginasial (há tempos… mais de cinqüenta anos!), seja no aspecto da aprendizagem em si, seja como personagem em um ambiente escolar hostil em se tratando de colegas de turma.

Some-se a isto o fato de que esta situação era tratada, na maioria das vezes, com indiferença por parte do corpo docente. O curioso, todavia, é que até hoje confesso que não sei se isto acontecia intencionalmente ou por real desconhecimento do que ocorria no dia-a-dia naquele ambiente escolar. Naquela época não havia uma denominação específica para caracterizar o comportamento apresentado pelos alunos em sala de aula ou nas demais dependências da escola… Por vezes inclusive fora dela.

Atualmente, com base nas pesquisas de Dan Olweus em 1999, surgiu o termo “bullying”, gerúndio do verbo inglês “to bully”, cuja ideia é a de “tiranizar, oprimir, ameaçar, amedrontar”. Na língua portuguesa não há um termo único para traduzir o conceito. Uma aproximação razoável, no caso do público escolar, seria “assédio moral infantojuvenil”.

 

O “bullying” consiste em um termo que abrange atos de violência física e/ou psicológica intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou um grupo, causando dor e angústia. Acrescente-se a isto que estas ações são executadas dentro de uma relação desigual de poder, deixando sequelas psicológicas nas pessoas atingidas.

A prática de “bullying” tem um grande poder de destruir a autoestima das vítimas, uma vez que estas são obrigadas a permanecer no ambiente escolar e serem submetidas todos os dias a humilhações diante dos colegas de turma.

Há uma outra faceta do “bullying” que não estamos levando em consideração neste texto. Trata-se do “cyberbullying”, que se desenvolve no mundo virtual. A Internet possibilita ao agressor manter seu anonimato, tornando-se um ambiente convidativo a insultos, atitudes vexatórias, divulgação de imagens constrangedoras (muitas vezes artificialmente fabricadas) além de um conjunto de outras atitudes, planejadas de modo ardiloso por um ou mais indivíduos visando afetar negativamente um colega.

Voltemos agora ao ambiente escolar. Curiosamente, foi justamente devido ao fato de ter sido alvo de “bullying” é que tive a oportunidade e a curiosidade, ao longo de minha vida profissional como docente, de observar e analisar o comportamento de meus alunos em sala de aula e de inibir quaisquer atos de agressão, verbal ou física, por mais sutis que pudessem transparecer e conversando com a turma a respeito destas atitudes.

Paralelamente, talvez como conseqüência destes “bate-papos” informais (ressaltando-se que minha formação profissional não é voltada para os campos psicoterapêutico, psicológico ou pedagógico) ou mesmo por uma questão de oportunidade, por estar envolvido mais profundamente com o alunado, uma outra característica que constatei e nela me aprofundei foram os aspectos que levavam os estudantes a apresentar baixo rendimento nas atividades escolares. Comecei a estudar a respeito com afinco, podendo afirmar que hoje disponho de uma importante base de conhecimentos, que me levou a bem compreender os problemas das mais diferentes naturezas e que afetam uma importante parcela do alunado, inclusive aqueles que já freqüentam o ambiente universitário.

Posso afirmar com segurança que adquiri uma sensibilidade especial para compreender e sentir empatia com estudantes que não se sentem a vontade nos estudos, tendo desenvolvido técnicas que lhes permitem “aprender a estudar”, independentemente da disciplina abordada.

Cabe aqui, no entanto, distinguir as abordagens de motivação, de persistência, de interesse, de aquisição de bons hábitos ao estudar, de não procrastinação e de concentração (os elementos aos quais me dedico a fazer com que o estudante se aprimore) de demais questões voltadas ao âmbito psicoterapêutico e psicopedagógico, tais como a dislexia, a disortografia, a discalculia, o déficit de atenção e a hiperatividade, dentre outros que merecem um acompanhamento médico e/ou psicológico. O próprio “bullying”, destacado no início deste artigo, esta crueldade que hoje em dia é reconhecida como um problema real pela maior parte das instituições de ensino (e, acreditem… infelizmente não por todas!), já está sendo colocado diante de perspectivas mais adequadas e devidamente atacado.

Voltemos no entanto ao meu caso pessoal, que gostaria de continuar a apresentar. Tornei-me Educador, Professor de Engenharia, com Mestrado e Doutorado na área de Sistemas Eletrônicos. Além disso, especializei-me em Didática do Ensino Superior, lecionei e continuo nesta atividade ao longo de décadas, podendo afirmar com toda a segurança que já tive contato com perfis os mais variados possíveis em se tratando de estudantes, tendo observado e atuado nos mais diferentes problemas dentro da questão do processo de ensino e aprendizagem, das dificuldades do aluno em estudar, inclusive acompanhando situações complexas, algumas das quais consideráveis como inimagináveis…

 

Conforme havia comentado no início deste artigo, a empatia diante das dificuldades dos alunos sempre foi uma característica marcante de minha personalidade. Ao longo do tempo, permeado por muitas conversas e aconselhamentos junto aos meus pupilos (permito-me a assim denomina-los…), desenvolvi, pesquisei e apliquei muitas técnicas com o objetivo de melhorar o desempenho dos estudantes. Obviamente, haviam situações em que o caso requeria um acompanhamento especial, no contexto médico, fugindo de minha alçada. Todavia, se a questão envolvia aspectos relacionados ao “aprender a estudar”, podendo abranger o emprego de ferramentas que eu, como Educador, já dominava, treinava e aplicava, sempre que a oportunidade surgia, procurava utilizá-las. O sucesso em termos de resultados práticos era rápido e evidente.

Bem, procurei através deste texto disseminar minhas atividades como mentor em técnicas de estudo e aprendizagem para o “além-muros” das instituições de ensino. Convido aos que se interessarem pela proposta a uma consulta, onde poderemos, conjuntamente, melhor avaliar como poderia ajudar a atenuar ou solucionar de vez problemas de eficiência, rendimento e aproveitamento nos estudos. Seja dirigido aos pais ou aos próprios estudantes, disponho esta mentoria no âmbito do “aprender a estudar”, com o objetivo de proporcionar resultados efetivos, sempre que for conduzida e seguida com consistência. Deve haver para isto, sem sombra de dúvida, a colaboração necessária por parte do aluno. Evidentemente, procuramos cativa-los para tanto.

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Estamos no aguardo. Vamos nos conhecer e até breve!

Prof. Arnaldo.

O professor similar… Equivale ao original?

Este artigo trata de um fenômeno que há vários anos tem-se disseminado em torno dos “campi” das Instituições de Ensino de terceiro grau, notadamente as faculdades. Tratam-se das escolas alternativas, cursinhos voltados a alunos que já iniciaram seu curso superior visando auxiliar os alunos a “passarem nas provas” (atenção: não confundir com os cursinhos destinados a preparar estudantes para o vestibular!).

Aluno do terceiro grau, muito cuidado e atenção com esta proposta. Seu objetivo é o de “preparar” artificialmente o aluno a se sair bem numa ou mais provas de uma ou várias disciplinas específicas. Trata-se de uma atitude claramente não-didática, levando o aluno a se viciar neste processo e passar a depender destas escolas – tendendo assim a rumar para o grupo dos alunos medianos ou até medíocres, tornando-se o já discutido “tanto faz…” (a respeito do qual comentamos em nosso artigo anterior – janeiro/2018).

O autor destas linhas, professor que leciona ao longo de décadas no ensino superior, já observou inúmeros casos de estudantes que permaneceram dependentes destas escolas ao longo de boa parte de seu curso…

Estas pseudo-escolas “contratam” por assim dizer, bons alunos das Faculdades próximas a elas e que se dispõem a simular um dado professor de uma dada disciplina de uma dada Faculdade. A idéia é, em princípio, a de rever o conteúdo da disciplina. Até este ponto, não haveria grandes problemas. Este “professor similar” ganha um percentual dos valores pagos pelos “alunos clientes”. A questão é que, em geral, trabalham da seguinte forma: tentam adquirir “know-how” de como o professor ( o de fato, o verdadeiro!) trabalha em suas aulas em se tratando de… provas! Tentam coletar provas anteriores, principalmente de anos passados referentes à disciplina considerada, procurando levantar o perfil do professor – seu estilo, quais as questões ou tópicos mais solicitados, qual é a sua tendência, linguagem, etc..

