Arquivo da Categoria: considerações relevantes referentes ao ato de estudar

A curva de esquecimento (parte II)

Neste artigo desenvolveremos as considerações a respeito do tema “curva de esquecimento”, onde, além de tecer mais comentários sobre o assunto em pauta, apresentaremos alguns procedimentos voltados à atenuação de sua queda ao longo do tempo.

Além de estabelecer o conceito da curva de esquecimento, Ebbinghaus também teorizou que a taxa com que tendemos a esquecer as informações depende de um conjunto de fatores tais como o grau de dificuldade com que o material é aprendido (em outros termos, o quão significativo ele é para o estudante) e como ele é exposto ao aluno (por exemplo, as técnicas de ensino por parte do professor e o material estudado pelo próprio aluno através de livros), além de outros aspectos de natureza fisiológica, tais como o estresse e o sono.

Ebbinghaus observou, adicionalmente, que há uma taxa de esquecimento básica, denominada de “taxa de esquecimento basal”, que varia muito pouco entre a população, sendo que as diferenças de desempenho são justificadas pelas habilidades de cada pessoa no sentido de aprender mediante representações mnemônicas (isto é, técnicas que facilitam a retenção de informações por meio de guias de apoio).

Ainda no âmbito das técnicas mnemônicas, Ebbinghaus sugeriu que um treinamento básico nesta área auxiliaria na redução da queda da curva de esquecimento, tornando-a significativamente mais plana. Além disso, apresentou mais uma recomendação efetiva no sentido de melhorar a “força da memória” (ou a capacidade de retenção de informações): a repetição baseada em lembranças ativas (por exemplo, através de repetições espaçadas daquilo que deve ser memorizado).

A ideia – diga-se de passagem, com grande fundamento – de Ebbinghaus foi a de que cada revisão no processo de aprendizagem amplia o intervalo ótimo antes de que a próxima revisão seja necessária. Como exemplo aplicativo deste conceito, para uma retenção “quase-perfeita”, as revisões iniciais poderiam ser feitas diariamente. Posteriormente, o espaçamento se ampliaria para uma vez a cada três dias. Em seguida, uma vez por semana. Numa próxima etapa, quinzenalmente e depois, mensalmente, semestralmente e anualmente.

Estudos mais avançados, posteriores a Ebbinghaus, estabeleceram outras recomendações adicionais. Na prática, o dispêndio de uma parte do tempo, diariamente, com o objetivo de reforçar informações aprendidas recentemente, como preparação para uma prova ou para um exame, faz maravilhas em se tratando da maior planicidade da curva de esquecimento, reduzindo portanto sua queda acentuada.

Rever o material dentro de 24 horas após o primeiro contato com o seu conteúdo é uma excelente recomendação. Trata-se do intervalo de tempo ótimo para uma releitura de anotações efetuadas durante uma aula, reduzindo a quantidade de informações “esquecidas”, uma vez que elas estariam sendo recuperadas a tempo.

É curioso observar também que algumas informações memorizadas aparentemente não seguem as leis da curva de esquecimento, permanecendo sempre ativas. Há suspeitas de que fatores externos podem influenciar a “profundidade” com que gravamos as informações. Por exemplo, no caso de eventos e fatos que se mostram altamente significativos para o indivíduo: quem já era adulto quando ocorreu o assassinato de John Kennedy, em 22 de novembro de 1963 ou quando do atentado que atingiu as torres gêmeas em Nova York, em 11 de setembro de 2001, provavelmente se recorda do que estava fazendo na ocasião, quando soube das notícias dos eventos. Muitos adultos que vivenciaram a descida do homem na Lua, em 20 de julho de 1969 se lembram perfeitamente dos fatos ocorridos no dia, não apenas da alunissagem em si, como também de aonde eles ou elas se encontravam e o que faziam no momento. A memória permanece vívida para estes acontecimentos. Estas situações marcantes, intervalos de tempo quase que instantâneos (ou de fato instantâneos…), permanecem impregnados na memória.

Aproveitando a deixa em se tratando do tema “retenção de informações”, consideramos importante comentar que nossas atividades abrangem fornecer ao estudante que se sente desmotivado, com dificuldades e sem orientações no que se refere às suas tarefas escolares, a encontrar seu caminho através de um acompanhamento personalizado, no qual detetamos a real situação do aluno, auxiliando-o a se organizar, a incorporar uma metodologia de estudo, a adquirir bons hábitos e evitar procrastinações, a melhorar seu rendimento e, de fato, aprender a estudar.

Entre em contato conosco por meio de nosso e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, nosso telefone é:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Ficamos no aguardo para que possamos lhe proporcionar ajuda no que for necessário.

A curva de esquecimento (parte I)

Neste artigo iniciaremos a apresentação de um tópico muito importante e extremamente curioso – além de útil – para os estudantes em geral: como esquecemos ao longo do tempo aquilo que acabamos de aprender, a menos que tomemos as devidas providências para evitar este esquecimento!

A curva de esquecimento consiste em uma teoria com comprovação prática, que descreve o declínio da retenção de fatos na memória ao longo do tempo. A ideia consiste em caracterizar matematicamente como as informações memorizadas são perdidas à medida que o tempo passa, supondo que não hajam tentativas de mantê-las.

Um conceito muito importante, relacionado a este fenômeno, consiste na capacidade de retenção da memória (ou “força da memória“), que é definida como o tempo durante o qual o cérebro consegue guardar uma dada informação. Deste modo, quanto maior for esta capacidade, maior será o intervalo de tempo ao longo do qual uma pessoa é capaz de recordar a informação captada.

A representação gráfica deste fenômeno sugere que nós tendemos a perder pela metade as informações retidas na memória (em se tratando de conhecimentos recém-adquiridos) ao cabo de alguns dias ou semanas – a menos que, conscientemente, tenhamos revisto o material aprendido.

A curva de esquecimento procura, então, analisar a transiência, fenômeno que consiste no grau de esquecimento que acontece com o decorrer do tempo.

Historicamente, o conceito de curva de esquecimento surgiu em 1885, quando Hermann Ebbinghaus formulou a ideia da natureza de queda exponencial do conhecimento recém-adquirido. A fórmula básica é aquela representada a seguir:

R = exp(-t/s)

em que “R” consiste na retenção de informações na memória, “s” na capacidade de retenção (força da memória) e “t” é a variável tempo (tempo decorrido desde a captação da informação).

É interessante observar que os primeiros estudos práticos com o objetivo de validar a hipótese da curva de esquecimento foram conduzidos por Hermann Ebbinghaus nele mesmo, como sujeito dos experimentos, tendo obtido resultados que, apesar de limitados e incompletos, foram publicados sob o título “Memória: uma contribuição para a psicologia experimental”.

