Estilos de aprendizagem e estratégias a serem adotadas em cada caso (parte II)

Em nosso artigo anterior tivemos a oportunidade de apresentar a classificação de estudantes em ativos e reflexivos. Neste texto, consideraremos uma forma alternativa – trataremos dos estudantes perceptivos e dos intuitivos.

Os estudantes perceptivos e os intuitivos, em princípio, apresentam uma grande diferença comportamental. Enquanto que os primeiros apreciam aprender fatos e conceitos de modo cartesiano, os segundos freqüentemente optam pela descoberta de diferentes possibilidades para uma dada situação, bem como procuram estabelecer relacionamentos com base naquilo que estão assimilando, em busca de novas descobertas.

Em outras palavras, os estudantes perceptivos procuram a solução de problemas através de técnicas e métodos bem estabelecidos e conhecidos (“pisando em terreno seguro”, por assim dizer), e tendem a evitar complicações e surpresas, ao passo que os estudantes intuitivos apreciam a inovação e detestam a rotina, as repetições.

Uma característica interessante e que é tipicamente notada nos alunos perceptivos consiste em não aceitar serem avaliados com base em tópicos que não tenham sido explicitamente tratados em classe.

Os alunos perceptivos em geral são mais atentos a detalhes e mostram mais afinidade com a memorização de fatos, apreciando também “por a mão na massa” em se tratando de atividades práticas de laboratório. Já os intuitivos são melhores no âmbito de “captar novos conceitos” e se sentem mais à vontade que os estudantes perceptivos quando se envolvem com abstrações e formulações matemáticas.

Depreende-se daí que os estudantes perceptivos apresentam perfil mais prático e cuidadoso quando comparados aos intuitivos, sendo que estes últimos se caracterizam por trabalhar mais rapidamente em seus problemas e serem mais inovativos que os perceptivos.

Os alunos perceptivos não se sentem bem freqüentando cursos que não revelam uma aparente conexão com o “mundo real”. Já os intuitivos detestam participar de aulas com atividades extremamente repetitivas e que não requerem raciocínio, idem para aquelas que se baseiam em memorização e rotina.

É interessante ressaltar que todos os estudantes apresentam por vezes comportamentos perceptivos ou intuitivos. A questão é que sempre haverá uma preferência por um ou por outro modelo. Esta predominância, dependendo do indivíduo, se mostra intensa, moderada ou leve. O ideal, pensando em termos de uma aprendizagem eficiente, é que consigamos operar em ambos os modos de acordo com as circunstâncias, adaptando-se conforme as necessidades, tornando-se um bom aprendiz e também um bom solucionador de problemas.

Ainda no campo da idealidade, não devemos superestimar a intuição (pois poderíamos deixar de lado detalhes importantes e sermos vítimas de deslizes por falta de cuidado nos cálculos ou nos trabalhos práticos), bem como não exagerar na característica perceptiva, pois, neste caso, confiaríamos exageradamente na memorização e nas rotinas que nos são familiares, desprezando e/ou não se concentrando suficientemente na compreensão do fenômeno ou nos pensamentos inovativo e criativo.

Como reforçar o estilo perceptivo em ambientes não propícios ao aluno:

Os alunos perceptivos dominam a propriedade de se recordar e de melhor compreender as informações apresentadas em aula se puderem constatar como estas se relacionam com o mundo real. Supondo que a classe esteja envolta em um ambiente aonde os tópicos ministrados sejam abstratos e teóricos, os indivíduos perceptivos apresentariam certa dificuldade na assimilação da aula.

A solução para isto passa por várias possibilidades, a saber:

1) solicitar ao professor que exemplifique os conceitos;

2) debater a respeito de como os conceitos se aplicam na prática;

3) buscar, por si só, em livros-texto ou outras obras de referência indicadas pelo professor, aplicações para aquilo que foi exposto em classe;

4) desenvolver um “brainstorm” a respeito dos temas tratados junto a seus colegas de classe (lembrando que “brainstorm” é um termo em inglês que significa, literalmente, “tempestade cerebral”, caracterizando discussões livres entre integrantes de um grupo, objetivando chegar a uma conclusão, a uma ideia brilhante ou à solução de um problema).

Como seria possível valorizar o estilo intuitivo?

Imagine que um estudante seja portador, predominantemente, do perfil intuitivo e, de algum modo, “caia de paraquedas” em uma sala de aula aonde a ênfase é dada à memorização, a atividades repetitivas, ou a uma rotina de procedimentos. Com certeza ele estaria passando por uma sessão extremamente tediosa. A solução para esta situação envolve algumas possibilidades, tais como: 1) solicitar ao professor que o auxilie nas interpretações ou nas teorias que conectam os fatos apresentados em aula; 2) tentar encontrar tais conexões por si só. Complementando, e levando em consideração a aplicação de provas e exames: 3) quando da realização de avaliações, tomar muito cuidado com erros banais, pois o aluno intuitivo se mostra “impaciente com os detalhes” e detesta rotinas e repetições – logo, convém sempre checar e rechecar suas respostas; 4) reservar um intervalo de tempo para sempre ler toda a questão a ser resolvida antes de começar a responde-la, procurando rever suas respostas por segurança.

Ativo, reflexivo, perceptivo ou intuitivo? Não importa qual é o seu estilo de aprendizagem. Nossa especialidade é a de ajuda-lo a “aprender a estudar”. Dispomos de um serviço de mentoria que procurará analisar suas características pessoais e elaborar um plano de trabalho especialmente voltado às suas necessidades. Entre em contato conosco e conheça nossa proposta. Envie-nos um e-mail o mais brevemente possível. Não deixe para depois. Teremos o máximo prazer em responde-lo:

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Estilos de aprendizagem e estratégias a serem adotadas em cada caso (parte I)

Na literatura é possível classificar os estilos de aprendizagem segundo vários critérios. Neste texto apresentaremos algumas destas classificações bem como as atitudes que podem ser adotadas pelo estudante em função de seus estilo (ou combinações de estilos, como será visto logo mais, neste e em outros artigos desta série) tendo em conta que tratam-se de características pessoais e de grande variabilidade na população. É importante, portanto, que possamos identificar e melhor conhecer nossos estilos de aprendizagem (considerando que, na prática, podemos possuir vários estilos, havendo porém aqueles que se mostram dominantes, de acordo com nossa personalidade).