Com base nestas informações, o “professor similar” procura dirigir a sua abordagem para a resolução dos exercícios destas provas. Qual seria o princípio por detrás desta técnica? Partindo do pressuposto que trata-se do mesmo professor (o original!) ou grupo de professores que ministram a referida disciplina há anos, haveria uma forte tendência da prova real (para a qual a “escola paralela” estaria “preparando” o “aluno cliente”) ser significativamente semelhante ou até mesmo contendo questões iguais àquelas que foram resolvidas nestes “cursinhos rápidos”. Caso isto ocorra (e, inegavelmente, há certa probabilidade de que isto aconteça…), o aluno será bem sucedido na avaliação (mesmo que tenha realizado a prova de modo automático e sem raciocinar a respeito do que foi feito).

Conforme comentado, constatei este comportamento em muitos ex-alunos meus. O “sucesso” imediato, todavia, transformou-se em decepção quando, posteriormente, ao cursarem outras disciplinas que necessitavam da minha como pré-requisito, perceberam que não dispunham dos principais conceitos, pois não os aprenderam de fato! A enganação reside justamente aí: o “aluno cliente” não está sendo efetivamente preparado, e sim, treinado para resolver uma prova. Finda esta, seu comprometimento com a “escola paralela” se encerra, reiniciando-se talvez por ocasião de um próximo período de avaliações.

O contato com muitos alunos que buscaram estas alternativas anti-pedagógicas nos permitiu chegar a estas conclusões. E o que temos observado, infelizmente, é que estes alunos, pontualmente, podem até mesmo serem bem avaliados. Porém, o prejuízo se estabelece a médio e longo prazo. Tornam-se eternos buscadores de soluções rápidas, imediatas, sem consistência. Se enganam e também a seus familiares. Deixam de aproveitar o que o ambiente acadêmico poderia lhes proporcionar caso buscassem o verdadeiro significado da aprendizagem – o prazer de estudar, o aprender a estudar, a pesquisar, a buscar efetivamente suas áreas de interesse, não se tornando mais um “tanto faz”, dentre inúmeros que existem por aí, massificadamente. E então? O que você pretende se tornar? Depende de você (e, por que não, com o auxílio e o apoio de seus familiares) buscar a verdadeira formação acadêmica, fugindo das armadilhas e tentações que sempre estarão presentes e atuantes ao seu lado. A abordagem realizada pelos colegas que procuram leva-lo através de caminhos mais fáceis rumo à obtenção das notas necessárias para a aprovação é um exemplo típico destas tentações…

Nossas sinceras recomendações: desvie-se delas e fique longe das empresas que procuram estudar por você, treinando-o (porém não ensinando) a resolver mecanicamente as provas às quais será submetido.

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A máxima já batida e freqüentemente repetida do “ensinar a pescar” é realmente válida e deve ser sempre levada em consideração. Podemos auxilia-lo a “aprender a estudar”, analisando seu caso em particular, suas necessidades, suas características, levando-o a obter melhor rendimento e desempenho mais efetivo no que tange ao ato de estudar com eficiência. Nossos serviços de mentoria estão à sua disposição. Procuraremos fazer com que você se concentre melhor, que aperfeiçoe suas técnicas de estudo e aproveite com eficiência o tempo a ele dedicado. Consulte-nos, através de nosso e-mail:

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Entraremos em contato rapidamente. Até breve!

Dificuldades nos estudos… Seria a contratação de professores particulares uma escolha correta?

Neste artigo pretendemos discutir a respeito de quais seriam as opções mais adequadas de modo a reorientar um aluno que apresenta dificuldades em suas atividades escolares, sejam nos estudos, na realização de uma prova, nos trabalhos em grupo ou mesmo em como adequar sua rotina escolar junto às demais atividades ao longo de seu dia-a-dia.

O tema é relevante e dirigido especialmente para os pais e aos alunos que cursam as últimas séries do ensino de segundo grau e que estão às portas dos vestibulares, com o objetivo de ingressar numa Universidade ou Instituição de Ensino Superior, ou seja, que já dispõem de maturidade suficiente para compreender a essência daquilo que pretendemos expor.

A máxima já batida e freqüentemente repetida a respeito do “ensinar a pescar” é realmente válida e deve ser sempre levada em consideração, como uma opção preferencial. Soluções imediatas, para “apagar um incêndio”, tal como a contratação de um professor particular com a finalidade de ajudar o aluno a “passar na prova” ou em um exame, são paliativas e devem ser consideradas tal qual um simples analgésico como o objetivo de aliviar a dor momentânea. Não representa a verdadeira solução e não convém apelar para ela sempre que a situação “aperta” para o lado do estudante.

Com efeito, consideramos que este artigo consiste em um dos mais relevantes dentre aqueles já apresentados ao longo dos dois anos em que nosso “blog” se encontra no ar.

Há algum tempo uma campanha publicitária genial, destinada a promover uma Instituição de terceiro grau sugeria que o aluno não cursasse uma faculdade “tanto faz” para, posteriormente, ser empregado em uma empresa “tanto faz”, para trabalhar numa área “tanto faz” e assim sucessivamente, sugerindo que o “seguir por seguir”, sem buscar a excelência naquilo que o aluno vier a estudar e em seguida trabalhar ou, ainda, como diríamos, o simples “ficar na média”, não nos leva, não nos conduziria a avanços na vida. De fato, a tendência atualmente é a de que o profissional “mediano” venha a ser, assim que possível, substituído por outro, de custo mais baixo para a empresa (e também, diga-se de passagem, “mediano”…). O que dizer então da mediocridade, que se situa num nível inferior ao mediano?

A partir destas considerações constatamos a necessidade de que o aluno se destaque da média e venha a se situar nos patamares mais elevados em se tratando não apenas de seu rendimento acadêmico como também, posteriormente, em suas atividades profissionais.

Acontece que, em grande parte, o sucesso profissional é função do conhecimento adquirido na Universidade e da facilidade com que o ex-aluno poderá assimilar facilmente novos conceitos, indispensáveis para o seu trabalho.

Para que o caminho deste aluno possa ser aberto, o auxílio de um mentor poderá ser-lhe de grande utilidade e conveniência. Através de um apoio de mentoria, o aluno poderá aprender a estudar.

Um questionamento freqüente por parte dos pais e também oriunda dos próprios estudantes provém de uma situação muito comum atualmente: não valeria a pena viajar ao exterior como o objetivo de cursar uma Faculdade ou uma pós-graduação “stricto” ou “lato-sensu” (isto é, no sentido específico ou amplo, respectivamente)? Mais motivos ainda para que se busque uma orientação em se tratando de “aprender a estudar”. Metaforicamente, trata-se do “aprender a pescar”. Não há nexo na busca do meio termo: ou o aluno aprende a estudar, por si só ou com o apoio de uma mentoria, ou avança em seus estudos aos tropeços.

Analisando este último caso sob um outro prisma, entenda-se:

(1) Seguir seu caminho mais facilmente numa Instituição que “facilita a vida do estudante”, porém sem qualidade, ou…

(2) Com baixas notas, dependências ou até mesmo repetências à medida que a escola cursada se mostra mais séria e mais comprometida com o ensino.

Cabe evidentemente ao aluno, conscientemente, determinar como se desenvolverá sua jornada no ambiente acadêmico – “empurrando com a barriga”, segundo a popular expressão, buscando ser mais um dentre os muitos “tanto faz”, ou seriamente, com dedicação, sem os apoios instantâneos de professores particulares para lhe auxiliar em momentos mais críticos (a solução paliativa, já discutida) porém, isto sim, com a orientação de um mentor – uma alternativa de caráter profissional – caso venha a apresentar dificuldades em “aprender a estudar” por conta própria. E é exatamente neste aspecto que poderemos ajuda-lo!

Nosso trabalho consiste em avaliar o estudante individualmente, analisando de que forma se desenvolve o seu dia-a-dia em se tratando de suas atividades escolares e de que modo ele lida com elas para, a partir daí, propor uma reformulação em seu “modus operandi”, se for o caso.

Esta reformulação abrange a introdução de técnicas de estudo, do melhor aproveitamento do tempo dedicado às atividades escolares, na melhoria da concentração, em um treinamento para evitar dispersões, dentre outros aspectos.

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Teremos o máximo prazer em conhecer você e lhe propor uma solução para seus problemas de estudo. Te aguardamos!