Basicamente Ebbinghaus estudou o processo de memorização de sílabas sem sentido (“PLA”, “LEP”, “SUC” – por exemplo), tentando se recordar de inúmeras listas (recém assimiladas) contendo estes grupos de letras após vários períodos de tempo e registrando a taxa de acertos. Gráficos foram traçados com base nestes testes, resultando naquilo que hoje conhecemos como sendo a “curva de esquecimento”.

Em decorrência destes estudos, Ebbinghaus pôde analisar os efeitos do “estudar em excesso” (denominando-o de “sobre-estudo”), ou seja constatou que, ao praticar ou exercitar algo (por exemplo, a lista de sílabas anteriormente comentada) além daquilo que seria tido como necessário e suficiente para a memorização das informações, atinge-se o estado acima caracterizado.

E quais seriam as conseqüências do “sobre-estudo”, ou seja, o ato de estudar mais que o necessário e suficiente para reter um conjunto de dados? Com efeito, o “sobre-estudo” atenua significativamente o decréscimo da curva de esquecimento, tornando-a quase uma reta horizontal, sem queda – ou apresentando uma queda muito suave. As informações assimiladas tornam-se mais protegidas contra o esquecimento.

Curvas de esquecimento: diferentes comportamentos – sem quaisquer reestudos, com a realização de reestudos e na condição de sobre-estudo

 

Todo estudante, direta ou indiretamente, deve conhecer e utilizar em seu benefício as características das curvas de esquecimento.

A propósito, gostaríamos de comentar que nosso trabalho está focado no contato direto com alunos que necessitam de apoio no sentido de “aprender a estudar”. Através de um acompanhamento individualizado, constatamos os principais problemas apresentados pelo estudante, reorientando-o de modo a aprimorar suas técnicas de estudo através de procedimentos especialmente adaptados às suas características pessoais. Seu rendimento escolar, em conseqüência, aumentará, e os esforços para tanto passam a ser prazerosos ao invés de serem tratados como um fardo a ser carregado.

Conheça nossa proposta. Envie-nos um e-mail e entraremos em contato o mais brevemente possível:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, nosso telefone é:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Ficamos no aguardo!

Uma reflexão pessoal a respeito do “bullying”, das dificuldades dos alunos em estudar e outras considerações pertinentes

Neste artigo, que considero como tendo um viès pessoal, considerei a conveniência de comentar algo a respeito das dificuldades com as quais me deparei quando estudante nos então assim chamados cursos primário e ginasial (há tempos… mais de cinqüenta anos!), seja no aspecto da aprendizagem em si, seja como personagem em um ambiente escolar hostil em se tratando de colegas de turma.

Some-se a isto o fato de que esta situação era tratada, na maioria das vezes, com indiferença por parte do corpo docente. O curioso, todavia, é que até hoje confesso que não sei se isto acontecia intencionalmente ou por real desconhecimento do que ocorria no dia-a-dia naquele ambiente escolar. Naquela época não havia uma denominação específica para caracterizar o comportamento apresentado pelos alunos em sala de aula ou nas demais dependências da escola… Por vezes inclusive fora dela.

Atualmente, com base nas pesquisas de Dan Olweus em 1999, surgiu o termo “bullying”, gerúndio do verbo inglês “to bully”, cuja ideia é a de “tiranizar, oprimir, ameaçar, amedrontar”. Na língua portuguesa não há um termo único para traduzir o conceito. Uma aproximação razoável, no caso do público escolar, seria “assédio moral infantojuvenil”.

 

O “bullying” consiste em um termo que abrange atos de violência física e/ou psicológica intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou um grupo, causando dor e angústia. Acrescente-se a isto que estas ações são executadas dentro de uma relação desigual de poder, deixando sequelas psicológicas nas pessoas atingidas.

A prática de “bullying” tem um grande poder de destruir a autoestima das vítimas, uma vez que estas são obrigadas a permanecer no ambiente escolar e serem submetidas todos os dias a humilhações diante dos colegas de turma.

Há uma outra faceta do “bullying” que não estamos levando em consideração neste texto. Trata-se do “cyberbullying”, que se desenvolve no mundo virtual. A Internet possibilita ao agressor manter seu anonimato, tornando-se um ambiente convidativo a insultos, atitudes vexatórias, divulgação de imagens constrangedoras (muitas vezes artificialmente fabricadas) além de um conjunto de outras atitudes, planejadas de modo ardiloso por um ou mais indivíduos visando afetar negativamente um colega.

Voltemos agora ao ambiente escolar. Curiosamente, foi justamente devido ao fato de ter sido alvo de “bullying” é que tive a oportunidade e a curiosidade, ao longo de minha vida profissional como docente, de observar e analisar o comportamento de meus alunos em sala de aula e de inibir quaisquer atos de agressão, verbal ou física, por mais sutis que pudessem transparecer e conversando com a turma a respeito destas atitudes.

Paralelamente, talvez como conseqüência destes “bate-papos” informais (ressaltando-se que minha formação profissional não é voltada para os campos psicoterapêutico, psicológico ou pedagógico) ou mesmo por uma questão de oportunidade, por estar envolvido mais profundamente com o alunado, uma outra característica que constatei e nela me aprofundei foram os aspectos que levavam os estudantes a apresentar baixo rendimento nas atividades escolares. Comecei a estudar a respeito com afinco, podendo afirmar que hoje disponho de uma importante base de conhecimentos, que me levou a bem compreender os problemas das mais diferentes naturezas e que afetam uma importante parcela do alunado, inclusive aqueles que já freqüentam o ambiente universitário.

Posso afirmar com segurança que adquiri uma sensibilidade especial para compreender e sentir empatia com estudantes que não se sentem a vontade nos estudos, tendo desenvolvido técnicas que lhes permitem “aprender a estudar”, independentemente da disciplina abordada.

Cabe aqui, no entanto, distinguir as abordagens de motivação, de persistência, de interesse, de aquisição de bons hábitos ao estudar, de não procrastinação e de concentração (os elementos aos quais me dedico a fazer com que o estudante se aprimore) de demais questões voltadas ao âmbito psicoterapêutico e psicopedagógico, tais como a dislexia, a disortografia, a discalculia, o déficit de atenção e a hiperatividade, dentre outros que merecem um acompanhamento médico e/ou psicológico. O próprio “bullying”, destacado no início deste artigo, esta crueldade que hoje em dia é reconhecida como um problema real pela maior parte das instituições de ensino (e, acreditem… infelizmente não por todas!), já está sendo colocado diante de perspectivas mais adequadas e devidamente atacado.

