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As armadilhas que impedem o aluno de estudar e como evitá-las – Parte I

Em tempos (muito) passados, aos 15 ou 16 anos de idade, confesso que não era exatamente um modelo de aluno. Longe disso. Por uma série de motivos, não apenas era difícil para mim me concentrar nos estudos em casa como também, muitas vezes, assistir às aulas era um problema, pois não conseguia nem ao menos seguir a linha de raciocínio do professor. Não chegava a ser um mau aluno, porém era claramente possível notar estas deficiências. Na época não havia o conceito de mentoria como temos atualmente. Quem não era capaz de se enfronhar nos cadernos e livros escolares era relaxado, displicente, irresponsável, às vezes taxado de vagabundo ou coisa pior. Técnicas de estudo, métodos, orientações? Ninguém falava especificamente sobre isto.

Recordo-me de um episódio quando, num determinado dia, haveria prova de Matemática. Digamos que ela seria aplicada numa quarta-feira, somente para ilustrar minhas considerações. Via de regra, procurava executar minhas tarefas escolares talvez não com tanto afinco, mas as entregava nas datas especificadas. O correto, no entanto, seria estudar também em casa um pouco a cada dia, todas as disciplinas, independentemente das avaliações serem aplicadas ou não. E esta não era exatamente minha rotina. Acreditava no entanto que não apenas eu, mas a maioria dos alunos agiam da mesma forma – deixavam para estudar na véspera das provas. Hoje, como professor de Ensino Superior, me dou ao direito de ajustar os verbos “acreditava” e “agiam”, comutando-os para “acredito” e “agem”, com toda a certeza!

O curioso era que, diferentemente dos demais colegas, eu demonstrava muita preocupação em ter de estudar e não conseguir. Estava consciente desta necessidade, sabia que era preciso, que a data da prova estava chegando, mas tinha dificuldades em sentar e manipular anotações e os livros sem que meus pensamentos fossem desviados. Isto era o que me distinguia. E eu sabia que a maioria dos meus colegas não estudavam com afinco – no entanto, ao contrário, não ficavam preocupados, agoniados ou aflitos com isso! Este era o grande aspecto de destaque.

Voltando àquela prova de matemática…. No final de semana anterior à prova, pensava nela, tentava separar o material para ler ou rever os exercícios, porém nada acontecia efetivamente. A TV ou outras distrações me atraiam. Chega a segunda-feira. Volto para casa após as aulas. Almoço… Planejo para que, depois de uma hora os estudos tenham início. Depois adio novamente. Mais uma horinha. Evidentemente, os ponteiros do relógio (naquela época não se pensava em relógios digitais) avançavam e uma série de atividades paralelas eram executadas, mas nada de estudar Matemática ou mesmo qualquer outra matéria. A terça-feira veio e os adiamentos prosseguiam. Ao final do dia, com muito custo, dou uma passada de olhos nos livros, nos exercícios já resolvidos (mas nada de refaze-los, um grande erro!). Não acredito que este breve contato com a matéria, que não superou o início da noite, tenha durado muito.

Após uma noite muito mal dormida, com sentimento de culpa por não ter estudado, torcendo para que o tempo passe o mais lentamente possível, amanhece e, junto com a quarta-feira vejo-me diante da temida prova. Se eu me saí bem ou não, já não me lembro. Provavelmente o resultado não foi dos melhores. Apenas me recordo das sensações dos dias que a precederam e que acabo de expor.

Este comportamento de desatenção, omissão e desinteresse (vamos chamar assim) já era patente anteriormente e permaneceu ainda por algum tempo. Só mudou radicalmente na época em que entrei num curso preparatório para o vestibular (denominados popularmente de “cursinhos”), buscando uma vaga em uma boa Faculdade. Alguns destes “cursinhos” eram de excelente qualidade e muito úteis na época, quase que indispensáveis, pois poucas eram as Instituições de Ensino Superior disponíveis (pagas ou não) e, proporcionalmente, grande era a procura por elas.

Como havia dito anteriormente, eu não conseguia executar a contento minhas tarefas escolares em casa e meu rendimento durante as aulas não era exatamente dos melhores, mas estava consciente disso e me preocupava com o fato. E foi durante o Cursinho, diante da avalanche de informações, a maior parte inédita e que obrigatoriamente deveriam ser digeridas no mesmo dia em que eram tratadas, para que a matéria não se acumulasse (só aí é que percebi como a escola que eu frequentara deixava muito a desejar…), quando comecei, intuitivamente, a desenvolver aquilo que poderia ser denominado de técnicas de estudo, bem básicas e rudimentares no início, mas extremamente úteis. Com o tempo fui aprimorando-as e, com certeza, graças a elas é que fui bem sucedido no Ensino Superior, numa Instituição de alto nível na época e que me levou, posteriormente, a um Mestrado e um Doutorado pela Escola Politécnica da USP.

Gostaria de compartilhar dez delas neste e em nossos próximos artigos, ressaltando que agora tratam-se de versões aprimoradas e de caráter geral, aplicáveis em princípio para qualquer situação que envolva o processo de ensino e aprendizagem.

Nesta oportunidade apresentaremos a primeira delas, ressaltando que a origem destas orientações encontra-se em um passado em que surgiram por absoluta premência. Aproveite-as e adapte-as de acordo com suas necessidades pessoais.

Primeira recomendação: Por onde devo começar e como proceder?

O primeiro passo para iniciar seus estudos é estabelecer uma programação para o estudo em casa. Isto vale para quem cursa o Ensino Médio ou Superior, não importa. Pode ser uma versão macro, mais genérica, abrangendo uma meta de semanas a meses ou outra, mais específica, procurando detalhar as atividades para um ou mais dias. O importante é listar tudo o que deve ser feito – os tópicos a serem estudados, os exercícios a serem feitos ou refeitos. Em seguida, quebre toda a programação em partes menores, sequenciadas, não necessariamente de tamanhos semelhantes, de modo a se tornarem mais facilmente gerenciáveis. Estabeleça um intervalo de tempo realista e justo para o estudo de cada uma delas, mas não seja radical. Poderá haver, na prática, alguns desvios com relação ao intervalo de tempo dedicado a cada secção estabelecida.

Mais um detalhe: se você constatar que há pequenas partes que deverão consumir muito tempo, enquanto outras, maiores, menos tempo, não se preocupe com isto. Em geral, não há uma relação direta entre o tamanho das partes em que a programação é quebrada e o tempo demandado para o estudo de cada uma delas.

Faça pequenos intervalos durante os estudos em casa. A cada meia hora, entre cinco e dez minutos, não mais que isto (este intervalo poderá também ser bem aproveitado, mas deixaremos para discutir como proceder em outra ocasião).

Inicie estas rotinas aos poucos. Por exemplo, uma a duas horas na primeira semana, aumentando o tempo de dedicação devagarzinho, estabelecendo como meta envolver-se nas tarefas de casa entre três a quatro horas diariamente.

Em se tratando das aulas, nunca, mas nunca mesmo, deixe de assisti-las, principalmente nas vésperas das provas. Isto porque há uma elevadíssima probabilidade de seus professores fornecerem dicas, revisões de pontos importantes e exercícios recomendados de modo a orientar os alunos para as avaliações que se seguirão. Acredite: esta é uma recomendação extremamente importante, vinda do professor que escreve este artigo, com larga experiência em docência!

Entre uma aula e outra, acostume-se a rever brevemente suas anotações, procurando relembrar o que já foi lecionado e que terá continuidade na aula que se iniciará depois do intervalo. Para a primeira aula do dia, faça isto em casa, logo cedo ou quando estiver se dirigindo para a Escola, Faculdade ou Universidade.

As recomendações e comentários aqui expostos devem ser levados em conta como sendo genéricos, válidos para a maioria das situações relacionadas às dificuldades nos estudos. Todavia, cada caso é um caso e merece ser tratado individualmente.

É oportuno comentar que realizamos um trabalho voltado a auxiliar o(a) aluno(a) a aprender a estudar. A ideia básica consiste no desenvolvimento de um processo de mentoria através do qual nós, enquanto mentores, procuramos auxiliar o aluno ou a aluna (mentorados) a melhorar seu desempenho escolar ou acadêmico, levando em conta suas características particulares e especificidades. Para tanto, desenvolvemos um programa individualizado, aonde, através de uma entrevista inicial, online, procuramos conhecer nosso mentorado e compreender suas necessidades, estabelecendo a partir daí um processo de acompanhamento destinado a fazer com que o aluno ou a aluna aprenda de fato a estudar. Não se tratam de aulas particulares de qualquer natureza, mas sim de um treinamento e de um acompanhamento pessoal, procurando aumentar o rendimento escolar ou acadêmico do(a) estudante (esteja ele ou ela cursando o ensino médio ou superior), aumentando a eficácia nos estudos, a melhoria do desempenho e, como consequência, dos resultados nas avaliações.

Conforme já foi dito, nosso propósito é o de direcionar o aluno ou a aluna a “aprender a estudar”. Cabe comentar também que nosso processo de mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – modalidade esta cujos principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Conheça nosso trabalho. Colocamo-nos ao vosso inteiro dispor para contatar-nos.

Escreva-nos, relatando suas dúvidas e solicitando o agendamento de uma conversa via Zoom ou aplicativos semelhantes. Para tanto, dispomos de um e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Se preferir, envie-nos uma mensagem via WhatsApp:

(11) 99317-5812

Procure saber mais a respeito de nossa proposta sem qualquer compromisso de sua parte. Contate-nos ainda hoje para obter mais esclarecimentos. Não perca tempo.

Você estará diante dos melhores meios para solucionar seus problemas de aprendizagem, seja a dificuldade em estudar, em absorver a matéria ministrada, a obter melhores notas, a estudar mais eficientemente ou uma combinação dentre eles.