 

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O uso dos livros – parte 5 (final)

Chegamos finalmente à quinta e última parte de nossa série de artigos voltada à questão do melhor aproveitamento de nossas leituras. Aqui incluímos dicas de como procurar compreender aquilo que está sendo lido quando o texto lhe parecer difícil, comentaremos a respeito da importância da leitura eficaz e como perceber se você está apresentando problemas de visão – fenômeno muito comum no dia-a-dia dos estudantes.

 

11) Não entendeu o que leu? Leia novamente, de outro jeito!

Ao se deparar com um trecho de seu livro e perceber que não consegue entender absolutamente nada do seu conteúdo, que tal lê-lo de novo, mas agora de um outro jeito? Se da primeira vez nada foi captado, não lhe será proveitoso ler novamente do mesmo modo como o fez inicialmente. Os resultados tenderão a ser nulos mais uma vez! Não se sinta um tolo lendo várias e várias vezes o mesmo parágrafo sem se deter e mudar a forma como o considera. E o que é pior: se não procurar alterar sua percepção a respeito do assunto abordado, a tendência será que você se desconcentre e acabe por deixar de lado todo o livro devido a este acontecimento. A estas alturas, provavelmente já deve ter surgido a pergunta: mas como eu faria para ler um texto de uma outra forma? Vamos então apresentar um método que lhe será útil. Baseie-se nele e fique a vontade para fazer as modificações que julgar necessárias.

Em primeiro lugar, dê uma parada após cada frase lida e questione-se a respeito de seu significado. Tente converte-la em uma linguagem que lhe seja lógica. Na seqüência, passe para a segunda frase. Siga as mesmas recomendações. Relacione esta frase com a anterior, analisando como elas se conectam. Aja deste modo sucessivamente, frase a frase, ao longo do texto em estudo.

Caso estas sugestões não funcionem, não se desespere. Marque com um lápis o trecho problemático, deixe-o de lado provisoriamente e continue a ler o restante do tópico ou do capítulo. Somente depois disso volte à passagem enigmática. O motivo disso é que há uma tendência de, ao dispor de mais informações obtidas ao longo da leitura do restante do tópico ou do capítulo, somada a uma predisposição sua a entender a passagem desafiadora, você encontre uma solução para compreende-la.

Às vezes o trecho não entendido pode ser de fato ingrato. Há ocasiões porém, em que você poderia até se surpreender por não tê-lo absorvido… “Como é que eu não entendi isso antes??? Agora me parece claro!”

As sugestões aqui propostas são ideais quando o tema tratado envolve as ciências exatas, tais como a Matemática ou a Física.

No entanto, sempre há a possibilidade, nada remota, de que o trecho considerado não seja entendido de modo algum. Muita calma, pois não é o fim do mundo.

Se o assunto não faz sentido, deixe de hesitação e consulte seu professor. Você terá muitos argumentos para apresentar suas dúvidas. Seu professor é experiente e notará, pela forma com que o questiona, seus esforços em tentar assimilar a incompreensível passagem.

Há também um outro aspecto a ser considerado. Muitos colegas seus que também estão envolvidos com o texto, com grande probabilidade passaram ou estão passando pelas mesmas agruras que você. Os professores tendem a valorizar todos aqueles que mostram interesse e real empenho ao tentar solucionar um problema de todas as formas possíveis para somente então procura-los. Nesta consulta ao seu mestre, suas dúvidas serão esclarecidas definitivamente e, com certeza, você nunca mais se esquecerá desta situação, ou seja: vale a pena todo este esforço!

 

12) É necessário desenvover uma habilidade muito importante: a leitura eficaz!

Será que você sabe mesmo ler? Pode ser uma pergunta esdrúxula a esta altura. Com efeito, se você lendo estes textos, a pergunta passa a ser absurda, não é verdade?’

Na realidade, o questionamento proposto tem muito sentido. Acredite: a maioria das pessoas não sabe ler. Não se pensarmos em termos do aproveitamento daquilo que está sendo lido. Estamos nos referindo à leitura eficaz, uma habilidade que nos permite extrair o máximo proveito de uma leitura, qualquer que seja ela. Consiste em uma ferramenta extremamente relevante e que todos deveriam treinar e dominar. Infelizmente, esta não é a realidade que encontramos.

A leitura eficaz envolve várias facetas. e uma delas consiste na velocidade com que um texto é lido. Há pessoas que possuem a capacidade de ler a uma taxa de quinhentas palavras por minuto, o que corresponde, aproximadamente, à leitura de uma a duas páginas por minuto. Há aqueles que leem a velocidades ainda superiores a esta e o que é mais importante: apresentando um elevado grau de compreensão!

E é justamente aí que surge a pergunta pertinente: como é que elas conseguem?

Podemos responde-la de um modo puramente racional e científico: conseguiram desenvolver e dominar técnicas de leitura eficaz, envolvendo a mecânica da leitura!

O que distingue o leitor eficaz dos leitores comuns, consiste no fato dos primeiros terem adquirido a habilidade de deslizar os olhos sobre o texto, fixando-se rapidamente em certos pontos, e também sem se deter nas palavras isoladamente, evitando o retorno a pontos anteriores, já varridos pelos olhos. Uma outra característica importante do leitor eficaz é que, durante o processo de leitura, ele não movimenta os lábios. Muitas e muitas pessoas apresentam este mau hábito: ao ler, costumam pronunciar em voz baixa ou simplesmente movimentam os lábios como se estivessem lendo em voz alta. Esta ação, na verdade, retarda o processo de leitura, sento altamente prejudicial.

Um indivíduo que é capaz de ler quinhentas palavras por minuto e, o mais importante, compreendendo o que está contido no texto, com toda a certeza chegou, direta ou indiretamente, a desenvolver as principais técnicas de leitura eficaz. Diga-se de passagem, a leitura eficaz também é chamada, freqüentemente, de “leitura dinâmica”, uma denominação bastante popular das técnicas de leitura eficaz. Preferimos, no entanto, a designação “eficaz”, por acreditarmos ser ela mais representativa das técnicas de aproveitamento da leitura.

Se você se considera uma pessoa mediana em se tratando de sua rotina de leitura, que tal começar a se envolver com as técnicas de leitura eficaz? No fundo, tudo se resume à aquisição de bons hábitos no que se refere à incorporação de técnicas que lhe permitirão tirar melhor proveito de suas leituras.

As características de leitura de uma população se caracterizam por apresentar um espectro significativamente largo. Como exemplo, há aquelas que lêem apenas e tão somente uma palavra por vez e, além disso, letra-a-letra! Não é o caso do público estudantil, mas provavelmente você já se deparou com pessoas que se situam neste estado extremo de lentidão na leitura, onde a palavra “gato”, como exemplo, é analisada pelos olhos letra por letra: g-a-t-o !

Há aqueles que lêem uma palavra de cada vez, porém não em termos de letra-a-letra. Todavia, perceba que ainda estamos considerando a leitura de uma palavra por vez!

À medida que vamos observando a rapidez com que as pessoas em geral leem, constatamos que há aqueles que conseguem visualizar uma frase como um todo, e não as palavras isoladamente.

Podemos assim traçar uma interessante analogia. Em geral aprendemos a ler uma palavra por inteiro, e não letra-a-letra. Isto posto, uma extensão desta técnica consistiria em lermos uma frase por inteiro, e não palavra-a-palavra!

Este tipo de leitura, frase-a-frase, por si só já representa um avanço significativo na velocidade de leitura. Como efeito secundário, esta ação colabora para a melhor compreensão do texto, e não o contrário!

Em decorrência do aumento da velocidade de leitura, temos também um outro bônus muito interessante e importante: a ampliação de nosso vocabulário. O aumento do vocabulário e a melhor compreensão do texto, por sua vez, são elementos realimentadores no sentido de facilitar a nossa leitura, ou seja, aumentando a velocidade com que captamos e assimilamos o conteúdo das frases, dos parágrafos, e até mesmo de trechos de um texto, com apenas uma passada de olhos.

 

13) Posso estar com problemas de visão? Nem pensei nesta possibilidade!