Voltemos no entanto ao meu caso pessoal, que gostaria de continuar a apresentar. Tornei-me Educador, Professor de Engenharia, com Mestrado e Doutorado na área de Sistemas Eletrônicos. Além disso, especializei-me em Didática do Ensino Superior, lecionei e continuo nesta atividade ao longo de décadas, podendo afirmar com toda a segurança que já tive contato com perfis os mais variados possíveis em se tratando de estudantes, tendo observado e atuado nos mais diferentes problemas dentro da questão do processo de ensino e aprendizagem, das dificuldades do aluno em estudar, inclusive acompanhando situações complexas, algumas das quais consideráveis como inimagináveis…

 

Conforme havia comentado no início deste artigo, a empatia diante das dificuldades dos alunos sempre foi uma característica marcante de minha personalidade. Ao longo do tempo, permeado por muitas conversas e aconselhamentos junto aos meus pupilos (permito-me a assim denomina-los…), desenvolvi, pesquisei e apliquei muitas técnicas com o objetivo de melhorar o desempenho dos estudantes. Obviamente, haviam situações em que o caso requeria um acompanhamento especial, no contexto médico, fugindo de minha alçada. Todavia, se a questão envolvia aspectos relacionados ao “aprender a estudar”, podendo abranger o emprego de ferramentas que eu, como Educador, já dominava, treinava e aplicava, sempre que a oportunidade surgia, procurava utilizá-las. O sucesso em termos de resultados práticos era rápido e evidente.

Bem, procurei através deste texto disseminar minhas atividades como mentor em técnicas de estudo e aprendizagem para o “além-muros” das instituições de ensino. Convido aos que se interessarem pela proposta a uma consulta, onde poderemos, conjuntamente, melhor avaliar como poderia ajudar a atenuar ou solucionar de vez problemas de eficiência, rendimento e aproveitamento nos estudos. Seja dirigido aos pais ou aos próprios estudantes, disponho esta mentoria no âmbito do “aprender a estudar”, com o objetivo de proporcionar resultados efetivos, sempre que for conduzida e seguida com consistência. Deve haver para isto, sem sombra de dúvida, a colaboração necessária por parte do aluno. Evidentemente, procuramos cativa-los para tanto.

Contate-nos através de nosso e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, nosso telefone é:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Estamos no aguardo. Vamos nos conhecer e até breve!

Prof. Arnaldo.

O professor similar… Equivale ao original?

Este artigo trata de um fenômeno que há vários anos tem-se disseminado em torno dos “campi” das Instituições de Ensino de terceiro grau, notadamente as faculdades. Tratam-se das escolas alternativas, cursinhos voltados a alunos que já iniciaram seu curso superior visando auxiliar os alunos a “passarem nas provas” (atenção: não confundir com os cursinhos destinados a preparar estudantes para o vestibular!).

Aluno do terceiro grau, muito cuidado e atenção com esta proposta. Seu objetivo é o de “preparar” artificialmente o aluno a se sair bem numa ou mais provas de uma ou várias disciplinas específicas. Trata-se de uma atitude claramente não-didática, levando o aluno a se viciar neste processo e passar a depender destas escolas – tendendo assim a rumar para o grupo dos alunos medianos ou até medíocres, tornando-se o já discutido “tanto faz…” (a respeito do qual comentamos em nosso artigo anterior – janeiro/2018).

O autor destas linhas, professor que leciona ao longo de décadas no ensino superior, já observou inúmeros casos de estudantes que permaneceram dependentes destas escolas ao longo de boa parte de seu curso…

Estas pseudo-escolas “contratam” por assim dizer, bons alunos das Faculdades próximas a elas e que se dispõem a simular um dado professor de uma dada disciplina de uma dada Faculdade. A idéia é, em princípio, a de rever o conteúdo da disciplina. Até este ponto, não haveria grandes problemas. Este “professor similar” ganha um percentual dos valores pagos pelos “alunos clientes”. A questão é que, em geral, trabalham da seguinte forma: tentam adquirir “know-how” de como o professor ( o de fato, o verdadeiro!) trabalha em suas aulas em se tratando de… provas! Tentam coletar provas anteriores, principalmente de anos passados referentes à disciplina considerada, procurando levantar o perfil do professor – seu estilo, quais as questões ou tópicos mais solicitados, qual é a sua tendência, linguagem, etc..

Com base nestas informações, o “professor similar” procura dirigir a sua abordagem para a resolução dos exercícios destas provas. Qual seria o princípio por detrás desta técnica? Partindo do pressuposto que trata-se do mesmo professor (o original!) ou grupo de professores que ministram a referida disciplina há anos, haveria uma forte tendência da prova real (para a qual a “escola paralela” estaria “preparando” o “aluno cliente”) ser significativamente semelhante ou até mesmo contendo questões iguais àquelas que foram resolvidas nestes “cursinhos rápidos”. Caso isto ocorra (e, inegavelmente, há certa probabilidade de que isto aconteça…), o aluno será bem sucedido na avaliação (mesmo que tenha realizado a prova de modo automático e sem raciocinar a respeito do que foi feito).

Conforme comentado, constatei este comportamento em muitos ex-alunos meus. O “sucesso” imediato, todavia, transformou-se em decepção quando, posteriormente, ao cursarem outras disciplinas que necessitavam da minha como pré-requisito, perceberam que não dispunham dos principais conceitos, pois não os aprenderam de fato! A enganação reside justamente aí: o “aluno cliente” não está sendo efetivamente preparado, e sim, treinado para resolver uma prova. Finda esta, seu comprometimento com a “escola paralela” se encerra, reiniciando-se talvez por ocasião de um próximo período de avaliações.

O contato com muitos alunos que buscaram estas alternativas anti-pedagógicas nos permitiu chegar a estas conclusões. E o que temos observado, infelizmente, é que estes alunos, pontualmente, podem até mesmo serem bem avaliados. Porém, o prejuízo se estabelece a médio e longo prazo. Tornam-se eternos buscadores de soluções rápidas, imediatas, sem consistência. Se enganam e também a seus familiares. Deixam de aproveitar o que o ambiente acadêmico poderia lhes proporcionar caso buscassem o verdadeiro significado da aprendizagem – o prazer de estudar, o aprender a estudar, a pesquisar, a buscar efetivamente suas áreas de interesse, não se tornando mais um “tanto faz”, dentre inúmeros que existem por aí, massificadamente. E então? O que você pretende se tornar? Depende de você (e, por que não, com o auxílio e o apoio de seus familiares) buscar a verdadeira formação acadêmica, fugindo das armadilhas e tentações que sempre estarão presentes e atuantes ao seu lado. A abordagem realizada pelos colegas que procuram leva-lo através de caminhos mais fáceis rumo à obtenção das notas necessárias para a aprovação é um exemplo típico destas tentações…

