Ensino Médio e Superior: pouco em comum, muitas diferenças (parte I)

“O que há de mais belo no processo de aprendizagem é que ninguém pode tirá-la de você!”

B.B. King (1925 – 2015)

A grande maioria dos estudantes que terminam o Ensino Médio e iniciam um Curso Superior adquire a percepção de que houve uma mudança radical neste novo ambiente comparativamente àquele que ficou no passado. Os novos paradigmas que os alunos ou as alunas encontram lhes são confusos. No início, não conseguem decifrar o que acontece, se torna difícil assimilar se estão ou não agindo conforme o que deles ou delas se espera. O Ensino Superior lhes traz mais liberdade e, ao mesmo tempo, mais responsabilidades.

Esta brusca alteração nos referenciais dos estudantes não é facilmente digerível. De modo a proporcionar uma visão comparativa entre aquilo que eles deixaram para trás e o que está vindo adiante, preparamos um conjunto de textos os quais julgamos adequados para tentar explicar esta transição, pois destacam as principais características que distinguem o Ensino Médio do Superior, tais como a liberdade pessoal, a concepção de classes, atitudes de professores, técnicas de ensino, aprendizagem e estudo, avaliações (provas, exames, trabalhos) bem como a medição de seus resultados.

Isto posto, neste primeiro texto o tema está voltado à questão da liberdade pessoal dos estudantes – a (aparente) sensação de não estarem sendo cobrados em suas atividades do dia-a-dia a partir do momento em que ingressam no Curso Superior.

A liberdade pessoal no Ensino Médio e no Superior:

Enquanto que no Ensino Médio os estudantes são, via de regra, observados e monitorados constantemente, em todas as suas ações (ao menos em teoria), o ambiente no Ensino Superior se destaca pela voluntariedade, onde o(a) aluno(a), por si só, decide o que fazer e como agir. Ao estudante é facultado um nível de liberdade e atribuições de responsabilidades diante dos quais nem todos os ingressantes estão preparados para assumir. Espera-se dos alunos e das alunas um grau de maturidade o qual não necessariamente são portadores.

Um exemplo típico consiste na estruturação do horário de aulas. No Ensino Médio, tudo é preparado de modo que os estudantes sigam fielmente o roteiro de aulas pré-estabelecido, com as disciplinas sendo ministradas nos dias e horários  que lhes foram previamente preparados. Já no Ensino Superior há a possibilidade de, ao menos parcialmente, dos próprios estudantes manejarem suas disponibilidades e preferências, montando seu quadro de aulas e de atividades correlatas (ou não) dentro de um razoável grau de liberdade que lhes é ofertado. O estranhamento dos discentes, diante destes novos paradigmas, é significativo.

Além disso, enquanto que antes o alunado era obrigado a solicitar permissão para praticamente tudo o que pretendiam executar, desde a participação em atividades extracurriculares até uma saída antecipada das aulas (seja qual for o motivo), no Ensino Superior os estudantes se sentem desimpedidos para entrar e sair de aulas, frequentar ou não um dado curso, participar de atividades paralelas na Instituição, estagiar em empresas e tudo aquilo que for de agrado ou interesse dos alunos e das alunas, rejeitando outras opções que não lhes pareçam simpáticas ou adequadas. As consequências destas ações, no entanto, recaem sobre estes mesmos estudantes, sejam elas para o bem ou para o mal.

Para aqueles(as) que optam por Faculdades ou Universidades situadas em cidades distantes de ondem residem, ou ainda em outros Estados ou mesmo no exterior, o nível de independência é ainda maior, o que exige dos estudantes uma rápida transição em termos de maturidade, responsabilidades acadêmicas e pessoais, além da administração de seus gastos. Principalmente nestas situações, em que eles se encontram separados de suas famílias (apesar da farta disponibilidade de meios de comunicação), deparam-se com frequentes decisões éticas e morais com as quais nunca antes tiveram a necessidade de se preocupar. Não mais contam com a presença física de seus parentes, como acontecia durante o Ensino Médio, quando então eram constantemente lembrados de suas responsabilidades, desde o amanhecer até o anoitecer, sendo guiados no que tange às prioridades a serem seguidas. Nesta nova fase, são portanto levados a balancear suas atitudes, a definir seus rumos e a se organizar para a realização da tarefas que lhes aguardam, a curto e médio prazo (por vezes, até mesmo a longo prazo…).

Em resumo, durante o Ensino Médio os alunos e as alunas eram direcionados e corrigidos em se tratando de aspectos comportamentais sempre que, à luz de seus tutores, se desviassem daquilo que deles se esperava. Já no Ensino Superior pressupõe-se que os estudantes, agora acadêmicos, sejam portadores de idade mental suficiente para que possam assumir suas responsabilidades em se tratando do que deve ou não ser feito, além de saberem ponderar as consequências de seus atos.

Aguarde nossos próximos artigos. Continuaremos os relatos a respeito das diferenças entre os Ensinos Médio e Superior.

É extremamente comum nos dias de hoje que os alunos e as alunas se sintam perdidos, desestimulados ou mesmo desorientados ao migrar de uma fase a outra da vida estudantil. Dentre nossas atividades, nós, enquanto mentores, podemos lhes ajudar a aprender a estudar”, bem como orientá-los a se adaptar nesta transição.

Apesar de estrarmos aqui tratando de situações genéricas, a individualidade não pode ser desconsiderada. Através de nossas sessões de mentoria, desenvolvemos processos com o objetivo de compreender as necessidades e particularidades do(a) estudante para, a partir daí, dar-lhe o apoio e direcionamentos adequados, paralelamente ao acompanhamento do desempenho de nosso mentorado(a).

Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, e sim de um treinamento e de aconselhamentos  pessoais, procurando aumentar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna (esteja ele ou ela cursando o Ensino Médio ou Superior), aumentando a eficácia nos estudos, o melhor aproveitamento do tempo disponível e, como consequência, maiores notas nos resultados das provas e exames.

Resumindo, nosso objetivo básico é o de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.

Nosso processo de mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – aonde os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Desenvolveremos juntos as ferramentas que melhor se adequem às características pessoais de cada estudante. Contate-nos e conversaremos a respeito disso.

Nosso e-mail é:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, segue nosso telefone:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Não perca seu tempo! Venha “aprender a estudar” conosco e comece agora mesmo. Estamos te esperando. Até logo mais!

 

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

 

Créditos:

Primeira ilustração:   https://www.freepik.com/free-vector/university-student-cap-mortar-board-diploma_1311234.htm#query=university%20icon&position=1&from_view=keyword         Image by iconicbestiary on Freepik

Segunda ilustração: https://www.freepik.com/free-vector/education-background-with-lined-icons_3330250.htm#query=school%20icon&position=0&from_view=keyword    Image by vextok on Freepik

Terceira ilustração: Image by   https://www.freepik.com/free-vector/drawing-school-items-notebook_726798.htm#query=school%20icon&position=34&from_view=keyword    Freepik

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