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Dicas importantes: cinco recomendações simples que poderão multiplicar sua velocidade de estudo

“A melhor coisa na vida familiar é dar uma dica quando uma dica é intencional – e não dar uma dica quando uma dica não é intencional”

 Robert Lee Frost, poeta norte-americano (1874-1963)

 

Não vem ao caso se você está na Escola, na Faculdade ou Universidade assistindo a uma aula ou simplesmente em casa, tentando estudar algo novo. O importante é seguir as recomendações que apresentamos neste artigo. Experimente-as constantemente.

Saiba que não há necessidade de estudar um tópico qualquer ao longo de três ou mais horas seguidas para tentar assimilá-lo. Bastam cerca de 30 a 50 minutos bem aproveitados, através de um estudo eficaz. Apresentaremos cinco recomendações básicas, as quais, quando combinadas, permitirão que você seja conduzido a níveis mais elevados em se tratando da capacidade de estudar e assimilar tudo aquilo que você necessita. Nunca se esqueça delas. Aplique-as constantemente.

Recomendação número 1: procure sempre se situar no “local correto” em se tratando de sua mente.

É muito difícil tentar estudar algo quando mentalmente você está distante, “viajando em terras longínquas”, voltada a situações completamente incompatíveis com aquilo que você precisa se dedicar. É necessário que seja desenvolvida a capacidade de “focar” e estar pronto, desejoso e capaz de estudar, de absorver e assimilar a matéria abordada. Procure compreender os motivos que o levam a estudar algo. Seria para buscar um diploma de Ensino Médio ou Superior? Para conseguir um trabalho? Para ser promovido? Ou, talvez, seja apenas para aprender um assunto de seu interesse!

Saber o “porquê” você deve estudar um certo assunto auxilia na assimilação de novas informações, posicionando-as num contexto adequado.

Lembre-se que você possui habilidades. Consequentemente, deixe de lado crenças limitantes tais como “não consigo aprender isto…”, ou “não sou bom naquilo…”, “tenho péssima memória…” dentre tantas outras premissas infundadas. Estes pensamentos tendem a conduzi-los para baixo, por envolver mentalidade negativa. Consiste num modo infalível que dificulta bastante a aprendizagem.

Antes de iniciar uma sessão de estudos, dirija sua mente ao ponto adequado, visualizando você mesmo estudando, assimilando e retendo informações. Lembre-se que você pode, que você é capaz e que irá aprender.

Se você se sentir frustrado enquanto estuda, lembre-se: você pode aprender e deve usar o tempo de estudo de forma eficaz.

Há um conceito importante que você deve conhecer. Trata-se dos “30 dias para adquirir um hábito”. Consiste em uma técnica na qual você treina um certo hábito ao longo de um mês, de modo que ele venha a fazer parte de você, estabelecendo uma mudança permanente. Para ilustrar, analise o seguinte exemplo. Digamos que você queira aprender um outro idioma. Reserve uma hora por dia para esta tarefa. Por exemplo, das 21 às 22h.  Esta atividade deverá fazer parte de sua rotina, e nunca deixe de cumpri-la (a menos em casos emergenciais). Se conseguir manter este ritmo ao longo de aproximadamente 30 dias, ele se tornará automático, fazendo parte de você, e a atividade será executada naturalmente, sem dificuldades ou resistências.

Recomendação número 2: entenda o que melhor se ajusta a você em termos de rotinas de estudo.

Quantas horas você emprega para estudar ao longo da semana? Necessita de mais tempo? Onde você faz isso? Em casa, biblioteca, escola ou faculdade? Como é o ambiente? Seu local de estudo é adequado? Você aprende melhor com música de fundo ou silêncio absoluto?

Tratam-se de perguntas importantes as quais, se respondidas conscientemente, levando-o a se adequar às suas preferências, poderão maximizar seu potencial de estudo. Por exemplo, dentre os hábitos eficazes de estudo inclui-se o “estar sozinho em um local aonde você está livre de distrações”. Nestas condições seu rendimento será maior e mais poderá será feito em menos tempo.

É importante que você se conscientize a respeito do que, pessoalmente, funciona e o que não funciona. Experimente, nas condições que você julgar como adequadas, se é capaz de estudar durante cinquenta minutos e se concentrar no tópico que está tentando aprender. Se isto não acontecer, efetue os ajustes necessários.

Recomendação número 3: monte um ambiente de estudos adequado para você.

Após você ter considerado tudo o que foi sugerido na recomendação anterior, estará apto a estabelecer com maior segurança tudo o que for necessário para criar um ambiente de estudos que se adeque às suas características. Independentemente de sua personalidade, um bom ambiente de estudo deve ter uma área delimitada, contendo tudo o que você precisa (computador, canetas, papel, caderno, etc.). Além disso, é necessário que:

  • seja situado em local tranquilo;
  • esteja livre de intrusões pessoais de familiares e amigos;
  • esteja livre de distrações como celulares e redes sociais;
  • seja iluminado adequadamente;
  • tenha temperatura confortável.

Caso não consiga atender a todos os requisitos acima, procure ao menos implementar o máximo possível de itens.

Recomendação número 4: planeje suas sessões de estudos.

 Há um princípio importante a ser seguido: quem não planeja tende a falhar!

Em outros termos, se você não se preocupar em desenvolver hábitos de estudo eficazes, não estará em condições de otimizar seus estudos, sua aprendizagem e a assimilação.

A melhor maneira para adquirir os hábitos necessários consiste em seguir o que foi comentado anteriormente, em se tratando dos “30 dias para adquirir um hábito” Daí, segue uma sugestão importante: criar um cronograma de sessões de estudo que lhe permita organizar este processo.

Veja como você pode fazer isso em quatro etapas:

  • Tome medidas quando chegar a hora. Se você tem uma sessão de estudos marcada para as 10h, então comece a trabalhar neste horário – sem desculpas.
  • Para não se esquecer deste momento, defina alarmes e lembretes. Você pode usar seu celular, seu PC ou até mesmo um velho despertador confiável. E se tiver problemas para se lembrar – use todos eles.
  • Estabeleça uma prestação de contas. Peça a um amigo ou familiar para acompanhar como você está se saindo. Um bom amigo será capaz de responsabilizá-lo por seus novos hábitos.
  • Programe pausas programadas com um temporizador. É importante definir pequenos intervalos de descanso regulares. Ficar mais de uma hora sem intervalo é contraproducente. Nunca passe mais de 50 minutos sem fazer uma pequena pausa (5 a 10 minutos no máximo). Uma ótima maneira de descansar consiste em fazer uma pequena caminhada.

Recomendação número 5: revise, registre e refine.

Mantenha um registro de suas sessões de estudos. Procure determinar como você se sente depois de cada uma destas sessões. Tudo correu tranquilamente? Quais foram as dificuldades ou problemas que porventura surgiram? Avalie o que poderia ser feito para minimizar o que não deu certo.

Além disso, monitore mais especificamente os tipos de interrupções e distrações que geralmente ocorrem durante uma sessão de estudo. Em seguida, encontre uma maneira de reduzir estas interrupções e distrações. Com o tempo sua motivação aumentará e você deverá ser capaz de estudar de forma mais eficaz.

Aos seguir estas recomendações você aproveitará melhor suas sessões de estudo, aprenderá melhor e mais rapidamente, além aproveitar seu tempo livre sem estar acompanhado de sensações de culpa por deixar seus estudos de lado ou não estar obtendo bons resultados nas avaliações.  

Não se preocupe caso sinta dificuldades ao seguir estas recomendações. Consiste em uma mudança de hábitos e não é de um momento para outro que isto vai acontecer. Além disso, estamos prontos para ajudá-lo(a). Que tal conhecer o que temos a lhe oferecer?

Temos uma proposta de mentoria que é destinada a lhe auxiliar, direcionando e estimulando os estudantes a “aprender a estudar”. O objetivo consiste em levar o aluno ou a aluna (mentorados) a aprimorar seu desempenho escolar ou acadêmico, a estudar eficientemente, a obter melhores notas em suas avaliações – tendo em conta suas características pessoais bem como suas necessidades mais urgentes.

Para atender a estes objetivos, a ideia consiste em elaborar um programa individualizado de modo que as metas estabelecidas para cada aluno ou aluna sejam atingidas. O processo tem início através de uma entrevista inicial, online. Nela, o mentor procura conhecer seu futuro mentoradocompreendendo suas necessidades e criando, a partir deste ponto, um roteiro de acompanhamento que leva o(a) estudante a aprender a estudar” de forma eficiente e com maior rendimento.