Nossas sinceras recomendações: desvie-se delas e fique longe das empresas que procuram estudar por você, treinando-o (porém não ensinando) a resolver mecanicamente as provas às quais será submetido.

learning, Humanpictos, education, student, Classroom, teacher, people, school, Presentation Icon

A máxima já batida e freqüentemente repetida do “ensinar a pescar” é realmente válida e deve ser sempre levada em consideração. Podemos auxilia-lo a “aprender a estudar”, analisando seu caso em particular, suas necessidades, suas características, levando-o a obter melhor rendimento e desempenho mais efetivo no que tange ao ato de estudar com eficiência. Nossos serviços de mentoria estão à sua disposição. Procuraremos fazer com que você se concentre melhor, que aperfeiçoe suas técnicas de estudo e aproveite com eficiência o tempo a ele dedicado. Consulte-nos, através de nosso e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, nosso telefone é:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Entraremos em contato rapidamente. Até breve!

Como começar a estudar? Técnicas para evitar longos períodos de “pré-aquecimento” (parte 2 – finalização):

Em nosso artigo passado comentamos a respeito da necessidade, por parte de muitas pessoas, de um tempo de “pré-aquecimento” antes de se enfronhar realmente em seus estudos. Foi dito também que há casos em que muito do tempo dedicado aos estudos é alocado ao estágio de pré-aquecimento em si.

Complementaremos nossas considerações incluindo agora três orientações adicionais, que se agregam às duas já discutidas, e que lhe auxiliarão na aquisição do hábito de estudar com eficiência.

  • c) Após assumir o que você pretende fazer, sente-se e permaneça imerso em suas tarefas de modo enfático.

Quando você realmente estiver decidido a estudar, sente-se ao lado da mesa e, a partir daí, abra seus livros e cadernos. Começe de fato. Atire-se de corpo e alma nas atividades envolvidas. Se não conseguir começar com genuíno entusiasmo, como uma tarefa que lhe recobre por completo, inicie assim mesmo com o máximo de intenção e dedicação que conseguir. Aja como se sentisse profundamente entusiasmado. Por mais estranho e paradoxal que isto possa parecer, o simples fato de se colocar em movimento, de procurar estudar, o impulsionará e facilitará seu trabalho.

  • d) Inicie os seus estudos a partir de uma atividade fácil e interessante.

Por exemplo, se estiver estudando um determinado capítulo, antes disto procure desenvolver um auto-questionamento a respeito de partes anteriores da matéria – perguntas e respostas referentes a tópicos já abordados. Com isto, você ficará menos apreensivo.

Na medida do possível, tente começar os estudos com algo mais fácil ou que já tenha sido analisado. No entanto, é importante registrar que você não precisará fazer isto sempre. Quando adquirir habilidade no ato de estudar, poderá iniciar o processo com qualquer tópico, seja ele fácil ou não.

  • e) Prepare-se para a próxima sessão de estudos assim que terminar a atual.

Ao terminar de estudar um dado tópico e preparar-se para o encerramento da sessão de estudos, faça algumas anotações a respeito do que você planeja abordar na próxima sessão. Este registro lhe permitirá que o trabalho começe mais suavemente ao retornar a seu ambiente de estudo. Para que os resultados sejam satisfatórios, suas anotações deverão ser precisas e definidas. Por exemplo, não escreva “começar com a página X e ler até Y” (apesar de que isto seria melhor que nada…).

Como sugestão, experimente algo tal como:

Capítulo Z – verificar se é possível lembrar o significado das partes sublinhadas do texto tendo como “dica” o título do capítulo e dos sub-capítulos.

Ou, ainda:

No texto referente ao capítulo Z, formular questões e dúvidas que você espera serem respondidas total ou parcialmente, nos capítulos seguintes. Escrever tais questões e registrar as respostas nas próximas sessões de estudo, quando os capítulos seguintes serão analisados.

Procure desenvolver estas anotações realmente, sempre ao final da sessão de estudos. Não tomará mais que alguns minutos ou até menos. É melhor do que consumir meia hora ou mais para “esquentar os motores” ao iniciar sua próxima sessão. Em outras palavras, estas anotações funcionarão como um “gancho” ao iniciar seus estudos posteriormente, numa outra ocasião.

Você saberá exatamente quais os rumos que deverá tomar e o que necessitará fazer, começando seu trabalho de imediato. Ao combinar este procedimento com os outros já mostrados, o tempo de “aquecimento” será virtualmente eliminado.

O modo mais eficiente para que você consiga identificar os melhores meios (adaptados às suas características pessoais), que possibilitem otimizar suas técnicas de estudo, consiste em utilizar serviços de mentoria educacional. Nós podemos lhe ajudar neste processo. Contate-nos. Experimente nossas orientações e constate seus progressos em se tratando de aprender a estudar.

Escreva-nos! Segue nosso e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, nosso telefone é:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

Como começar a estudar? Técnicas para evitar longos períodos de “pré-aquecimento” (parte 1):

Muitas pessoas necessitam muito tempo de “pré-aquecimento” antes de conseguir “engrenar” em seus estudos. Na verdade, chegam a passar mais tempo se “pré-aquecendo” do que, efetivamente, estudando.

Felizmente esta não é uma característica que nasce com o indivíduo. Se você se identifica com esta situação, esteja certo: há formas de se livrar dela! Você pode se habituar a se sentar e imediatamente se envolver naquilo que deve realizar, ou seja, estudar eficientemente. Apresentaremos a seguir duas importantes orientações que lhe ajudarão na aquisição desta habilidade. Em nosso próximo artigo, acrescentaremos outras três relevantes sugestões. Vamos pois a elas:

  • a) Antes de se sentar e começar seu trabalho, decida se de fato você pretende ou não estudar!

Não é possível que o estudo renda se você tenta realizar várias atividades simultaneamente. Mesmo que seja apenas mais uma, e não mais! O curioso é que sabemos disso, apesar de tentarmos ignorar este fato.

Outras considerações significativas: não damos importância à decisão de estudarmos (ou não) num dado momento; não levamos em conta o que pretendemos estudar; na prática não planejamos por quanto tempo estudaremos e também não avaliamos em quais circunstâncias o estudo se desenvolverá…

Na verdade, tais decisões são feitas durante o processo, simultaneamente com o ato de (tentar) estudar.