Venha “aprender a estudar” conosco. Estamos te esperando. Até breve!

Prof. Arnaldo

 

 

Créditos:

Primeira ilustração: https://www.flaticon.com/authors/good-ware , title=”Good Ware” , from https://www.flaticon.com/

Segunda ilustração: https://www.flaticon.com/authors/surang , title=”surang” , from https://www.flaticon.com/

Terceira ilustração: https://www.flaticon.com/authors/icon-pond , title=”Icon Pond” , from https://www.flaticon.com/

Tudo aquilo que você sempre pensou a respeito do trabalho em equipe (no ambiente escolar ou acadêmico) porém nunca teve a oportunidade de expressar – parte V – final

Há um conceito muito interessante, que afeta significativamente os relacionamentos interpessoais durante um trabalho em equipe. É denominado de “indolência social”. Há algumas formas de defini-la, porém aquela que mais nos interessa no momento é a seguinte: trata-se do fenômeno que se estabelece quando uma pessoa contribui menos para um esforço coletivo do que se ela fosse a única envolvida na tarefa. É uma espécie de preguiça, o esforço para executar o trabalho se desvanece, não há estimulo, surgem sensações de indiferença e impassibilidade, apatia, frieza e insensibilidade.

Em suma, um ou mais participantes de uma equipe tem sua motivação reduzida, esforçando-se menos nestas circunstâncias comparativamente à sua dedicação quando trabalham sozinhos.

Sob o ponto de vista da equipe, estas pessoas poderiam ser vistas como preguiçosas que conseguem pegar uma carona no sucesso dos demais membros – os que realmente contribuem – com a esperança de que eles os levem até o ponto final (a entrega e a pontuação recebida referente aos trabalhos, projetos e atividades em grupo na Escola, Faculdade ou Universidade).

Evidentemente, o rendimento da equipe quando está contaminada em menor ou maior grau por elementos que são portadores de indolência social é reduzido. O grupo não é capaz de usufruir do maior potencial de cada membro. Temos aqui um efeito diferente da sinergia, sendo 1+1 menor que 2. Há também um efeito adicional – as maçãs podres que contaminam as demais que estão no cesto, uma vez que a motivação e a produtividade da equipe tende a desabar, pois não é nada confortável sentir que alguém está tirando proveito de nós.É interessante comentar que uma pessoa que a princípio se mostra disposta a colaborar com a equipe pode, de um momento a outro se tornar uma indolente social. Isto depende do quanto ela é sugestionável, pois há a tendência, em indivíduos mais vulneráveis, de copiar o comportamento de outra pessoa (no caso, uma que já apresenta indolência social) em situações de envolvimento grupal. Este fenômeno portanto começa pelos indolentes sociais e se espalha para os outros participantes, piorando o desempenho e a motivação de todos os membros da equipe, conforme já dito.

Um outro conceito relevante neste contexto é o da “colaboração constante”. Quando falamos em colaboração constante, estamos nos referindo a uma expectativa e uma norma social e cultural que de certa forma exige que atividades sejam planejadas e decididas pelo grupo. Desde tenra infância, nas Escolas, o conceito de colaboração é induzido nas mentes como sendo primordial e essencial. Claro é que a colaboração é relevante. Por outro lado, em alguns momentos deveríamos pensar e agir por nós mesmos, termos a oportunidade de raciocinarmos de forma independente. Como conciliar estas duas facetas – a colaboração e a independência?

Atualmente nas grandes e médias empresas vigora a concepção da colaboração constante em detrimento do trabalho individual. Nas Escolas, Faculdades e Universidades idem, porém talvez em menor grau, dada a necessidade legal de ter-se parte das avaliações individualizadas. É difícil mudar a premissa de supervalorização da colaboração constante por conta própria, mesmo com as argumentações que evidenciam o lado desvantajoso do trabalho em equipe.

Há alternativas. É possível nos manter nas atividades realizadas em equipe, adotando atitudes de colaboração com elas e também sustentarmos nossa forma independente de trabalho. Para que isto ocorra, devemos nos treinar para estar um ou mais passos adiante daquilo que acontece nas reuniões da equipe, e que envolve o planejamento e execução das tarefas escolares ou acadêmicas, seguindo as recomendações aqui delineadas:

– preparar um roteiro antes do encontro do grupo de modo que os participantes reflitam isoladamente a respeito do que deverá ser tratado – é uma oportunidade para gerar ideias;

– anotar cuidadosamente o que estiver sendo elaborado durante a reunião da equipe, de modo a dar a estes tópicos atenção e foco depois que ela terminar;

– em caso de conflitos durante a reunião, sugerir que se faça uma pausa para que todos pensem individualmente – fazer intervalos quando se estabelece um debate difícil melhora a produtividade da equipe.

Observe-se que a colaboração terá seu momento, lugar e seus benefícios, porém não necessita ser constante. A individualidade merece a oportunidade de acontecer e de ser levada em conta.

Encerramos nossas discussões a respeito do trabalho em equipe, ao menos por ora. Nada impede que voltemos a considerar o tema em artigos futuros.

E quanto a você? Identificou-se com algumas das situações expostas e tratadas nesta série de artigos? Saiba que nós podemos lhe ajudar não apenas a trabalhar mais adequadamente em equipe como também orienta-lo em vários aspectos referentes à sua vida escolar ou acadêmica.

Nosso trabalho se baseia em auxiliar os alunos que possuem dificuldades nos estudos, seja durante a sua permanência na sala de aula (enquanto tentam acompanhar as explanações de seus professores), até o momento em que são submetidos às avaliações, passando pelas etapas de tomada de notas durante a aula,  a sempre presente tendência a distrações,  a apresentação de dúvidas, a revisão da matéria em suas casas, a realização de trabalhos e exercícios bem como todas as demais ações típicas do ambiente estudantil – individualmente ou em grupo – estejam eles cursando o Ensino Médio ou o Superior.

Através de entrevistas iniciais, com o objetivo de conhecer o estudante e seus problemas específicos, bem como suas características e necessidades individuais, propomo-nos, enquanto mentores, a elaborar uma metodologia específica para o atendimento de suas particularidades, desenvolvendo técnicas de estudo voltadas para este aluno, cujos resultados são por nós acompanhados e reajustados se necessário for.

Em resumo, nosso propósito é o de direcionar o aluno a “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial – mas sim, de desenvolver todo um processo direcionado àquilo que o aluno (o mentorado) efetivamente necessita – um acompanhamento pessoal visando melhorar a sua absorção do conteúdo ministrado, aprimorar seus estudos em casa com maior rendimento e eficácia e, como consequência direta, obter maior aproveitamento escolar ou acadêmico, conforme o caso.

Diga-se de passagem, nossa mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – modalidade esta cujos principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte do aluno.

Conheça nosso trabalho. Colocamo-nos ao vosso inteiro dispor para contatar-nos. Escreva-nos, relatando suas dúvidas e solicitando o agendamento de uma conversa via Zoom ou aplicativos semelhantes.

Para tanto, dispomos de um e-mail:

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Se preferir, envie-nos uma mensagem via WhatsApp:

(11) 99317-5812

Procure-nos hoje mesmo e teremos o máximo prazer em expor o que temos a lhe oferecer. Não perca tempo. Você estará diante dos melhores meios para solucionar seus problemas de aprendizagem – a dificuldade em estudar, em assimilar a matéria ministrada, a obter melhores notas e a estudar mais eficientemente.

Venha “aprender a estudar” conosco. Estamos te esperando.

Até breve!

 

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Primeira ilustração:  https://www.flaticon.com/authors/monkik (from https://www.flaticon.com)

Tudo aquilo que você sempre pensou a respeito do trabalho em equipe (no ambiente escolar ou acadêmico) porém nunca teve a oportunidade de expressar – parte IV

Seja no ambiente escolar ou no acadêmico o trabalho em grupo é parte do cotidiano. Os alunos são frequentemente envolvidos nestas atividades. Conforme já discutido em outras oportunidades, as expectativas e atitudes do alunado diante das atividades em equipe são as mais variadas possíveis, transitando desde a plena aceitação desta forma de trabalho até a total rejeição, passando por uma ampla variedade de situações intermediárias, onde tem lugar o envolvimento com ressalvas.

Uma característica interessante, sempre presente quando um grupo está sendo formado para a execução de uma atividade, consiste no surgimento de um líder natural. Trata-se daquele participante que comandará o time, que delegará as tarefas. Todavia, com certa frequência e talvez tendo em conta seu perfil de direcionador (com privilégios implícitos), trata-se também daquele que executa o mínimo possível na prática. Para aqueles integrantes da equipe que tendem a observar constantemente o comportamento dos demais e se importam com isso, esta situação fica evidente e de difícil absorção, dependendo da profundidade com que se envolvem no grupo. Em situações mais extremas, chegam a se sentir explorados, uma vez que o líder não ajuda na prática a “carregar o piano”, mas é capaz de persuadir os demais a fazê-lo.

Sob outra ótica, sempre haverá aqueles que, apesar de não se apresentarem como líderes, são dotados de características tais que lhes possibilitam disfarçar, fingindo que trabalham mas, com peculiar esperteza, desviam-se de suas atribuições. Fazem de conta que empurram o barco junto aos demais.

Já aqueles que efetivamente colocam “a mão na massa” serão os que menos argumentam em contrário, acatando as ordens de seus “capatazes”.

Note-se daí a tendência da formação natural de castas numa equipe – um microcosmo daquilo que encontramos na sociedade. Via de regra consiste em uma falsa democracia, onde um líder se impõe, direcionando os demais em termos de atitudes e linha de trabalho, dando a entender porém que todos estão participando das decisões.