Por favor, não confunda nossas atividades com aulas particulares de nenhuma disciplina em especial. Trata-se de um processo que abrange orientações pessoais, procurando aumentar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna (esteja ele ou ela cursando o Ensino Médio ou Superior), aumentando a eficácia nos estudos, o melhor aproveitamento do tempo disponível e, como consequência, o alcance de maiores notas nas provas e exames.

Resumindo, nossa meta fundamental é a de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.

O processo de mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – casos em que os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Que tal nossa proposta? Se gostou, conheça  o nosso trabalho. Colocamo-nos ao seu dispor para nos contatar.

Escreva-nos, relate-nos suas dúvidas e solicite o agendamento de uma conversa através do aplicativo Zoom ou semelhantes. Para tanto, dispomos de um e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Se preferir, envie-nos uma mensagem via WhatsApp:

(11) 99317-5812

Solicite informações sem qualquer compromisso de sua parte. Consulte-nos ainda hoje para obter mais esclarecimentos. Não perca tempo!

Esteja certo de que você estará diante dos melhores meios para solucionar suas dificuldades de aprendizagem, sejam elas problemas associados ao ato de estudar em si, ao tentar assimilar a matéria ministrada, a obter melhores notas, a estudar mais eficientemente ou uma combinação de fatores.

Venha “aprender a estudar” conosco e comece agora mesmo. Estamos te esperando.

Até logo mais!

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

 

Créditos:

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O que você conhece a respeito da “Síndrome de Domingo”?

“O tempo flui de uma forma estranha aos domingos.” 

Haruki Murakami – escritor e tradutor japonês  (1949 –      ) 

Você conseguiu descansar na Sexta-Feira à noite. Relaxou no Sábado e no Domingo. Bem, não todo o Domingo. À medida que começou a escurecer notou um fato que semanalmente se repete. Trata-se da “Síndrome de Domingo”, um fenômeno bastante comum, conforme veremos adiante, mas que costumamos acreditar que acontece apenas conosco.

A partir do anoitecer começamos a divagar mentalmente a respeito do que nos espera na segunda-feira. As preocupações se intensificam, pensamentos das mais diversas naturezas, em geral todos eles desagradáveis começam a nos rondar. Passamos a antecipar situações estressantes – no trabalho, na Escola, na Universidade ou Faculdade. Para aqueles que trabalham, pode ser uma reunião tensa ou a visão de um chefe intragável. Para os estudantes, normalmente tratam-se de aulas de disciplinas insossas, provas, apresentações de trabalho ou outras avaliações. Em poucas palavras, estamos antecipando situações estressantes.

Antecipar problemas é uma característica perfeitamente normal. É devido a isso que procuramos chegar cedo ao aeroporto por ocasião de uma viagem, ou quando acondicionamos os itens mais importantes em uma bolsa de mão bem recheada ao invés de colocá-los na mala de mão (o que nos traria mais conforto), tendo em conta que a atendente poderia, durante o check-in, decidir despachá-la, para nosso contragosto.

Contudo, estamos nos referindo a uma situação estressante em se tratando de antecipar problemas, e que ocorre todos os Domingos à noite, com hora marcada e sem exceção! Os sentimentos com relação ao que está por vir ao longo da semana e pensamentos preocupantes em se tratando do futuro nos assombram regularmente nos últimos momentos do final da semana. Trata-se da “Síndrome de Domingo”.

A “Síndrome de Domingo” não necessariamente acontece neste dia. Trata-se de sentimentos de ansiedade ou de exaustão que estão presentes no dia anterior àquele em que retornamos às nossas atividades regulares.

Uma conhecida pesquisa realizada pelo site “Linkedin” concluiu que 80% dos profissionais reconhecem que a “Síndrome de Domingo” faz parte de suas rotinas de vida. Em se tratando dos “Millennials” e da “Geração Z”, ambas as categorias representando profissionais mais jovens, o índice sobe a 90% !

Há muitos casos de estudantes em férias que, vários dias antes do início das aulas, estabelecem uma contagem regressiva, vislumbrando os problemas que poderiam lhes afetar logo no primeiro dia do novo semestre. Trata-se de uma expansão da “Síndrome de Domingo”, que poderíamos por extensão denominar de “Síndrome do Final de Férias”.

Outro fator que colabora para a “Síndrome de Domingo” consiste na percepção de que o final de semana não foi bem aproveitado. Neste caso, registramos a sensação de que deveríamos ter passeado mais, relaxado mais, nos divertido mais, tudo isto para justificar o enfrentamento de mais uma semana de trabalho ou de estudos. O sentimento de culpa por termos deixado tarefas pendentes na semana que passou, transferindo-as para a semana entrante (o que não deixa de ser uma procrastinação…) é fonte de preocupação.

É curioso notar que, em muitos casos, mesmo que o final de semana tenha sido bem aproveitado, a “Síndrome de Domingo” também pode se manifestar. O motivo por detrás disto está na associação do trabalho ou estudos com situações estressantes. Estabelece-se, neste caso, um círculo virtuoso: quanto mais nossos pensamentos estão voltados ao estresse que nos espera, mais o cérebro vincula qualquer tipo de  trabalho e estudo como sinais de tensão e ansiedade.

Isto posto, no próprio Domingo à noite, quando os pensamentos a respeito do que estaria por vir se exacerbam, o estresse, a tensão e a ansiedade já estão presentes – independentemente de estarmos plenamente conscientes de que a Segunda-Feira ainda não chegou!

Diante do que foi exposto, de que modo poderíamos – através de recomendações as mais práticas possíveis – mitigar, reduzir ao máximo esta síndrome e, talvez, até mesmo eliminá-la por completo, principalmente no caso dos estudantes – o público para o qual estamos constantemente nos dirigindo?

A primeira recomendação consiste em desviar-nos o máximo possível da procrastinação, qualquer que seja. Discutimos muitos aspectos relacionados à procrastinação em artigos passados. Reexamine-os e notará como nos afetam negativamente em se tratando de sentimentos de culpa!

Outra dica interessante: sempre procure realizar o pior primeiramente. Nunca deixe as tarefas mais difíceis, estudos, trabalhos para o domingo à tarde. Se precisar necessariamente empregar o final de semana, dedique a Sexta-Feira à noite ou o Sábado pela manhã. Sempre deixe uma transição antes da Segunda-Feira para relaxar e se divertir. Reserve o domingo para isto. Caso tenha um hobby, dedique o domingo para atividades a ele relacionadas.

Aproveite o tempo durante a semana para seus estudos e trabalhos. Mesmo que tenha de fazê-los à noite (sem exageros…).

Se tiver condições, pense a respeito da possibilidade de se desconectar enquanto estiver num período de diversão. Desligar o smartphone, não acessar redes sociais, envolver-se o mínimo possível com atividades que possam desviar sua atenção nos momentos de descontração ajudam bastante.

Se você se habituar a colocar em primeiro lugar o relaxamento e o descanso neste tempo livre, constatará uma redução no estresse de Domingo e a semana transcorrerá com mais naturalidade. Tudo se resume a não postergar tarefas, a manter seus estudos em dia, bem como os trabalhos e outras atividades que necessita preparar e entregar aos seus professores. Claro é que nem sempre isto acontece, trata-se de uma situação idealizada. No entanto, o simples fato de você buscar esta condição ideal, mesmo que a atinja parcialmente, já será suficiente para abrandar significativamente a “Síndrome de Domingo”.

Nossas técnicas de estudo devem ser ajustadas para mais este fator. Todavia, não podemos perder o foco e a capacidade de concentração. Não há necessidade de desligar seu “smartphone”  e se afastar das redes sociais, com a condição de que consiga usar estes artifícios em seu benefício, de modo inteligente e conscientemente. Assim o caminho estará aberto para que você consiga aprimorar seu rendimento escolar e/ou acadêmico, obter melhor aproveitamento do tempo de estudo e obter bons resultados nas avaliações.

Nós podemos fornecer o apoio e as orientações necessárias, através de um acompanhamento personalizado. Trata-se de um serviço de mentoria cujo objetivo consiste em “aprender a estudar”.

Conheça a proposta de nosso trabalho, contatando-nos por meio de e-mail ou WhatsApp. Estamos no aguardo de seu contato, a partir do qual poderemos conversar a respeito de que modo estruturaríamos nosso auxílio e como lhe ajudaríamos neste processo.