Independentemente da questão do desenvolvimento de técnicas de leitura eficaz, o principal elemento envolvido na leitura, a visão, pode apresentar alguns problemas, e na maioria das vezes nem nos damos conta disso. Assim, os nossos olhos são merecedores de cuidados constantes. A miopia, o astigmatismo e a hipermetropia, além de outros problemas de natureza visual, podem se manifestar sem que notemos, pois a evolução destas deficiências em geral são muito lentas. O principal sintoma de que algo não está muito bem em se tratando da visão consiste nas dores de cabeça freqüentes durante o esforço de leitura. Mas há outros, como por exemplo: você sente incômodo ou cansaço visual ao ler durante longos períodos? Um oftalmologista de sua confiança poderá lhe orientar quanto à necessidade de utilizar óculos ou lentes de contato, de alterar os graus de suas lentes atuais e/ou outras condutas que se fizerem necessárias. Como as correções óticas são dinâmicas, convém consulta-lo anualmente. Um outro aspecto a ser explorado, que foge do âmbito do oftalmologista, consistem nos distúrbios de natureza emocional. Nesta área atuariam os psicólogos e especialistas correlatos.

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Nós podemos lhe auxiliar em se tratando de aprimorar suas técnicas de estudo, inclusive no que se refere a treinamentos de leitura eficaz ! Ao analisar suas características e necessidades, um programa específico, particularizado ao seu caso será desenvolvido e aplicado. Somos especialistas na área de ensino e aprendizagem. Venha aprender a estudar conosco! Escreva-nos, contate-nos através de nosso e-mail:

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Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

O uso dos livros – parte 4

Chegamos ao penúltimo artigo da série “O uso dos livros”. Aqui comentaremos a respeito de aspectos que normalmente são deixados de lado quando lemos – os cabeçalhos, os gráficos, as tabelas e também, muitas vezes, até mesmo as imagens ilustrativas. Um outro ponto importante a ser tratado é o conceito de leitura seletiva. Vamos a eles!

 

8) Os cabeçalhos são importantes? Evidentemente! Não faça pouco caso deles!

Imagem relacionadaOs cabeçalhos em geral são montados através de fontes de maiores dimensões que o texto normal. E o motivo é o mais óbvio possível, ou seja, para que chamem a nossa atenção e que não sejam desprezados. Isto corresponde a uma mensagem mais que direta: nunca pule os cabeçalhos ou os subtítulos de um texto. É importante notar que eles não constituem apenas guias que permitem a localização do texto que está contido na seqüência. Representam muito mais que isso, ao permitir que tenhamos uma percepção prévia das ideias que serão expostas abaixo deles. Os cabeçalhos e subtítulos orientam o leitor, procurando tornar o texto mais palatável.

Suponha, por exemplo, que antes de ler um texto alguém propositalmente tampe o cabeçalho ou o subtítulo com uma tira de papel. Em muitas ocasiões, a leitura do texto se torna mais complexa. Se pudessemos ter acesso prévio ao cabeçalho, o texto correspondente poderia se mostrar mais simples e mais compreensível.

Então, se você possui o mau hábito de desprezar os cabeçalhos e/ou os subtítulos, tendo dificuldade em vencer este comportamento, tente realizar esforços conscientes no sentido de lê-los antes de avançar no texto. Com o tempo, será possível notar que eles nos auxiliam na obtenção de uma visão geral a respeito do tema que está sendo considerado.

 

9) O texto contém tabelas, gráficos ou imagens? Não estão aí colocados por mero acaso!

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Um outro aspecto relevante a ser tratado é a questão da leitura de textos que se encontram mesclados com figuras, gráficos e/ou tabelas. É curioso notar que há uma forte tendência de se desprezar estas importantes informações visuais, principalmente pelo fato de, em geral, haver menor densidade de matéria escrita que as acompanham. Em outras palavras, somos induzidos a “pular” os trechos dos textos que contém tais informações ilustrativas, bem como os dados organizados de modo tabular. Uma pena, pois eles, na maior parte dos casos, são de extrema utilidade. As informações visuais e tabuladas clarificam os conceitos, os fatos tratados no texto, e podem trazer novas implicações a respeito deles. Podem inclusive conter novos dados e fatos considerando-se a dificuldade de serem representáveis na apresentação escrita. Assim como já foi sugerido para os cabeçalhos e subtítulos, permita que os gráficos, as imagens, as tabelas e assemelhados lhe ajudem na compreensão dos textos.

 

10) Já ouviu falar em leitura seletiva?

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Ler seletivamente significa variar a velocidade de leitura em função das características do texto que está sendo lido. Isto significa que não necessariamente devemos manter uma velocidade de leitura constante enquanto lemos. Cada tipo de texto deve ser tratado, em termos de leitura, de acordo com suas características. Assim, por exemplo, ao ler um romance, não nos fixamos em cada parágrafo tentando interpretar algo. Por sua vez, quando estamos tratando de um texto complicado, somos impelidos a lê-lo devagar, revendo partes anteriores – várias vezes até – conforme a necessidade. Isto porque, neste tipo de texto, deparamo-nos com muitas informações compactadas, eventualmente até de elevada complexidade, exigindo que estagnemos em algumas partes e consumindo muito tempo na leitura. A absorção do conteúdo, neste caso, é lenta, assim como o é a velocidade de leitura, diferentemente do que ocorre no caso de um romance, onde em geral absorvemos mais facilmente o conteúdo que o autor transmite através de suas palavras, o que se traduz em uma maior velocidade de leitura.

Isto posto, é fácil concluir que os textos que lemos e nos parecem familiares são facilmente compreendidos. Colocamo-nos em terreno conhecido. A leitura, conseqüentemente, se desenvolve em alta velocidade. O mesmo acontece com materiais de fácil absorção. O oposto também é verdadeiro, significando que a leitura é mais lenta à medida que a complexidade cresce.

Ao ler um trecho de um texto você nota que ele se mostra complicado? Leia-o lentamente. Sublinhe, marque, ressalte as partes que lhe parecem ser de maior importância. Mesmo que você não compreenda de imediato, provavelmente  estará identificando princípios, fatos ou conceitos inéditos.

E como reconhecer se de fato se trata de um conceito novo?

Há um meio muito prático que lhe permitirá eliminar dúvidas a respeito de conceitos novos e outros, que você já conhece. A idéia é a seguinte: aquilo que você não consegue inferir a partir de livros, anotações ou outros materiais que você já tenha estudado anteriormente, automaticamente deverá ser considerado como um conceito, um fato ou um princípio inédito para você, o que evidencia a sua relevância.

É interessante notar também que não há relação direta entre um importante conceito e a quantidade de palavras que o descreve. Com efeito, há conceitos extremamente relevantes que são postos em poucas palavras. Um pedaço de uma frase pode esconder um conceito que, se fosse percebido e compreendido adequadamente, talvez viesse a ser a chave para o esclarecimento de todo um tópico difícil de ser absorvido.

Transpondo-nos para um outro extremo, não se deixe enganar: se, ao estudar uma dada parte de um texto você não sentir nenhuma dificuldade, parecendo-lhe que tudo está claro e razoável, lempre-se de um famoso ditado:

“Sempre que, ao estudar, a matéria lhe parecer muito fácil, é porque algo lhe passou despercebido!”

Exageros a parte, vale sempre a ressalva: se o trecho em questão lhe parece claro e razoável, isto não pode ser associado necessariamente ao domínio, por parte do leitor, do assunto em foco. Quando lemos ou estudamos algo em que há partes que são julgadas óbvias e evidentes, partindo-se do princípio de que os fatos tratados constituem-se em algo corriqueiro, normal, rotineiro e que poderiam ser facilmente reconhecidos e recordados, preste muita atenção. Provavelmente trata-se de um engano ou uma desconsideração da realidade por sua parte. Aquilo que é evidente, não forçosamente trata-se de algo usual. Aquilo que é evidente também não pode ser automaticamente associado a algo que nos é familiar. Um conceito, uma ideia ou um fato podem ser evidentes e, ao mesmo tempo, não-familiar!

Vejamos a seguir um exemplo típico, procurando compreender como estas nossas considerações se conectam com a questão da velocidade de leitura.

Suponha que você esteja lendo um texto, e que este tenha sido elaborado a partir de palavras simples, que lhe são familiares. Digamos que as frases tenham sido montadas de modo a facilitar seu acompanhamento. Mesmo assim, ao término da leitura, você não poderia afirmar que tenha compreendido o texto. Também não necessariamente se lembrará de seu conteúdo. O que podemos concluir, com certeza, é apenas o fato do texto ter sido bem construído pelo autor. Para que você efetivamente absorva o texto e o assimile integralmente, deverá incorporar o que leu, (por exemplo, ao seguir as técnicas que estamos expondo neste material).