Interessante notar que estas mesmas posturas e atitudes extrapolam o meio escolar e acadêmico, atingindo em cheio e em maior escala a vida profissional. Aqueles que no meio acadêmico tendiam a assumir determinados papéis nas atividades em equipe procuram carregar este comportamento para o meio empresarial.

Não é a toa que altos cargos executivos são alcançados por pessoas que possuem a habilidade de manipular outras. As sementes são plantadas ainda no ambiente estudantil, através dos trabalhos em equipe. Trata-se de um laboratório aonde se revelam e se desenvolvem tendências comportamentais que são levadas adiante.

Numa Escola, Faculdade ou Universidade pode ou não haver a percepção dos membros da equipe quanto a esta situação. Todavia, quando ela acontece, em geral os participantes não se manifestam, com receio de serem prejudicados através de represálias por parte do corpo discente ou, eventualmente, mesmo por parte dos docentes, onde a principal alegação é a de que os reclamantes não sabem trabalhar em equipe. Mas… quem de fato sabe realmente trabalhar em equipe? Nem mesmo os professores, nem os gerentes e diretores de empresa – trata-se de uma farsa que é valorizada por conveniência. Socialmente, é algo que “pega bem” nos dias atuais. Participar de tarefas em equipe é uma característica valorizada. Não se trata de saber executar atividades em equipe, mas sim de parecer que sabe.

No entanto, mesmo diante destas considerações, a participação em trabalhos em equipe é inevitável. É importante então permanecermos atentos e procurarmos driblar as vicissitudes que surgem enquanto as atividades estiverem sendo executadas, evitando sermos simplesmente usados e conduzidos pelos demais integrantes.

Quando tratamos a respeito do tema “Aprender a Estudar”, muitos aspectos estão envolvidos. Não consiste apenas em sentarmos numa mesa e começarmos a ler as anotações tomadas em aulas passadas ou tentar realizar exercícios propostos pelos professores. A questão do trabalho em grupo, por exemplo, discutida neste e em outros artigos desta série é apenas um dentre muitos outros que merecem atenção.

Nossa atividade consiste em oferecer um trabalho de mentoria cujo objetivo é o de atender aos alunos e às alunas dos Cursos Médio e Superior a superar suas dificuldades nos estudos em todas as suas facetas. Propomo-nos a ajudar os estudantes a de fato “aprender a estudar”, através de técnicas especialmente desenvolvidas para atender às necessidades específicas de cada pessoa. Para que isto se desenvolva adequadamente, realizamos uma entrevista inicial (online) com o aluno ou a aluna que necessita deste auxílio, através das plataformas “ZOOM” ou “SKYPE”, procurando diagnosticar seus problemas específicos para então montar um programa de procedimentos destinados a sanar seus problemas neste sentido.

Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, mas sim de um relacionamento entre mentor e mentorado, da aplicação de orientações bem direcionadas, de um acompanhamento a distância de como está sendo o desempenho do aluno ou da aluna e de aplicar correções nas técnicas empregadas sempre que necessário, visando com isto o melhor desempenho escolar ou acadêmico dos estudantes que nos procuram, a obtenção de bons resultados com menos esforços em todos os aspectos da vida escolar ou acadêmica, incluindo até mesmo as atividades relacionadas aos trabalhos em equipe. O maior rendimento nas avaliações passa a ser uma consequência direta de todas estas ações.

Venha, consulte-nos e participe de uma avaliação conosco, sem compromisso. Caso aprecie nossa proposta, elaboraremos um programa de mentoria especificamente direcionado para o atendimento de suas necessidades.

Para tanto, disponibilizamos um e-mail e um telefone de contato (via WhatsApp):

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Tudo aquilo que você sempre pensou a respeito do trabalho em equipe (no ambiente escolar ou acadêmico) porém nunca teve a oportunidade de expressar – parte III

Se tivéssemos de definir em uma única palavra aquilo que mais caracteriza um trabalho em equipe, a melhor escolha, a nosso ver, seria esta: “sinergia”.

É com base no conceito de sinergia que poderíamos qualitativamente afirmar que 2+2=5. Isto porque este termo designa a possibilidade de que o conhecimento agregado atribuído a duas pessoas pode resultar numa magnitude superior àquela devida à soma dos conhecimentos individuais.

Em suma, dois cérebros unidos pensam melhor que um único ou mesmo dois separadamente. Com efeito, muitos de nós acreditamos que a colaboração é sempre o melhor caminho a ser seguido.

Isto, de fato, não deixa de ser uma verdade, porém cabe lembrar que há vantagens e desvantagens no trabalho em equipe, conforme já foi discutido.

Por exemplo, quem já teve a oportunidade de participar de uma atividade grupal em grande escala, com uma quantidade significativa de participantes, muito provavelmente se deparou com sensações tais como o surgimento de obstáculos quando do desenvolvimento das tarefas, associadas à presença de muitos elementos na equipe, além da percepção de desconforto com a desaceleração no ritmo dos trabalhos devido à variedade de opiniões que são colocadas em pauta.

Com toda a certeza, a colaboração superdimensionada tem como efeito contrário o estabelecimento de atrasos significativos nas ações que devem ser executadas. De algum modo, em certos momentos decisões devem ser tomadas para que os trabalhos desenvolvidos se tornem palpáveis e para que as atividades não se tornem estanques. Todavia, o processo de tomada de decisões em um grupo apresenta certos vícios de natureza psicológica que dificilmente seriam evitados.

Isto posto, propomo-nos comentar a seguir dois destes vícios.

  • Podem surgir ideias e propostas que não necessariamente refletem os princípios da maioria, mas sim de uma liderança no grupo que surge naturalmente. Tais ideias e propostas cristalizam-se aos poucos, de tal modo que, mesmo que muitos participantes a elas se oponham – em maior ou menor grau – o desejo de permanecer em conformidade e evitar a inconveniência fala mais alto, levando-os a acatar decisões com as quais não estão total ou parcialmente de acordo, não sendo portanto as ideais pensando no grupo como um todo.
  • Quem já participou de trabalhos em equipe provavelmente não tenha conscientemente percebido, porém deve ter sentido um fenômeno que poderia ser denominado de “apreensão de avaliação”. Isto acontece quando nosso receio de sermos julgados pelo que dizemos ou aquilo que apresentamos diante dos demais membros da equipe domina o pensamento, o que pode prejudicar nosso desempenho. Rotulamo-nos em nosso imaginário como estando despreparados para fazer parte do grupo – e isto traz uma caracterização (absurda) de nós mesmos que faz-nos parecer com que sejamos “mais burros do que somos na realidade”.

Com o objetivo de ilustrar o potencial destes vícios em se tratando de nos causar prejuízos, apresentaremos na sequência um interessante experimento conduzido pelo psicólogo Solomon Eliot Asch (1907-1996), um pioneiro nos experimentos de psicologia social. Em um de seus mais famosos estudos, realizado em 1951, voltado à investigação de como a pressão social exercida por um grupo majoritário pode afetar um indivíduo em condição minoritária, encontra-se uma prova de como nossas contribuições em uma equipe podem ser inibidas.

Asch analisou o comportamento de cinquenta estudantes de uma instituição de ensino norte-americana em um teste de visão, baseado na identificação de tamanhos de linhas. Cada um destes estudantes era colocado em uma sala juntamente com outras sete pessoas (atores contratados). Os falsos participantes foram antecipadamente informados a respeito de qual resposta deveriam indicar ao serem apresentados aos testes. O participante “real” obviamente não tinha conhecimento de que os demais integrantes do ensaio eram atores, e nada sabiam a respeito das respostas previamente acertadas. Para este indivíduo tratavam-se também de estudantes à sua semelhança.

Todas as pessoas na sala foram expostas a uma linha traçada num quadro, denominada de referencial e, simultaneamente, a outras três (A, B e C) de tamanhos distintos. O que deveria ser dito (em voz alta, para que todos ouvissem) por cada um dos participantes? Simplesmente qual das linhas: A, B ou C possui comprimento igual ao da linha de referência.

Quando da exposição das respostas, propositalmente o participante “real” era deixado por último. Diga-se de passagem, a resposta era óbvia. Não havia como errar. O teste foi repetido dezoito vezes, com diferentes tamanhos de linhas e de referenciais. Os “atores” foram instruídos a fornecer uma mesma resposta incorreta em doze destes ensaios, denominados de “críticos” (e que estavam pré-determinados). O objetivo de Asch era o de verificar se os participantes “reais” confirmariam o ponto de vista da maioria dos presentes.

Solomon Asch analisou o número de vezes em que cada participante “real” acompanhava a opinião da maioria. Em média, um terço dos participantes deixaram de lado a resposta correta – que com certeza sabiam, porém não a expressaram – para mudar de lado e indicar uma solução errada – aquela sugerida pelos demais integrantes (com base nos doze ensaios críticos).

Além disso, 75% dos participantes “reais” acataram as opiniões dos “atores” ao menos uma vez dentre os doze ensaios críticos. Por outro lado, 25% dos participantes apresentaram suas próprias opiniões.

Em um grupo de controle, onde não haveria a pressão para acompanhar o voto unânime dos “atores”, menos de 1% dos participantes “reais” informaram respostas incorretas.

Há algumas conclusões extraídas destes ensaios que se mostram relevantes no tocante ao tema tratado neste artigo.

Em primeiro lugar, quando os participantes “reais” foram entrevistados após o experimento, a maioria deles afirmou que não acreditaram nas respostas apresentadas pelos “atores”, porém as suas opiniões foram acatadas – “foram com os demais por receio de serem ridicularizados ou serem tidos como diferentes”. Poucos dentre os participantes “reais”, em seu íntimo, consideraram as respostas sugeridas pelos “atores” como corretas.