Procure-nos, sem qualquer compromisso de sua parte. Ficamos no aguardo!

Email:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, nosso telefone é:

(11) 99317-5812

Teremos o máximo prazer em responder o mais rapidamente possível às suas mensagens e agendar um contato inicial através de mídia eletrônica. Estamos no aguardo!

Venha “aprender a estudar” conosco. Estamos te esperando!

Prof. Arnaldo

 

Créditos:

Primeira ilustração:  Image by  https://www.freepik.com/free-vector/fomo-fear-missing-out-concept_9924837.htm     Freepik

 Segunda ilustração:  https://www.freepik.com/free-vector/isometric-panic-attack-people-horizontal-banners-set-w_13749467.htm#page=2&query=fear%20icons&position=4&from_view=keyword&track=ais      Image by macrovector on Freepik

Terceira ilustração: https://www.freepik.com/free-vector/fear-concept-illustration_11121447.htm#page=2&query=fear%20icons&position=8&from_view=keyword&track=ais     Image by storyset on Freepik

Deixe de lado a procrastinação! (parte VI-final)

“Se você demorar muito para decidir o que fazer da sua vida, descobrirá que o fez.” 

George Bernard Shaw – dramaturgo, romancista, contista, ensaísta e jornalista irlandês (1856-1950)

Deixamos para o final de nossa série uma das mais interessantes causas da procrastinação. Duas palavras que serão agora mostradas adiante condensam a essência do texto de hoje. Ei-las: “resistência” e “rebelião”. Estas duas palavras também podem explicar o comportamento procrastinador. Quando alguém atrasa conscientemente uma tarefa a ser executada, este fato pode ser associado a uma forma de rebelião contra horários definidos, cronogramas, padrões e até mesmo expectativas – a presunção de que deve-se alcançar certo objetivo. Não raramente, as expectativas correspondem a disputas de poder, mesmo que o indivíduo conscientemente não esteja ciente do fato. Vamos a um exemplo.

Há muitos casos em que um pai possui um negócio de sucesso – uma loja, fábrica ou escritório e pretende passá-lo para um filho após este terminar a Faculdade ou Universidade. Vamos assumir, por exemplo, que o pai dirige um escritório de contabilidade e que o filho estuda Administração de Empresas ou Economia. Enquanto estudante, este filho até que aprecia a área, mas no íntimo deseja explorar outras opcões, outras carreiras não relacionadas ao ambiente em que está envolvido. O pai insiste para que o filho se foque na área de Administração, para ter boas chances na sucessão do negócio familiar. Isto posto, o que ocorre no dia-a-dia deste filho? Deixa de entregar suas tarefas – trabalhos ou exercícios – nas datas fixadas, “esquece” seus compromissos acadêmicos, deixa de estudar, apresenta resultados ruins nas avaliações, podendo chegar até a desistir do curso. Trata-se de uma “resistência” às vontades do pai.

Rebeliões contra avaliações externas também podem implicar em procrastinação. Com efeito, vejamos o caso a seguir. Um professor de certo modo irritou ou ofendeu de alguma forma um aluno. Este estudante se rebela, entregando tarefas com atraso ou procrastinando-as indefinidamente. Algumas vezes estas reações são dirigidas a colegas de classe, participantes de um projeto em grupo, onde a participação do aluno “rebelde” prejudica o desempenho do grupo como um todo ou até mesmo se rebelando contra os pais. O que, curiosamente, não fica claro para este aluno é que ele mesmo é quem acaba se prejudicando. É ele quem perde através de tais reações – resultando em baixas notas e até mesmo afetando sua auto-estima.

Resumindo, a resistência e a rebelião consistem em reações e não em ações. O controle do comportamento do estudante recai sobre o que ou quem quer que seja contra o qual ele esteja resistindo ou se rebelando. Se o estudante se rebela contra os pais, isto significa que estes possuem poder sobre a vida dele, provavelmente mais do que o estudante gostaria que tivessem. A solução passa por uma decisão por parte do estudante – questionar o que realmente quer da vida, e não simplesmente reagir às decisões de outra pessoa com relação a ele.

Convém sempre lembrar que tudo o que temos discutido nesta série de artigos possui caráter geral, valendo para qualquer estudante. Aproveite as dicas. Siga-as e você constatará que elas lhe auxiliarão bastante em seus estudos.

Para questões mais específicas, é importante conhecer nossa proposta de mentoria,  que se destina a auxiliar, a direcionar e a estimular os estudantes a “aprender a estudar”. Nosso objetivo é o de levar o aluno ou a aluna (os mentorados) a aprimorar o desempenho escolar ou acadêmico, a estudar com mais eficiência e a melhorar o rendimento – levando sempre em consideração as suas características particulares e as necessidades mais imediatas.

De modo a atender tais objetivos, desenvolvemos um programa individualizado para que as metas estabelecidas para cada aluno ou aluna sejam atingidas. O processo tem início através de uma entrevista inicial, online. Nela, o mentor procura conhecer seu futuro mentorado e entender suas necessidades, estabelecendo, a partir daí, um roteiro de acompanhamento que leva o(a) estudante a “aprender a estudar” eficientemente, melhorando seu rendimento.

Não se deve confundir nossas atividades com aulas particulares de nenhuma disciplina em especial. Trata-se, isto sim, de um treinamento e de orientações pessoais que procuram aprimorar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna (esteja ele ou ela cursando o ensino médio ou superior), aumentando a eficácia nos estudos, obtendo melhor aproveitamento do tempo disponível e, como consequência, notando-se uma significativa elevação nos resultados das provas e exames.

Resumindo, nosso objetivo básico é o de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.

É também importante ressaltar que nosso processo de mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – aonde os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Gostou de nossa proposta? Conheça nosso trabalho. Colocamos várias opções para nos contatar.

Escreva-nos, conte-nos suas dúvidas ou solicite o agendamento de uma conversa via Zoom ou aplicativos do gênero. Para tanto, dispomos de um e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso prefira, envie-nos uma mensagem via WhatsApp:

(11) 99317-5812

Assim você conhecerá mais a respeito de nosso trabalho sem qualquer compromisso de sua parte. Consulte-nos ainda hoje para obter mais esclarecimentos. Não perca tempo.

Você estará diante dos melhores meios para solucionar suas dificuldades de aprendizagem, sejam os problemas associados ao ato de estudar em si, em assimilar a matéria ministrada, a obter melhores notas, a estudar mais eficientemente ou uma combinação dentre eles.

Venha “aprender a estudar” conosco. Procure-nos agora mesmo. Estamos te esperando. Até breve!

Prof. Arnaldo

 

Créditos:

Primeira ilustração:  https://www.freepik.com/free-vector/postponed-concept-flat-design_7601841.htm#query=procrastination&position=10&from_view=keyword&track=sph    Image by pikisuperstar on Freepik

 Segunda ilustração:  https://www.freepik.com/free-vector/postponed-concept-flat-design_7601837.htm?query=procrastination#from_view=detail_alsolike    Image by pikisuperstar on Freepik

Terceira ilustração:  Image by  https://www.freepik.com/free-vector/flat-design-postponed-concept-with-man-desktop_10750211.htm#page=3&query=procrastine&position=3&from_view=keyword&track=sph      Freepik

Deixe de lado a procrastinação! (parte V)

“Não consigo pensar nisso agora. Se eu fizer isso, vou enlouquecer. Vou pensar nisso amanhã.” 

 Margaret Munnerlyn Mitchell (1900-1949) – autora de “Gone with the Wind” (“…E o Vento Levou” )

Continuando a discorrer sobre a questão da procrastinação vista a partir de diferentes ângulos, chegamos agora em uma abordagem peculiar – a falta de interesse. Conforme veremos, falta de interesse e procrastinação estão fortemente ligadas.

Todos nós, independentemente de nos encontrarmos numa condição de estudante ou não, vez por outra desempenhamos o papel de aprendiz. Mais especificamente, se extrapolarmos o conceito de aprendizagem para além dos muros das escolas, faculdades e universidades, estamos sempre nos colocando, de uma forma ou outra, na condição de aprendermos algo através de alguém. E, certamente, nem tudo o que necessitamos aprender nos é de nosso agrado.