Estabelecem-se assim tensões e nervosismos desnecessários! E, sob tais circunstâncias, qual seria a atitude correta? Bem, antes de você tentar estudar, mesmo antes de pegar seus livros e as anotações, uma decisão fundamental deve ser tomada: seja sincero…. você pretende mesmo estudar ou prefere realizar outra atividade? Por exemplo: você deve ligar para alguém? Se uma pessoa sugerir ir a algum lugar durante a próxima hora será que valeria a pena aceitar o convite? Você está decidido a estudar, a abdicar de outras tarefas, deveres ou lazer?

Tais resoluções são de suma importância. Não se esquive delas! Deixar de fazer isto com certeza implicará em dificuldades no estudo e na concentração.

Imgine a seguinte situação: você está sentado junto à sua mesa de estudo e começa a pensar – “gostaria de ir ao cinema com fulano… não… seria melhor estudar… mas o fulano é legal, faz tempo que não o vejo… preciso estudar… talvez deva sair um pouco, dar um passeio com fulano… não, é melhor não ir… esqueci de arrumar minhas roupas para amanhã… é melhor prepara-las agora… não, primeiro terminarei o que estou fazendo… mas posso esquecer depois… fazer agora… não… eu tenho que estudar e ainda não arrumei a casa…”

E assim, os pensamentos vão criando asas. Entre uma e outra cogitação você tenta estudar. Ao mesmo tempo, procura decidir se vai de fato estudar! Observe as incompatibilidades associadas a toda esta situação!

Evidentemente, a decisão de estudar ou não deve ser feita antecipadamente e não durante o estudo em si. A questão crucial é: o que você prefere fazer no momento? Considerou todas as atividades envolvidas? Se você vai estudar ou não, a decisão é sua…

A ninguém isto importa mais do que a você mesmo! Estudar não é uma atividade que lhe está sendo imposta. Na verdade, trata-se de um privilégio! Pense nisto! Um privilégio que você pode ou não dele dispor em um dado momento. Você tem a possibilidade de escolher este momento. Mas, isto é com você!

  • b) Antes de começar a se absorver nos livros e em suas anotações, decida o que você vai de fato estudar e por quanto tempo!

A decisão referente a quanto tempo durará o estudo pode ser feita seja em termos de tempo efetivo (vou estudar Matemática ao longo de uma hora…) ou no âmbito de atividades a serem completadas (por exemplo, resolver doze problemas de Matemática).

Sob a segunda hipótese, você fica liberado de consultar um relógio e, em geral, demanda menos tempo comparativamente àquele necessário para realizar a mesma atividade quando adota as limitações associadas ao estudo ao longo de um intervalo pré-determinado.

É interessante notar que freqüentemente negligenciamos estas decisões. Em geral, pensamos (e dizemos): vou tentar estudar um pouco de Matemática agora… (e, paralelamente, considerando se não deveríamos estar estudando outra coisa naquele momento…).

Esta é uma das razões pelas quais ficamos tão cansados enquanto estudamos! Permanecemos num constante estado de conflito e indecisão, brigando conosco…

Tudo isto pode ser evitado ao reservarmos um tempinho antes de começar a estudar, para tomarmos as devidas decisões. Deve-se ponderar todas as possibilidades em se tratando das atividades que rondam seu dia e chegar a uma resolução a respeito do que você efetivamente executará. Faça de suas decisões um hábito !

Perceba que adiar decisões não diminuirá a sua quantidade, apenas aumentará a dificuldade em toma-las. Para reduzir efetivamente a quantidade de decisões, você deverá determinar as horas que serão dedicadas aos estudos e estabelecer uma ordem para as disciplinas a serem abordadas. Estude-as sempre na mesma ordem, obedecendo à mesma seqüência, exceção feita nos casos em que fatores externos justificáveis recomendem alguma alteração.

E aí? Será que você se espelha nas situações que acabamos de descrever? Podemos ajuda-lo a se desvencilhar das amarras que dificultam o seu dia-a-dia em se tratando do ato de estudar. Contate-nos e experimente nossos serviços de mentoria. Poderemos auxilia-lo através de orientações personalizadas. Você aprenderá de fato a estudar!

Nosso e-mail é:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, segue nosso telefone:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

Decisão importante e por vezes difícil de ser tomada: quando estudar? (terceira parte – final)

Chegamos agora à terceira e última parte de nossa série de artigos vinculada ao tema “Quando estudar”. Neste texto exploraremos a quinta abordagem proposta no início de nossas considerações. Vamos a ela!

Quinta e última abordagem: Estudar à noite, antes de uma prova ou de um exame… nunca, nunca faça isto!

O pior momento possível… O pior de todos, o de menor aproveitamento que você poderia vir a escolher para estudar é durante a noite que antecede uma avaliação. Neste caso você terá um aproveitamento mínimo daquilo que “tentou” estudar. Provavelmente você já deve ter percebido o recado… Se este é justamente o período em que pretende estudar, mude este péssimo hábito rapidamente, e o mais depressa possível. Nunca estude durante a noite que antecede uma prova. Revisões, isto sim, podem ser feitas antes de se deitar. A revisão é uma atividade que não pode ser confundida com o “estudar”, conforme comentaremos logo mais.

Eis aqui alguns dos principais motivos pelos quais condenamos veementemente o estudo durante a noite, antes de uma avaliação, e o que leva esta ação a uma baixa eficiência:

  • a) Estudar à noite, antes de uma prova, resulta em um processo contínuo de tentativas de se concentrar sem grandes resultados. Não funciona. Definitivamente, “não dá certo”!

 

  • b) Quando estamos ansiosos ou enfurecidos, os processos mentais mais complexos, tais como o pensar e o raciocinar são fortemente prejudicados. Com toda a certeza, um indivíduo fica muito ansioso antes de um prova ou de um exame, bem mais que o usual. Na noite anterior à prova a pessoa pensa com muito menos clareza que de costume. E é justamente nestas circunstâncias que ela pensa em estudar? Trata-se de uma atitude patética, ridícula! Neste estado psicológico, onde se acoplam a ansiedade com o tempo correndo rapidamente, se esvaindo como água pelos dedos, não se consegue, de forma alguma, relacionar princípios essenciais, não se adquire habilidade para poder-se perceber a implicação de fatos, não se integram informações, não se nota uma relação entre causa e efeito, ou seja: simplesmente não se consegue estudar. É necessário para um bom período de estudo que tenhamos calma, tempo, senso de segurança e jocosidade intelectual, que são completamente incompatíveis com o estado de semi-pânico que antecede uma prova para a qual não nos encontramos preparados. E qual é a conclusão de tudo isto? Há apenas uma – devemos estudar em ocasiões mais oportunas, nunca deixando a atividade para a véspera de uma avaliação.

