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Como estudar: a ciência e a arte para obter um bom rendimento nas tarefas escolares

Muitos afirmam que o ato de bem estudar consiste em uma arte. Alguns a dominam, outros não. Há aqueles que realmente se dedicam diariamente, dispendendo muitas horas enfronhados num recinto tentando estudar, porém seu rendimento é baixíssimo. Na outra ponta, indivíduos aparentemente despreocupados, que, quando se veem forçados a se envolver numa atividade de estudo o fazem ao longo de pouco tempo mas, sabe-se lá como, demonstram sucesso apesar do pouco esforço empregado.

Pode parecer irônico, diríamos até injusto, mas o que leva a essa flagrante contradição, aonde aqueles que se mostram mais aplicados não necessariamente obtém o merecido reconhecimento comparativamente a outros, que, aparentemente, através de rápidas passadas de olhos num texto podem se gabar de chegarem a bons resultados?

Há aqueles – e nós nos enquadramos dentro desta categoria – que pressupõem a existência de uma predisposição nata, presente em certos indivíduos, os quais, sem saber como, são capazes de empregar de forma inconsciente uma série de técnicas que lhes possibilitam, através de esforços relativamente pequenos, obter altos rendimentos ao longo de reduzidas sessões de estudo. Não se tratam de gênios… Muitas vezes estas pessoas nem ao menos percebem que dispõem deste dom.

Em contrapartida, há aqueles que realmente são esforçados, dedicados, preocupados, responsáveis, mas que, ao se envolverem em uma sessão de estudos literalmente não saem do lugar. Tal qual uma máquina que recebe muita energia mas dissipa muito calor e não fornece movimento em troca, estas pessoas não rendem o que, efetivamente, poderiam.

Entre estes extremos situa-se a maior parte dos estudantes…. Inclusive aqueles que estudam muito pouco e, conseqüentemente, são premiados com parcos resultados. O que seria, evidentemente, lógico de se esperar. Temos ainda os que se realmente se esforçam, ao longo de muitas horas diárias e obtém aquilo que de fato lhes é de direito.

O que precisamos enfatizar é que, por detrás destas aparentes injustiças, o que temos de fato é conscentizar ambos os extremos e também aqueles que se posicionam entre estes pontos, ou seja, todos os estudantes, de que, independentemente de características que lhe são natas ou não, seja para o bom ou mau rendimento nas atividades de estudo, ou de comportamentos adquiridos ao longo da vida, que podem ter sido benéficos (ou justamente o inverso) em se tratando da dedicação aos livros escolares, existe a possibilidade de equalizarmos todas estas discrepâncias, buscando a obtenção de bons resultados em troca do dispêndio de esforços em justa medida no que se refere à dedicação às atividades de estudo.

Em nossa sociedade há uma premissa que afeta a todos nós, em maior ou menor grau: a de que devemos visar muitos resultados através de pouco (ou preferencialmente nenhum) esforço. Àqueles que pretendem seguir à risca esta consideração, cabe um alerta: afastem-se desta recomendação popular. Estatisticamente, sua veracidade não é comprovável. Além disso, macroscopicamente, não possui sentido. Nosso enfoque seria melhor exposto desta forma: esforços justos e honestos levando a recompensas igualmente justas.

Em termos de procedimentos de estudo, é necessário que consigamos atuar em duas frentes de ação:

1) Aplicar recomendações de caráter prático, abrangendo aspectos comportamentais por parte do indivíduo, fatores ambientais, bem como orientações relacionadas às sessões de estudos, com o claro objetivo de aumentar o rendimento do estudante ao executar suas tarefas;

2) Procurar explorar a ciência envolvida no ato de estudar. Com forte embasamento científico, empregar técnicas de estudo efetivas e criar um modelo representativo dos elementos que influenciam o resultado final, qual seja, a aprendizagem de fato – íntegra e solidificada.

Através do conhecimento da forma de atuação destes elementos (que podem ser de caráter construtivo ou destrutivo), torna-se possível maximizar aqueles processos e atitudes que se mostram colaborativos, procurando rejeitar os demais.