Nem sempre podemos arbitrar o que convém ou não aprender, o que é ou não de nosso interesse. Em geral, não nos é possível simplesmente acatar ou dispensar o que nos é oferecido em termos de aprendizagem, como se estivéssemos escolhendo produtos em uma prateleira de supermercado. Via de regra, somos postos diante de um pacote que nos atrai, tal como uma caixa fechada contendo vários produtos, sendo que muitos deles são de nosso agrado, outros nem tanto e certos itens sendo até mesmo indesejáveis.Da mesma forma, ao iniciarmos um curso que nos atrai, numa Faculdade ou Universidade, nos depararemos com disciplinas com as quais nos identificamos e muito. Todavia, com toda a certeza no “pacote” constarão várias para as quais torceremos o nariz, além de tantas outras que serão, a nosso ver, intragáveis.

Porém não há como escapar – seremos obrigados a consumir o conjunto completo de disciplinas que formam o curso que optamos por seguir. Engolir a parte ruim do pacote faz parte do processo, e seremos compelidos a passar por isto.

Nesta fase, a procrastinação encontra seu espaço. Todos os estudantes, sejam eles universitários ou não, em determinados pontos de seus cursos perdem o interesse em certas partes que os compõem, sendo que às vezes, esta falta de interesse chega a contaminar a visão do estudante de tal modo que ele alcança o ponto de desistir do curso como um todo.  Esta seria uma situação extrema, à qual nenhum estudante precisaria chegar. Todavia, há uma solução para isto, e felizmente muitos a aplicam inconscientemente, transpassando esta difícil fase.

Estamos nos dirigindo, portanto, àqueles que se encontram neste estágio da vida e não conseguem vencer o desinteresse causado pela necessidade de serem obrigados a frequentar as aulas de disciplinas que lhes são repulsivas, estudá-las e serem bem avaliados nas provas.

O que a procrastinação tem a ver com isto? Ela nada mais é que um convite para que você deixe de lado suas obrigações com as disciplinas desinteressantes. Será submetido a uma prova de uma delas na próxima semana? Se você seguir o atraente canto da procrastinação, ela o levará a deixar de lado seus estudos e voltar-se a outras disciplinas ou mesmo atividades fora do contexto e que lhes parecerão mais agradáveis.

Fuja disso! Não permita que a procrastinação o seduza. Se os seus interesses naturais não são estimulados por parte do conteúdo de seu curso, a solução para evitar a procrastinação pode ser, pura e simplesmente – “faça o que deve ser feito!”. Assim, continue a assistir às aulas chatas, estudar e realizar os trabalhos a elas pertinentes e entrega-los nos prazos determinados. Isto lhe proporcionará bons intervalos de tempo livres de culpas para tudo aquilo que lhe parecerá ser mais interessante.

Claro é que, certamente, este procedimento não fará com que você venha a gostar ou apreciar, por mínimo que seja, as disciplinas insossas. Trate apenas de passar por elas como sendo uma obrigação desagradável, tal qual um remédio ruim que precisa ser tomado. Ao adotar conscientemente tais atitudes, você não será afetado negativamente durante os momentos em que estiver estudando ou assistindo às aulas de disciplinas que lhe sejam de efetivo interesse, não ocupará seu tempo preocupando-se em como passar pelas barreiras representadas pela parte ruim de seu “pacote”.

Pode parecer evidente mas não o é. Esta recomendação é de extrema importância. Tente segui-la quando se deparar com situações semelhantes às aqui comentadas.

Paralelamente, procure conhecer nossas atividades. Nosso trabalho se centraliza em desenvolver técnicas de estudo especialmente dimensionadas e moldadas em função das necessidades, das características e particularidades específicas de cada indivíduo.

Trata-se de um processo de mentoria através do qual um profissional na área educacional o acompanhará em se tratando da análise de seus problemas de estudo e o orientará em função daquilo que você efetivamente necessita para ultrapassar seus impedimentos, facilitando ao máximo a absorção e retenção do conteúdo ministrado em aula, melhorando consequentemente sua aprendizagem e, como decorrência, os resultados de suas avaliações.

Independentemente de você assistir a aulas presenciais ou virtualmente através de computadores, tablets ou smartphones, os resultados proporcionados através de nossa mentoria, levando ao aprimoramento de seu rendimento nos estudos serão os mesmos.

Nossa proposta é voltada ao “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina. O que lhe oferecemos, repetindo, é a adoção de técnicas de estudo que serão adaptadas às suas especificidades.

Conheça nosso trabalho. Contate-nos e esclareça suas dúvidas. Nosso telefone é:

(11) 99317-5812 (pelo Whats App)

Dispomos também de um e-mail, caso prefira nos escrever:

aprendendoaestudar@aol.com

Estamos te aguardando. Até breve! Aproveite a oportunidade e não perca tempo! Venha “aprender a estudar” conosco e comece agora mesmo.

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

 

Créditos:

 Primeira ilustração:   https://www.freepik.com/free-vector/student-stress-concept-illustration_24717300.htm#query=bored%20student&position=4&from_view=keyword&track=ais    Image by storyset on Freepik

 Segunda ilustração:  https://www.freepik.com/free-vector/student-stress-concept-illustration_24488375.htm#query=bored%20student&position=1&from_view=keyword&track=ais    Image by storyset on Freepik

 Terceira ilustração:  https://www.freepik.com/free-vector/student-stress-concept-illustration_25026410.htm#query=bored%20student&position=3&from_view=keyword&track=ais    Image by storyset on Freepik

Deixe de lado a procrastinação! (parte IV)

“Não se pode fugir à responsabilidade de amanhã escapando dela hoje!”

 Abraham Lincoln (1809 – 1865)

A procrastinação, analisada sob diversos prismas, tem sido o tema desta série. Em nosso texto anterior discorremos sobre a questão do receio de falhar – uma das razões pela qual muitos de nós procrastinam.

A raiz do receio de falhar encontra-se na seguinte (falsa) premissa: “Se eu de fato tentar realizar algo arduamente e falhar, isto será pior do que não tentar e, logicamente, não ser bem sucedido”.

Curiosamente, é possível encontrar pessoas que, ao invés de manifestarem o “receio de falhar”, tendem para o lado oposto: “o medo do sucesso”. E este é o tema deste artigo.

  • “O receio de ser bem sucedido(a)”

 O “medo do sucesso”, ou “o receio de ser bem sucedido(a)” numa dada atividade também representa uma fonte de procrastinação pois, neste caso, o indivíduo se preocupa (ou, mais do que isto, se apavora) com as possíveis consequências de suas realizações, de seus feitos.Não é raro nos depararmos com casos em que a pessoa é bem sucedida numa tarefa porém acredita que, numa próxima ocasião, aqueles que a rodeiam esperarão ainda mais por parte dela, ou seja, as expectativas a respeito do que ela poderia vir a realizar serão maiores. Há também aquelas que estão conscientes de que, ao ter sucesso numa empreitada, tornem-se o foco das atenções por parte dos colegas quando, no íntimo, desejariam permanecer anônimas ou apenas simplesmente atuar “nos bastidores”. Procrastinações associadas ao “medo do sucesso” estão portanto intimamente ligadas a um conflito interno de identidade. Se a sua autoestima estiver fortemente ligada ao seu nível de realizações, você poderia estar sempre se questionando sobre o que deveria ser considerado, em suas ações, um grau de execução “bom o suficiente” para lhe satisfazer. Deste modo, cada sucesso te levaria a um novo patamar de exigências, a um desafio ainda maior.

No entanto, se a sua autoestima estiver vinculada à aceitação por parte de sua família e amigos, o questionamento muda um pouco, porém a essência é a mesma: “O quanto mais você deveria fazer para que as pessoas de seu convívio se sintam satisfeitas consigo?”

Mais uma vez então, cada sucesso leva a um nível de expectativa maior em se tratando de suas ações.Em decorrência destes entraves, pode surgir um sentimento de perda de identidade a ponto de você não mais ser capaz de reivindicar o sucesso como sendo mérito seu. Isto posto, a inação ou a procrastinação encontram seu lugar, tornando-se os meios através dos quais você reage às pressões internas no que concerne ao tentar ser bom ou boa o suficiente.

 Apesar de estarmos tratando de considerações genéricas, acreditamos que de uma forma ou de outra o conteúdo aqui tratado poderá ser de grande utilidade aos estudantes. A procrastinação sempre nos atinge. A todos. O importante, no entanto é reconhece-la e bloqueá-la sempre que notarmos que ela possa nos prejudicar, assim como várias outras perturbações e problemas que os alunos e as alunas enfrentam em seu dia-a-dia.