Isto posto, gostaríamos que estes comentários ficassem realmente incorporados em sua mente, com o objetivo de melhor aproveitar sua leitura!

Você se identificou com os problemas aqui citados? Sente dificuldade em compreender o que lê? Esquece facilmente o conteúdo do que acabou de ser lido? O conteúdo do livro não está sendo absorvido? Sente dificuldades em se concentrar e em estudar? Nós podemos lhe ajudar a vencer estas barreiras. Somos especialistas em didática e no processo de ensino e aprendizagem. Ao longo de várias décadas lecionando, adquirimos “know-how” prático suficiente para, com segurança, analisar as suas particularidades e lhe propor, em função de suas características pessoais, técnicas com o objetivo de otimizar seus estudos. Aprenda a estudar conosco! Consulte-nos, através de nosso e-mail, para obter mais esclarecimentos:

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O uso dos livros – parte 3

O tema “O uso dos livros”, como você deve ter notado, é extenso. Estamos desenvolvendo-o em partes, de modo que seja possível absorver seu conteúdo aos poucos, a cada nova postagem. Neste terceiro artigo da série, serão expostas mais algumas considerações a respeito.

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6) É importante criar um resumo, o mais compreensível possível, referente ao material que você lê.

  • a) Enquanto você estuda (ou, se preferir, logo após ler algumas passagens), procure desenvolver anotações, porém – e isto é muito importante – não simplesmente copiando o texto, mas sim inserindo comentários utilizando-se de suas próprias palavras. Supondo que você seja capaz de comentar, de discutir, ou simplesmente de raciocinar a respeito dos tópicos que você está estudando, ou, ainda, se você conseguir estruturar o que lê sem repetir o texto de modo automatizado, você dispõe de todas as condições para expressar o material analisado empregando sua terminologia particular. É muito importante que venha a praticar esta habilidade o quanto antes!

 

  • b) Ao desenvolver seus resumos, procure dita-los para você mesmo. Crie esboços dos fatos e seus relacionamentos. Revise-os – silenciosamente ou em voz alta. Após cada parágrafo lido, questione: “Muito bem… o que foi que acabei de ler?” Tente responder a esta questão da melhor forma possível. Pode ocorrer que você tenha deixado de incluir algum conceito relevante. Neste caso, indique-o no texto, à margem de suas anotações, porém com destaque. Se possível, ao ler os próximos itens, procure conectar esta anotação marginal a outros conceitos aos quais você será exposto. Isto facilitará a assimilação deste fato que lhe “escapou”. Vale realmente a pena desenvolver estas técnicas. Quando tiver adquirido a habilidade necessária, você será capaz de ler extensos textos, muitas páginas ou até mesmo capítulos completos antes de executar interrupções para realizar suas revisões. A retenção das informações será mais eficiente se formos capazes de dedicar a maior parte do tempo de estudo revendo, repassando e reescrevendo o material (atitude totalmente oposta, diga-se de passagem, das longas leituras sem interrupções).

 

7) Você não precisa se tornar um dicionário ambulante… Todavia, não descuide de seu vocabulário!

Nao é raro encontrar, enquanto você lê um texto, uma palavra raramente empregada. Isto ocorre, muitas vezes, quando o autor procura transmitir através de sua redação um significado que dificilmente seria expresso da forma por ele desejada utilizando-se do vocabulário corriqueiro. Por exemplo, recentemente deparei-me, num livro, com a palavra “laxismo”. Acredito que nunca tenha sido apresentado a este termo. No entanto, procurei deduzir seu significado, seja pela etimologia da palavra, seja pelo contexto da frase. Pela etimologia, pode-se concluir que “lax” está associado a algo frouxo, mole (tal como na palavra “laxante”). Pelo contexto, percebi que deveria ser algo vinculado a “deixar passar”, “fazer corpo mole”, como nos expressamos na gíria. A consultar o dicionário, confirmou-se a suposição. Aprendemos mais uma palavra!

No entanto, esta foi uma exceção. Nem sempre seremos capazes de compreender o que o autor deseja nos transmitir quando não estamos familiarizados com um determinado termo ou quando não conseguimos deduzi-lo, como no caso do exemplo anteriormente citado.

O que queremos indicar, em suma, é que o conhecimento do significado das palavras está diretamente ligado à ampliação de sua capacidade de compreensão das frases em que estas se encontram presentes. Evidentemente, a função das palavras em um texto consiste em permitir que possamos induzir, a partir delas, o seu significado, a partir de cada frase lida. Mas isto é evidente … nem precisaríamos citar este comentário!

A questão no entanto é que, diferentemente de como me portei no caso da palavra “laxismo”, ocasionalmente procuramos inverter esta lógica, ou seja, procuramos concluir o significado das palavras a partir do que a frase, aparentemente, está tentando nos comunicar. Dependendo do caso, este comportamento pode nos conduzir a resultados completamente errados! E, como conseqüência, o conceito contido numa frase ou num conjunto de frases é deturpado!

Em decorrência do que foi dito, não deixe de tentar entender por si só o significado de uma palavra. No entanto, habitue-se também a consultar um dicionário… É ele quem lhe dará a palava final (desculpe-nos, caro leitor, pelo trocadilho…)!

Ainda no que se refere à questão de enriquecermos nosso vocabulário (a propósito, a revista “Seleções do Reader’s Digest” há muitas e muitas décadas apresenta uma seção com o título “Enriqueça seu Vocabulário” trazendo palavras as mais estranhas possíveis, com seu significado), é importante destacarmos que um vocabulário pobre , reduzido e limitado, inviabiliza o desenvolvimento do hábito da leitura eficaz (ou leitura rápida). Isto acontece pois, inconscientemente, quando nos encontramos diante de uma palavra que nos é desconhecida, travamos nossa leitura. Estacionamos bruscamente neste ponto e paramos de seguir o processo de acompanhamento do texto. É comum que os olhos se desloquem para algumas linhas antes deste termo com o objetivo de tentar entender a palavra estranha.

Óbvio é que estas ações atrasam significativamente o processo de leitura. Quanto maior for a quantidade de palavras desconhecidas, maiores as paradas e, além disso, se não forem corretamente interpretadas, a compreensão do texto fica comprometida.

Há aqueles que, mesmo dominando o vocabulário, suspendem a leitura em certo ponto e voltam os olhos algumas linhas para trás, procurando se certificar daquilo que leu. Faça o possível de modo a evitar este terrível hábito. Ele se torna um entrave quando tentamos nos desenvolver nas técnicas de leitura eficaz.

O fato básico, portanto, é que ficamos limitados em se tratando da compreensão daquilo que lemos, bem como no âmbito de nossa expressão, se dispormos de um vocabulário restrito. O desenvolvimento de um amplo vocabulário permite que comuniquemos nossas idéias com maior desenvoltura e também que leiamos e absorvamos o conteúdo de um livro mais facilmente. Ao transmitirmos nossas concepções apoiando-nos em um amplo vocabulário, tendemos a expressar exatamente o que desejamos, e não uma aproximação do que estamos querendo dizer. São justamente estas aproximações que estabelecem mal-entendidos e confusões. Em se tratando da escrita, os fenômenos aqui citados se repetem: quando redigimos o que pensamos, se nosso vocabulário for parco, não registramos o que queremos comunicar, mas sim, aproximações que podem ser entendidas de várias formas, e não necessariamente aquela que desejaríamos expressar, estabelecendo interpretações errôneas. Isto é algo a ser, com toda a certeza, evitado, seja nas provas escritas, nas anotações de aula, em seus resumos, na elaboração de seus textos – em qualquer situação onde a escrita se mostra necessária.

 

Você sente dificuldades em resumir o que lê, em desenvolver anotações, em interpretar textos ou, mais genericamente, em estudar? Que tal nos contatar? Envie-nos um e-mail e conversaremos a respeito. Somos especialistas em didática e técnicas de estudo. Em função de suas necessidades e características pessoais, poderemos ajuda-lo a aprender a estudar!

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O uso dos livros – parte 2

Dando continuidade ao tema “O uso dos livros”, continuaremos a explorar alguns tópicos relevantes em se tratando do melhor aproveitamento daquilo que lemos.

Já tratamos de quatro aspectos em nosso texto anterior. Desenvolveremos agora, com bastante detalhes, um ponto que se situa entre os mais valorizados: pensar a respeito do que está sendo lido!  Vamos pois ao nosso quinto item:

5) Pense. Não fique simplesmente memorizando ou revendo o texto. Você deve pensar a respeito do que está lendo.

