Os diferentes caminhos que conduzem à memorização.

“Memorizar informações é valioso, mas apenas se você for capaz de fazer com que estas informações tenham sentido, colocando-as em um contexto útil.”

Kenneth C. Davis (historiador e escritor norte-americano) (1954 –   )

 

Quando levantamos questões relacionadas à memorização no âmbito das técnicas de estudo, imediatamente a associamos ao famoso “decoreba”. Apesar de ser uma técnica contestada, criticada e frequentemente desprezada, trata-se de um processo que possui suas vantagens e desvantagens, dependendo, evidentemente, das condições e das necessidades em um dado momento. O que gostaríamos de ressaltar, no entanto, é que a “decoreba” é apenas um dentre tantos aspectos que estão associados ao processo de memorização. Com efeito, há um conjunto de princípios voltados à memorização que valem ser destacados. Neste artigo, apresentaremos dez deles.

  • Interesse.

Para que possamos nos recordar de algo intensamente, um requisito importante é que estejamos de fato interessados nele. Devemos estar conscientes de que há motivos que nos levem a assimilar os fatos a serem memorizados. Em outros termos, estes fatos devem ser levados ao lado pessoal e não tratados sem envolvimento.

  • Intenção de recordá-los. 

Neste caso, a intenção de recordar algo tem muito a ver com a intensidade com que as informações são retidas. Um aspecto chave em se tratando da recordação é o desenvolvimento de uma atitude positiva, no sentido de estar certo de que os fatos serão lembrados. Para que isto aconteça, vale tomar notas, elaborar testes para verificar se as informações estão sendo lembradas e criar  “checklists”. Sempre que perceber que há algum desvanecimento, use o “checklist” para que haja um reforço na fixação dos fatos. Por vezes, há um esforço a ser feito: a mente necessita ser programada para prestar atenção.

  • Dispor de “background”.

A compreensão de novos tópicos depende em grande parte do quanto você já conhece a respeito do tema. Quanto mais seus conhecimentos básicos forem ampliados, mais facilmente você será capaz de agregar novos elementos a partir de seu “background”.  Assim que começar a se envolver com um novo tema, procure identificar o que você já conhece a seu respeito, baseando-se em seu “background”. Isto será de grande auxílio para que os novos fatos se juntem àquilo que já é de seu domínio.

  • Pratique a seletividade.

Ao se deparar com um novo tópico a ser assimilado, você deve determinar aquilo que é mais importante e selecionar quais são as partes mais importantes a serem retidas. Vale ressaltar que não é possível lembrar de tudo a respeito de tudo. Procure identificar “dicas” durante uma aula, por exemplo, que poderão lhe ser úteis para servir de “gancho” para uma determinada informação. Mais uma vez, é importante testar-se sempre que possível, para ajudar na fixação dos conceitos. Criar “flashcards” é um procedimento interessante e de grande auxílio.

  • Organizar informações com significâncias.

Você tende a se lembrar melhor quando procura agrupar os tópicos em estudo, conceitos ou fatos em categorias, cada qual com significâncias próximas. De algum modo, é interessante buscar formas que permitam organizar informações em grupos que tenham sentido para você. Vale inclusive empregar regras mnemônicas para acessar tais categorias.

  • Recitação.

Esta é uma técnica famosa e consagrada pelo uso. E, acredite, funciona bem apesar de muitos a criticarem como antiquada.  Pronunciar frases referentes aos fatos e conceitos a serem lembrados em voz alta, com suas próprias palavras, é um dos artifícios mais poderosos para possibilitar a transferência de informações da memória de curto prazo para a de longo prazo. Por exemplo, ao terminar de ler um parágrafo ou um trecho de um livro de estudos, faça uma pausa e recite o que leu, preferencialmente com suas palavras e adaptações pertinentes. Observação importante: é preferível executar estes procedimentos em um ambiente isolado.

  • Visualização mental.

Outra técnica bastante interessante consiste em estabelecer uma imagem mental daquilo que você deseja recordar. Através da visualização torna-se possível utilizar uma parte completamente diferente do cérebro do que aquela normalmente usada para ler ou ouvir. De fato, as palavras são processadas pelo lado esquerdo do cérebro, enquanto que as imagens são tratadas pelo lado direito. Então, que tal atuar em ambas as partes?