É neste contexto que nós, enquanto mentores, operamos. Podemos lhes ajudar a aprender a estudar”.

Cada qual possui características próprias, uma individualidade que não pode ser desconsiderada. Em nossas sessões de mentoria isto é levado em consideração. Inicialmente são elaborados processos voltados a nos adaptar às necessidades e particularidades do(a) estudante. Na sequência são desenvolvidas técnicas que fornecem o apoio e os direcionamentos adequados, simultaneamente ao acompanhamento do desempenho de nosso mentorado(a).

Estas ações não envolvem aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, Tratam-se de treinamentos e de aconselhamentos pessoais, cujo objetivo é o de melhorar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna (esteja ele ou ela cursando o Ensino Médio ou Superior), aumentando a eficácia nos estudos, o adequado aproveitamento do tempo disponível e, consequentemente, a obtenção de maiores notas nas provas e exames.

Isto posto, nosso objetivo básico é o de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.

O processo de mentoria por nós estabelecido atua com êxito também no ensino à distância, através de computadores e smartphones. Neste caso os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Desenvolveremos juntos, mentor e mentorado, os processos que melhor se adequem às características particulares de cada estudante. Contate-nos e conversaremos a respeito.

Eis nosso e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Opcionalmente, caso prefira, segue nosso telefone:

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Aproveite a oportunidade e não perca tempo! Venha “aprender a estudar” conosco e comece agora mesmo. Estamos te esperando. Até logo mais!

 

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

Créditos:

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Segunda ilustração:  https://www.freepik.com/free-vector/stress-concept-illustration_8252024.htm#query=procrastination&position=17&from_view=keyword&track=sph    Image by storyset  on Freepik

Terceira ilustração:  https://www.freepik.com/free-vector/postponed-concept-flat-design_7601840.htm#query=procrastination&position=49&from_view=keyword&track=sph    Image by pikisuperstar on Freepik

Deixe de lado a procrastinação! (parte III)

“A procrastinação é o modo de vida escolhido para a maioria das pessoas. Seguem o caminho de menor resistência, que é não fazer nada. Isso fornece um cobertor de segurança de nunca estar errado, nunca cometer erros, nunca se decepcionar e nunca falhar. Mas também nunca terão sucesso.”

Adaptado de David A. Peoples (1930 -), em “Selling to the Top” (1993)

Nestes últimos artigos ressaltamos várias facetas relacionadas à procrastinação. Dando continuidade aos nossos comentários, neste terceiro texto da série trataremos de um lado curioso no que tange à procrastinação. Trata-se do “receio de falhar”.

  • “O receio de falhar”

Um fator que está diretamente ligado à questão da procrastinação mas que, em geral, nem levamos em consideração consiste no medo de cometer erros, no receio de falhar. Procrastinar para não falhar. A aparente lógica por trás deste equivocado princípio é a de que se alguém se esforça – e muito – e mesmo assim as coisas não dão certo é muito pior do que não tentar e também não ter sucesso. Sob a primeira hipótese, a pessoa dá o seu melhor e falha. Já na segunda hipótese, o raciocínio seria: “já que eu de fato não tentei, na verdade eu não falhei”. Vamos a um exemplo. Você decide procrastinar suas sessões de estudo para uma prova que ocorrerá, digamos, dentro de alguns dias. No entanto, na véspera, resolve passar a noite em claro, tentando se preparar para a prova. Muito provavelmente o resultado será ruim – uma baixa ou baixíssima nota. No entanto, no seu íntimo, você teria uma justificativa: “eu poderia ter me saído melhor caso tivesse tido mais tempo para estudar…”

Analogamente, você poderia procrastinar trabalhos e listas de exercícios propostos até o último minuto, resultando em tarefas fracativas, incompletas e mal apresentadas. E você seria capaz de argumentar: “eu sei que poderia ter obtido uma nota melhor nestas tarefas se eu tivesse tido mais tempo para prepará-los…” A propósito, quantos de nós, enquanto alunos e alunas, não nos deparamos com um grupo de colegas displicentes procurando, com folhas de caderno apoiadas num joelho, rapidamente copiar sem qualquer cuidado e atenção, listas de exercícios prontas para serem entregues, minutos antes da aula começar?

É possível também constatar que o resultado da procrastinação consiste em proteger a nós mesmos da possibilidade de percepção de uma falha real, uma falha de fato. Se um indivíduo não colocar 100% de esforço em uma tarefa, não será capaz de identificar quais seriam suas reais capacidades. Além disso,há a possibilidade de uma pessoa procrastinadora preencher seus dias com ocupações secundárias, não diretamente relacionadas à tarefa-fim, de modo a obter um motivo “legítimo” para não ter se envolvido com as atividades que realmente importam.

O perfeccionismo está associado ao receio de falhar. Em consequência, também pode levar à procrastinação. As expectativas da família e as conquistas a serem atingidas, determinadas direta ou indiretamente pelos pais podem ser tão elevadas a ponto de tornar a vida dos filhos um tormento. A procrastinação, nestes casos, torna-se uma arma empregada para driblar estas exigências, evitando as falhas “reais”.

Muitas vezes a questão a ser tratada se situa nas expectativas não realistas que estariam sendo estabelecidas e não na falha em alcançá-las. O problema, e também a “falha”, estão relacionados à crença gerada no indivíduo de que este não é merecedor de crédito, não possuí valor devido ao não atingimento do objetivo proposto. A procrastinação por receio de falhar, nestas situações, pode atingir níveis tão elevados a ponto da pessoa simplesmente paralisar. Evidentemente, as metas “impostas” não são completadas. Mesmo que ela tenha alcançado um relativo sucesso, para o indivíduo este “êxito” deixa a desejar.

Sempre lembrando: tudo o que aqui estamos considerando reflete situações genéricas, sendo que cada caso é um caso. E é neste contexto que nós, enquanto mentores, nos encontramos. Podemos lhes ajudar a aprender a estudar”.

A individualidade não pode ser deixada de lado. Por meio de nossas sessões de mentoria, desenvolvemos processos com o objetivo de compreender as necessidades e particularidades do(a) estudante para, a partir daí, dar-lhe o apoio e direcionamentos adequados, paralelamente ao acompanhamento do desempenho de nosso mentorado(a).

É importante não confundir nossas atividades com aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, e sim de um treinamento e de aconselhamentos pessoais, procurando aumentar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna (esteja ele ou ela cursando o Ensino Médio ou Superior), aumentando a eficácia nos estudos, o melhor aproveitamento do tempo disponível e, como consequência, a obtenção de maiores notas nas provas e exames.

Assim, nosso objetivo básico é o de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.

O processo de mentoria por nós desenvolvido atua com êxito inclusive no ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – onde os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Desenvolveremos juntos as ferramentas que melhor se adequem às características pessoais de cada estudante. Contate-nos e conversaremos a respeito.

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Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

 

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Segunda ilustração: https://www.flaticon.com/free-icons/exams  title=”Exams icons” Exams icons created by SBTS2018 – Flaticon

Terceira ilustração: https://www.flaticon.com/free-icons/fail  title=”fail icons” Fail icons created by justicon – Flaticon

Deixe de lado a procrastinação! (parte II)

“Daqui a um ano, você poderá  desejar ter começado hoje.”

 Karen Lamb (escritora inglesa)

Prosseguindo com nossa nova série – “Deixe de lado a procrastinação!”, vamos desenvolver agora a segunda dentre as seis razões que explicam os comportamentos que tendem a nos levar a procrastinar.

  • “Mas eu não sei como… Não consigo!”

Déficits associados à habilidades ou à capacidade de executar uma tarefa representam um dos principais motivos que nos levam à procrastinação. Supondo que você não disponha das condições necessárias para desenvolver certas atividades, é evidente, é natural que você as evite.

Vamos analisar um exemplo. Supondo que você leia lentamente, ou simplesmente não esteja habituado a ler com maior eficácia e necessita, para um trabalho escolar ou para um exame, digerir dezenas e dezenas de páginas de um texto. Haverá, com certeza, a tendência de adiar o início desta leitura pois, antecipadamente, ela já está sendo classificada como uma tarefa complicada.

Talvez você esteja escondendo suas dificuldades de leitura dos seus colegas de classe, não admitindo suas deficiências, para não ser taxado(a) de “burro(a)”. Você prefere procrastinar do que encarar suas necessidades de melhorar as habilidades de leitura.