A primeira classificação que será por nós analisada consiste no estabelecimento de dois tipos de estilos: a aprendizagem ativa e a reflexiva.

Aprendizagem ativa e aprendizagem reflexiva

O estilo ativo de aprendizagem se baseia na retenção e na compreensão das informações enquanto o aluno assume atitudes tipicamente ativas, tais como discutindo, explicando o que lhe está sendo transmitido a outros ou mesmo aplicando os conceitos na prática ou através de exercícios pertinentes. Já o estilo reflexivo (preferimos assim designa-lo ao invés de passivo, evitando assim conotações negativas), consiste em uma postura por parte do estudante na qual ele prefere pensar e refletir a respeito do que lhe foi ensinado, com a finalidade de melhor absorver o conteúdo.

Se viessemos a criar um lema para descrever o estilo ativo de aprendizagem, uma frase que “cairia muito bem” seria: “Vamos tentar aplicar isto e ver o que acontece!”. Já para o estilo reflexivo, uma boa colocação seria dada pela seguinte afirmação: “Vamos pensar a respeito disso antes de tudo!”

É interessante observar que os estudantes que são portadores do estilo ativo tendem a apreciar o trabalho em grupo, muito mais que aqueles que se enquadram no estilo reflexivo. Estes últimos dão preferência ao trabalho solitário, ao estudo individual. Uma característica interessante, que se mostra presente em ambos os estilos é a dificuldade em participar de uma aula passivamente, sem ter a oportunidade de se movimentar livremente ou de realizar alguma atividade que não seja a de tomar notas em seus cadernos a respeito do que está sendo ministrado. No entanto, observa-se aqui uma dificuldade ainda maior no caso de estudantes que apresentam o estilo ativo de aprendizagem.

Outro fato que vale aqui registrar é que todos os estudantes às vezes se adequam ao estilo ativo e, em outras situações, ao reflexivo. A tendência para um ou outro estilo, no entanto, pode ser forte, moderada ou leve. O ideal seria que o indivíduo viesse a dispor de um balanceamento quando da adoção de um ou outro estilo, sem estabelecer uma nítida tendência para um ou outro modo. No limite, quando o estudante tende totalmente para o estilo ativo, há a chance de concluir um fato erroneamente, e por assim dizer, “entrar numa fria” (usando uma linguagem popular…). No outro extremo, o estudante que se comporta 100% segundo o estilo reflexivo, pode gastar muito tempo com suas ponderações, não chegando a lugar algum, ou não concluindo as atividades que se propôs a executar.

Como reforçar o estilo ativo?

Quando o estudante apresenta tendência ao estilo ativo de aprendizagem em um ambiente escolar ou acadêmico que dedica pouco ou nenhum tempo das aulas para discussões ou atividades em grupo voltadas à solução de problemas, ele poderia tentar compensar estas deficiências durante seu estudo extra-classe. Participar de (ou mesmo criar) grupos de estudos nos quais os seus integrantes se revezam na explicação de diferentes tópicos junto aos demais é uma excelente opção. Trabalhar em grupos tentando gerar problemas ou questões que potencialmente poderiam vir a ser apresentadas nas próximas provas e buscar as respostas adequadas também são de grande valia. As informações serão melhor retidas, dispondo de mais consistência, quando são discutidas e ponderadas ou, em outros termos, quando as utilizamos de fato, quando encontramos maneiras de emprega-las eficientemente, como nas situações aqui comentadas.

Como valorizar o estilo reflexivo?

Se você se caracteriza como um aluno que apresenta um perfil reflexivo, e participa de uma classe que não valoriza as reflexões a respeito de novas informações que estão sendo apresentadas, você poderia suprir esta necessidade enquanto desenvolve seus estudos individualmente, no ambiente fora da Escola ou Faculdade/Universidade. Procure não tentar apenas ler ou memorizar o que foi ministrado. Faça pequenas pausas enquanto estuda, procurando revisar o que já foi lido, tentando desenvolver possíveis questões ou aplicações, ou seja, refletir sobre o tópico. Seria interessante também redigir pequenos resumos de suas anotações ou mesmo combina-las com o livro-texto utilizando-se de seu próprio vocabulário (isto é, não copiando trechos do material de estudo). Evidentemente, tratam-se de tarefas que consomem tempo, porém lhe serão úteis no sentido de facilitar a retenção do que está sendo estudado.

A percepção de seu estilo de aprendizagem preferencial pode ser empregada a seu favor. Para isto, é importante que você, em função de suas características pessoais e de acordo com a sua personalidade venha a utilizar as ferramentas de estudo adequadas que lhe seriam apropriadas, ajustando-as e aplicando-as de modo a otimizar a operação destes instrumentos de apoio. Nós podemos lhe ajudar a aprimorar seus métodos de estudo. Nosso trabalho é voltado ao “aprender a estudar”. Vale a pena conhecer nossas propostas. A empresa “Aprendendo a Estudar” atua de modo personalizado. Inicialmente, procuramos conhecer nosso cliente, suas características pessoais, principalmente no âmbito escolar ou acadêmico. A partir daí, desenvolve-se um projeto específico para suas necessidades, com o devido acompanhamento de um serviço de mentoria.

Permita-nos apresentar-lhe pessoalmente nossa proposta de mentoria, por meio de um bate-papo via Skype. Vamos conversar a respeito. Para isto, basta nos contatar através de nosso e-mail:

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A curva de esquecimento (parte III)

Em nossos artigos anteriores (Setembro e Outubro de 2018), muito foi dito a respeito da curva de esquecimento. Provavelmente, vários de nossos leitores se questionaram sobre o que foi tratado, tentando buscar respostas a uma pergunta que inerentemente surge quando começamos a nos aprofundar no tema: o que pode ser feito o mais eficientemente possível de modo a compensarmos a rápida queda daquilo que foi retido pela memória, à medida que o tempo passa? Bem, no texto deste mês procuraremos explorar justamente esta particularidade.Vamos iniciar supondo que estejamos assistindo a uma aula teórica, recheada de novas informações. Uma aula com, digamos, uma hora de duração. Vamos supor também que esta aula teve lugar no dia 1 de março. Então, neste dia, bem no início da aula, nosso conhecimento sobre o tema é nulo. Zero. Nada é conhecido a respeito daquilo que virá a ser tratado.

