“No caminho rumo a um grande objetivo, comemore as pequenas vitórias como se cada uma fosse o objetivo final. Desta forma, não importa o desfecho, você já será vitorioso.“
Kevin Kelly – escritor e editor norte-americano em “Grandes conselhos para a vida” (1952 – )
Recentemente tivemos a oportunidade de ler um artigo de Kevin Kelly, escritor e editor da revista Wired, intitulado “Premature Optimization” (Otimização Prematura). No texto, Kelly procura analisar os motivos pelos quais as pessoas bem-sucedidas frequentemente falham ao tentar repetir seu sucesso. A explicação do autor é simples: isto acontece porque o sucesso é frequentemente a fonte do fracasso.
Segundo Kevin Kelly, o sucesso é uma forma de otimização — um estado de lucros ótimos, ou aptidão ótima, ou maestria ótima. Nesse estado, você não pode fazer nada melhor do que está fazendo.
O autor exemplifica: “Um camelo passou por milhões de revisões em seu design para aperfeiçoar sua compatibilidade com um clima árido. Nos negócios, uma empresa pode ter passado muitas décadas aperfeiçoando um dispositivo até que ele se tornasse a marca mais vendida. Indivíduos bem-sucedidos também descobrem uma habilidade em que se sentem exclusivamente aptos a dominar, tal qual um artista que canta de uma forma inimitável”.
Os cientistas usam como analogia o diagrama de uma paisagem montanhosa para ilustrar esse princípio. Os contornos da paisagem ondulada indicam o sucesso adaptativo de uma criatura. Quanto maior a elevação de uma entidade, mais bem-sucedida ela é. Quanto menor, menos apta.
A menor elevação é a adaptação zero — ou, em outras palavras, a extinção. A história evolutiva de um organismo pode, portanto, ser mapeada ao longo do tempo, à medida que sua população começa no sopé da baixa adaptação e gradualmente sobe montanhas cada vez mais altas de maior adaptação ambiental. Isso é conhecido na biologia como sendo a “escalada de colinas”. Se a espécie tiver sorte, ela escalará até atingir um pico de adaptação ideal. O Tyrannosaurus Rex atingiu o pico de aptidão. A Olivetti Corporation da era industrial atingiu o pico da máquina de escrever ideal. Os Sex Pistols atingiram o ápice do punk rock.
Estas histórias podem ter terminado ali, com sucesso contínuo por eras, exceto pelo fato de que os ambientes raramente permanecem estáveis. Isto acontece porque, ainda utilizando a analogia citada, a paisagem muda e montanhas íngremes de novas oportunidades surgem da noite para o dia. O que por muito tempo pareceu um monumental Monte Everest pode rapidamente ser ofuscado por uma nova montanha vizinha que se ergue muitas vezes mais para o alto. Assim, durante certo tempo, dinossauros, máquinas de escrever ou punk rock estão no topo; posteriormente, será a vez dos mamíferos, dos processadores de texto e do hip-hop se sobreporem a eles.
Deste modo, o desafio para a entidade anteriormente bem-sucedida seria migrar para o pico mais novo e mais alto. Somente assim ela não se extinguiria.
Kevin Kelly dá prosseguimento às suas considerações quando passa a imaginar um mundo abarrotado de picos quase verticais, separados por vales profundos, subindo e descendo. Trata-se de uma “paisagem acidentada”. É uma imagem perfeita do mundo agitado de hoje.
Nessa descrição, para que qualquer entidade se mova de um pico para outro, mais alto, ela deve primeiro descer para o vale entre os picos. Quanto mais altos, mais profundo é o abismo entre eles. Mas a descida, de acordo com Kelly, significa que a entidade deve reduzir seu sucesso. Descida a um vale significa que um organismo ou organização deve primeiro se tornar menos apto, menos ótimo, menos excelente antes de poder se erguer novamente. Ele deve diminuir sua maestria e sua chance de sobrevivência e se aproximar do vale da morte.