O leitor fiel que acompanha nossos artigos deve ter notado que sempre que o termo hábito é citado, aparecerá em destaque. Há uma razão para isto. Trata-se de um conceito que permeia todas as etapas de nosso trabalho. Uma ponte que se mostra comum às técnicas e recomendações aplicadas e sugeridas, respectivamente.  A idéia básica é a de insistir que, no frigir dos ovos, tudo aquilo que estamos expondo pode ser resumido num único termo: o hábito. Mais especificamente, na aquisição de bons hábitos.

Posso ajuda-lo, seja você aluno de segundo ou terceiro graus. Através de um processo de mentoria, no qual acompanharei suas atividades, poderei orienta-lo e treina-lo a estudar melhor, mais eficientemente e com forte reflexo em sua aprendizagem. Que tal contatar-me? Para tanto, basta enviar-me uma mensagem, caso tenha se identificado com a nossa proposta. Responderei o mais brevemente possível!

Segue nosso e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Opcionalmente, nosso telefone é:

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Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

Você conhece as diferenças entre concentração e memorização?

É fato que quando nos referimos à memorização envolvemos, direta ou indiretamente, o ato de concentração. Quando nos concentramos em algo, executamos um esforço mental no sentido de solucionar um problema, de realizar uma atividade, de estudar um dado tópico de uma disciplina. Já a memorização se caracteriza por envolver habilidades. A habilidade de recordar informações, a habilidade de lembrar fisionomias, nomes, datas, fatos. A habilidade de rever experiências.

É importante ressaltar que a concentração e a memorização podem ser desenvolvidas. Podem ser treinadas, em princípio, independentemente de nossas idades. Há atividades que colaboram efetivamente para o aprimoramento, seja de nossa capacidade de concentração, seja na de memorização. O estudante que consegue ser treinado no âmbito de sua capacidade de concentração e também na de memorização estará, com certeza, abrindo seus caminhos para ser bem sucedido em seu processo de aprendizagem.

Você sabia que, sempre que algum fato, conhecimento, lembrança, uma informação qualquer é efetivamente armazenda no cérebro ela nunca mais é esquecida? O que pode ocorrer, no entanto, é um certo grau de dificuldade, maior ou menor, ao tentarmos acessar o que foi memorizado.

Por outro lado, muitas vezes desejamos buscar algo no cérebro porém, apesar do esforço dispendido, simplesmente não conseguimos! O que acontece nestas circunstâncias?

Nestas situações existe a forte possibilidade da informação buscada nunca ter sido, de fato, armazenada. Acreditamos que ela tinha sido guardada, porém, na verdade, isto não aconteceu.

É importante que realizemos exercícios com o objetivo de desenvolver nossa capacidade de memorização. É sabido, no entanto, que a concentração ajuda a aprimorar a memória. Isto significa, portanto, que antes de pensarmos em exercitar o desempenho de nossa memória, deveríamos procurar aplicar técnicas para a melhoria de nossas habilidades de concentração. Concentração e memória caminham juntas!

Se você sente que não consegue render em seus estudos, que apesar de seus esforços você não consegue aprender o suficiente, ou, ainda, que seu rendimento como estudante é baixo, e não se sente motivado, podemos ajuda-lo!

Sou Professor Universitário, na área das Ciências Exatas. Especialista em Didática no Ensino Superior, Mestre e Doutor em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, na área se Sistemas Eletrônicos. Leciono há quase trinta anos e vivencio diariamente as dificuldades do alunado em geral no que se refere à forma como estudam fora do ambiente escolar. O baixo rendimento nos estudos em suas casas possui suas origens no passado dos alunos. Nos maus hábitos adquiridos consciente ou inconscientemente. No modo incorreto como sempre procuraram estudar. Posso ajuda-lo, seja você aluno de segundo ou terceiro graus. Através de um processo de mentoria, no qual acompanharei suas atividades, poderei orienta-lo e treina-lo a estudar melhor, mais eficientemente e com forte reflexo em sua aprendizagem. Que tal contatar-me? Para tanto, basta enviar uma mensagem caso tenha se interessado pela nossa proposta. Responderei o mais brevemente possível!