Ao montarmos um gráfico indicando nosso grau de absorção de conhecimento (sobre o conteúdo da aula em termos percentuais) versus a variável tempo, o traçado evidentemente partiria do zero. Ao final da aula, supondo que tenhamos nos concentrado o máximo possível e conseguido absorver seu conteúdo, bem como desenvolver nossas anotações, levamos nosso conhecimento a 100% – de zero a cem por cento., ao longo de uma hora! Atinge-se assim o ponto máximo em se tratando de nosso conhecimento no que concerne ao conteúdo da aula.

No dia seguinte, 2 de março, se nada foi feito em termos de uma releitura do material anotado, ou de uma revisão do que foi ensinado ao longo da aula através de um livro-texto, supondo que nem ao menos tenhamos pensado ou refletido a respeito, já teremos perdido de 50 a 80% daquilo que nos foi exposto na aula!

O que ocorre, na realidade, é que nosso cérebro está constantemente captando informações em caráter temporário. Como exemplo, é o que acontece ao prestarmos atenção em uma conversa que foi escutada entre pessoas ao nosso lado, quando analisamos o que alguém que nos é apresentado está vestindo, quando atentamos ao noticiário que está sendo exibido na TV durante nosso almoço, etc..

São muitas e muitas informações, relevantes ou não, que nos são trazidas ao longo do dia. Evidentemente, a esmagadora maioria delas, quando não lhe damos a devida importância, se dirige à lata de lixo do cérebro. O mesmo acontece com o conteúdo da aula à qual assistimos no dia anterior, 1 de março, a menos que façamos algo com o objetivo de impedir que estas informações sejam descartadas!

Lá pelo dia 8 de março, uma semana após, ainda partindo do princípio de que nosso esforço para recordar a matéria lecionada tenha sido nulo, o percentual de retenção a aula ministrada no dia 1, há uma semana portanto, cai a cerca de apenas 2 ou 3% do ponto máximo, assim que a aula havia se encerrado.

Imaginemos que tenhamos de ser submetido a uma prova uma semana após a aula e que nada foi recordado, nenhuma leitura, nenhuma revisão tenha sido feita. A exata sensação, ao participar da avaliação, é a de que nada vimos – nunca – a respeito do tema tratado.

Digamos no entanto que antes da prova havíamos nos interessado em rever a matéria. Na prática, deveríamos recomeçar a estudar do zero, com se (novamente) nada conhecêssemos sobre o assunto! Lá se foi o conteúdo original para a área de descarte de nosso cérebro… Assim é que a curva de esquecimento se comporta! 

O lado positivo da situação aqui descrita é que podemos alterar o aspecto da curva de esquecimento a nosso favor. Quando recordamos as informações transmitidas durante a aula, reprocessando-a, dando-lhe a devida atenção, elas saem da rota original, rumo à lata de lixo, sendo levadas a uma categoria de maior importância, de não-descarte (ao menos durante algum tempo…). Se, posteriormente, uma nova revisão for feita, o cérebro – por assim dizer – começa a “prestar mais atenção” a este conteúdo: deve ser algo importante… vamos tirar o material da linha de descarte e dar-lhe a devida relevância!

O interessante é que, a cada recordação, releitura, revisão, o tempo a elas dedicado é cada vez menor –menos tempo é necessário para “reativar o comando de importância deste conteúdo”.

Isto posto, as informações referentes à nossa aula de 1 de março são promovidas à secção de “memória de longo prazo” do cérebro, ficando bem mais fácil, a partir daí, acessa-las sempre que necessário for.

Grosso modo, poderíamos dizer que, decorridas 24 horas da aula, ou seja, no dia 2 de março, deveríamos alocar cerca de dez minutos revendo a matéria, quando então a curva de esquecimento, ao invés de decair, se eleva a praticamente 100% novamente (tal qual uma recarga da bateria de um telefone celular). Ao chegarmos à primeira semana após a nossa aula (no dia 8 de março), uma revisão de cinco minutos seria suficiente para “reavivar” o material, elevando novamente a curva. No final do mês, em 31 de março, o cérebro necessitaria apenas de 2 a 4 minutos para lhe comprovar que a matéria foi de fato assimilada.

Não raramente, os alunos se queixam de que não dispõem de tempo para revisar diariamente as aulas ministradas. No entanto, é importante constatar que estas ações consistem em uma ferramenta extremamente útil para a retenção dos conteúdos. Ao desprezar estas revisões, o aluno teria de reservar muito tempo reaprendendo tudo o que foi exposto, pois a curva de esquecimento é implacável.

Na prática, para cada hora de aula seriam necessários cerca de 50 minutos para reassimilar a matéria, praticamente a partir do zero. A propósito, passar a noite tentando estudar “em bloco” tudo o que foi dado ao longo de várias aulas não é solução! Isto não conduzirá sua aprendizagem para a memória de longo prazo! Os resultados deste tipo de estudo nas provas em geral é decepcionante. Como regra básica, dispender por volta de meia hora todos os dias e cerca de duas horas a cada final de semana para rever o conteúdo de uma disciplina seria o ideal. Mesmo que você reestude o material, digamos, ao longo de 4 dias durante a semana, a curva de esquecimento estacionaria acima dos 50%. Isto, sem dúvida alguma, é muito melhor do que chegar aos 2 ou 3% anteriormente comentados, caso nada tenha sido revisto durante uma semana completa. Experimente estas dicas. Vale a pena tentar e constatar os resultados.

Conhecer as características da curva de esquecimento é muito importante para qualquer estudante. No entanto, mais relevante ainda é empregar as técnicas corretas e adequadas com o objetivo de manter a curva de esquecimento a mais plana e elevada possível. Para isso, devemos, conforme comentamos, manter certo ritmo em se tratando das revisões efetuadas nos tópicos estudados. As melhores formas para revisar, para repassar a matéria, para aproveitar mais eficientemente o tempo de estudo varia de pessoa para pessoa.