Duas conclusões adicionais puderam ser obtidas destes testes:

  • As pessoas seguem o comportamento do grupo devido ao fato de desejarem se ajustar a ele, de replicar seu comportamento. A este fenômeno dá-se o nome de “influência normativa”.
  • Um participante do grupo acredita que os demais integrantes são melhor informados que ele mesmo (independentemente do fato de serem mais, menos ou tão informados quanto, pois o que entra em jogo é a crença). A esta particularidade denominamos de “influência informacional”.

Neste ponto, o leitor já começa a adquirir uma visão de quão profundos são os aspectos relacionados ao trabalho em equipe e à participação em um grupo. Mais considerações a respeito serão desenvolvidas em nosso próximo artigo.

Por ora, gostaríamos de registrar algumas observações a respeito do trabalho que desenvolvemos com o projeto “Aprendendo a Estudar”.

Nossas atividades destinam-se a atender a um público formado por estudantes de Cursos Médio e Superior, que sentem dificuldades em acompanhar as aulas, sejam elas presenciais ou virtuais.

A falta de concentração, de organização, do estabelecimento de rotinas e um conjunto de outros fatores podem estar dentre as principais razões para o baixo rendimento escolar ou acadêmico.

Propomo-nos a auxiliar o aluno ou a aluna em dificuldades. Através de um programa individualizado, procuramos inicialmente conhecer as particularidades do estudante. Numa segunda etapa, em posse deste entendimento, buscamos estabelecer orientações e acompanhamentos personalizados, com o objetivo de ajudar o aluno ou a aluna a melhor acompanhar e compreender as aulas, a estudar com mais eficiência, a se preparar correta e adequadamente para as avaliações, a aproveitar seu tempo disponível sem desperdiça-lo e, assim, poder alcançar bons resultados com eficácia e percebendo que seu esforço bem dimensionado é capaz de gerar resultados.

Não se tratam de aulas particulares de qualquer natureza, mas sim de um processo de acompanhamento direcionado onde, partindo-se de uma entrevista inicial, via plataforma “ZOOM” ou “SKYPE”, é elaborado um conjunto de ações voltadas a atender a cada caso em função de suas necessidades.

Consulte-nos para obter mais esclarecimentos. A seguir, indicamos nossos canais para contato:

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Até logo mais! Estamos no seu aguardo!

 

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Tudo aquilo que você sempre pensou a respeito do trabalho em equipe (no ambiente escolar ou acadêmico) porém nunca teve a oportunidade de expressar – parte II

Em nosso texto anterior tratamos de alguns aspectos referentes ao trabalho em equipe na Escola, na Faculdade ou Universidade sob a ótica de um professor com larga vivência no ambiente acadêmico, a partir das constatações do comportamento de seu alunado ao longo de décadas.

Procuraremos agora apresentar uma abordagem diferente para o trabalho em equipe, analisando seus aspectos positivos e negativos, seu lado bom e o ruim, suas vantagens e desvantagens.

Estritamente falando, a ideia do trabalho em equipe consiste em atuar conjuntamente de modo a atingir um mesmo objetivo. Trata-se de uma definição aparentemente simples, não fosse pela dificuldade inerente ao lidar com pessoas portadoras de diferentes opiniões. Não necessariamente isto seria um  problema, pois teoricamente, quanto maior o número de participantes, mais informações estariam à disposição para a execução do trabalho, e haveriam mais fonte de ideias.

A criatividade seria ressaltada, mais propostas, contrapropostas e discussões seriam estabelecidas. Verdades poderiam ser reavaliadas assim como os pontos de vista. Estes seriam os aspectos positivos. Contrapondo, há algumas considerações que pendem para o lado negativo que também merecem ser comentadas.

  • Quando uma atividade em equipe está sendo executada, pode haver opressão sobre um ou mais participantes, forçando-os a acatar ideias distintas daquelas que outros propuseram. Não raramente, algum tipo de ameaça velada ou às claras pode ser manifestada.
  • Surgem também situações em que uns se expressam mais que outros, não concedendo espaço para que suas opiniões sejam colocadas.
  • Num trabalho em equipe típico, há aqueles membros que efetivamente “carregam o piano”, isto é, recebem uma sobrecarga de tarefas proporcionalmente excessiva enquanto que outros, privilegiados, assumem as partes mais leves, por assim dizer.
  • Quando há um maior número de pessoas participando de uma tarefa em equipe, o “grau de entropia”, ou, em outros termos – a desordem – tende a aumentar, pois mais tempo é consumido nas discussões, mais demoradamente se chegam às conclusões e a tarefa se desenvolve com maior dificuldade, com mais impedimentos.

Está sendo possível, através dos comentários até aqui expostos, constatar a presença simultânea de duas visões, os dois lados do trabalho em equipe, os aspectos positivos e negativos intrinsicamente ligados e indissociáveis.

Estando consciente destas características, torna-se possível decidir se uma determinada tarefa vale ou não a pena ser executada individual ou conjuntamente, em equipe. Dentre os critérios para este julgamento incluem-se a situação em que nos encontramos bem como nossas necessidades. Por exemplo, em de tratando principalmente de trabalhos acadêmicos, numa condição muito específica, aonde por uma razão ou outra o aluno é obrigado a executar uma atividade em equipe mesmo que disponha de todos os requisitos para realiza-la por si só (conhecimento, recursos, tempo, etc.) cabe uma interessante reflexão: que atitude deve um aluno tomar diante desta situação?

O que será exposto e também discutido a seguir, rogamos, não deve sob hipótese alguma ser confundido com egoísmo, egocentrismo, desprezo pelos demais integrantes do grupo ou outra forma de isolacionismo. Pedimos uma extrema atenção para a afirmação que se segue, entendendo-a de modo a manter a individualidade do estudante ao mesmo tempo em que se entrega ao grupo, à equipe. Aí vai ela:

“Realizar o trabalho em equipe pensando individualmente, porém transparecendo que há uma perfeita integração entre os membros do grupo”.

Duas ressalvas ainda no que se refere a esta frase (e que ela não seja lida fora de contexto!) serão apresentadas.

  • O “pensar individualmente” se refere a manter as âncoras na individualidade e ao mesmo tempo dedicar-se realmente à equipe, procurando colaborar com ela. O termo “transparecendo” deve ser entendido como de fato atuar na equipe, porém mantendo suas características pessoais sem assumir a completa identidade do grupo.

Por que isto? Aí vai a segunda ressalva e os esclarecimentos necessários.

  • A afirmação em pauta vale apenas e tão somente se o trabalho em equipe for colocado como sendo uma condição obrigatória e se de fato for constatada a ineficácia e a precariedade do grupo, sem que estas situações e comportamentos possam vir a ser expostos perante aqueles que lhe obrigam a participar do trabalho.

Enfatizando então, não se trata de agir falsamente, mas sim operar e orientar o grupo individualmente, como um comandante – uma tática para evitar maiores problemas e ter a tarefa executada (sem a idealidade, evidentemente, esperada de um trabalho em equipe – infelizmente).

Esta é uma solução de compromisso que pode ser adotada pelo bom aluno e pela boa aluna. Ele(a) realiza o trabalho, não se indispõe com os colegas, consegue fazer com que o grupo assimile novos conhecimentos e não desenvolve atritos com seus professores. De quebra, a equipe acaba por lhe agradecer pela ajuda (e pela nota obtida!).

Poderíamos elaborar outros comentários, desta feita quanto a um hipotético docente que tenha colocado os alunos diante de um trabalho que forçosamente deveria ser realizado em equipe, e que colocou  um(a) estudante (com o perfil anteriormente tratado) em xeque.

Estaria o professor ou professora ciente da heterogeneidade da equipe (ou equipes, partindo do princípio de que esta condição viesse a estar replicada em outros grupos)?

Este teria sido de fato o interesse do mestre? Se sim, poderia ser uma tentativa de polinizar o conhecimento, de modo a mesclar bons com maus alunos? Ou será que o(a) professor(a) inclui-se dentre aqueles que não possuem a devida habilidade, formação e treinamento para lidar com uma turma dividida em equipes e o estabelecimento de objetivos a serem atingidos?

Fato é que há de tudo – bons e maus professores, preparados em maior ou menor grau, habituados e favoráveis a trabalhar conjuntamente com outros docentes (ou não) bem como propor atividades em equipe aos alunos (ou não) e por aí vai.

Em suma, seria muito bom que o aluno ou a aluna conheçam estes  diferentes cenários e consigam por si só analisar a situação e tomar as melhores decisões, ponderando cuidadosamente os prós e contras, não se esquecendo de levar em conta o bom relacionamento para com seus colegas. Os estudantes, assim agindo, só tem a ganhar.Ao dispor de apoio adequado, através de um mentor, todos os aspectos da vida escolar ou acadêmica de um aluno ou de uma aluna podem ser otimizados, tais como: aprimorar suas condições para melhor assimilar o conteúdo que está sendo ministrado em uma sala de aula, como estudar em casa com maior eficiência, organizar seus horários, aquisição de novos hábitos que venham a ajudar no bom desempenho na Escola, Faculdade ou Universidade, obtenção de melhores resultados em suas tarefas – exercícios, trabalhos, apresentações, etc., culminando com uma boa assessoria para a obtenção de boas notas nas avaliações e uma proveitosa integração com seus colegas.

 

Nosso trabalho consiste justamente em desenvolver este programa de mentoria. Por meio de uma entrevista inicial, procura-se melhor conhecer o aluno ou a aluna de modo a entender suas necessidades e problemas específicos. A partir daí é elaborado um conjunto de ações baseadas em técnicas especialmente voltadas ao atendimento daquilo que este aluno ou aluna necessitam.