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Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

Quero estudar! Preciso estudar! Como devo fazer? Não sei nem ao menos como começar!

Quero estudar! Preciso estudar! Como devo fazer?  Não sei nem ao menos como começar!

Este é o título deste nosso artigo… E até rima, não é verdade? Observe que as quatro frases acima exprimem aquilo que 99% dos alunos sentem, desejam, porém não conseguem encontrar respostas para seus anseios e necessidades.

Poderíamos também acrescentar um subtítulo ao nosso texto original… Que tal este?

Tudo o que você precisa saber a respeito de técnicas de estudo mas não tinha a quem perguntar!

Vamos pois dar a partida a tudo aquilo que gostaríamos de lhe expor com a finalidade de ajudar, de apoiar e de incentivar você, leitor ou leitora, objetivando abrir seus caminhos neste contexto.

Como Estudar? Esta frase pode lhe parecer intrigante… E, de fato, não faltam motivos para tanto. Com efeito, o ato de estudar em si não é intuitivo e óbvio como em geral o consideramos. Quando uma mãe ordena a seu filho adolescente: Vá estudar!!! , o que ela, na realidade, está esperando dele?

Eis aqui algumas possibilidades…

– que ele consiga decorar o que o professor explicou durante a aula daquele dia;

– que ele consiga aprender a matéria lecionada durante o dia;

– que ele consiga compreender o que o professor ensinou;

– que ele entenda os tópicos que foram apresentados em aula com o objetivo de ter sucesso na prova do dia seguinte;

– que ele seja capaz de assimilar os conceitos ministrados em uma dada aula ou num conjunto de aulas;

– que ele tenha condições para acompanhar o que o professor apresentará nas próximas aulas;

– que ele consiga recuperar e entender o que o professor apresentou na sala de aula no(s) dia(s) em que o filho esteve ausente;

dentre várias outras expectativas…

Você certamente poderia acrescentar muitos outros itens a esta lista, mas o importante agora é perceber que, na verdade, o termo “estudar” guarda uma amplitude de conceitos que não podem ser descritos a partir de uma única assertativa.

Uma definição formal, colhida de um bom dicionário, descreve o ato de estudar do seguinte modo:

“Aplicar a inteligência para aprender, para saber, ou adquirir instrução ou conhecimentos, dedicar-se à apreciação, análise ou compreensão de; procurar fixar na memória, freqüentar o curso de; exercitar-se, ser estudante, estudioso, aprender a conhecer-se; observar-se e analisar-se.”

Como o termo “aprender” está vinculado ao “estudar”, vejamos, neste mesmo dicionário, em que consiste este ato:

“Tomar conhecimento de, tornar-se apto ou capaz de alguma coisa, em conseqüência de estudo, observação e experiência” .

Ao levarmos em consideração estas definições formalizadas, notamos uma relação de causa e efeito entre os atos de estudar e aprender… A causa, o “estudar” e seu efeito, o “aprender’.

O que precisamos e, muitas vezes desejamos, é “aprender”. Todavia, o caminho para este “aprender” passa, de algum modo, pelo ato de “estudar”.

É justamente aí que se inicia nossa discussão. Como devemos proceder, o que devemos fazer, quais são os caminhos, quais são as técnicas a serem adotadas para que possamos, enfim, “estudar” e, como conseqüência, “aprender”?

Em primeiro lugar, é importantíssimo saber que ninguém nasce sabendo como estudar. Trata-se quase de uma arte, que aprendemos com o tempo, com o ambiente em que vivemos, no núcleo familiar e por observação. Não raro, a busca de técnicas de estudo, consciente ou inconscientemente, envolvendo tentativas e erros também acontece.