Nós, enquanto mentores, dispomos das condições necessárias para auxilia-lo(a) nestas atividades. Através de um acompanhamento individualizado e em função de suas características pessoais poderemos estabelecer técnicas especialmente dirigidas a você, de modo que venha a aprimorar seu rendimento escolar ou acadêmico.

Nosso objetivo consiste em ensina-lo(a) a estudar. Consulte-nos, enviando-nos um e-mail o mais brevemente possível:

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Responderemos-lhe e agendaremos um bate-papo informal, através do qual esclareceremos quaisquer dúvidas que possam surgir, concernentes à nossa proposta de trabalho.

Conheça-nos! Estamos te esperando! Venha aprender a estudar conosco!

A curva de esquecimento (parte II)

Neste artigo desenvolveremos as considerações a respeito do tema “curva de esquecimento”, onde, além de tecer mais comentários sobre o assunto em pauta, apresentaremos alguns procedimentos voltados à atenuação de sua queda ao longo do tempo.

Além de estabelecer o conceito da curva de esquecimento, Ebbinghaus também teorizou que a taxa com que tendemos a esquecer as informações depende de um conjunto de fatores tais como o grau de dificuldade com que o material é aprendido (em outros termos, o quão significativo ele é para o estudante) e como ele é exposto ao aluno (por exemplo, as técnicas de ensino por parte do professor e o material estudado pelo próprio aluno através de livros), além de outros aspectos de natureza fisiológica, tais como o estresse e o sono.

Ebbinghaus observou, adicionalmente, que há uma taxa de esquecimento básica, denominada de “taxa de esquecimento basal”, que varia muito pouco entre a população, sendo que as diferenças de desempenho são justificadas pelas habilidades de cada pessoa no sentido de aprender mediante representações mnemônicas (isto é, técnicas que facilitam a retenção de informações por meio de guias de apoio).

Ainda no âmbito das técnicas mnemônicas, Ebbinghaus sugeriu que um treinamento básico nesta área auxiliaria na redução da queda da curva de esquecimento, tornando-a significativamente mais plana. Além disso, apresentou mais uma recomendação efetiva no sentido de melhorar a “força da memória” (ou a capacidade de retenção de informações): a repetição baseada em lembranças ativas (por exemplo, através de repetições espaçadas daquilo que deve ser memorizado).

A ideia – diga-se de passagem, com grande fundamento – de Ebbinghaus foi a de que cada revisão no processo de aprendizagem amplia o intervalo ótimo antes de que a próxima revisão seja necessária. Como exemplo aplicativo deste conceito, para uma retenção “quase-perfeita”, as revisões iniciais poderiam ser feitas diariamente. Posteriormente, o espaçamento se ampliaria para uma vez a cada três dias. Em seguida, uma vez por semana. Numa próxima etapa, quinzenalmente e depois, mensalmente, semestralmente e anualmente.

Estudos mais avançados, posteriores a Ebbinghaus, estabeleceram outras recomendações adicionais. Na prática, o dispêndio de uma parte do tempo, diariamente, com o objetivo de reforçar informações aprendidas recentemente, como preparação para uma prova ou para um exame, faz maravilhas em se tratando da maior planicidade da curva de esquecimento, reduzindo portanto sua queda acentuada.

Rever o material dentro de 24 horas após o primeiro contato com o seu conteúdo é uma excelente recomendação. Trata-se do intervalo de tempo ótimo para uma releitura de anotações efetuadas durante uma aula, reduzindo a quantidade de informações “esquecidas”, uma vez que elas estariam sendo recuperadas a tempo.

É curioso observar também que algumas informações memorizadas aparentemente não seguem as leis da curva de esquecimento, permanecendo sempre ativas. Há suspeitas de que fatores externos podem influenciar a “profundidade” com que gravamos as informações. Por exemplo, no caso de eventos e fatos que se mostram altamente significativos para o indivíduo: quem já era adulto quando ocorreu o assassinato de John Kennedy, em 22 de novembro de 1963 ou quando do atentado que atingiu as torres gêmeas em Nova York, em 11 de setembro de 2001, provavelmente se recorda do que estava fazendo na ocasião, quando soube das notícias dos eventos. Muitos adultos que vivenciaram a descida do homem na Lua, em 20 de julho de 1969 se lembram perfeitamente dos fatos ocorridos no dia, não apenas da alunissagem em si, como também de aonde eles ou elas se encontravam e o que faziam no momento. A memória permanece vívida para estes acontecimentos. Estas situações marcantes, intervalos de tempo quase que instantâneos (ou de fato instantâneos…), permanecem impregnados na memória.

Aproveitando a deixa em se tratando do tema “retenção de informações”, consideramos importante comentar que nossas atividades abrangem fornecer ao estudante que se sente desmotivado, com dificuldades e sem orientações no que se refere às suas tarefas escolares, a encontrar seu caminho através de um acompanhamento personalizado, no qual detetamos a real situação do aluno, auxiliando-o a se organizar, a incorporar uma metodologia de estudo, a adquirir bons hábitos e evitar procrastinações, a melhorar seu rendimento e, de fato, aprender a estudar.

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A curva de esquecimento (parte I)

Neste artigo iniciaremos a apresentação de um tópico muito importante e extremamente curioso – além de útil – para os estudantes em geral: como esquecemos ao longo do tempo aquilo que acabamos de aprender, a menos que tomemos as devidas providências para evitar este esquecimento!

A curva de esquecimento consiste em uma teoria com comprovação prática, que descreve o declínio da retenção de fatos na memória ao longo do tempo. A ideia consiste em caracterizar matematicamente como as informações memorizadas são perdidas à medida que o tempo passa, supondo que não hajam tentativas de mantê-las.

Um conceito muito importante, relacionado a este fenômeno, consiste na capacidade de retenção da memória (ou “força da memória“), que é definida como o tempo durante o qual o cérebro consegue guardar uma dada informação. Deste modo, quanto maior for esta capacidade, maior será o intervalo de tempo ao longo do qual uma pessoa é capaz de recordar a informação captada.

A representação gráfica deste fenômeno sugere que nós tendemos a perder pela metade as informações retidas na memória (em se tratando de conhecimentos recém-adquiridos) ao cabo de alguns dias ou semanas – a menos que, conscientemente, tenhamos revisto o material aprendido.