Tratam-se de acompanhamentos e orientações individualizados, que procuram resolver aquilo que afeta os(as) estudantes que nos consultam, levando-os  a desenvolver uma rotina de estudos mais eficiente, com melhor aproveitamento, redução de esforços e menos desgastes.

Não deixe de nos consultar. Solicite o quanto antes mais informações, sem qualquer compromisso. Você só tem a ganhar com isto.

Dispomos de um e-mail e de um contato via WhatsApp (para mensagens escritas ou gravadas), para trocarmos informações, esclarecimentos de dúvidas bem como tudo aquilo que você queira conhecer a respeito de nossas atividades de mentoria.

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Estamos no seu aguardo. Permita-nos ajudar-lhe a “aprender a estudar”. Junte-se a nós e melhore seu desempenho escolar ou acadêmico. Não perca tempo! Até logo mais!

Tudo aquilo que você sempre pensou a respeito do trabalho em equipe (no ambiente escolar ou acadêmico) porém nunca teve a oportunidade de expressar – parte I

Trabalho em equipe… Há vantagens, há desvantagens. Apresenta facetas positivas, outras negativas. A solução consiste em tentar extrair aquilo que há de bom nas tarefas grupais, procurando minimizar os problemas a elas inerentes. Porém, isto não é nada fácil!

Em uma sala de aula, numa escola genérica, um professor propõe à classe uma atividade que terá um bom peso na avaliação do período. Vários alunos se manifestam:

– Pode ser em grupo??

– Por favor, já temos muitas tarefas de outras disciplinas…

– Deixa, vai!

O que podemos identificar por detrás desta já conhecida e desgastada ladainha? Neste caso fica evidente o interesse destes alunos caracterizadamente fracativos no sentido de se apoiar nos estudantes que fazem parte de uma equipe de modo a realizar o mínimo trabalho possível – preferivelmente nada, porém tomando o cuidado de, politicamente, tentar adular o professor simulando ter participado ativamente das tarefas quando da finalização das atividades, atraindo a atenção do mestre para suas “atuações”. Quando das atribuições das notas de avaliação, serão estes aqueles que mais se posicionarão, procurando justificar o recebimento das pontuações as mais elevadas possíveis – tudo isto, claro, visando benefícios próprios.  A equipe se torna apenas um meio através do qual eles atingem seus objetivos – qual seja, receber o máximo possível de resultados em troca do menor esforço que puderem realizar.

Como sabemos, este comportamento parasitário pode ser encontrado no ambiente escolar, no acadêmico, migrando posteriormente para o campo profissional – com as necessárias adaptações.

Via de regra, este tipo de aluno vence não pelo conhecimento adquirido na Escola, na Faculdade ou na Universidade, e sim pelo treino político e de convencimento exercitado durante sua vida estudantil. Para aqueles que acolheram tais alunos em seus trabalhos de equipe, e que constatam a trajetória destes colegas sugadores, fica uma sensação de mágoa e de terem sido manipulados, pouco podendo fazer para evitar a situação em que foram envolvidos. Quanto aos professores, evidentemente conhecem e são capazes de identificar à distância  este comportamento de “carona indesejável” no esforço de outros. No entanto, pouco podem fazer de modo a coibir tais atitudes – por um conjunto de motivos, dentre eles:

– dificuldades na atribuição de notas individuais, pois os demais participantes do grupo de trabalho não se sentem à vontade para identificar quem colaborou ou não na equipe, e em quais intensidades;

– falta de constatações concretas para julgar o trabalho em sua totalidade e também nas etapas parciais, apesar de, subjetivamente e com a experiência docente, este fato possa vir a ser contornado (isto, bem entendido,  se o caráter subjetivo de avaliação não vier a ser questionado, como é praxe atualmente…);

– a diminuição da autoridade do docente tendo em conta as exigências em voga associadas ao “politicamente correto”, que muitas vezes inibe o profissional para agir de modo a reprimir e corrigir as atitudes parasitárias destes alunos mal-intencionados  infiltrados nas equipes; dependendo das atitudes tomadas pelo professor até mesmo a judicialização do procedimento pode ser invocada.

Por outro lado, se for bem conduzido, o trabalho em equipe pode ter muito a oferecer. O grande problema consiste no fato de que não basta os professores declararem que determinada tarefa deverá ser executada em equipe. Trata-se de um comportamento que deve ser cuidadosamente ensinado e treinado, atitudes que necessitam de cultivo paciente e com o atento olhar dos docentes de modo a corrigir os rumos conforme a necessidade. A questão que se estabelece é que, neste contexto, geralmente nem as instituições de ensino estão preparadas para orientar seu alunado, nem mesmo os seus professores e mestres.

O trabalho em equipe é interessante e produtivo quando os vetores envolvidos em sua execução estão todos voltados para a mesma direção e sentido. Neste caso, o processo se torna sinérgico e todos aqueles que participam das atividades associadas a este trabalho percebem que uma corrente positiva está em andamento, sendo que todos tendem a lucrar com isto. Infelizmente, este cenário perfeito é utópico. Todavia, o simples fato de tentarmos buscar um ambiente propício para ao menos nos aproximarmos ao máximo destas condições idealizadas, por si só é benéfico.

Poucos são os docentes que conseguem realmente ensinar, orientar e acompanhar o alunado no tortuoso caminho que conduz ao planejamento e execução eficientes de um trabalho em equipe, onde todos os participantes colaborem e valorizem esta ação conjunta. Simplesmente anunciar e “jogar” um grupo de alunos numa tarefa a ser realizada em equipe, sem o devido cuidado em evitar conflitos e no gerenciamento à distância de seu desenvolvimento, tende a maus resultados. Os alunos não aprendem a realizar trabalhos em equipe, não há um direcionamento efetivo e, ao longo do tempo, não se sai deste círculo vicioso.

Um exemplo típico, presente em vários cases pertinentes ao trabalho em equipe no ambiente acadêmico é aquele onde a tarefa a ser realizada é “organizada” pelos alunos do seguinte modo:

  • Os estudantes discutem entre si como truncar a tarefa em pedaços;
  • A cada aluno ou aluna é atribuída uma das partes;
  • Cada elemento do grupo desenvolve, com maior ou menor interesse, o pedaço da tarefa que lhe foi designado;
  • As partes são juntadas sem qualquer análise de relacionamento (sequenciamento mais adequado), interdependência ou conexões;
  • Não há (evidentemente) uma conclusão geral coerente: no máximo, uma frase semelhante a: “O trabalho foi muito interessante, e todos os integrantes aprenderam muito com ele”;
  • Caso haja necessidade de uma apresentação, cada participante deverá falar por alguns minutos a respeito do que realizou, sequencialmente (com muita sorte todos os alunos e alunas estarão presentes – via de regra, se alguém não comparecer ou chegar com atraso à apresentação, seu trecho será simplesmente ignorado ou apresentado ao final);
  • Desnecessário citar que a equipe não se preocupa em se preparar antecipadamente para a apresentação, seja em termos de timing, seja na interdependência e junções entre os tópicos, na coerência global e até mesmo no planejamento e arranjo dos equipamentos necessários, tais como um laptop, sistema de projeção, cópias do trabalho em pendrive para o caso de pane, etc..

Em suma, temos aqui um trabalho no estilo “Dr. Frankstein”, com sua criatura gerada a partir de pedaços e juntada, criando-se um monstrengo.

Uma análise rápida do exemplo que acabamos de mostrar nos leva a uma importante conclusão, que será apresentada a seguir.

Com efeito, um dos principais fatores que devem ser desenvolvidos no alunado, no caso da realização de um trabalho em equipe, além das orientações, gerenciamento e a busca da idealidade e sinergias já citadas, consiste no senso de responsabilidade – dos estudantes com eles mesmos e também com relação aos seus colegas. Não é tarefa fácil, pois vários fatores estão envolvidos (a maturidade sendo um deles, mais desenvolvida e notória no caso de alunos e alunas que necessitam trabalhar paralelamente ao acompanhamento de seus cursos).

Seguiremos com este tema posteriormente, em nossos próximos artigos. No momento, gostaríamos de desenvolver alguns comentários referentes às atividades que temos a lhe oferecer. Propomo-nos a auxiliar os estudantes no que tange às dificuldades que apresentam no contexto escolar ou acadêmico (alunos e alunas que cursam o ensino médio ou superior). Problemas relacionados à absorção da matéria ministrada em aula, baixo rendimento, ineficiência na realização de suas tarefas ou nos estudos em casa que parecem não dar resultados.

O objetivo de nosso trabalho consiste em fazer com que os alunos e alunas “aprendam a estudar”.  Através de um acompanhamento individualizado, procuramos antes de tudo conhecer o(a) estudante, seus problemas e dificuldades, para somente então propor-lhes um conjunto de técnicas especialmente dimensionadas para o atendimento de suas necessidades, de suas características específicas.

Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, mas sim de um programa de treinamento que levará o aluno ou a aluna a melhor aproveitar as aulas ministradas, a gerenciar e a otimizar seus estudos em casa, a obter melhor rendimento em suas tarefas e, como consequência deste conjunto de ações, ao aprimoramento das avaliações – desempenhos mais eficazes nas provas e exames.

Converse conosco, venha se juntar a nós para “aprender a estudar”. Contate-nos ainda hoje, através dos meios que colocamos à disposição (e-mail e mensagens via WhatsApp) e solicite mais informações. Teremos o máximo prazer em lhe retornar o mais brevemente possível:

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Créditos:

Primeira ilustração: https://www.flaticon.com/authors/vectors-market  – Vectors Market  -from https://www.flaticon.com

Segunda ilustração: https://www.iconspng.com/image/49283/students-group-work

Terceira ilustração: https://icon-library.net/icon/team-work-icon-12.html   title=”Team Work Icon #334358″ https://icon-library.net//images/team-work-icon/team-work-icon-12.jpg

Spinoza, no século XVII, já desenvolvia considerações a respeito de como reter informações!