É fato também que podemos, desde a infância, expor nossas tendências e mostrar maior ou menor aptidão para o estudo e a aprendizagem como consqüência. Mas não é viável, repetimos, afirmar que trata-se de uma arte nata, um dom concedido ao nascermos. Podemos, isto sim, ser orientados, aprender métodos de estudo, adaptarmo-nos em maior ou menor grau a um ou mais destes processos, com mais ou menos facilidade – dependendo de nossas características pessoais.

O ato de estudar é pessoal, é individual. Uma técnica que possa se revelar como ideal, em determinada circunstância, para alguém, pode não o ser para outrém. Até mesmo para o próprio indivíduo, ao vivenciar circunstâncias distintas, a referida técnica, antes excelente, pode se mostrar inócua.

Há muitas razões para isto. Como exemplo, cumpre observar que, em essência, podemos identificar três grandes linhas que abrangem as formas com que a aprendizagem acontece. Um dos modos de caracteriza-las consiste na definição de uma linha visual, de uma linha auditiva e de uma linha cinestésica (ou seja, que envolve de algum modo atos de movimentação, ações físicas, usualmente se manifestando através da escrita).

Uma pessoa que possa ser classificada como “visual”, estuda e aprende fundamentalmente por observação. Em uma sala de aula, o sentido da visão é preponderante. Mantém sua atenção àquilo que o professor apresenta através de seus gestos, na forma como escreve informações na lousa, em suas atitudes, nos “slides” e filmes expostos por meio de “datashow“, nas transparências mostradas através de retroprojeção. Ao estudar, individualmente, mesmo que se apoie em livros, apostilas e anotações, procura associar o que lê com cenas previamente visualizadas e reconstruídas em seu cérebro.

O indivíduo tido como “auditivo”, ao ser exposto às mesmas condições da pessoa “visual” anteriormente citada, absorve as informações primordialmente identificando o professor como um locutor de rádio. Literalmente dá ouvidos à forma como ele expõe as informações, ao tom de voz, à sua entonação. Ao estudar um determinado tópico por meio de seu material de aula (livros, cadernos, textos), procura se recordar do que o professor disse, de como disse, dos detalhes associados ao dado momento em que aquele tópico lhe foi apresentado.

Vejamos agora a terceira faceta, o sujeito cinestésico, na maioria ds vezes representado pelo “escriba”. Este aprende através do registro, das anotações daquilo que é dito e colocado na lousa pelo professor. Procura absorver os conteúdos ministrados enquanto sua caneta ou lápis corre pelo papel. Nele inclui não apenas as falas como também esboços, cálculos – toda e qualquer informação gerada pelo professor e que julgue relevante. Durante seus estudos procura, além de reler o material, assim como os indivíduos “visuais” e “auditivos” o fazem, reescrever o que foi apresentado nas aulas, incluindo eventuais comentários e complementações, a partir de suas próprias anotações.

Não é possível identificar, dentre estas três famílias ora expostas, uma que demonstre melhor ou pior desempenho. Tratam-se de características pessoais, individuais. Além disso, para tornar esta abordagem mais completa (ou seria mais “complexa”?) as pessoas não se mostram totalmente “visuais”, “auditivas” ou “cinestésicas”. É fato que temos uma característica dominante, mas sempre com certo percentual das outras duas. Um indivíduo, digamos, 60% do tipo “escriba” pode apresentar, por exemplo, 30% do aspecto “auditivo” e 10% do “visual”. Esta distribuição percentual é uma marca pessoal, podendo inclusive sofrer pequenas alterações durante a vida.

Vejamos pois as situações aqui consideradas sob a ótica do professor. Este possui um alunado com diferentes características em se tratando do processo de aprendizagem… O próprio professor poderia se enquadrar dentro de seus próprios percentuais associados às aprendizagens “visual”, “auditiva” ou “cinestésica”. E como ele, em seu papel, deveria atuar em sala de aula? Certamente não poderia se mostrar totalmente “visual” ou “auditivo”… Não poderia entrar e sair de uma sala de aula apenas e tão somente escrevendo e traçando esboços e gráficos na lousa… Deveria atuar de modo a atingir todo o seu público, sendo simultaneamente “visual”, “auditivo” e “escriba”. De fato, este seria o procedimento mais adequado, de forma a ser compreendido pela sua turma numa atitude de compromisso, sem pender para uma das facetas em particular.