A curva de esquecimento procura, então, analisar a transiência, fenômeno que consiste no grau de esquecimento que acontece com o decorrer do tempo.

Historicamente, o conceito de curva de esquecimento surgiu em 1885, quando Hermann Ebbinghaus formulou a ideia da natureza de queda exponencial do conhecimento recém-adquirido. A fórmula básica é aquela representada a seguir:

R = exp(-t/s)

em que “R” consiste na retenção de informações na memória, “s” na capacidade de retenção (força da memória) e “t” é a variável tempo (tempo decorrido desde a captação da informação).

É interessante observar que os primeiros estudos práticos com o objetivo de validar a hipótese da curva de esquecimento foram conduzidos por Hermann Ebbinghaus nele mesmo, como sujeito dos experimentos, tendo obtido resultados que, apesar de limitados e incompletos, foram publicados sob o título “Memória: uma contribuição para a psicologia experimental”.

Basicamente Ebbinghaus estudou o processo de memorização de sílabas sem sentido (“PLA”, “LEP”, “SUC” – por exemplo), tentando se recordar de inúmeras listas (recém assimiladas) contendo estes grupos de letras após vários períodos de tempo e registrando a taxa de acertos. Gráficos foram traçados com base nestes testes, resultando naquilo que hoje conhecemos como sendo a “curva de esquecimento”.

Em decorrência destes estudos, Ebbinghaus pôde analisar os efeitos do “estudar em excesso” (denominando-o de “sobre-estudo”), ou seja constatou que, ao praticar ou exercitar algo (por exemplo, a lista de sílabas anteriormente comentada) além daquilo que seria tido como necessário e suficiente para a memorização das informações, atinge-se o estado acima caracterizado.

E quais seriam as conseqüências do “sobre-estudo”, ou seja, o ato de estudar mais que o necessário e suficiente para reter um conjunto de dados? Com efeito, o “sobre-estudo” atenua significativamente o decréscimo da curva de esquecimento, tornando-a quase uma reta horizontal, sem queda – ou apresentando uma queda muito suave. As informações assimiladas tornam-se mais protegidas contra o esquecimento.

Curvas de esquecimento: diferentes comportamentos – sem quaisquer reestudos, com a realização de reestudos e na condição de sobre-estudo

 

Todo estudante, direta ou indiretamente, deve conhecer e utilizar em seu benefício as características das curvas de esquecimento.

A propósito, gostaríamos de comentar que nosso trabalho está focado no contato direto com alunos que necessitam de apoio no sentido de “aprender a estudar”. Através de um acompanhamento individualizado, constatamos os principais problemas apresentados pelo estudante, reorientando-o de modo a aprimorar suas técnicas de estudo através de procedimentos especialmente adaptados às suas características pessoais. Seu rendimento escolar, em conseqüência, aumentará, e os esforços para tanto passam a ser prazerosos ao invés de serem tratados como um fardo a ser carregado.

Conheça nossa proposta. Envie-nos um e-mail e entraremos em contato o mais brevemente possível:

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Você sabe o que é a TDAH?

Ao longo dos últimos anos, muita atenção tem sido dada ao transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, também conhecido pela sigla “TDAH”.

Este distúrbio está associado a um déficit nas habilidades vinculadas às funções executivas do indivíduo. As funções executivas e, em particular, as habilidades a elas vinculadas, consistem nas habilidades cognitivas necessárias para controlar nossos pensamentos, nossas emoções e nossas ações. Tratam-se de processos que apoiam muitas atividades diárias, incluindo o planejamento, o raciocínio flexível, a atenção concentrada e a inibição comportamental, demonstrando um desenvolvimento contínuo até o início da idade adulta.

Estudantes portadores de TDAH e com distúrbios nas funções executivas apresentam muita dificuldade em manter o foco nas tarefas que devem ser realizadas, na organização do material escolar e na administração de suas atividades bem como do tempo disponível. Caracterizam-se também pela dificuldade em completar suas responsabilidades escolares.

A título de exemplo, o estudante portador de TDAH não consegue se concentrar enquanto lê, evitando, conseqüentemente, se envolver com os livros, prejudicando ainda mais sua capacidade de leitura. Bloqueia-se assim seu mecanismo de aprendizagem através do material escrito.

Felizmente, a sinergia entre a família, terapeutas e o paciente pode superar conflitos entre as habilidades do portador de TDAH e seu ambiente, melhorando sua motivação.

É fato que o acompanhamento por parte de profissionais especializados (os mesmos envolvidos no tratamento da dislexia, da discalculia e da disgrafia) são de suma importância.

Os questionamentos que delinearemos a seguir (voltados ao público adulto), consistem em algumas das principais características apresentadas pelos portadores do TDAH. Conforme temos dito em várias ocasiões, em artigos passados, não devemos considerar a identificação do leitor ou de familiares como muitas delas como um indício seguro dele ser portador de TDAH.

Diante destas considerações, vamos pois apresenta-las:

1) Com que freqüência você comete erros por falta de atenção quando tem de trabalhar num projeto aborrecido, repetitivo ou difícil?

2) Com que freqüência você tem dificuldade em se concentrar no que as pessoas dizem, mesmo quando elas falam diretamente contigo?

3) Com que freqüência você deixa um projeto pela metade depois de já ter feito as partes mais complicadas?

4) Com que freqüência você tem dificuldade para realizar um trabalho que exige organização?

5) Com que freqüência você evita ou adia o início de algo que exige muita concentração?

6) Com que freqüência você coloca as coisas fora do lugar ou tem dificuldade para encontrar algo que procura em casa ou no trabalho?

7) Com que freqüência você se distrai com atividades ou sons presentes ao seu redor?

8) Com que freqüência você tem dificuldade em se lembrar de compromissos ou de obrigações?

9) Com que freqüência você se mexe na cadeira ou balança as mãos e/ou os pés quando precisa permanecer sentado por muito tempo?

10) Com que freqüência você se levanta da cadeira em reuniões ou em outras situações nas quais deveria permanecer sentado?

11) Com que freqüência você se sente inquieto ou agitado?

12) Com que freqüência você apresenta dificuldade para sossegar e relaxar quando tem condições para isto?