Em nosso artigo anterior (dezembro de 2020) iniciamos nossa apresentação através de uma citação atribuída ao filósofo Baruch Spinoza. Neste mês estamos nos propondo a divulgar um trecho de seu trabalho denominado de Tractatus de Intellectus Emendatione – em Português, “Tratado da Correção do Intelecto”.

Apesar de ter sido publicado (postumamente) em 1677, é interessante notar como seus  comentários permanecem atuais e como se encaixam nos temas tratados em muitos de nossos textos.

Com o objetivo de contextualizar os comentários que se seguem, é interessante mencionar que Baruch (de) Spinoza viveu entre 1632 e 1677. Era judeu (sefaradita), tendo nascido nos Países Baixos de uma família que havia fugido da inquisição portuguesa. Foi um dos primeiros pensadores do Iluminismo, ou “Século das Luzes” – um movimento intelectual e filosófico que causou uma revolução nas ideias da época e que teve muita significância em parte dos séculos XVII e XVIII. 

Não se preocupe com o escrito extremamente rebuscado do texto. Atente basicamente para alguns conceitos que, de modo bastante semelhante, já foi comentado em ocasiões passadas.

Spinoza afirmava:

“Quanto mais algo é inteligível, mais facilmente se retém, e, ao contrário, quanto menos, mais facilmente o esquecemos.

Por exemplo, se eu transmitir a alguém uma porção de palavras soltas, muito mais dificilmente as reterá do que se apresentar as mesmas palavras em forma de narração, reforçada também sem auxílio do intelecto, a saber, pela força mediante a qual a imaginação ou o sentido a que chamam comum é afetado por alguma coisa singular corpórea.

Digo singular, pois a imaginação só é afetada por coisas singulares. Com efeito, se alguém ler, por exemplo, só uma novela de amor, retê-la-á muito bem enquanto não ler muitas outras desse gênero, imaginam-se todas juntas e facilmente são confundidas.

Digo também corpórea, pois a imaginação só é afetada por corpos. Como, portanto, a memória é fortalecida pelo intelecto e também sem ele, conclui-se que é algo diverso do intelecto e que não há nenhuma memória nem esquecimento a respeito do intelecto visto em si. O que será, pois, a memória? Nada mais do que a sensação das impressões do cérebro junto com o pensamento de uma determinada duração da sensação, o que também a reminiscência mostra.

Realmente, nesta a alma nessa sensação, mas não sob uma contínua duração, e assim a ideia desta sensação não é a própria duração da sensação, quer dizer, a própria memória. Se, porém, as próprias ideias sofrem alguma corrupção, veremos na filosofia. E se isto parece a alguém muito absurdo, bastará para o nosso propósito que pense ser tanto mais facilmente retida uma coisa quanto mais for singular, como se vê do exemplo da novela que acabamos de dar.

Além disso, quanto mais uma coisa é inteligível, mais facilmente é retida. Logo, não podemos deixar de reter uma coisa sumamente singular e somente inteligível.”

Interessante não é mesmo? Vamos pois retornar à nossa época onde já é possível, na prática, aplicar técnicas de aprendizagem que foram desenvolvidas tanto teórica como experimentalmente e que nos possibilitam aprender a estudar com eficiência e com alto rendimento. Nosso trabalho se baseia em aplicar procedimentos testados e aprovados em estudantes que sentem dificuldades em assistir às aulas no que tange à retenção da matéria apresentada, na concentração, em realizar as tarefas extraclasse, no estudo em casa e na obtenção de boas notas nas avaliações.

Desenvolvemos técnicas especialmente dimensionadas e adaptadas para atender às necessidades específicas de cada aluno ou aluna. Através de uma reunião inicial e informal, via “Skype” ou “Zoom”, procuramos conhecer as especificidades de cada estudante, suas dificuldades e necessidades de modo a propor um conjunto de procedimentos que os auxiliarão no ajuste de seus procedimentos, objetivando desde assistir às aulas com maior aproveitamento até a obtenção de maiores  notas nas avaliações, passando pelo estudo com maior eficiência, maior rendimento na realização das tarefas propostas e na melhoria do interesse em aprender.

Conheça nossa proposta. Contate-nos ainda hoje através de mensagens escritas ou de áudio através de nosso WhatsApp ou escreva-nos através de e-mail. Nossos meios de contato estão indicados a seguir:

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Aguardamos suas consultas e comentários. Propomo-nos a lhe responder o mais rapidamente possível. Até breve!

Como você aproveita aquilo que lê? – parte IV (final)

“Quanto mais inteligível é algo, mais facilmente ele é retido pela memória.”

Baruch Spinoza – Tratado da Correção do Intelecto

Em nossos últimos textos tratamos de vários aspectos relacionados a como melhor aproveitar nossa leitura. Comentaremos agora a respeito de mais algumas recomendações úteis para todos nós, em quaisquer circunstâncias, enquanto estudantes ou não. Vamos a elas!

  • Elaboração de imagens mentais

Uma imagem mental consiste em uma experiência que, na maioria das vezes, se assemelha significativamente à percepção visual de algum objeto, evento ou cena. No entanto, ocorre quando o objeto, evento ou cena relevante não está realmente presente e exposta aos sentidos.

A criação de imagens mentais, as mais claras e vívidas possíveis, consiste em uma das técnicas mais eficientes para recordarmos situações em geral bem como, particularmente, daquilo que lemos. Ao observarmos num texto uma passagem relevante, um conceito, algo que julgamos realmente ser de importância, é interessante pararmos por alguns segundos e tentar visualizar, criar uma imagem da situação. Esta representação visual deve ser a mais destacada, marcante e a mais significativa possível em se tratando do fato considerado.

Uma excelente fórmula para estimular a memória consiste na criação de imagens bizarras e engraçadas a respeito daquilo que precisa ser recordado. Um conceito, uma informação – não importa o que – deve estar associado a imagens mentais ricas, coloridas e vívidas. Quanto mais ridícula e absurda for a imagem mental, mais fácil será lembrar-se dela. Eis aqui um exemplo simples: você vai ao supermercado e necessita comprar pepinos, uma melancia, uvas verdes, cenoura ralada, bananas e tomates. Estabeleça, por exemplo, a seguinte imagem mental ridícula (quanto mais, melhor, assim nunca a esquecerá – experimente e constatará que a técnica realmente funciona…). Uma melancia representando um rosto cujos olhos são formados por duas uvas verdes, com nariz de tomate, boca aberta com dentes de alho, cabelos de cenoura ralada, sendo que neste “rosto” possui lateralmente dois braços formados por bananas e duas pernas de pepinos.

Visualize este monstrengo surreal e não se esquecerá dele… mesmo depois de dias ou meses após a compra! Quanto mais irreal for a imagem mental, mais facilmente será retida pela memória.

Basta adaptar estas imagens sem nexo às situações presentes nos trechos dos livros que você deseja reter para deles lembra-los sem dificuldades.

  • Desenvolva conexões mentais

Os conceitos e fatos contidos em um livro sempre podem, de algum modo, serem conectados a outros que você já conhece e domina. Sempre que ler e se deparar com algo que lhe parece ser novo, procure relaciona-lo àquilo que já lhe é familiar.

Com isto, são formadas ligações mentais que vinculam estas novas situações a outras, já sedimentadas em sua mente, evitando assim que estes novos conceitos e fatos “escapem” da memória. Consequentemente, se lembrará do que leu.

  • Estabeleça modelos mentais

Os modelos mentais nos permitem melhor compreender e também a sintetizar livros. Para desenvolver modelos mentais, devem ser elaborados alguns procedimentos baseados em questionamentos tais como:

  1.  Há polarizações (no sentido de tendências)? Esta pergunta abrange as seguintes considerações: Quais partes do livro estou ignorando? Este livro está de acordo com minhas opiniões? Atenção para isto – realmente ele confirma suas crenças ou você está enxergando somente aquilo que quer ver? Se você não conseguir identificar nenhum ponto do livro com o qual não concorda, a polarização pode estar distorcendo seu raciocínio.
  2.  Quais opiniões devem ser mudadas diante da leitura do livro? Como seria possível rever minha visão empregando as informações nele contidas?
  3.  Adoção do “Princípio de Pareto” (80/20): Quais partes do livro são mais importantes e contém a maior parte da informação? Em outras palavras, quais são os 20% do conteúdo do livro que estão associados a 80% da informação nele presente? Se eu tivesse de eliminar 99% do texto, o que eu escolheria deixar de lado? Mas atenção: estas indagações não são aplicáveis a romances, novelas e obras de ficção!
  4.  Prova Social: A repercussão pública do livro que você lê, a opinião de outras pessoas ou a condição de “best-seller” estão afetando minha percepção a respeito do livro? O autor poderia estar manipulando seus leitores? Estou sendo conduzido a um engodo?
  5.  Instinto narrativo: O autor pode estar distorcendo eventos reais com o objetivo de criar uma narrativa coerente? Esta situação não é incomum em biografias, memórias e textos de caráter histórico. A narrativa se torna um problema quando o autor tenta dar aos eventos reais um formato de estória (e não história), sendo levado a dar à narração dos eventos reais uma coerência, integridade ou uma perfeição que inexiste na vida real, mas sim, apenas na ficção.
  6.  O sucesso dos outros… De certo modo, livros que tratam de negócios (incluindo os famosos “cases”), autoajuda e também os biográficos descrevem situações de êxito, fama e fartura como se esta fosse a regra, e não a exceção. Daí a necessidade de questionamento- as sugestões apresentadas nestes livros são efetivamente úteis e aplicáveis na prática? Os resultados para a esmagadora maioria dos leitores não seriam muito pequenos para o enorme esforço dispendido ao seguir as orientações destes textos?
  7.  Está ficando entediado com a leitura de um livro? Pare e passe a ler outro! Em geral, bons leitores nunca terminam um livro ruim. Não vale a pena! Há uma regra interessante, denominada de “regra dos 50”. A ideia é a seguinte: ler as 50 primeiras páginas de um livro e a partir daí decidir se é interessante ou não termina-lo. Esta regra possui um adendo curioso – caso sua idade seja superior a 50 anos, subtraia-a de 100 e leia esta quantidade de páginas para somente então analisar se vai continuar a leitura ou não. Por exemplo: alguém com 65 anos de idade teria de ler (cerca de) 100-65=35 páginas antes de parar ou permanecer na leitura. Claro, o número de páginas lidas antes do julgamento decresce com a idade, supondo que a capacidade de discernimento por parte do leitor se aprimora com o tempo… Vale, no entanto, ressaltar – abandone um livro ruim, mas nunca o hábito da leitura!
  8.  Aplicar o que foi lido. O que fazer quando se acaba a leitura de um livro? Como empregar aquilo que foi aprendido? O ideal seria levar a cabo esta tarefa planejando e analisando como implementar as principais orientações, os ensinamentos, os direcionamentos absorvidos pelo leitor. Simplesmente ler não é o suficiente. Devemos, dentro de nosso contexto, verificar sob quais condições, como, quando e aonde o seu conteúdo é utilizável. Analogamente, deve-se constatar sob quais circunstâncias o conteúdo não é aplicável. Supondo que haja a possibilidade da aplicação imediata do material lido, estabelece-se rapidamente um reforço da aprendizagem. Forma-se assim um contexto e a significância em se tratando do que foi absorvido no livro.