A questão é que raramente isto ocorre. Na realidade, a atuação supracitada por parte do docente infelizmente consiste na exceção, e não na regra. Usualmente o professor tende a ministrar suas aulas com base em sua tendência particular, seja ela “visual”, “auditiva” ou “cinestésica”. Conseqëntemente, boa parte de seu alunado poderá ter dificuldades de identificação e de aproveitamento, com o professor e com a disciplina, respectivamente, devido a uma falta de “sintonia” com o ambiente e as condições nas quais estas aulas estão sendo ministradas.

Analisando a situação friamente, a solução passaria por um retreinamento do professor e, até mesmo, pela sua substituição. Todavia, isto se mostra impraticável. Um retreinamento no modo de lecionar de um professor veterano não produziria alterações comportamentais significativas por parte deste. O professor veterano possui sua linha de atuação, seus princípios, sua forma de agir e não se dobraria facilmente a modificações comportamentais de monta. Poderia até mesmo tentar, por algum tempo. No entanto, fatalmente voltaria a adotar seu comportamento habitual após este transitório. Na melhor das hipóteses poderiam ser nele desenvolvidas alterações de natureza cosmética, pouco significativas. Esta é a realidade. Afirmo isto com base em minha vivência de várias décadas na carreira acadêmica no âmbito do ensino superior.

Haveria ainda a possibilidade da substituição do professor. Mas com base em que? Pode tratar-se de um excelente professor! O fato dele possuir características dominantes seja do tipo “visual”, “auditiva” ou “cinestésica”, e ministrar suas aulas com base nelas, não constitui formalmente um demérito. Nenhum diretor de escola em sã consciência tomaria atitudes deste tipo (excetuando-se motivos pessoais ou de não consonância com a Instituição de Ensino).

Suponhamos no entanto que o professor de fato tenha sido submetido a um retreinamento e que, conforme seria de se esperar, suas atitudes didáticas não foram alteradas significativamente ao término deste. Digamos também que, como conseqüência, ele tenha sido afastado e as suas aulas assumidas por outro professor, “idealizado”, e que consegue atender às três facetas simultaneamente.

O alunado ficaria feliz? O aproveitamento aumentaria? Sim, é possível. E até mesmo seria muito provável. Os alunos estudariam mais eficientemente? Sim. Ao menos disporiam das condições para tanto.

Diante do exposto poderíamos assim afirmar que a Diretoria da Instituição de Ensino agiu corretamente ao demitir o professor? A resposta a esta pergunta, apesar do aparente sucesso do alunado, consiste em um sonoro NÃO!

E como poder-se-ia justificar que o afastamento do hipotético professor não tenha sido uma atitude correta?

A resposta é muito simples. Vale aqui o velho e batido provérbio que afirma: melhor que dar um peixe a uma pessoa faminta seria ensinar-lhe a pescar.

Perceba que o problema foi atacado pontualmente. Uma dada disciplina e um dado professor. Uma Instituição de Ensino decente não tomaria uma atitude drástica demitindo grande parte de seus professores por não apresentarem as características idealizadas em se tratando do atendimento simultâneo aos três perfis de aprendizagem analisados. Além disso, cada professor possui suas peculiaridades. Qualidades e defeitos, como todos nós. Não se tratam de modelos robotizados, projetados para atender a qualquer perfil de aluno.

Isto posto, qual seria a melhor solução para este dilema?

Devemos ensinar a pessoa a pescar, e não fornecer-lhe o peixe. Os alunos devem ser instruídos a estudar. Devem aprender a estudar. E por incrível que possa parecer, os alunos, desde os cursos básicos até a Universidade não são orientados a estudar com eficiência.