13) Com que freqüência você se sente ativo demais e tem necessidade de executar algo, como se estivesse “com o motor ligado”?

14) Com que freqüência você “fala demais” em situações sociais?

15) Com que freqüência, ao longo de uma conversa, você termina as frases das outras pessoas antes dela?

16) Com que freqüência você sente que está com dificuldades em esperar, nas situações onde cada um tem de aguardar a sua vez?

17) Com que freqüência você interrompe os outros quando eles estão ocupados com alguma tarefa?

 

Nossa proposta de trabalho não envolve a questão dos distúrbios de aprendizagem, mas sim pretende dar ao interessado o apoio necessário para que ele consiga se desenvolver no âmbito das técnicas de estudo.

Através de um processo de mentoria, procuramos conhecer as dificuldades apresentadas pelo aluno e propor soluções para seus problemas específicos. Acompanhamos o estudante em se tratando de sua evolução no ato de “aprender a estudar”, por meio de técnicas especialmente desenvolvidas para o atendimento de suas necessidades pessoais.

Contate-nos através de nosso e-mail:

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Responderemos-lhe o mais rapidamente possível e conversaremos a respeito de seus problemas e como poderemos ajudar a resolvê-los.

Até breve!

Conheça a discalculia

A discalculia consiste em um distúrbio relacionado à aprendizagem da matemática. Apresenta muitas semelhanças com a dislexia e com a disgrafia (disfunções estas já comentadas nos artigos de maio e junho de 2018, respectivamente).

Crianças portadoras de discalculia apresentam dificuldades com a matemática básica, tais como contar os números seqüencialmente, reconhecer os dígitos, agrupa-los, compreender o processo de troco em manipulações monetárias e identificar horário em relógios analógicos, dentre outras.

Há também aqueles que, devido a este distúrbio, se revelam incapazes de efetuar adições, subtrações, multiplicações e divisões.

Por quais motivos há tanta semelhança entre a dislexia, a disgrafia e a discalculia? Cumpre observar que, assim como acontece na linguagem escrita, a matemática também consiste em um agregado de notações, símbolos, caracteres e regras que devem ser obedecidas. Crianças que são portadoras de discalculia com freqüência tem dificuldades em aprender e ser recordar destas regras, das notações e caracteres/símbolos. Necessitam de atenção especial para assimilarem os conceitos matemáticos.

Não raro, a discalculia e a dislexia estão presentes simultaneamente dada a similaridade de suas características. Outra constatação comum consiste no fato de crianças com discalculia desenvolverem ansiedade diante da matemática, o que diminui ainda mais a habilidade em aprender e executar tarefas baseadas em conceitos matemáticos. Trata-se portanto de um componente de natureza emocional que deve ser levado em consideração quando do tratamento do portador de discalculia.

Assim como fizemos ao comentar a dislexia e a disgrafia, poderíamos aqui relatar um grupo de características que podem estar presentes em pessoas com discalculia. Todavia, é curioso notar que os questionamentos são os mesmos daqueles expostos quando descrevemos as características da dislexia. O diagnóstico efetivo cabe aos profissionais da área, os mesmos envolvidos com a dislexia e a disgrafia (além de tratarem de outros distúrbios relacionados às dificuldades de aprendizagem).

Nunca é demais ressaltar que estes questionamentos não se constituem numa listagem determinística, ou seja, não se identifique com a dislexia/discalculia caso venha a se reconhecer em vários dos aspectos relatados.

Procuramos, através destes textos mensais, expor ao estudante bem como a seus familiares um conjunto de facetas, das mais variadas naturezas, relacionadas às dificuldades apresentadas pelos alunos ao longo do processo de ensino e aprendizagem.

Nosso trabalho se baseia no conceito de mentoria, procurando através da identificação das características pessoais do estudante, orienta-lo no sentido de “aprender a estudar”. O enfoque de nossas atividades não abrange os distúrbios comentados nestes últimos meses, tais como a dislexia, a disgrafia (bem como, no presente artigo, a discalculia), mas sim o processo organizacional, a aquisição de bons hábitos, técnicas de concentração e de melhor aproveitamento do tempo disponível para os estudos.

Por meio de nossa mentoria, o estudante passa a se sentir a vontade para a realização de suas tarefas, não as tratando como um fardo a ser carregado ou como atividades desagradáveis das quais deve se livrar o mais rapidamente possível.

Converse conosco e conheça nossa proposta de trabalho. Envie-nos um e-mail e lhe contataremos o mais rapidamente possível:

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Você já ouviu falar sobre a disgrafia?

A disgrafia consiste em um distúrbio que afeta significativamente vários aspectos da escrita. É sabido que o processo de escrita se desenvolve de modo similar à leitura, quando a criança adquire as habilidades básicas, tais como o reconhecimento dos caracteres, passando por várias etapas até dominar habilidades mais sofisticadas, dentre as quais, a compreensão.

Antes mesmo do desenvolvimento da leitura e da escrita, a criança começa sua jornada entendendo como juntar as letras, pronunciar palavras simples e concatenar palavras com o objetivo de expressar pensamentos. Uma quebra, uma ruptura, um trauma em qualquer uma destas fases pode determinar um distúrbio no processo de escrita denominado de disgrafia (além de outros problemas que não estão sendo enfocados neste artigo, cumulativos ou não à disgrafia).

A aquisição de habilidade na escrita exige que as funções executivas estejam bem desenvolvidas e coordenadas. Quaisquer distúrbios que se mostrem associados às funções executivas prejudicam de algum modo o processo de escrita. Daí o fato de que há portadores de TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) e que também adquiriram problemas nas funções executivas, apresentando problemas de disgrafia.

As tarefas que envolvem a escrita exigem tantas habilidades sutis que uma criança com dificuldades em qualquer faceta do processo de aprendizagem ou que não esteja emocionalmente estável pode refletir seus problemas quando tenta escrever.

Assim como foi comentado em nosso artigo referente à dislexia (maio/2018), também no caso da disgrafia o distúrbio pode ser tratado com o acompanhamento de profissionais relacionados a este problema, tais como psicólogos, psicopedagogos e correlatos. À semelhança do que foi comentado na ocasião, no caso da disgrafia podemos aplicar testes com o objetivo de avaliar o grau do distúrbio que o indivíduo apresenta.