Como você definiria o ato de pensar? Poderíamos dizer que o ato de pensar compreende dispor de três habilidades, quais sejam:

  • a) procurar implicações de fatos e de princípios com destreza, com esperteza e com perspicácia;
  • b) procurar observar conceitos e princípios que estão associados a um ou mais tópicos;
  • c) descobrir novos relacionamentos presentes em um tópico ou entre vários deles.

Você pode desenvolver estas habilidades enquanto lê. Há algumas técnicas que podem ajuda-lo a ler construtivamente e com boa retenção.

Em se tratando do ato de pensar a respeito daquilo que lemos, descreveremos a seguir sete recomendações que você poderá seguir.

  • a) Antes de ler o texto em si, procure conhecer o índice geral do livro e, em particular, os tópicos presentes no capítulo em análise. Seria também uma boa ideia ler as partes introdutórias de cada capítulo. A partir daí, construa uma estrutura, por escrito e por capítulo, através de diagramas em bloco ou de fichas, que lhe permitirão inserir os fatos e ideias presentes em cada capítulo.

 

  • b) Enquanto estiver lendo, procure mentalmente ou por escrito, delinear o que está sendo exposto.

Este procedimento se mostra bastante útil, mormente se adquirirmos o hábito de manter um lápis borracha, caneta e papel sempre à mão com a finalidade de anotar os tópicos que nos chama a atenção. Anotar pequenas frases, relacionar fatos através de linhas de chamada, asteríscos, tudo aquilo que se associa a imagens visuais e escritas, com a finalidade de registrar a essência daquilo que estamos procurando assimilar. Com estas ações se torna possível elaborar, em algumas páginas, um panorama global referente àquilo que está sendo estudado. De quebra, o esquema se mostra de grande auxílio para evidenciar o modo como as particularidades do texto se relacionam, facilitando seu entendimento. É importante perceber que não necessariamente este quadro geral deve ser elaborado de acordo com a estrutura com que o texto foi originalmente montado, qual seja, a forma como o autor o criou. Você tem toda a liberdade (e também é muito interessante que o faça) de criar seu próprio seqüenciamento das informações contidas no texto, tornando seu delineamento mais pessoal e mais significativo. O próprio trabalho de reelaborar as informações se mostra proveitoso no sentido de melhor fixar os conceitos e idéias constantes no texto.

 

  • c) Ao longo do processo de leitura do texto, procure estabelecer conexões lógicas entre os fatos e as idéias nele presentes, bem como os fatos e idéias que você já deve dominar, originárias de textos anteriores ou provenientes de conhecimentos adquiridos no seu dia-a-dia.

Temos aqui uma extensão daquilo que propusemos anteriormente. Trata-se de uma expansão das informações referentes ao texto. Agora, além daqulo que você procura relacionar com base apenas e tão somente no conteúdo do texto, propomos que sejam desenvolvidos complementos baseados em seu próprio conhecimento a respeito do tema.

A idéia básica é criar seu material, enriquecendo as informações do texto (que se mantém, no entanto, como sua linha mestra e delimitadora do tema que está sendo destrinchado). Assim, procure estabelecer princípios, aprofundamentos de conceitos e generalizações que possam ser definidos não apenas com base naqueles textos que você está estudando no momento, como também por meio das outras fontes que aqui foram comentadas. Este material anterior, agora agregado aos recém estudados, poderão vir a ser aplicados em ocasiões futuras, nas questões com as quais você ainda virá a se confrontar.

Ao ser apresentado a novos conceitos, procure sempre analisar as situações e os exemplos expostos, bem como deles extrair aquilo que possuem em comum, juntamente com os pontos discordantes. Que tal também procurar desenvolver seus próprios exemplos e contra-exemplos, se for o caso? Estas atitudes valem mais do que horas se debruçando sobre o mesmo texto, repetidamente. Procure estabelecer abstrações, as mais concretas e significativas possíveis. Quando nos referimos acima aos contra-exemplos, é importante ressaltar que estamos nos ocupando em explorar situações (casos) que venham a se contrapor aos conceitos afirmados. Como você poderia obte-los? Através de pesquisas… Hoje em dia, a primeira escolha recairia imediatamente em buscas na Internet – porém, não se descuide, sob nenhuma hipótese, dos tradicionais livros, artigos e outras fontes que julgar convenientes.

Temos aqui uma importante afirmação a lhe fazer. Talvez seja um pouco difícil assimila-la agora, porém acredite: ela é verdadeira e realmente funciona! Consiste no fato de que se você estiver aprendendo algo na escola que valha realmente a pena, como conseqüência o mundo exterior, fora das paredes deste ambiente, será visto de modo distinto!

Por que razão fizemos este comentário exatamente neste ponto? Pois se você vier a aplicar esta idéia, ou seja, procurar utilizar os frutos de seus estudos em qualquer circunstância em que eles se mostrarem adequados, com certeza será capaz de a eles dar-lhe o devido valor.

Tente ao máximo armazenar, manter, se lembrar permanentemente de tudo aquilo que estiver lendo, estudando, analisando. Não nos referimos a guardar palavra por palavra, item a item, mas sim, quando necessário, poder reconstituir os temas a serem recuperados, seja a partir de sua biblioteca particular, consultas na Internet ou “e-books“. Procurar saber aonde buscar informações que já foram, de algum modo, por você processadas. Dê a devida importância aos conceitos por você incorporados. É importante que sejam mantidos ativos, não os esquecendo, não os desprezando.

Como exemplo de aplicação destes conceitos, lembre-se que, durante a continuidade de seus estudos, ao ingressar numa escola de nível superior, ou mesmo no mercado de trabalho, você terá ao seu dispor novas habilidades e sabedoria.

 

  • d) Atente para a importância de praticar a habilidade de sempre se questionar e de perguntar.

Procurar sempre sanar suas dúvidas. Se elas surgem, representam um forte indício de que você está aprendendo. Tente sempre responder, através de pesquisas ou por meio de suas próprias conclusões aos questionamentos que vier a fazer. Se não conseguir, pergunte, pergunte sempre: aos professores, aos colegas. Nunca, sob nenhuma circunstância, fique remoendo suas dúvidas.

Procure também saber se realmente você conhece o caminho das pedras em se tratando de esquematizar suas dúvidas. Por exemplo, habitue-se a desenvolver questões tais como: “E então?”, “E daí?”, “Quais são as conseqüências?”, “Se isto é fato, o que ocorre posteriormente?”, “O que posso concluir a partir deste conceito?”, “Em quais situações estes fatos podem ser aplicados?”, “Como este conceito se relaciona com este outro?”, “Se este conceito é válido, devo repensar outros que considerei como corretos até agora ou trata-se de uma generalização do que já conheço?”, “Será que devo reformular meus conceitos anteriores?”, “Como este novo fato se acomoda diante dos tópicos que estou estudando?”, “Se os novos fatos não se ajustam ao que já assimilei, o que devo fazer para reformular meu ponto de vista de modo adequado às novas situações que surgem?”, “Quais seriam as considerações que justificam os novos fatos e quais não?”

Procure uma resposta coerente aos seus questionamentos. As sugestões aqui apresentadas consistem em meros exemplos de como começar a sanar suas dúvidas. O importante mesmo é sempre, sempre tentar responde-las por si só, antes de buscar o auxílio de colegas e professores. Com isto, você vai se habituando a dispor de autonomia na solução de suas dificuldades.

 

  • e) Dê uma de “vidente”, procurando antecipar os conceitos que estão contidos nos parágrafos que se seguem àquilo que está contido no texto que você está estudando.

A idéia de simular uma vidência pode parecer brincadeira, mas estamos falando sério. Você pode, em deteminados momentos, até adivinhar o que será comentado pelo autor algumas linhas adiante. Todos nós temos esta capaciidade que, diga-se de passagem, nada tem a ver com fenômenos paranormais. O fato é que, quando conseguimos prever aquilo que o autor dirá adiante, na seqüência daquilo que estamos lendo, é porque nos encontramos em condições de inferir as implicações daquilo que está sendo lido. Isto é um bom sinal, pois nos mostra que o conteúdo do texto está sendo absorvido adequadamente. Imagine porém que estejamos na situação contrária, qual seja, lemos várias partes do texto, numa ordenação lógica, porém não temos a mínima idéia para onde o autor deseja nos levar…

O que fazer diante de uma situação deste tipo? Neste caso, procure perceber se você é capaz de explicar ou concluir algo a partir daquilo que você acabou de ler, independentemente daquilo que o autor exporá alguns parágrafos adiante, baseando-se em conceitos aos quais você já foi exposto anteriormente, seja num passado recente ou não. Se, mesmo assim, você constatar que não há a menor chance de estimar o fechamento do tema proposto pelo autor, execute uma marcação nesta região do texto, indicativa de que esta parte do livro merece uma revisão. Isto pois, muito provavelmente, este conteúdo deve tratar de um novo conceito que lhe é desconhecido.