 

  • c) A habilidade de memorização é altamente prejudicada pela ansiedade. Se já estivermos despreparados e utilizarmos a noite anterior à avaliação para estudar, o desastre é certeiro. Se tivermos estudado pouco ou nada antes das onze horas anteriores a uma prova, a ansiedade é grande. Quanto menos estudarmos antes desta décima primeira hora, menos o faremos posteriormente. Infelizmente, há uma forte tendência de procurarmos justamente este período crítico para tentarmos estudar. Não é a toa que nos desencorajamos e duvidemos de nossas capacidades!

 

  • d) As habilidades de estudar com dedicação e com concentração são prejudicadas com um estudo compactado de última hora, considerando-se que a preocupação é um elemento de distração em potencial, sendo incompatível com uma atividade prazerosa. Pior ainda: passada a prova, o indivíduo sofre um forte revés no desenvolvimento de habilidades relacionadas ao estudo com eficácia.

 

  • e) Para algumas pessoas, a simples visão de um livro-texto, como já comentamos, é motivo suficiente para conduzi-las a um processo de ansiedade. Uma das razões que explicam este fenômeno consiste nas ações recorrentes por parte do indivíduo em estudar de forma intensa e com preocupação. O mau hábito de ficar ansioso ao visualizar o livro é adquirido como conseqüência! Estudar tendo como companheira em potencial a ansiedade, implica em associar todos os aspectos deste estado, tal como o ato de pegar um livro, como “gatilhos” que conduzem exatamente à esta ansiedade, mesmo antes do estudo estar sendo realizado! Então: se você, muitas vezes, procura estudar na véspera de provas, estando apreensivo, atingirá uma fase na qual, havendo a prova ou não, a simples ação de segurar um livro nas mãos, sómente ao ver um texto, ou até mesmo ter pensamentos relacionados ao estudo, o conduzirão a um estado de apreensão ou de infelicidade, de ira, de não desejar conversar com ninguém, de desilusão e desencorajamento.

 

  • f) Muito provavelmente você deve se sentir ameaçado quando tenta estudar antes de um exame, como se um vilão estivesse à sua frente. Saiba que, independentemente da sensação de ameaças, o simples fato de tentar estudar antes das avaliações, por si só tende ao insucesso. Estabelece-se um impedimento natural. Estudar antes de uma prova impede que você desfrute da alegria de descobrir mais a respeito da natureza do mundo, um exemplo típico de recompensa intrínseca determinada pelo prazer de estudar. Para contornar estes obstáculos, ou, melhor ainda, para evitar que sigamos por esta trajetória, é necessário que venhamos a desenvolver hábitos que nos leve ao estudo isento de ameaças, quaisquer que sejam as causas, mas, particularmente, àquela que acabamos de citar.

 

  • g) Estudar intensamente e de forma compactada, na “última hora”, não lhe será útil   de modo algum. Isto dificulta a aquisição de hábitos que o levariam a estudar em momentos melhores e mais convenientes. Esta atitude destrói tudo aquilo que queremos construir e manter, quais sejam, a alegria de estudar, o prazer de aprender e de obter resultados que sejam de fato efetivos. Não devemos confundir, no entanto, o ato de estudar a partir do zero com o de rever a matéria na véspera de uma avaliação. Se você estudou bem antecipadamente e se estiver livre de estresse emocional indevido (que, diga-se de passagem, poderá eventualmente ocorrer mesmo se tiver dominado a matéria estudada), uma revisão descompromissada pode “cair bem”. Sob tais circunstâncias, pode ser até benéfica. Todavia, muita atenção: a revisão de última hora apenas deverá ser realizada se for feita calmamente, isenta de tensões. Deste modo, será proveitosa.

Podemos ajuda-lo a se preparar adequadamente ao se deparar com situações tais como aquelas que foram tratadas neste artigo. E não apenas isso. Queremos que você venha “aprender a estudar” conosco. Por meio de uma avaliação individualizada, procuraremos identificar suas características no âmbito acadêmico e buscar a otimização de seu aproveitamento escolar, seja você estudante de segundo ou terceiro grau. Contate-nos! A experiência lhe será muito proveitosa.

Segue nosso e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, nosso telefone é:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

Decisão importante e por vezes difícil de ser tomada: quando estudar? (segunda parte)

Dando continuidade ao nosso artigo anterior, no qual apresentamos as primeiras três abordagens referentes ao tema “Quando estudar”, desenvolveremos a seguir a quarta delas. A quinta (e última) será tratada em nosso próximo texto.

Abordagem número 4: aviso importante: deve-se parar de estudar quando sua atenção “insiste em se dispersar”!

Todos nós somos portadores de nossas individualidades e as pessoas diferem entre si em se tratando do quanto elas podem se fixar nos estudos sem que este se torne “chato” ou que elas se dispersem. Este tempo deve ser determinado quando se procura obter uma escala para a distribuição dos intervalos entre as “sessões de trabalho”.

Não importa quanto tempo você já tenha ou não estudado. Como justificativa, analise a seguinte situação. Se você, freqüentemente, atinge o final da página de um livro que estiver estudando com pouca ou nenhuma noção a respeito daquilo que leu, é melhor “dar uma parada”… Caso contrário, você não está apenas “falhando nos seus estudos”, não está apenas deixando de assimilar informações e hábitos valiosos. Está também (e esse é justamente o problema!), aprendendo a se desconcentrar! Enquanto você “sonha” junto à sua escrivaninha ou ao lado de sua mesa de estudos, a simples visão de seus livros, os estímulos proporcionados pelo fato de sentar-se junto à escrivaninha ou à mesa, bem como outros elementos que possam ativar sua imaginação, presentes em seu entorno, todos eles consistem em “gatilhos”, em “dicas” para que você não estude, e sim, permaneça num mundo onírico, sonhando acordado e, evidentemente, se desconcentrando (ou nem mesmo chegando a se concentrar!).

A que ponto isto pode chegar? Suponha que você persista em “tentar estudar” quando, na realidade, você sonha acordado ou está se aborrecendo. Em alguns dias você não mais precisará estudar ao longo de uma ou duas horas antes de se cansar, de modo que estas sensações negativas apareçam. O simples estímulo proporcionado pelo ato de se sentar diante de um livro lhe evocará os sentimentos que o levam à fuga da intenção de, efetivamente, estudar. Pensará rapidamente em mudar de atividade. Com o tempo, até mesmo entrar no seu quarto ou ambiente de estudos se tornará um “gatilho” capaz de afasta-lo de seus deveres, de seus objetivos.