Evidentemente, isso é difícil para qualquer espécie, organização ou indivíduo. Mas quanto mais bem-sucedida for uma entidade, mais difícil se torna a descida. Quanto mais uma organização se treina para buscar a excelência, mais difícil é buscar a não excelência, descer ladeira abaixo rumo ao caos. Quanto maior a maestria que um músico ganha por seu estilo distinto, mais difícil é deixar tudo de lado e ter um desempenho pior. Cada um de seus sucessos os vincula a seus picos.
Mas, ainda segundo Kelly, às vezes esse pico é apenas localmente ótimo, ou seja, há outros ainda maiores. O maior ótimo global está a apenas uma curta distância, mas pode muito bem estar ali para sempre, porque uma entidade, para poder superar seu sucesso, deverá necessariamente tornar-se menos bem-sucedida. Ela deve descer contra a estabilidade de sua habilidade consagrada, para somente depois subir ladeira acima em direção à melhoria.
A ciência da computação tomou emprestado o conceito de escalada como uma forma de descobrir soluções ótimas para problemas complexos. Essa técnica usa populações de algoritmos para explorar um amplo espaço de soluções possíveis. As possibilidades são mapeadas como uma paisagem acidentada de montanhas (melhores soluções) e vales (piores). Contanto que a próxima resposta caia um pouco “mais alto” em direção a uma resposta melhor do que a anterior, o sistema eventualmente subirá até o pico e, assim, encontrará a melhor solução. Mas, como na biologia, é provável que tenda para um cume “falso” local em vez da solução ótima global mais alta. Cientistas inventaram muitos truques para sacudir a otimização prematura de modo a fazê-la migrar para o ótimo global. Sair de um pico local e chegar ao melhor, repetidamente, exige paciência e rendição à imperfeição, ineficiência e desordem.
A longo prazo, a maior fonte de fracasso é o sucesso anterior. Então, sempre que você estiver buscando otimização de qualquer tipo, deve colocar em prática métodos que impeçam a otimização prematura em um pico local. Procure seu caminho rumo ao topo real.
Aqui apresentamos alguns importantes comentários motivacionais. No entanto, além deles é relevante que você conheça nossas atividades. Nosso trabalho se fundamenta em desenvolver técnicas de estudo especialmente dimensionadas e moldadas em função das necessidades, das características e particularidades específicas de cada indivíduo.
Trata-se de um processo de mentoria, através do qual um profissional na área educacional o acompanhará em se tratando da análise de seus problemas de estudo e o orientará em função daquilo que você efetivamente necessita para ultrapassar suas dificuldades, facilitando ao máximo a absorção e a retenção do conteúdo ministrado em aula, melhorando consequentemente sua aprendizagem e, como decorrência, os resultados de suas avaliações.
Independentemente de você assistir a aulas presenciais ou virtualmente através de computadores, tablets ou smartphones, os resultados proporcionados através de nossa mentoria, levando ao aprimoramento de seu rendimento nos estudos, serão semelhantes.
Nossa proposta é voltada ao “aprender a estudar”. É importante registrarmos que não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial. O que lhe oferecemos, ressaltando mais uma vez, é a adoção de técnicas de estudo que serão adaptadas às suas especificidades.
Conheça nosso trabalho. Suba sua primeira montanha. Contate-nos e esclareça suas dúvidas. Nosso telefone é:
(11) 99317-5812 (pelo Whats App)
Dispomos também de um e-mail, caso prefira nos escrever:
aprendendoaestudar@aol.com
Estamos te aguardando. Até breve! Aproveite a oportunidade e não perca tempo!
Venha “aprender a estudar” conosco. Comece agora mesmo.
Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.
créditos:
primeira ilustração: https://br.freepik.com/vetores-gratis/quatro-cenas-diferentes-no-estilo-desenho-animado-da-natureza_11146897.htm#fromView=keyword&page=2&position=21&uuid=f63a773c-7a20-4aec-97b2-443857625ab8 Imagem de brgfx no Freepik
segunda ilustração: https://br.freepik.com/vetores-gratis/conceito-objetivo-com-montanhas_756785.htm#fromView=keyword&page=1&position=7&uuid=0f03bc8b-a515-4b98-b8eb-c2226a457549 Imagem de Freepik
terceira ilustração: https://www.vecteezy.com/free-vector/descending Descending Vectors by Vecteezy