A chave para a resolução de problemas associados à falta de habilidade de qualquer natureza reside justamente em sua identificação, de sua caracterização. Uma vez determinada a deficiência, o primeiro passo para a sua resolução já foi tomado.

A escolha deste exemplo – dificuldades na leitura – foi propositalmente adotada pois trata-se de um dos principais problemas que os(as) estudantes (estejam eles ou elas cursando o Ensino Médio ou Superior), enfrentam em maior ou menor grau, muitas vezes sem perceber a deficiência que os(as) afeta.

É uma pena que os estudantes, em sua grande maioria, não tenham sido treinados desde cedo a melhorar a capacidade de leitura eficiente e eficaz, associada à compreensão de textos.

A questão que está sendo discutida pode parecer estranha. Evidentemente, este texto está sendo lido. É claro que você sabe ler. O que queremos destacar é que poucos dispõem das habilidades de poder ler com eficiência (entenda-se a adoção de um modo adequado de leitura) e eficácia (a obtenção efetiva de resultados).

Erroneamente, somos levados a crer que uma leitura correta é avaliada pela velocidade com que um texto é lido e pela quantidade e variedade do material lido. Ainda de forma equivocada, é comum associarmos velocidade, quantidade e variedade de leitura a (aparente) inteligência. Com efeito, a leitura é uma arte. Não é medida pela quantidade e variedade.

O que devemos, fazer para melhorar nosso aproveitamento da leitura é assimilar técnicas que nos permitam capturar ideias, analisar argumentos e procurar fazer as perguntas certas a respeito do que está sendo tratado. Assim, a produtividade será aprimorada.

Há dois conceitos bastante interessantes que classificam a leitura em categorias e também em níveis. São definidas três categorias e quatro níveis – um mais complexo que o outro, sendo que o ideal seria conhecer e empregar qualquer um dentre estes quatro níveis sempre que necessário, em função do tipo de leitura eu estiver sendo efetuada.

Tratam-se de conceitos essenciais, voltados para todo estudante que se preocupa em ler eficientemente e com eficácia. Não trataremos estes tópicos neste artigo breve, que procura identificar causas da procrastinação. Basta-nos, no momento, assimilar que há três passos relevantes em se tratando de envolvimento com a leitura – estes sim, merecendo ser apresentados de imediato. Vamos a eles:

Primeiro passo:

O primeiro passo para ler consiste, simplesmente, na vontade de ler mais. Apaixonar-se pelo ato de ler em si. Leia a respeito daquilo que você gosta até passar a gostar de ler!

Segundo passo:

Faça com que o acesso aos seus livros seja o mais fácil possível. Mantenha sempre um livro por perto. Nunca se sabe quando surgirá uma oportunidade para lê-lo. Atualmente há inclusive opções tais como audiolivros e “e-books”.

Terceiro passo:

É importante trabalhar para aprimorar suas técnicas de leitura, começando pela consistência. Por exemplo, ler um pouco a cada dia, todos os dias. Aprender técnicas de leitura dinâmica. Treinar para reduzir a sub vocalização (evitar pronunciar as palavras enquanto lê, mesmo em voz baixa ou apenas movimentando os lábios).

Neste artigo, voltado a mais uma das razões que contribuem para a procrastinação, demos ênfase à questão das dificuldades de leitura. Quando um(a) estudante procrastina uma atividade justificando para si mesmo(a), através de pensamentos tais como “não sei como fazer isto…”, ou “não consigo executar esta tarefa…”, nem sempre, mas em muitas situações isto é devido a impedimentos associados a dificuldades de leitura por parte deles(as). E o interessante é que, curiosamente, eles(as) não se dão conta disso. Trata-se de um fato que não se torna evidente. O lado bom é que é perfeitamente possível identificar este problema e corrigí-lo.

Nosso trabalho está fundamentado no auxílio a todos aqueles alunos e alunas que possuem dificuldades nos estudos,  desde o ponto de entrada numa sala de aula para acompanhar as explanações de seus professores até o momento em que são submetidos às avaliações, passando pelo processo de tomarem notas durante a aula, de se concentrarem ao longo dela, de exporem suas dúvidas, de reverem a matéria em suas casas, de realizarem trabalhos e exercícios e todas as demais ações típicas do ambiente estudantil, estejam eles cursando o Ensino Médio ou o Superior. A questão da procrastinação, em todos os seus aspectos, também é observada, sendo proporcionadas todas as condições para que os estudantes a vençam, incluindo treinamentos de leitura dinâmica e eficaz, cujos princípios foram brevemente considerados neste texto.

Através de entrevistas iniciais, com o objetivo de conhecer o(a) estudante e seus problemas específicos, bem como suas características e necessidades individuais, propomo-nos, enquanto mentores, a elaborar uma metodologia específica para o atendimento de suas particularidades, desenvolvendo técnicas de estudo voltadas para este(a) aluno(a), cujos resultados são por nós acompanhados e reajustados se necessário for.

Em suma, nosso propósito é o de direcionar o aluno ou a aluna a “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial – mas sim, de desenvolver todo um processo direcionado àquilo que o(a) estudante (mentorado) efetivamente necessita – um acompanhamento pessoal visando melhorar a sua absorção do conteúdo ministrado, aprimorar seus estudos em casa com maior rendimento e eficácia e, como consequência direta, obter maior aproveitamento escolar ou acadêmico, conforme o caso.

Diga-se de passagem, nossa mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – modalidade esta cujos principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte do(a) aluno(a).

Conheça nosso trabalho. Colocamo-nos ao vosso inteiro dispor para nos contatar. Escreva-nos, relatando suas dúvidas e solicitando o agendamento de uma conversa via SkypeZoom ou aplicativos semelhantes. Para tanto, dispomos de um e-mail:

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Se preferir, ligue-nos ou envie uma mensagem via WhatsApp:

(11) 99317-5812

Procure-nos hoje mesmo e teremos o máximo prazer em expor o que temos a oferecer. Não perca tempo. Você estará diante dos melhores meios para solucionar seus problemas de aprendizagem – a dificuldade em estudar, em absorver a matéria ministrada, a obter melhores notas e a estudar mais eficientemente.

Venha “aprender a estudar” conosco. Estamos te esperando. Até breve!

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

 

Créditos:

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Segunda ilustração:  https://www.freepik.com/free-vector/ebook_4801297.htm#page=2&query=reading%20book%20icon&position=1&from_view=keyword&track=ais    Image by gstudioimagen on Freepik

Terceira ilustração:  https://www.freepik.com/free-photo/books-stack-3d-illustration-isolated-background_32138721.htm#query=book%203d%20icon&position=38&from_view=keyword&track=ais    Image by upklyak on Freepik

Deixe de lado a procrastinação! (parte I)

“Procrastinação é o ladrão do tempo. Prendam-no!”

Charles Dickens (1812-1870), em David Copperfield

 

Um problema muito comum, mas muito mesmo, que aflige a esmagadora maioria dos estudantes é a procrastinação. Talvez esta palavra possa ser um pouco estranha. Para tornar as coisas mais claras, eis aqui alguns sinônimos: deixar para depois, postergar, atrasar, prorrogar, adiar, protelar, e por aí vai…

Então, quando procrastinamos, deixamos de realizar algo que deveria estar sendo feito. Adiamos um assunto para ser resolvido posteriormente. Dependendo do caso, trata-se de um comportamento normal, como por exemplo, quando priorizamos atividades. Todavia, quando a procrastinação se torna uma rotina, temos de prestar atenção ao fato e procurar evitá-la.

A procrastinação prejudicial está associada ao hábito de prorrogar a execução de atividades difíceis de serem realizadas porém com o mesmo grau de importância, preferindo aquelas que são mais agradáveis e nada prioritárias. Neste caso, decidimos abandonar a realização daquilo que deveria ser efetivamente feito em troca de outra tarefa, mais simples e que não nos exija desgastes.

De modo a evitar a procrastinação prejudicial, torna-se interessante procurar entender os motivos pelos quais ela acontece. Descreveremos neste artigo e nas partes que o seguirão seis razões para que ela aconteça.

  • “Não me vejo realizando esta tarefa agora!”

A falta de motivação consiste em um importante fator para que uma determinada tarefa não venha a ser executada. Muitos procrastinadores acreditam que algo está errado com eles quando não se sentem motivados para iniciar uma dada atividade. No entanto, esta crença está errada.