 

  • f) O que fazer após a leitura de um tópico em um livro?

Quando você se depara, em um trecho do livro considerado, com novos fatos, com conceitos inéditos, com princípios até então nada familiares após ser a eles apresentado, procure efetuar uma pausa, pensando naquilo que foi lido e tente (realmente) deles extrair as suas conclusões, por mais simples que sejam. Na seqüência, ao ler os próximos trechos ou tópicos, procure verificar se suas conclusões se relacionam àquelas novas informações que são apresentadas nesta outra parte do livro.

 

  • g) Detetou pontos no livro que lhe parecem incoerentes?

Caso consiga identificar algo no material que você está estudando que lhe pareça contraditório, sem sentido, confuso, não pertinente ou, ainda, inconsistente (e, em algumas raras ocasiões, devido a erros cometidos pela própria editora ou ainda pelo autor), não se abale. Marque tais trechos com destaque, no próprio livro e, num primeiro momento, desvie seu foco destes itens. Em ocasiões posteriores, nas quais você se sentirá mais relaxado, pense naqueles pontos como um enigma que lhe foi apresentado e que você se propõe a solucionar. Neste outro ambiente pode haver condições mais propícias para que você chegue a alguma conclusão, mesmo que parcial.

 

As sete técnicas aqui apresentadas e comentadas abrem um leque de opções que possibilitam ao estudante assimilar os tópicos abordados bem como deles se recordar de modo muito eficiente. Você aproveitará significativamente mais tudo o que vier a ler. Como “efeito secundário”, estas recomendações consistem em meios úteis para que você se habitue a pensar mais claramente e também com maior velocidade.

E você? Como se sente quando necessita ler um livro texto, uma apostila, seus materiais didáticos? Sente dificuldade? Não consegue assimilar aquilo que está sendo lido? A atividade lhe parece cansativa? Nós podemos lhe ajudar a resolver estes problemas. Através de técnicas individualizadas, personalizadas em função de suas necessidades, podemos lhe fornecer o apoio necessário para que seu rendimento aumente e que o processo de estudo flua mais naturalmente. Contate-nos! Experimente nossos serviços. Envie-nos uma mensagem através de nosso e-mail:

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O uso dos livros – parte 1

Com o presente texto estamos iniciando a apresentação de uma série de artigos onde procuraremos desenvolver algumas considerações referentes ao ato de leitura. Todas elas com certeza lhe serão úteis, a partir do momento em que seja feita uma reflexão a respeito de seus significados.

1) Ler livros assim como as pessoas leem jornais ou revistas semanais na sala de espera do médico (normalmente de meses atrás…) resulta em baixo rendimento.

2) Não importa o quanto você lê ou relê um dado trecho de um livro. Como você o lê é que é relevante. Pratique os hábitos que o levarão a melhorar sua leitura. Veja: tudo aquilo que você pratica, aprende a fazer. Você só aprende aquilo que realiza, que executa, que experimenta. Você precisa adquirir uma habilidade, qual seja, a habilidade da leitura eficaz. Muitas “dicas” a respeito serão apresentadas nos comentários contidos neste e em nosso próximo artigo. Lembre-se sempre: procure tornar estas recomendações verdadeiros hábitos.

O livro, O Livro, Livros, Livros PNG Imagem e Clipart

3) Acostume-se a ler um livro como se estivesse conversando com um amigo. Não assuma isto como sendo uma atividade chata, um fardo a ser carregado. Fique atento, responda às ideias nele presentes. Interagir com o livro é muito importante. Desenvolva sínteses, assim como ocorre numa conversa. Leia com expectativa e na busca de resultados. O livro lhe oferecerá fatos que você não conhecia antes, conceitos a respeito dos quais você nunca havia pensado. Fornece novas abordagens para velhos problemas bem como outros, novos, são formulados. Leia de modo a se sentir estimulado. Do mesmo modo como você conversa com seu amigo, complemente o que o autor lhe apresenta com suas próprias opiniões. Procure as soluções para as suas dúvidas. Conecte aquilo que você já sabe com o que está sendo apresentado. É como se você estivesse colaborando com o autor. Veja-o como um amigo, desejoso de compartilhar com você seus pensamentos e considerações. Ao ver o material escrito sob este ângulo, a leitura se transforma. O ato de ler se torna uma ocasião propícia para o crescimento e a aprendizagem.Do livro aberto, Livro, Papelaria, Expansion PNG Imagem e Clipart

4) Eis um outro modo para que você consiga ler com entusiasmo de modo a conhecer mais a respeito do mundo e buscar obter respostas a seus questionamentos. Experimente estudar sob um prisma especial: o de um explorador que está procurando aprender e compreender. Tente este novo sistema de leitura em qualquer circunstância (e não apenas em suas sessões de estudo). Você notará que assimilará muito mais, dispendendo menos tempo. Por exemplo, ao ler durante uma sessão de estudos, perceberá que o ato de estudar como um todo pode se tornar uma fonte de alegria e de satisfação.

Com efeito, veja o seguinte exemplo. Temos duas pessoas estudando um mesmo capítulo de um livro. Perguntamos para a primeira: o que você está estudando? Sua resposta é: estou estudando Eletromagnetismo. Já a segunda, quando questionada a respeito do que está fazendo, responde: estou analisando como é possível que um conjunto de algumas equações matemáticas consigam explicar os fenômenos que levam à propagação de ondas de Rádio e TV saírem de uma emissora e chegarem em minha casa.

Notou a diferença de enfoque? Ambos responderam a mesma coisa. No entanto, o primeiro leitor, com sua resposta curta e grossa, não demonstra interesse naquilo que está fazendo. Passa os olhos pelo livro por mera obrigação. Já o segundo leitor está verdadeiramente se envolvendo com aquilo que está, de fato, estudando.

Aguarde nossos próximos artigos. Continuaremos a conversar a respeito dos livros bem como de técnicas para facilitar sua interação com eles!

A propósito, é desnecessário ressaltar a importância dos livros no processo de estudo e aprendizagem. No entanto, é extremamente comum hoje em dia que os estudantes se sintam perdidos, desestimulados ou mesmo desorientados ao manipula-los e usufrui-los (notadamente no que se refere aos livros textos das disciplinas a eles vinculadas).

Nós podemos lhe ajudar a aprender a estudar, bem como treina-lo a melhor aproveitar sua leitura. Apesar de estarmos aqui expondo regras genéricas, a individualidade não pode ser desconsiderada. Através de nossas sessões de mentoria, desenvolveremos processos com o objetivo de compreender suas necessidades e particularidades para, a partir daí, dar-lhe o apoio e orientações adequadas, paralelamente a um acompanhamento de seu desempenho. Desenvolveremos juntos as ferramentas que melhor se adequem às suas características pessoais. Contate-nos e conversaremos a respeito disso.

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Como começar a estudar? Técnicas para evitar longos períodos de “pré-aquecimento” (parte 2 – finalização):

Em nosso artigo passado comentamos a respeito da necessidade, por parte de muitas pessoas, de um tempo de “pré-aquecimento” antes de se enfronhar realmente em seus estudos. Foi dito também que há casos em que muito do tempo dedicado aos estudos é alocado ao estágio de pré-aquecimento em si.

Complementaremos nossas considerações incluindo agora três orientações adicionais, que se agregam às duas já discutidas, e que lhe auxiliarão na aquisição do hábito de estudar com eficiência.

  • c) Após assumir o que você pretende fazer, sente-se e permaneça imerso em suas tarefas de modo enfático.

Quando você realmente estiver decidido a estudar, sente-se ao lado da mesa e, a partir daí, abra seus livros e cadernos. Começe de fato. Atire-se de corpo e alma nas atividades envolvidas. Se não conseguir começar com genuíno entusiasmo, como uma tarefa que lhe recobre por completo, inicie assim mesmo com o máximo de intenção e dedicação que conseguir. Aja como se sentisse profundamente entusiasmado. Por mais estranho e paradoxal que isto possa parecer, o simples fato de se colocar em movimento, de procurar estudar, o impulsionará e facilitará seu trabalho.