  • Associação.

Esta sugestão é semelhante ao princípio do “background” e o da organização de informações com significâncias. A memorização pode ser aprimorada quando fatos a serem assimilados são ligados a algo que lhe é familiar. Conforme já foi comentado, ao recordar de algo que você já conhece e efetuando uma conexão com o arquivo cerebral que contém a informação mais recente,  a lembrança destes últimos fatos será acessada mais facilmente.

  • Consolidação.

O cérebro necessita de um certo tempo para que as novas informações se consolidem na memória de longo prazo, bem como de reforços naquilo que está sendo assimilado. Mais um bom motivo para tomar notas e revisá-las com certa frequência. Desenvolva auto-testes, nào deixe de lado os “flashcards” já citados, pratique mentalmente aquilo que você acabou de estudar.

  • Prática distribuída.

Para encerrar este conjunto de artifícios voltados à recordação de fatos, conceitos e tópicos estudados, desenvolveremos um breve comentário referente à “prática distribuída”. Este procedimento consiste em organizar um conjunto de pequenas sessões de estudo, distribuídas ao longo de vários dias. Há sólidas constatações sugerindo que este artifício é mais eficiente comparativamente a desenvolver poucas porém longas sessões. Após cada hora de estudo, sugere-se um intervalo de descanso – cerca de dez minutos. Além disso, é importante organizar sua sequência de estudos por temas e também horários. Por exemplo, por disciplinas específicas e durante o período da manhã ou da tarde (supondo que você possa liberar algum tempo para estas atividades ao longo de um ou outro destes períodos). Para complementar, procure sempre rever um tópico anteriormente lecionado antes de uma aula e estudar o mais recente logo após esta aula. E sempre que puder, revise-os. Tais recomendações lembram, em parte, a “técnica pomodoro”,  já comentada em ocasiões passadas.

Os comentários aqui apresentados são importantes, porém mais relevante ainda seria que você pudesse conhecer nossas atividades. Nosso trabalho se fundamenta em desenvolver técnicas de estudo especialmente dimensionadas e moldadas em função das necessidades, das características e particularidades específicas de cada indivíduo.

Trata-se de um processo de mentoria, através do qual um profissional na área educacional o acompanhará em se tratando da análise de seus problemas de estudo e o orientará em função daquilo que você efetivamente necessita para ultrapassar suas dificuldades, facilitando ao máximo a absorção e a retenção do conteúdo ministrado em aula, melhorando consequentemente sua aprendizagem e, como decorrência, os resultados de suas avaliações.

Independentemente de você assistir a aulas presenciais ou virtualmente através de computadores, tablets ou smartphones, os resultados proporcionados através de nossa mentoria, levando ao aprimoramento de seu rendimento nos estudos serão semelhantes.

Nossa proposta é voltada ao “aprender a estudar”. É importante registrarmos que não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial. O que lhe oferecemos, ressaltando mais uma vez, é a adoção de técnicas de estudo que serão adaptadas às suas especificidades.

Conheça nosso trabalho. Contate-nos e esclareça suas dúvidas. Nosso telefone é:

(11) 99317-5812 (pelo Whats App)

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aprendendoaestudar@aol.com

Estamos te aguardando. Até breve! Aproveite a oportunidade e não perca tempo!

Venha “aprender a estudar” conosco e comece agora mesmo.

 

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

 

créditos:

 primeira ilustração:  https://www.freepik.com/icon/memory_9192424#fromView=keyword&page=1&position=0&uuid=a9858d01-8771-478e-a3c9-78015656ee30  Icon by Fragneel

 segunda ilustração:  https://www.freepik.com/icon/memory_11274256#fromView=keyword&page=1&position=15&uuid=a9858d01-8771-478e-a3c9-78015656ee30  Icon by Irfansusanto20

terceira ilustração: 
https://www.freepik.com/icon/transfer_2592042#fromView=search&page=2&position=51&uuid=6fe6a9da-f2f8-462b-bca6-9dca8ebed470  Icon by Freepik

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