Os fenômenos que acabamos de descrever ilustram um princípio muito importante: você pode aprender a não ser capaz de estudar! Quer tentar? Vamos lá… Experimente sentar-se diante de um livro-texto de uma disciplina qualquer enquanto você está sonolento. Trata-se de um excelente meio para “desaprender a estudar”. Nunca tente adquirir este hábito. Ao contrário, fuja dele! Porém, como? Eis aqui seis importantes sugestões comprovadamente eficazes:

  • a) Quando você perceber que não consegue mais se concentrar, não pense duas vezes: pare de estudar. É preferível interromper suas atividades do que regredir!
  • b) Lembre-se de seus objetivos, o tipo de pessoa que você deseja se tornar, dos hábitos e habilidades que você está tentando assimilar.
  • c) Analise e reanalise os vários meios de estudo apresentados para que você melhor atinja seus objetivos.
  • d) Selecione alguns dos meios de estudo apresentados. Experimente-os. Pratique-os ao longo de suas sessões de estudo. Procure avaliar com os quais você melhor se adapta.
  • e) Procure executar algo completamente diferente quando estiver num intervalo de uma sessão de estudos. Por exemplo, procure consertar alguma coisa, tomar um lanche leve e rápido, dar uma volta no quarteirão – qualquer coisa que consuma não mais que cinco minutos mas que fuja completamente das atividades envolvidas em seus estudos. Trata-se do princípio do contraste !
  • f) Retorne às suas atividades. Atire-se em seus estudos. Envolva-se no seu trabalho. Procure motivos que o levem a recomeçar as tarefas com entusiasmo!

Não se preocupe com suas dificuldades de concentração iniciais. Se você acha que pode se concentrar apenas ao longo de cinco minutos, faça isto. Se não conseguir mais do que este tempo, pare ao final destes cinco minutos – por cerca de dois a três minutos, não mais. Repita o processo, parando quando notar que está se desconcentrando. Depois de alguns dias treinando, apesar das dificuldades iniciais e da inércia estabelecida, a tendência é a de se livrar dos maus hábitos associados à sua dificuldade de concentração. Aos poucos perceberá que será capaz de manter sua concentração ininterruptamente por quinze minutos, estudando de fato. Daí, aumentará gradativamente para vinte minutos, trinta. Quem sabe você será capaz de se juntar àqueles que conseguem estudar durante várias horas seguidas e com grande aproveitamento?

Você gostará disso. Quando aprender realmente a estudar, se surpreenderá por não ter feito isto antes. Nem ao menos acreditará os motivos, os porquês de sua concentração, no passado, ter sido de tal monta problemática. Vale a pena tentar!

Em tempos críticos como os atuais, mais do que nunca você precisa investir em uma educação de qualidade. E isto inclui a necessidade de bem assimilar o conteúdo transmitido pelos seus professores. Você sente dificuldade em estudar? Suas sessões de estudos não rendem? Está perdendo o ânimo em manter seu ritmo de estudo?

Nós podemos lhe ajudar. Através de sessões de mentoria especialmente desenvolvidas para você, em função de suas necessidades específicas, poderemos lhe orientar e auxilia-lo neste sentido. Contate-nos! Você vai aprender a estudar!

Nosso e-mail é:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, segue nosso telefone:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

Decisão importante e por vezes difícil de ser tomada: quando estudar? (primeira parte)

Quem nunca passou por esta situação? Com certeza, todos nós! Desenvolveremos a seguir, com toda a profundidade merecida por este tópico, cinco abordagens que se mostram úteis no que se refere à este dilema. Vamos trabalhar cada uma delas em seus mínimos detalhes. Três delas serão tratadas de imediato e as demais, em nossos próximos artigos.

Abordagem número 1: a matéria que você revê logo antes de se deitar para dormir será melhor lembrada!

Aquilo que você lê logo antes de ir para a cama é sempre melhor recordado comparativamente ao que tenha estudado em outros momentos do dia.

No entanto, muita atenção: esta premissa é válida apenas se o material tiver sido de fato estudado! E o problema reside exatamente aí, no “se“… Muitas pessoas assimilam lentamente e com baixo rendimento antes de dormir, outras não. Algumas rendem mais em termos de estudo no período da manhã, bem cedinho, mas há aquelas que não conseguem nem ao menos raciocinar direito ao acordar. Tem-se aí, então, uma contradição. Isto posto, o que fazer?

Vamos tentar obter vantagens de ambas as situações. Para aqueles cujo rendimento se mostra superior nas primeiras horas de trabalho, a recomendação seria estudar o material mais complexo nestas ocasiões, quando a aquisição de novas informações bem como a execução de tarefas mais complexas são realizadas com mais eficiência. Deste modo, convém deixar a parte da noite apenas para uma revisão. Já para as pessoas que apreciam se dedicar aos estudos ou que apresentam melhor rendimento em outros períodos do dia, sugere-se continuar a trabalhar deste modo, reservando porém um tempo, antes de dormir, para efetuar a revisão do que foi estudado.

A revisão efetuada antes de deitar-se é eficaz no sentido de retermos detalhes que não foram bem incorporados anteriormente. Há estudos científicos que comprovam este fato.

Abordagem número 2: que tal rever a matéria (também) imediatamente após a aula, de modo a ajudar na consolidação daquilo que foi apresentado?

Uma boa técnica, recomendada por especialistas, consiste em revisar os últimos tópicos da matéria logo antes ou logo após a aula (a ela correspondente). Preferencialmente, em ambas as ocasiões. Além disso, em qualquer horário livre que lhe surgir, aproveite-o para efetuar uma pequena revisão. Dez minutos que sejam, em geral podem ser muito bem aproveitados.

Abordagem número 3: já pensou em estudar espaçadamente, em períodos bem determinados? O aproveitamento pode ser muito melhor… ou não!

Em princípio, podemos definir duas categorias em se tratando do tempo dedicado ao estudo. Na primeira delas encontramos o assim denominado “estudo em massa”, direto, sem interrupções, onde procuramos nos concentrar durante várias horas seguidas, com pouca ou nenhuma interrupção, abordando um ou mais tópicos de uma determinada disciplina. Esta categoria é, popularmente, chamada de “puxada”.

Na segunda categoria enquadra-se o estudo distribuído, onde o período de estudos é truncado e espalhado ao longo de um tempo maior.

Dependendo da matéria a ser estudada, uma ou outra abordagem para o desenvolvimento do estudo se mostra mais adequada. Por exemplo:

  • a) Para a memorização de listas numéricas, palavras isoladas, sílabas sem significado (ou seja, tratam-se na prática de situações muito raras), bem como na aquisição de habilidades motoras (caso mais realista), o estudo particionado se revela significativamente melhor comparativamente ao ininterrupto.