Ler um livro, processar as informações que ele apresenta e aproveitar o máximo de seu conteúdo guarda muita semelhança com o mecanismo envolvido ao assistir a uma aula, registrar o conteúdo, estuda-lo posteriormente e fixar os conceitos aprendidos, assimilando-os e agregando-os a outros já conhecidos e àqueles que se seguirão, através das aulas seguintes ou por outros meios.

Finalmente, não se esqueça de um fato fundamental. A maioria das pessoas pensa que consumir informação é o mesmo que aprende-las. Esta percepção é absolutamente falsa, pois o processo de aprendizagem envolve reflexão e “feedback”. Aprendemos conceitos originados através de experiências, sejam elas  pessoais ou não, a partir do momento em que refletimos a respeito delas. Acumular informações de nada serve se não processarmos este conjunto de dados.

Para que estas ações sejam efetivas, que forneçam resultados sem que haja desperdício de esforços, é que desenvolvemos nosso trabalho.

Nossa atividade consiste em fazer com que os alunos “aprendam a estudar”. Por meio de processos especialmente criados de modo a atender às necessidades particulares de cada indivíduo, de acordo com as suas especificidades e características pessoais, nosso programa pretende auxiliar o aluno ou a aluna a melhor empregar seu tempo em sala de aula bem como em seus estudos, com maior rendimento, com mais aproveitamento.

Em consequência, as avaliações tendem a registrar melhores notas, a autoconfiança do(a) estudante melhora e, com isto, o incentivo para estudar ainda mais e melhor. Nosso propósito é estabelecer este círculo virtuoso através de um processo de mentoria, com atendimento individualizado através de plataformas tais como o “Skype” ou o “Zoom”.

Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, mas sim, de um acompanhamento destinado a orientar os estudantes, ajudá-los a empregar técnicas especialmente voltadas às suas necessidades e efetuar ajustes sempre que necessário.

Conheça nossa proposta. Temos a certeza de que você a apreciará. Contate-nos ainda hoje. Para mais informações, dispomos de um acesso via WhatsApp (mensagem escrita ou por voz) e de um e-mail:

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Primeira e segunda ilustrações: https://www.flaticon.com/br/autores/flat-icons

Terceira ilustração: https://www.flaticon.com/br/autores/pixelmeetup

Como você aproveita aquilo que lê? – parte III

“Se eu fosse médico, prescreveria livros. São tão poderosos como os medicamentos…”

Shane Parris

 

Há um truque muito interessante para que uma pessoa consiga se recordar daquilo que lê. Este truque consiste na aplicação de alguns procedimentos, não necessariamente usando-os todos simultaneamente, porém, quanto mais melhor.

Vamos apresentar, neste artigo, dois deles:

1) Fazer e abusar das anotações.

A ideia por detrás da realização de anotações consiste em facilitar a reflexão e a integração mental daquilo que você lê com o que já conhece. Não há regras básicas a serem seguidas. O processo é pessoal. Cada um cria suas próprias técnicas, testa-as e as mantém ou as modificam conforme melhor se adaptarem a elas. O importante é anotar!

Como exemplos, há aqueles que utilizam cartões ou fichas (como aquelas indicadas na figura abaixo) ou pequenos cadernos aonde as anotações são organizadas (por livro) e acumuladas.

Fichas 3″ x 5″ 

Aquelas pessoas mais envolvidas com a tecnologia podem preferir anotações digitadas em computadores, “tablets” ou “smartphones”. O importante é sempre adotar a seguinte premissa: anotar regularmente e sempre, mesmo nas situações as mais evidentes possíveis onde, numa primeira impressão, as anotações sejam dispensáveis.

Mas o que seria de fato importante a ser anotado? Por exemplo, pequenos resumos de cada capítulo lido, transcrição de frases ou partes que lhe aparentam ser relevantes.

De imediato, entretanto, surge uma dúvida: quais seriam os critérios para definir o que seria importante registrar? A resposta é simples e direta: imagine que uma pessoa lhe peça para explicar a ela o que você está lendo. Este indivíduo não conhece o assunto, não tem ideia do que seja, porém você precisa lhe explicar. Como isto seria feito por escrito? Esta é a essência!

Pense um pouco a respeito, experimente executar este processo e analise os resultados por si só. Realmente, vale a pena tentar!

Enquanto você lê um texto, uma outra boa sugestão seria escrever suas anotações ao final do capítulo. Isto lhe ajuda a sintetizar o que foi lido, com suas próprias palavras. Quando for retomar a leitura, basta repassar seus últimos comentários para se situar novamente no tema.

2) Permanecer focado.

Assuma um compromisso. Durante o tempo em que você estiver lendo, permaneça executando esta atividade e nada mais. Abstenha-se de checar o celular, o WhatsApp ou seu Instagram. Para compreender e conseguir absorver o conteúdo de um livro é necessário manter o foco (principalmente se o conteúdo não for fácil…). Não se esqueça: estamos em busca da “leitura ativa”. Ela necessita de foco e de envolvimento com o tema do livro.

Em um mundo anterior à Internet, pré-celular e dos recentes avanços tecnológicos, verdade é que o engajamento das pessoas com a leitura era mais natural e eficiente. Evidentemente, não devemos deixar a tecnologia de lado, porém é válido resgatarmos um pouco da habilidade de leitura de tempos passados, pois uma das consequências de todo o aparelhamento eletrônico e computacional que dispomos atualmente é a de nos tornarmos leitores superficiais e consumidores de informações diluídas e rápidas. Atenção! Não deixe se envolver por esta deterioração. Conviva com os novos recursos tecnológicos porém não descuide de treinar as habilidades de leitura. Faça, desenvolva suas próprias associações, inferências e analogias.

Se o conteúdo de um livro lhe parecer difícil, desafiador ou por demais denso, experimente ler apenas algumas folhas por dia. Uma dedicação exclusiva e limitada a poucas páginas pode ajudar a superar as dificuldades. Não desista e busque auxílio se necessário, porém restrinja-se realmente a compreender o conteúdo destes trechos e pense nesta tarefa como sendo um meio para desenvolver suas ferramentas de compreensão e análise daquilo que você lê.

Provavelmente você, quando criança, assim como eu e muitos e muitos outros aprendemos a tratar os livros como objetos quase que sagrados, o que implicava em não dobrar as pontas das folhas, manuseá-los e guarda-los com cuidado, sem suja-los e por aí vai. Escrever nos livros? Nem pensar! Claro é que não há razão para estragarmos nossos livros. Porém, criar anotações nas bordas ou ao final dos capítulos (normalmente empregando um lápis), além de personalizar a obra, nos auxilia, conforme já foi dito, em se tratando de registrar nossas considerações a respeito do texto. É útil também para nos mantermos focados, pois a escrita exige concentração.

Ações que nos ajudam a sustentar o foco na leitura incluem, além de escrever nas margens dos livros (quanto mais escrevermos, mais ativa ficará a mente durante a leitura), sublinhar passagens, buscar comentários semelhantes e junta-los através de linhas de chamada e setas, desenvolver e anotar suas próprias considerações e associações, etc..

Você notará que a primeira vez em que tentar escrever em um livro, a sensação será de culpa e de arrependimento. Porém, a médio prazo, estes sentimentos darão lugar à percepção de que o livro está sendo bem aproveitado, e não será tratado como mais um em sua estante.

Treinar a leitura, utilizando como apoio não apenas as técnicas sugeridas nesta série de artigos como também outras, com elevado desempenho e resultados visíveis se forem modeladas e adaptadas de acordo com a necessidade de cada pessoa, em função de suas características, consiste em um excelente exercício para desenvolver o que costumamos denominar de “aprender a estudar”. Neste contexto porém é importante frisar que o bom aproveitamento da leitura consiste em apenas uma das facetas associadas ao “aprender a estudar”! No entanto, há muitos outros aspectos vinculados ao “como estudar” que merecem ser considerados, assimilados e aplicados. Diga-se de passagem, esta é exatamente nossa especialidade! Dispomos de um serviço de mentoria especialmente voltado a estas questões.