Com efeito, não conhecemos ninguém que sente motivado e com real intenção de limpar a casa, de ir ao supermercado e enfrentar filas nos caixas. Não há quem se sinta motivado a pagar contas. Tratam-se de atividades nada prazerosas. Acreditar que é necessário se sentir motivado para que consiga realizar algo significa colocar em ordem reversa a causa e o efeito.

David D. Burns afirma, em seu livro “The Feeling Good Handbook” (sem tradução para o Português), que o “fazer” vem primeiro e em seguida, a motivação. Isto posto, diferentemente do senso comum, a motivação seria o efeito, e a causa estaria associada ao “fazer”. O ato de iniciar uma tarefa, portanto, seria o elemento motivador.

A motivação não necessita estar presente antecipadamente para que o trabalho seja começado. Dar o primeiro passo, não importando o quão pequeno ele seja, consiste em um importante indutor de comportamento, determinando que seja estabelecida a motivação como consequência.

Uma boa tática para afastar a procrastinação consiste numa simples análise: qual é a atitude que está sendo tomada no momento? Será que esta minha atitude não permite que eu me sinta motivado? Se você julgar que o problema está em sua atitude, deverá ser feito algo para alterá-la. Trata-se de um ajuste de atitude.

Vale citar alguns exemplos: experimente deixar de lado a ideia de que “tudo na vida deve ser tratado como sendo interessante”, ou que “eu devo gostar de todas as disciplinas de meu curso para que valham a pena”. Modifique sua atitude e seus objetivos, estabelecendo passos que podem (ou, dependendo do momento, eventualmente não) se ajustar a um quadro maior, visando o longo prazo. Assim, quando você tiver de assistir a uma aula “enfadonha”, ou realizar uma tarefa de casa “chata” como deveres, pense nestas ações como “passos” que o ajudarão a atingir suas metas a longo prazo. Esta colocação, por si só, é capaz de motivá-lo(a).

Em muitos dos artigos que desenvolvemos anteriormente citamos a respeito do contexto genérico em que as recomendações fornecidas seriam aplicáveis. A questão de vencer a  procrastinação, ora iniciada, também faz parte deste rol. Em outros termos, cada caso é um caso. E é neste âmbito que nós, enquanto mentores, nos encaixamos. Podemos lhe ajudar a aprender a estudar”.

Como dissemos, apesar de estarmos aqui tratando de situações genéricas, a individualidade não pode ser desconsiderada. Através de nossas sessões de mentoria, desenvolvemos processos com o objetivo de compreender as necessidades e particularidades do(a) estudante para, a partir daí, dar-lhe o apoio e direcionamentos adequados, paralelamente ao acompanhamento do desempenho de nosso mentorado(a).

Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, e sim de um treinamento e de aconselhamentos  pessoais, procurando aumentar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna (esteja ele ou ela cursando o Ensino Médio ou Superior), aumentando a eficácia nos estudos, o melhor aproveitamento do tempo disponível e, como consequência, a obtenção de maiores notas nas provas e exames.

Resumindo, nosso objetivo básico é o de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.

Nosso processo de mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – situações estas em que os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Desenvolveremos juntos as ferramentas que melhor se adequem às características pessoais de cada estudante. Contate-nos e conversaremos a respeito disso.

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Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

 

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Ensino Médio e Superior: pouco em comum, muitas diferenças (parte VI – final)

“No final do Ensino Médio, é claro que eu não era um homem com grandes conhecimentos, mas sabia como tentar me tornar um.”

Clifton Fadiman (1904 – 1999)

Com este artigo estamos encerrando a série “Ensino Médio e Superior: pouco em comum, muitas diferenças”. A ênfase de nossos comentários finais será dada aos princípios que norteiam a graduação em ambos os níveis.

Comecemos pelo Ensino Médio. Neste, quaisquer atividades executadas pelos alunos, das mais simples às mais complexas são consideradas para efeito de pontuações que possam promover os estudantes às demais séries e até suas formaturas. Eventualmente, se num dado teste ou prova, qualquer que seja o motivo, alguns alunos ou alunas não tenham sido bem sucedidos(as), o histórico de suas avaliações é analisado, sendo que, se houver consistência em se tratando de boas notas, este fato é levado em consideração para que os estudantes não sejam prejudicados. Novas oportunidades eventualmente poderão ser ofertadas em benefício dos alunos e alunas.

É interessante comentar um princípio relevante, aplicado em muitas escolas de Ensino Médio. No início das aulas, é muito comum que muitos estudantes se sintam deslocados, perdidos num novo ambiente e sem amigos, situação esta que evidentemente se reflete na capacidade destes alunos e alunas absorverem o conteúdo das aulas e no baixo resultado das primeiras avaliações. Por este motivo, é comum que às primeiras avaliações não seja vinculado um peso significativo comparativamente às demais que se seguirão.

Em se tratando das notas mínimas necessárias para aprovação às demais séries ou para a formatura, não são exigidos valores muito elevados. Há condescendência e, via de regra, se os estudantes atingem 50% do valor máximo atribuível (com base na média ponderada das avaliações), estes tendem a ser promovidos.

Em suma, o princípio básico que orienta o processo educacional no Ensino Médio está voltado ao esforço constatado por parte dos estudantes. Havendo boa fé, bom comportamento e interesse, estas características podem contribuir definitivamente para o avanço do alunado ao longo do curso.

Estes balizamentos mudam radicalmente no âmbito do Ensino Superior. Daí surge mais uma razão para o choque que muitos alunos e alunas percebem na transição. Como exemplo, já foi comentado em artigos anteriores que nem todos os trabalhos e atividades propostos devem ser entregues aos mestres para atribuição de notas. Tratam-se simplesmente de treinos ou exercícios sugeridos. Cabe aos próprios estudantes executá-los ou não. Não haverá cobrança direta no que se refere a estas tarefas. Em geral são apenas as provas e eventualmente “papers” desenvolvidos que contam efetivamente nas avaliações. Nas boas Instituições, em caso de necessidade, raramente há a possibilidade dos alunos serem submetidos a avaliações complementares visando melhorar suas notas.

Diferentemente do que acontecia do Ensino Médio, nas Instituições de Ensino Superior as primeiras avaliações são levadas em consideração – e muito. Servem como alerta para os estudantes no sentido de chamar-lhes a atenção para o grau de dificuldade que se seguirá numa determinada disciplina. Caso o aluno ou a aluna perceba que enfrentará problemas, agendar um horário para conversar a respeito com seus professores, buscando orientações de como proceder daí em diante é uma boa providência.Quanto aos níveis exigidos para aprovação, são sensivelmente mais elevados que aqueles aceitáveis na época do Ensino Médio. Na maioria das Instituições de renome, a aprovação exige cerca de 60 a 70% da pontuação máxima atribuível.

Finalmente, enquanto que no Ensino Médio, conforme comentado, os princípios que orientam o encaminhamento dos estudantes nas promoções baseavam-se nos esforços realizados pelo aluno ou pela aluna, no Ensino Superior o que conta, efetivamente, são os resultados alcançados, independentemente da boa vontade, interesse e assiduidade. No entanto, a demonstração destes esforços no Ensino Superior, apesar de não substituir notas de avaliações, pode ser útil aos estudantes no sentido de demonstrar aos professores que os(as) alunos(as) mereceriam ser submetidos(as) a uma avaliação adicional na qual os resultados poderiam vir a melhorar.

Foi comentado em várias ocasiões a questão da mudança de paradigmas, o mundo diferente que os estudantes presenciam quando ingressam num Curso Superior. No entanto, é bom saber que os alunos e as alunas não precisam passar sozinhos(as) por este processo. O caminho pode ser mais fácil! Nós estamos aqui para ajudá-lo(a). Conheça o que temos a lhe oferecer!

Dispomos de uma proposta de mentoria especificamente voltada a auxilia-lo(a), direcionando, estimulando os estudantes a “aprender a estudar”. Através de técnicas especialmente desenvolvidas, levamos os alunos ou as alunas (os mentorados) a aprimorar o desempenho escolar ou acadêmico, a estudar eficientemente, a obter melhores notas em suas avaliações – tendo em conta suas características pessoais bem como suas necessidades mais imediatas.

Para atender aos objetivos propostos, elaboraremos um programa individualizado para que as metas estabelecidas para cada aluno ou aluna sejam alcançadas. O processo tem início através de uma entrevista inicial, online. Através dela o mentor conhecerá seu futuro mentoradocompreenderá suas necessidades e criará, a partir deste ponto, um roteiro de acompanhamento que levará o(a) estudante a aprender a estudar” eficientemente e com maior rendimento, independentemente dele ou dela cursar o Ensino Médio ou Superior.