Períodos de estudo seqüenciais e intercalados, com duração de dez, quinze ou vinte minutos cada seriam razoáveis. Em determinados casos, dependendo daquilo que deva ser estudado, dez minutos de dedicação uma vez ao dia é preferível a cinco minutos duas vezes ao dia. Trata-se apenas de um exemplo indicativo de que não se pode estabelecer uma regra fixa, sendo que o indivíduo deve tentar uma adequação que lhe seja conveniente e adota-la em função de suas características pessoais. Neste caso, o “feeling” fala mais alto.

Observe que intervalos de tempo extremamente curtos, tais como os cinco minutos citados podem ser eficientemente empregados, por exemplo, para uma revisão antes ou após a aula ou, ainda, visando a memorização. Estes pequenos intervalos de estudos truncados não são, necessariamente, o único meio eficaz para o estudo. Quando você gosta do que está aprendendo e faz isto porque quer e não como um escravo que “deve fazer”, um servo sendo obrigado a executar algo, se adaptará bem a longos e ininterruptos períodos de estudo.

  • b) Há casos em que o estudo sem partições, direto, em bloco, é superior ao intercalado. Isto ocorre quando o indivíduo deve derivar e organizar relacionamentos associados a determinado tema, por exemplo, ao redigir um texto. Isto não significa, no entanto, um trabalho sem interrupções. Deve-se, de algum modo, estabelecer e se dar ao direito de reservar certo tempo para descanso e espaçamento com o objetivo de incentivar a criatividade.

Que tal estas considerações? Achou-as interessantes? Conforme dissemos no início, as duas abordagens faltantes serão apresentadas e discutidas em nossos próximos artigos.

Aproveitando a oportunidade, lembramos a você que somos especialistas no processo de ensino e aprendizagem. Nosso trabalho consiste em fazer com que você aprenda a estudar. Analisaremos seus problemas relacionados às dificuldades de estudo e lhe orientaremos como obter melhor rendimento, estudando de modo mais eficaz. Contate-nos!

Escreva-nos, através de nosso e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, nosso telefone é:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

Estudar sozinho ou na companhia de alguém? O que fazer?

O tema de hoje trata de um assunto que nos confunde com freqüência. Com efeito, não há uma resposta definitiva para esta questão. Como regra geral, poderíamos recomendar o estudo individual na maior parte das situações. Sob determinadas circunstâncias, ou seja, apenas em certos casos, na companhia de alguém.

A explicação mais razoável para esta recomendação prende-se ao fato do estudo individual, em princípio, se mostrar mais proveitoso, mais eficiente, mais eficaz que o estudo em grupo ou mesmo na companhia de apenas mais uma pessoa.

Você poderia se perguntar… então, o que dizer a respeito do estudo em grupo? Meus amigos querem estudar comigo. Assim, o que diria a eles? Vou me isolar e me tornar anti-social por rejeita-los? A resposta seria um sincero “não”. Não é bem assim. De fato, podemos identificar algumas circunstâncias especiais, mais especificamente quatro, nas quais justifica-se plenamente o estudo em grupo.

Nas situações que apresentaremos a seguir, o estudo conjunto pode realmente se revelar como um meio de grande auxílio à aprendizagem. Cabe no entanto uma ressalva: recomendamos estudar com apenas um(a) companheiro(a). Um grupo de três ou mais pessoas, não se iluda… cedo ou tarde se torna uma desorganização. Assaltos à geladeira, distrações, falta de concentração, desvios nos objetivos a serem alcançados são alguns dos efeitos negativos que extraímos destas reuniões. Em suma: o ideal, neste caso, seria o estudo em dupla. Quanto às quatro circunstâncias em que poderia se estabelecer uma sinergia destas sessões de estudo, ei-las aqui:

1) Ambos já devem ter repassado o material de estudo individual e profundamente, tendo os dois criado questões e desenvolvido testes, onde um colega aplica estas questões ou testes no companheiro e vice-versa… tratam-se de avaliações mais eficientes comparativamente à auto-aplicação destas “provinhas”;

2) Quando o material a ser estudado se mostra de tal monta difícil de ser absorvido que, por si só, a pessoa não dá conta da tarefa… bem, neste caso, a colaboração de alguém que também esteja envolvido neste processo estabelece um ambiente propício para que os nós sejam desatados e a matéria dissecada (mais uma vez, eis aqui o conceito sinérgico);

3) Quando ambos já tiverem absorvido de fato a matéria, restando efetuar revisões e um “polimento final” nos dias que antecedem a uma prova ou um exame. Por exemplo, uma síntese que um colega tenha desenvolvido não necessariamente pode ter sido executada pelo outro e vice-versa. Um tópico pode ter sido abordado por um, mas foi relevado pelo segundo companheiro, ou seja: a complementação de informações pode ocorrer num ambiente colaborativo. Algo que lhe confunde pode ser esclarecido por outrém e você poderá ajuda-lo em um tema que domine bem (novamente, estabelece-se a “sinergia”).

4) Se você se sente isolado e inseguro ao estudar sozinho determinada matéria, dispor de um parceiro que se caracteriza por portar um comportamento responsável e sério, que procura estudar ordenadamente e sem interrupções, pode minimizar sua ansiedade e seus conflitos internos. No entanto…. será que tal companheiro existe? É possível de ser encontrado?

Pode ocorrer que, por alguma razão, você se sinta levado a ter de estudar, talvez até mesmo contra a sua vontade, com grupos maiores, constituídos por três, quatro ou mais pessoas. Como proceder sob tais situações?

Eis aqui nossas recomendações: aceite participar deste grupo de estudos contanto que se enquadrem na terceira circunstância dentre aquelas anteriormente expostas, ou seja, apenas e tão somente em se tratando de revisões finais e, se e somente se, você estiver confortável quanto ao conhecimento e domínio da matéria. Para que a reunião seja significativa, ressaltamos com todas as letras que todos devem ter estudado e repassado a matéria com responsabilidade e seriedade. Apenas assim ter-se-iam resultados mutuamente proveitosos. Importante: não jogue todas as suas fichas, suas expectativas de apreender (não nos referimos a aprender, e sim apreender) a matéria em sessões de estudo com muitas pessoas. Pense nestas oportunidades apenas sob o ponto de vista de uma revisão!

Você sente dificuldades para estudar? Ao tentar se sentar para iniciar uma sessão de estudos parece que está entrando uma câmara de torturas? Se distrai facilmente, pensa em mil e uma coisas e não consegue se concentrar? Tem notado que seu rendimento é baixo? Nós podemos lhe ajudar! Somos especialistas em se tratando de apoio ao estudante, com o objetivo de melhorar seu desempenho acadêmico, atendendo a alunos do segundo e terceiro graus. Desenvolvemos programas individuais, ajustados às suas necessidades específicas. Você aprenderá a estudar!

Contate-nos! Não perca tempo! Envie-nos ainda hoje um e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, nosso telefone é:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.