Dedicamo-nos a suprir necessidades que, com certeza, não apenas os estudantes como também seus pais e familiares devem perceber, porém não encontram meios para atende-las. Trata-se de ensinar os alunos e as alunas a, de fato, “aprender a estudar”.

É sabido que raríssimos são os casos de estudantes que aproveitam ao máximo o que lhes é ensinado em sala de aula e revisto em casa. Na esmagadora maioria dos casos, o rendimento é baixo, os alunos e as alunas dificilmente saem de uma aula com a sensação de terem realmente aproveitado a matéria lecionada, as tarefas de casa não são executadas com a dedicação e o esmero necessários (normalmente devido ao desânimo associado à percepção de baixo aproveitamento), os estudos no lar não rendem e, consequentemente, as avaliações resultam em baixas notas.

É possível sair deste círculo vicioso. Nossas atividades consistem em ajudar o alunado a “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina específica, mas sim de uma análise prévia das características do(a) estudante, procurando com isto elaborar uma metodologia envolvendo técnicas de aprendizagem especialmente projetadas e montadas de modo a atender às suas necessidades. Através de sessões de mentoria, o(a) aluno(a) se envolve com estas técnicas, testando-as e aplicando-as no seu dia-a-dia como estudante.

O mentor acompanha o desenvolvimento de seu mentorado ou de sua mentorada e efetua ajustes e correções no processo sempre que necessário. Com isto, o(a) mentorado(a) constata que as aulas são melhor aproveitadas, o estudo em casa apresenta mais eficiência, o que leva, em decorrência, aos elevados resultados nas avaliações o que, por sua vez, incentiva o(a) estudante a se aprimorar ainda mais.

Nossas atividades se concentram no atendimento ao público discente do Ensino Médio bem como do Superior (alunos e alunas de Faculdades e Universidades de todas as áreas).

Conheça nosso trabalho. Consulte-nos para mais informações. Venha “aprender a estudar” conosco e constate os resultados.

Deixamos a seguir um contato via WhatsApp e um e-mail caso queira nos escrever solicitando mais informações.

(11)99317-5812 (WhatsApp)

e-mail: aprendendoaestudar@aol.com

Estamos te aguardando. Procure-nos ainda hoje para obter mais esclarecimentos. Até breve!

 

Créditos referentes às figuras contidas neste artigo:

Segunda ilustração: https://www.flaticon.com/authors/itim2101

Como você aproveita aquilo que lê? – parte II

“Sempre que leio um livro, sinto que estou lendo uma espécie de mapa, um mapa do tesouro, sendo que o tesouro para o qual estou sendo direcionado é, na realidade, eu mesmo. Porém, cada mapa se mostra incompleto, e eu só posso localizar o tesouro se vier a ler mais e mais livros. Assim, o processo para me encontrar se torna uma tarefa sem fim. Os próprios livros parecem refletir esta ideia. Por esta razão é que o conteúdo dos livros pode ser sumarizado como alguém que está procurando algo.”

 Matt Haig, Reasons to Stay Alive

Em nosso artigo anterior comentamos a respeito da existência de técnicas que nos possibilitam ler com mais eficiência e melhor extrair o conteúdo dos livros. Nesta segunda parte propomo-nos a apresentar alguns mitos e verdades a respeito de como melhor aproveitar e absorver a significância de um livro, de refletir a respeito daquilo que lemos, de concluir e de relacionar com conhecimentos anteriores o que está sendo captado na leitura. Vamos acompanhar a seguir seis afirmações a respeito de como ler. Três delas são verdadeiras, três falsas. Seria muito proveitoso que levemos em consideração estes comentários e que os apliquemos na prática, sempre que estivermos diante de um livro.

1) Verdade:

Qualidade de leitura é mais importante que a quantidade. Se você ler apenas um livro por mês, porém apreciando-o e absorvendo-o, terá mais proveito disso comparativamente a alguém que consome superficialmente dezenas de livros no mesmo período sem prestar muita atenção naquilo que lê.

2) Mito:

A leitura dinâmica e eficaz não funciona. Na realidade, não é bem assim. Se for aprendida corretamente, não com o simples objetivo de aumentar a velocidade de leitura, mas sim visando ler com maior eficiência e aproveitamento, torna-se um patrimônio do leitor que lhe trará muitas vantagens! A leitura dinâmica e eficaz consiste em técnicas de alto valor e utilidade!

3) Mito:

Se começar a ler um livro me sinto na obrigação de lê-lo até o final. Nada disso – você pode perfeitamente começar a ler vários livros e terminar apenas alguns deles. Ao se deparar com aqueles que não se sintonizam com o que você esperava, não insista, parta para outras leituras. Mais um detalhe: é muito proveitoso ler trechos de vários livros simultaneamente, como uma atividade partilhada. Experimente no início apenas com dois. Você perceberá que é perfeitamente possível e os temas não se confundem, contanto, evidentemente, que o conteúdo trate de assuntos distintos.

4) Verdade:

O sucesso na leitura de um livro depende, em grande parte, à sua preparação – aquilo que você faz antes de lê-lo (como o encara, suas expectativas, interesse, disponibilidade em usar seu tempo na leitura), importa muito mais do que você pode imaginar. Isto é um fato. Na realidade, não há regras definidas no que tange à escolha do que ler (a menos, claro, que tratem-se de textos escolares ou acadêmicos). Você não é obrigado(a) a ler bestsellers apenas porque determinada obra está em moda. Isto também vale para livros clássicos e àqueles que alguém lhe falou a respeito, a menos que você realmente se interesse por eles. Diga-se de passagem, é muito interessante ler títulos que ninguém de seu círculo está lendo ou já leu. Você passa com isto a adotar critérios próprios sem sofrer influências, evitando “entrar na onda” do que outros fazem e ser de certa forma manipulado(a). O importante é tentar escolher como leitura: a) livros que você consiga dedicar tempo a eles; b) que despertem seu interesse e/ou 3) sejam condizentes com o seu dia-a-dia, refletindo ou tratando de sua situação, problemas e busca de soluções ou alívio.

5) Verdade:

Quanto mais interessante e relevante o livro for considerado pelo leitor, mais seu conteúdo será lembrado no futuro. Para constatar a veracidade desta afirmação, nada melhor do que experimentar! Tente se lembrar de algum livro que já tenha lido e que, de algum modo, o marcou e os motivos para que ele tenha se fixado na memória.

6) Mito:

Não é necessário saber para que estou lendo um livro. Basta lê-lo e me surpreender depois. Não é bem assim. É importante saber o motivo pelo qual o livro está sendo lido. Basta perguntar-se – quais são seus objetivos com a leitura? Pode ser por mero entretenimento, para poder compreender algo ou alguém que lhe seja desconhecido, como ferramenta de trabalho, para melhorar a saúde, adquirir habilidades, abrir um negócio próprio, estudar algo que julga ser importante, auto ajuda e por aí vai. O relevante, resumindo, é que você tenha alguma meta com a leitura, sem que enverede por um caminho que o(a) leve a coletar informações que não venham a ter qualquer utilidade futura.

Você sente dificuldades ao ler um livro? Tenta, mas não consegue? Percebe que a concentração está falhando? E quando aos estudos… Tem notado que não está rendendo? Os sintomas que sente, seja ao experimentar ler um livro, seja para estudar, são semelhantes? Ao procurar se sentar para iniciar uma sessão de estudos parece que está entrando uma câmara de torturas? Se distrai facilmente, pensa em mil e uma coisas e não consegue se concentrar? Tem notado que seu rendimento é baixo?

Eis aqui uma excelente notícia! Nós podemos lhe ajudar! Somos especialistas em se tratando de apoio ao estudante, com o objetivo de melhorar seu desempenho acadêmico, atendendo a alunos do Ensino Médio e Superior. Desenvolvemos programas individuais, ajustados às suas necessidades específicas. Você aprenderá de fato a estudar!

Que tal conhecer um pouco mais sobre nossas atividades? O objetivo é fazer com que o aluno ou a aluna estudem com maior eficiência, que consiga por si só melhor absorver o conteúdo ministrado em aula e que, como consequência, seja bem sucedido(a) nas avaliações.

Através de entrevistas iniciais, com o objetivo de conhecer o aluno ou a aluna, bem como suas características e necessidades individuais, propomo-nos, enquanto mentores, a elaborar uma metodologia específica para o atendimento de suas particularidades, desenvolvendo técnicas de estudo voltadas para o(a) estudante, cujos resultados são por nós acompanhados e realinhados se necessário for.

Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, e sim de ensinar o aluno ou a aluna a estudar com eficácia, com melhor rendimento.

Nosso processo de mentoria atua com êxito também no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – modalidade esta cujos principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte do aluno.

Colocamo-nos ao vosso inteiro dispor para contatar-nos. Escreva-nos, relatando suas dúvidas e solicitando o agendamento de uma conversa via SkypeZoom ou aplicativos semelhantes.

“Aprendendo a Estudar” – é um conceito, uma forma de pensar e de agir através de ferramentas voltadas às necessidades de cada caso em particular.

Contate-nos! Não perca tempo! Envie-nos ainda hoje um e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, nosso telefone é:

11-99317-5812 (via WhatsApp)

Venha, venha conosco “aprender a estudar”!

Estamos no seu aguardo! Até logo mais!

 

Créditos referentes às figuras contidas neste artigo:

Primeira ilustração: https://www.flaticon.com/authors/catkuro

Segunda ilustração: https://www.flaticon.com/authors/smashicons

Terceira ilustração: https://www.flaticon.com/authors/freepik