Segue-se um elenco de características que usualmente são observadas nas avaliações. No entanto, mais uma vez ressaltamos: tais peculiaridades devem ser consideradas apenas como exemplos ilustrativos. Não podem ser tratadas como referenciais seguros para o diagnóstico da disgrafia! Evidentemente, o fato de você se identificar com algumas ou muitas das características descritas não se consolida, sob nenhuma hipótese, em um atestado conclusivo e nem ao menos sugestivo para o diagnóstico da disgrafia! Com efeito, muitos outros elementos são examinados pelos terapeutas antes de se obter um resultado fechado.

Vamos, pois, à exposição das mesmas:

1) Má organização das páginas escritas.

2) Ao redigir um texto, este se mostra sem unidade, desordenado.

3) Aspecto global “sujo”.

4) Caracteres deformados.

5) Choques entre os caracteres.

6) Traços de má qualidade.

7) Caracteres corrigidos diversas vezes.

8) Enlaces mal feitos.

9) Os espaços entre as linhas, bem como entre as palavras, se mostram irregulares, com os referenciais de linhas não sendo obedecidos.

10) Os caracteres não são nítidos.

11) As dimensões dos caracteres são desproporcionais (grandes ou pequenos em demasia).

12) Há desproporção entre “pernas” e “hastes” das letras.

13) Apresentação de postura incorreta durante a escrita.

14) Pressão e apoios inadequados dos instrumentos de escrita.

15) Ritmos de escrita situados em extremos – lento ou rápido demais.

16) Dificuldades na escrita de caracteres (letras e números).

17) Dificuldades em imitar o que a pessoa observa (por exemplo, amarrar os sapatos, mímicas).

18) Os desenhos apresentam distorções, sem proporção e com falta de detalhes.

19) Inclinação da folha de escrita exagerada ou, no outro extremo, ausência de inclinação.

 

Nossa intenção, quando da preparação desta série de artigos abrangendo a questão de distúrbios de aprendizagem, foi a de apresentar o processo de ensino e aprendizagem sob uma ótica mais abrangente, na qual se torna possível constatar a ampla gama de fatores que atuam no desempenho dos estudantes.

Conforme temos ressaltado, nosso trabalho não se foca em problemas tais como a dislexia, a disgrafia e o TDAH, dentre outros distúrbios, mas sim nas dificuldades naturais dos alunos em se concentrar, em evitar distrações, na aquisição da capacidade de se organizar nas atividades escolares, em melhorar seu rendimento nos estudos, dentre tantos outros benefícios.

O objetivo principal consiste em ensina-los a estudar. Consulte-nos. Envie-nos um e-mail ainda hoje:

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A dislexia, a disgrafia e a discalculia

Apesar do tratamento destes distúrbios, já citados em nosso artigo anterior, não estarem incluídos em nossa proposta de trabalho, voltada a ensinar o aluno a estudar, ou seja, o sempre comentado “aprender a estudar”, onde desenvolvemos, juntamente com o estudante, técnicas para aprimorar seus métodos de estudo, por meio de uma abordagem pessoal (entenda-se, avaliada de modo a atender às suas necessidades individuais), é interessante que tenhamos uma noção destes importantes tópicos, principalmente para que possamos distingui-los das dificuldades rotineiras que os estudantes apresentam em seu dia-a-dia (estas últimas passíveis de serem corrigidas através de acompanhamento especializado envolvendo mentoria – e é justamente aí que nos encaixamos!).

Conhecendo um pouco mais a respeito da dislexia:

Basicamente podemos afirmar que a dislexia consiste em um distúrbio associado à leitura que, no entanto, pode afetar outras áreas tais como o processo de aprendizagem e a expressão. Daí o fato dela ter sido enquadrada no contexto das dificuldades de aprendizagem, porém com implicações em outras áreas (como a TDAH, as funções executivas e o processamento visual e auditivo).

Historicamente no entanto, a dislexia foi categorizada ao longo de muito tempo como um distúrbio de aprendizagem discreto. De fato, há aqueles que sugerem reservar este termo apenas para indivíduos que apresentam dificuldade com o processo de leitura.

Com o decorrer dos anos, esta abordagem se alterou. Com efeito, estudos mais recentes argumentam que os problemas associados à dislexia consistem em uma ampla gama de deficiências neurológicas que afetam várias das capacidades do portador, tais como as capacidades auditiva, de fala, de escrita, de sequenciamento e de lembranças.

Todos concordam, porém, que a dislexia consiste em um distúrbio que explica o porque de muitos estudantes terem mais dificuldades em aprender a ler comparativamente a seus colegas. É interessante citar que mesmo pequenos atrasos no ato de aprender a ler nas crianças não-disléxicas são capazes de, ao longo dos anos, se traduzir em diferenças significativas entre aquilo que é esperado da criança em termos de leitura no âmbito escolar comparativamente ao que ela é de fato capaz de aprender através da leitura.

Estas diferenças são ainda maiores nas crianças disléxicas, pois estas tendem a evitar a leitura. Afastam-se destas experiências pois, para elas, a leitura se torna uma tarefa difícil, o que acentua suas deficiências de aprendizagem na escola. De fato, bons leitores leem cada vez mais e adquirem mais flexibilidade e proficiência na leitura. Entrementes, os que se afastam dos livros, aqueles que se envolvem menos com eles, distanciam-se da média de seus companheiros. Estes desníveis nas habilidades de leitura se tornam cada vez mais significativos, afetando o aprimoramento do vocabulário e da compreensão do que é lido. As capacidades de expressão tais como o falar e escrever são vinculadas ao quanto a criança lê.

Aqueles que são portadores de dislexia sofrem com a percepção de seu atraso escolar, apresentando diminuição da auto-estima e da motivação para realizar suas tarefas escolares, acentuando portanto ainda mais seu desempenho comparativamente aos demais.

Felizmente, este problema pode ser revertido com o auxílio de profissionais voltados a esta área: pedagogos, psicólogos e psicopedagogos por exemplo, além de outros terapeutas.