Existem dezenas. Talvez mais de uma centena de técnicas de estudo. Uma dada técnica pode ser adequada para alguém e totalmente ineficaz para outrém. Cada caso é um caso. Não existem regras fixas. O aluno interessado em aprender e utilizar técnicas eficientes de estudo deve ser avaliado por um profissional experiente que identificará seu perfil de aprendizagem. Combinando seu perfil com seus hábitos, treinando seu grau de concentração, seu foco, sua capacidade de leitura eficaz e memorização, orientando-o a evitar a procrastinação, incentivando-o a desenvolver sua criatividade, ajudando-o a buscar suas motivações dentre outras ações, este profissional procurará definir um conjunto de atitudes envolvendo o comprometimento do estudante com tais recursos e lhe recomendará as técnicas mais adequadas para o seu caso. É importantíssimo notar que trata-se de um trabalho caso-a-caso. Não há soluções gerais, que sirvam, que funcionem para todos. O envolvimento do profissional com o estudante, a avaliação de seu perfil, é imprescindível.

Talvez esta seja a principal razão pela qual as escolas, não importa de qual grau, pouca importância concedam ao “ensinar a estudar’. Não se trata de uma atividade que possa ser realizada conjuntamente. Deve, isto sim, ser aplicada individualmente. Não há, conforme já sugerimos, regras que valham conjuntamente, para todo um grupo.

Se você, pessoalmente, ou seus filhos e parentes direta ou indiretamente se identificam com as necessidades de apoio que descrevemos neste artigo, fique a vontade para me contatar. Tenho ampla experiência na área educacional. Sou especialista em didática no ensino superior, com mestrado e doutorado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo em Engenharia Elétrica, na área de Sistemas Eletrônicos. Leciono há quase trinta anos no ensino superior em Instituições de renome. Poderei auxiliar a solucionar seus problemas no processo de estudo e aprendizagem. É importante ressaltar que não oferecemos aulas particulares de disciplinas ou temas específicos. Trata-se de um processo de mentoria com o objetivo de abrir os caminhos para todos aqueles que se identificam com a necessidade de melhorar, de aprimorar sua forma de estudar. Por meio de nosso apoio desenvolveremos conjuntamente técnicas específicas que permitirão ao aluno “aprender a estudar”.

Envie-nos uma mensagem, caso este artigo tenha lhe motivado. Teremos o máximo prazer em responde-la. Lembre-se: ensinamos a pescar. Não se trata de dar o peixe ao aluno. Aulas particulares são paliativas. Não solucionam as necessidades do aluno a médio e longo prazo. Procuramos, isto sim, desenvolver uma resposta definitiva para as dificuldades de estudo. Conheça-nos. Experimente. Aguardo seu contato.

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Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

“Aprender a estudar” envolve a aquisição de novos hábitos

Pois é… Neste texto desenvolveremos algumas considerações a respeito de “hábitos”, com o objetivo de mostrar que é possível adquirir novos comportamentos, no caso, adequados à nossa meta, qual seja, “aprender a estudar”. Veremos que há técnicas para que possamos assimilar hábitos, quaisquer que sejam eles e, em particular, voltados a nos auxiliar a estudar, superando as barreiras da indisposição, dos frequentes adiamentos, aquela inércia que nos impede a ir adiante nesta tarefa.

Comecemos pela própria definição de hábito. Estamos acostumados a este termo, porém não a seu significado. Com efeito, os hábitos consistem em pequenas decisões e consequentes ações que ocorrem a cada momento.

Há pesquisas afirmando que os hábitos são responsáveis por cerca de 40% de nosso comportamento! Isto significa que, na prática, nosso dia-a-dia é formado basicamente pela composição de hábitos. Perceba que nosso estado atual, como nos sentimos no momento, nossas ações, os sucessos e insucessos, os problemas e as soluções estão de alguma forma vinculados a nossos hábitos. Tudo aquilo que participamos, costumeiramente, constantemente – o que fazemos (ou não!) caracterizam quem somos, no que acreditamos e até mesmo o que aparentamos ser.