  • d) Inicie os seus estudos a partir de uma atividade fácil e interessante.

Por exemplo, se estiver estudando um determinado capítulo, antes disto procure desenvolver um auto-questionamento a respeito de partes anteriores da matéria – perguntas e respostas referentes a tópicos já abordados. Com isto, você ficará menos apreensivo.

Na medida do possível, tente começar os estudos com algo mais fácil ou que já tenha sido analisado. No entanto, é importante registrar que você não precisará fazer isto sempre. Quando adquirir habilidade no ato de estudar, poderá iniciar o processo com qualquer tópico, seja ele fácil ou não.

  • e) Prepare-se para a próxima sessão de estudos assim que terminar a atual.

Ao terminar de estudar um dado tópico e preparar-se para o encerramento da sessão de estudos, faça algumas anotações a respeito do que você planeja abordar na próxima sessão. Este registro lhe permitirá que o trabalho começe mais suavemente ao retornar a seu ambiente de estudo. Para que os resultados sejam satisfatórios, suas anotações deverão ser precisas e definidas. Por exemplo, não escreva “começar com a página X e ler até Y” (apesar de que isto seria melhor que nada…).

Como sugestão, experimente algo tal como:

Capítulo Z – verificar se é possível lembrar o significado das partes sublinhadas do texto tendo como “dica” o título do capítulo e dos sub-capítulos.

Ou, ainda:

No texto referente ao capítulo Z, formular questões e dúvidas que você espera serem respondidas total ou parcialmente, nos capítulos seguintes. Escrever tais questões e registrar as respostas nas próximas sessões de estudo, quando os capítulos seguintes serão analisados.

Procure desenvolver estas anotações realmente, sempre ao final da sessão de estudos. Não tomará mais que alguns minutos ou até menos. É melhor do que consumir meia hora ou mais para “esquentar os motores” ao iniciar sua próxima sessão. Em outras palavras, estas anotações funcionarão como um “gancho” ao iniciar seus estudos posteriormente, numa outra ocasião.

Você saberá exatamente quais os rumos que deverá tomar e o que necessitará fazer, começando seu trabalho de imediato. Ao combinar este procedimento com os outros já mostrados, o tempo de “aquecimento” será virtualmente eliminado.

O modo mais eficiente para que você consiga identificar os melhores meios (adaptados às suas características pessoais), que possibilitem otimizar suas técnicas de estudo, consiste em utilizar serviços de mentoria educacional. Nós podemos lhe ajudar neste processo. Contate-nos. Experimente nossas orientações e constate seus progressos em se tratando de aprender a estudar.

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Como começar a estudar? Técnicas para evitar longos períodos de “pré-aquecimento” (parte 1):

Muitas pessoas necessitam muito tempo de “pré-aquecimento” antes de conseguir “engrenar” em seus estudos. Na verdade, chegam a passar mais tempo se “pré-aquecendo” do que, efetivamente, estudando.

Felizmente esta não é uma característica que nasce com o indivíduo. Se você se identifica com esta situação, esteja certo: há formas de se livrar dela! Você pode se habituar a se sentar e imediatamente se envolver naquilo que deve realizar, ou seja, estudar eficientemente. Apresentaremos a seguir duas importantes orientações que lhe ajudarão na aquisição desta habilidade. Em nosso próximo artigo, acrescentaremos outras três relevantes sugestões. Vamos pois a elas:

  • a) Antes de se sentar e começar seu trabalho, decida se de fato você pretende ou não estudar!

Não é possível que o estudo renda se você tenta realizar várias atividades simultaneamente. Mesmo que seja apenas mais uma, e não mais! O curioso é que sabemos disso, apesar de tentarmos ignorar este fato.

Outras considerações significativas: não damos importância à decisão de estudarmos (ou não) num dado momento; não levamos em conta o que pretendemos estudar; na prática não planejamos por quanto tempo estudaremos e também não avaliamos em quais circunstâncias o estudo se desenvolverá…

Na verdade, tais decisões são feitas durante o processo, simultaneamente com o ato de (tentar) estudar.

Estabelecem-se assim tensões e nervosismos desnecessários! E, sob tais circunstâncias, qual seria a atitude correta? Bem, antes de você tentar estudar, mesmo antes de pegar seus livros e as anotações, uma decisão fundamental deve ser tomada: seja sincero…. você pretende mesmo estudar ou prefere realizar outra atividade? Por exemplo: você deve ligar para alguém? Se uma pessoa sugerir ir a algum lugar durante a próxima hora será que valeria a pena aceitar o convite? Você está decidido a estudar, a abdicar de outras tarefas, deveres ou lazer?

Tais resoluções são de suma importância. Não se esquive delas! Deixar de fazer isto com certeza implicará em dificuldades no estudo e na concentração.

Imgine a seguinte situação: você está sentado junto à sua mesa de estudo e começa a pensar – “gostaria de ir ao cinema com fulano… não… seria melhor estudar… mas o fulano é legal, faz tempo que não o vejo… preciso estudar… talvez deva sair um pouco, dar um passeio com fulano… não, é melhor não ir… esqueci de arrumar minhas roupas para amanhã… é melhor prepara-las agora… não, primeiro terminarei o que estou fazendo… mas posso esquecer depois… fazer agora… não… eu tenho que estudar e ainda não arrumei a casa…”

E assim, os pensamentos vão criando asas. Entre uma e outra cogitação você tenta estudar. Ao mesmo tempo, procura decidir se vai de fato estudar! Observe as incompatibilidades associadas a toda esta situação!

Evidentemente, a decisão de estudar ou não deve ser feita antecipadamente e não durante o estudo em si. A questão crucial é: o que você prefere fazer no momento? Considerou todas as atividades envolvidas? Se você vai estudar ou não, a decisão é sua…

A ninguém isto importa mais do que a você mesmo! Estudar não é uma atividade que lhe está sendo imposta. Na verdade, trata-se de um privilégio! Pense nisto! Um privilégio que você pode ou não dele dispor em um dado momento. Você tem a possibilidade de escolher este momento. Mas, isto é com você!

  • b) Antes de começar a se absorver nos livros e em suas anotações, decida o que você vai de fato estudar e por quanto tempo!

A decisão referente a quanto tempo durará o estudo pode ser feita seja em termos de tempo efetivo (vou estudar Matemática ao longo de uma hora…) ou no âmbito de atividades a serem completadas (por exemplo, resolver doze problemas de Matemática).

Sob a segunda hipótese, você fica liberado de consultar um relógio e, em geral, demanda menos tempo comparativamente àquele necessário para realizar a mesma atividade quando adota as limitações associadas ao estudo ao longo de um intervalo pré-determinado.

É interessante notar que freqüentemente negligenciamos estas decisões. Em geral, pensamos (e dizemos): vou tentar estudar um pouco de Matemática agora… (e, paralelamente, considerando se não deveríamos estar estudando outra coisa naquele momento…).

Esta é uma das razões pelas quais ficamos tão cansados enquanto estudamos! Permanecemos num constante estado de conflito e indecisão, brigando conosco…

Tudo isto pode ser evitado ao reservarmos um tempinho antes de começar a estudar, para tomarmos as devidas decisões. Deve-se ponderar todas as possibilidades em se tratando das atividades que rondam seu dia e chegar a uma resolução a respeito do que você efetivamente executará. Faça de suas decisões um hábito !

Perceba que adiar decisões não diminuirá a sua quantidade, apenas aumentará a dificuldade em toma-las. Para reduzir efetivamente a quantidade de decisões, você deverá determinar as horas que serão dedicadas aos estudos e estabelecer uma ordem para as disciplinas a serem abordadas. Estude-as sempre na mesma ordem, obedecendo à mesma seqüência, exceção feita nos casos em que fatores externos justificáveis recomendem alguma alteração.

E aí? Será que você se espelha nas situações que acabamos de descrever? Podemos ajuda-lo a se desvencilhar das amarras que dificultam o seu dia-a-dia em se tratando do ato de estudar. Contate-nos e experimente nossos serviços de mentoria. Poderemos auxilia-lo através de orientações personalizadas. Você aprenderá de fato a estudar!

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Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.