Há testes que permitem estimar o grau de dislexia que o paciente apresenta. Citamos a seguir alguns dos questionamentos que costumam ser apresentados numa avaliação voltada ao público adulto, apenas para efeito de ilustração. Pedimos que não sejam levados ao pé-da-letra e também não como elementos determinantes de diagnósticos. O fato de você se identificar (ou a seus filhos) com várias destas questões não implica em que apresente dislexia. Vamos pois descreve-los:

1) Possui dificuldade em distinguir o lado esquerdo do direito?

2) Você se complica ao interpretar um mapa ou para encontrar a rota para um local desconhecido?

3) Fica desconfortável ao ter de ler em voz alta?

4) Demora mais tempo que o normal para ler uma página de um livro?

5) Você sente dificuldade em compreender ou se recordar o que leu?

6) Você tende a rejeitar a leitura de livros com muitas páginas?

7) Você sente dificuldade ao soletrar palavras?

8) Sua caligrafia é ruim e difícil de ler?

9) Você se sente confuso ao falar em público?

10) Você sente dificuldades ao escrever mensagens em seu “smartphone”?

11) Quando tenta pronunciar palavras longas, você tem dificuldade em vocalizar os sons na ordem correta?

12) Você sente dificuldade em somar ou subtrair empregando apenas a sua mente, sem empregar papel e lápis ou mesmo os dedos?

13) Você se confunde ao teclar o número de alguém no telefone?

14) Você consegue dizer os meses do ano rapidamente?

15) Você consegue dizer os meses do ano de trás para a frente?

16) Você confunde datas e horas?

17) Você se esquece de compromissos importantes?

18) Para você o preenchimento de formulários impressos é uma atividade confusa?

19) Você tende a confundir números (por exemplo, 54 com 45)?

 

Conforme comentamos em várias ocasiões, é importante não associar a dislexia, bem como outras dificuldades ou distúrbios de aprendizagem com os problemas de natureza escolar que muitos estudantes por uma razão ou outra acabam por adquirir, prejudicando seu aproveitamento. São justamente este problemas que constituem o foco de nossas atividades.

Nossa proposta de trabalho se baseia em, através de técnicas de mentoria, identificar se o estudante necessita se organizar, adquirir novos hábitos e/ou modificar as suas formas de estudo – dentre vários outros aspectos – visando aumentar o seu rendimento e lhe trazer mais satisfação pessoal.

Procuramos fazer com que nosso aluno aprenda a estudar. Consulte-nos através de nosso e-mail:

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Problemas associados às dificuldades de aprendizagem (uma abordagem introdutória)

Alunos que apresentam baixo desempenho escolar são um fato desde que as instituições de ensino surgiram. Isto não constitui nenhuma novidade. A questão grave, a nosso ver, é que, em tempos passados, os estudantes que se mostravam com problemas nos bancos escolares eram com freqüência discriminados, tidos como preguiçosos, desinteressados ou “burros”, como a gíria popular classifica pejorativamente estes casos. Evidentemente, estas premissas errôneas e injustas acarretam aos indivíduos prejuízos incalculáveis ao longo de suas vidas. O que pode fornecer alento a estes alunos é justamente o fato dos pais perceberem que não é devido à percepção de seus filhos não demonstrarem um bom rendimento escolar que devam ser taxados de não serem persistentes, de incapacidade ou de apresentarem um baixo nível de inteligência, dentre outros possíveis problemas. Os pais sentem que seus filhos são portadores de potencial para os estudos mas, por alguma razão, não conseguem ser bem sucedidos neste aspecto.

Para poder explicar e melhorar o desempenho escolar destes alunos, surgiu o termo “dificuldades de aprendizagem”. Esta denominação tem sido empregada para englobar problemas relacionados à linguagem escrita e falada, a dificuldades em matemática bem como aos distúrbios associados ao déficit de atenção e hiperatividade ( attention deficit / hyperactivity disorder – ADHD ). Quanto a este último, uma designação alternativa é bastante empregada: “transtorno de déficit de atenção e hiperatividade – TDAH”.

A propósito, as dificuldades de aprendizagem também se aplicam ao déficit nas habilidades envolvidas na organização, planejamento, memorização e outras (atenção, foco, esforço) que são nomeadas, como um todo, através do termo “habilidades das funções executivas” ( executive functioning skills ).

As dificuldades de aprendizagem podem ser melhor entendidas quando observadas sob o ponto de vista gráfico, ressaltando-se o fato de que as características citadas costumam se sobrepor, sendo possível que várias delas coexistam. Em outras palavras, podem ser vistas como distúrbios de natureza cerebral que usualmente são encontrados de formas combinadas.

Através desta representação gráfica torna-se possível identificar que estudantes com dificuldades de aprendizagem podem, por exemplo, apresentar problemas no âmbito das habilidades das funções executivas e também de dislexia, além de outras combinações, simultaneamente. É importante observar a inclusão, na figura, de problemas relacionados aos sentidos da visão e audição, que também não devem ser desconsiderados em se tratando das possíveis causas da dificuldade de aprendizagem.

Nosso objetivo, com este artigo, foi o de descrever simplificadamente alguns dos problemas que os psicólogos, pedagogos, psicopedagogos e profissionais correlatos costumam tratar e acompanhar, notadamente no público infanto-juvenil, o que não impede, no entanto, destes distúrbios serem identificados mesmo em estudantes que cursam o segundo e terceiro graus.

Queremos também destacar que nossas atividades, enquanto mentores, não incluem a abordagem destes aspectos, os quais devem ser diagnosticados e atendidos pelos profissionais especializados na área em pauta e já citados acima.

Nossa proposta possui um caráter mais genérico, qual seja, acompanhar o estudante que, percebendo suas dificuldades de aprendizagem e notando que seus problemas estão associados a aspectos que ele pode (e deve) corrigir, se interessariam em dispor de um mentor que o auxiliará e o orientará adequadamente (e com eficiência), em função de suas características pessoais, a melhorar seu desempenho escolar (ou acadêmico, em se tratando do terceiro grau). É exatamente aqui que nosso trabalho se encaixa.

Consulte nossos serviços de mentoria e participe do processo de “aprender a estudar”. Converse conosco e experimente nosso apoio. Contate-nos através de uma mensagem de e-mail:

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