Digamos que você tenha certos objetivos a atingir. Por exemplo, deseja efetivamente “aprender a estudar”. Hoje você não sabe realmente como estudar. Apresenta dificuldades nesta empreitada. No entanto, você quer, anseia melhorar. Você visa, tem como meta “aprender a estudar”. Nós, enquanto mentores, lhe auxiliaremos a estabelecer direcionamentos e propósitos. Isto porém, não é suficiente. Você precisa adquirir bons hábitos, relacionados ao “aprender a estudar”. O mentor continua em cena e lhe orientará nesta necessidade. Isto é essencial.

Para consolidarmos um hábito, deve haver motivação.

Hábitos recentemente adquiridos, repetidos cada vez mais, passam a ser executados automaticamente, ao atingirem um patamar denominado de “limiar de automatização”. Este fato pode ser melhor representado e analisado se for examinado através de exemplos acompanhados de representações gráficas.

Suponha então que nos encontramos numa situação em que procuramos incutir um hábito numa criança. Queremos que, ao final do jantar ela imediatamente se dirija ao banheiro para escovar seus dentes. Isto sem protelar, sem se distrair com outras atividades.

Vamos então nos fixar nesta sequência de ações: terminado o jantar, ela 1) segue diretamente ao banheiro e 2) escova os dentes. No início, certamente a tarefa será árdua. Irá reclamar e se indispor. Deveremos  acompanha-la desde a mesa até o lavatório, orientando-a nas suas atividades. Digamos que, ao longo de dois meses, todas as noites, executemos esta ação. Com certeza, os primeiros dias de “treinamento” serão complicados, mas, com o passar dos dias, a criança tenderá a acatar esta rotina de modo mais natural, dispensando nosso acompanhamento e supervisão, realizando as tarefas automática e independentemente. Provavelmente, decorridos dois meses, nem mais precisemos lembra-la de escovar seus dentes após o jantar. Este processo se torna automático. Atinge-se um ponto a partir do qual o hábito se torna automatizado, ao passarmos pela linha de automatização do hábito. O ato de escovar os dentes após o jantar se tornou um comportamento automatizado.

O cenário acima descrito pode ser sumarizado por meio de uma representação gráfica na qual relacionamos o grau de automatização de um comportamento genérico em função da quantidade de vezes em que este mesmo comportamento foi executado. Observe que há um número “mágico” em se tratando de repetições, que depende de pessoa para pessoa bem como do tipo de comportamento, do hábito que está sendo adquirido. Ultrapassado este número, esta quantidade de repetições, pode se considerar que o hábito se encontra arraigado à pessoa, ou seja, que o comportamento em questão se torna automatizado.

grafico 1

Para que seja possível consolidar, arraigar um hábito, deve haver motivação. Com a presença da motivação, os hábitos recém adquiridos, repetidos cada vez mais, passam a ser executados automaticamente ao atingirmos o limiar de automatização comportamental esboçado no gráfico que acabamos de analisar.

Observe um fato importante. À medida que o hábito se consolida, menor é a motivação necessária para mantê-lo!

Para melhor ilustrar esta dependência, é interessante apreciarmos uma outra representação gráfica, abaixo mostrada.

grafico 2

Resumindo, para que possamos consolidar um hábito, deve haver motivação, a qual é elevada no início do processo, decaindo à medida que o comportamento se torna arraigado.

Motivação consiste em um conceito quase que intuitivo. No entanto, há uma frase famosa, atribuída a um ex-presidente norte-americano, que comandou aquele país entre 1953 e 1961. Seu nome era Dwight Eisenhower. Dizia ele:

“Motivação é a arte de fazer as pessoas fazerem o que você quer que elas façam, porque elas o querem fazer”.

Pense nisto !

Podemos afirmar que “aprender a estudar” envolve de fato a aquisição de novos hábitos.

Nós podemos lhe ajudar nisto. Cada caso é um caso, as pessoas são diferentes. É possível empregar técnicas específicas para que você adquira novos e bons hábitos, voltados ao processo de “aprender a estudar”. Tudo de modo natural e isento de pressões. Consulte-nos!

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