As atividades que estamos propondo não devem ser confundidas com aulas particulares de nenhuma disciplina em especial. Consiste, isto sim, em um processo que envolve orientações pessoais, procurando aumentar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna, aprimorando a eficácia nos estudos, o melhor aproveitamento do tempo disponível e, como consequência, a obtenção de maiores notas nos resultados das provas e exames.

Concisamente, nosso objetivo básico é o de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.

Este processo de mentoria apresenta excelentes resultados inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – aonde os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Que tal nossa proposta? Conheça  o nosso trabalho. Colocamo-nos ao seu dispor para nos contatar.

Escreva-nos, relate-nos suas dúvidas e vamos agendar uma conversa via Zoom ou aplicativos do gênero. Para tanto, dispomos de um e-mail:

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Solicite informações sem qualquer comprometimento de sua parte. Consulte-nos ainda hoje para obter mais esclarecimentos. Não perca tempo!

Esteja certo(a) de que você estará diante dos melhores meios para solucionar suas dificuldades de aprendizagem, sejam elas problemas associados ao ato de estudar em si, ao tentar absorver a matéria ministrada, a obter melhores notas, a estudar mais eficientemente, a se adaptar no ambiente escolar ou acadêmico e até mesmo uma combinação de fatores.

Venha “aprender a estudar” conosco. Comece agora mesmo. Estamos te esperando.

Até logo mais!

 

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

 

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Ensino Médio e Superior: pouco em comum, muitas diferenças (parte V)

“Eu não estou dizendo que será fácil – estou dizendo, isto sim,  que valerá a pena!” 

 Art Williams (1942-)

Prosseguindo com a série “Ensino Médio e Superior: pouco em comum, muitas diferenças”, o tema deste artigo discute mais aspectos referentes às avaliações.

Quais são os princípios que regem a tônica das avaliações nos Ensinos Médio e Superior? Quais são as principais diferenças que se estabelecem nestas duas realidades distintas?

Comecemos pelas principais características avaliativas presentes no Ensino Médio. Neste ambiente, as avaliações (provas, testes) são normalmente frequentes e cada uma delas cobre, via de regra, uma pequena porção da matéria lecionada.

Uma característica interessante no Ensino Médio são os simulados de provas e testes. Sempre que possível, são realizados e os alunos orientados a como se organizar para executá-los. Os testes reais são aplicados com a mesma estrutura destas versões simuladas. Além disso, entre os professores do Ensino Médio estabelece-se normalmente um consenso no sentido de agendar as provas e avaliações em geral em momentos que não sobrecarreguem os alunos com mais de uma atividade no mesmo dia ou em datas próximas, evitando-se deste modo que dois ou mais professores de diferentes disciplinas venham a aplicar suas avaliações em datas coincidentes entre eles, eliminando-se potenciais conflitos.

Sessões de revisão são frequentes. Os tópicos mais importantes são sempre ressaltados, induzindo o alunado a melhor fixar os conceitos. E são exatamente estes conceitos que são objetos das avaliações.

Em suma, a aquisição do saber, no Ensino Médio, é fundamentada na capacidade de reprodução do que foi ensinado, na exata forma em que a matéria foi lecionada, sem aberturas para extrapolações. Seguindo a mesma linha de raciocínio, os problemas e exercícios que os estudantes devem se ocupar em resolver seguem fielmente o padrão daqueles que foram apresentados em classe.

No ambiente universitário, porém, estes princípios mudam radicalmente. No contexto das avaliações, destaca-se o fato de não serem frequentes, podendo a matéria abordada nos testes ser cumulativa, ou seja, cobrada em uma oportunidade e novamente em outra, combinada com outros tópicos, até mesmo sem anúncio prévio por parte dos docentes. Numa dada avaliação, no âmbito do Ensino Superior, grandes porções da matéria apresentada podem vir a ser objeto de questões, discussões, solução de problemas e exercícios, sendo que o modo como a prova é elaborada raramente é explanado antecipadamente pelos professores. São os próprios alunos que deverão organizar o material de estudo. Os docentes não se envolvem no processo.

Vale lembrar que são poucas as aplicações de provas e exames, e os discentes devem buscar os melhores resultados possíveis nestas oportunidades, de modo a não serem reprovados em um dado semestre (a propósito, a tendência no Ensino Superior é a de manter calendários de aulas semestrais, e não anuais!).

Destes comentários pode-se concluir que a realização de testes simulados no meio acadêmico é, na maioria das vezes (para não dizer sempre…) uma verdadeira heresia!

Folhas de questões de provas anteriores, de semestres passados, são garimpadas e disputadas a peso de ouro, com o objetivo de tentar ao menos identificar qual é o estilo de provas do professor de uma determinada disciplina. A questão é que, não raro, nem sempre o professor que lecionou uma determinada disciplina em um semestre “X” será novamente direcionado para a mesma posição nos próximos semestres…

Um aspecto que é praticamente uma constante no Ensino Superior é representado pela superposição de avaliações referentes a mais de uma disciplina em uma certa data. Não haver justaposição de horários já é considerada uma grande vitória (em muitas Instituições, caso isto venha a acontecer, os alunos optam por uma ou outra prova e realizam aquela que foi perdida posteriormente em data especial, através da solicitação de uma prova substitutiva). Duas avaliações no mesmo dia é rotina! Os professores em muitos casos não levam em consideração o que acontece com seus pares ou atividades que não lhes são pertinentes e que possam interferir nas aplicações de suas provas e exames.

Sessões de revisão da matéria em uma boa Faculdade ou Universidade? Trata-se de uma exceção, e não a regra. Quando ocorrem, os docentes esperam que os alunos se comportem como participantes ativos, vindo preparados com suas dúvidas e questões onde os pontos problemáticos estejam bem identificados, demonstrando que já se envolveram profundamente com estes itens e solicitam um direcionamento justificado, e não simplesmente mencionando “não consegui resolver este exercício!”.

Resumindo, a essência do Curso Superior consiste em desenvolver nos estudantes a capacidade, a habilidade de aplicar aquilo que foi aprendido (nas diversas disciplinas oferecidas) em novas situações, não discutidas em classe. Ou, ainda, resolver novos tipos de problemas, diferentes daqueles originalmente tratados nas aulas a partir do conhecimento adquirido e da capacidade de relacioná-los com outros já dominados, gerando novos conhecimentos que venham a ser aplicados na solução de problemas inéditos.

Apesar de todos estes comentários, a transição do Ensino Médio para o Superior não precisa ser traumática. Nós estamos prontos para ajudá-lo(a). Que tal conhecer o que temos a lhe oferecer?

Nossa proposta de mentoria destina-se a auxilia-lo(a), direcionando, estimulando os estudantes a “aprender a estudar”. O objetivo consiste em levar os alunos ou as alunas (os mentorados) a aprimorar o desempenho escolar ou acadêmico, a estudar eficientemente, a obter melhores notas em suas avaliações – tendo em conta suas características pessoais bem como suas necessidades mais prementes.

De modo a atender a estes objetivos, elaboraremos um programa individualizado para que as metas estabelecidas para cada aluno ou aluna sejam atingidas. O processo tem início através de uma entrevista inicial, online. Nela, o mentor procura conhecer seu futuro mentoradocompreendendo suas necessidades e criando, a partir deste ponto, um roteiro de acompanhamento que leva o(a) estudante a aprender a estudar” eficientemente e com maior rendimento, independentemente dele ou dela cursar o Ensino Médio ou Superior .

Não confunda nossas atividades com aulas particulares de nenhuma disciplina em especial. Trata-se de um processo que envolve orientações pessoais, procurando aumentar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna, aumentando a eficácia nos estudos, o melhor aproveitamento do tempo disponível e, como consequência, a obtenção de maiores notas nos resultados das provas e exames.

Em suma, nossa meta fundamental é a de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.

O processo de mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – aonde os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Apreciou esta proposta? Então conheça  o nosso trabalho. Colocamo-nos ao seu dispor para nos contatar.

Escreva-nos, relate-nos suas dúvidas e solicite o agendamento de uma conversa via Zoom ou aplicativos do gênero. Para tanto, dispomos de um e-mail:

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Caso prefira, envie-nos uma mensagem via WhatsApp:

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Solicite informações sem qualquer comprometimento de sua parte. Consulte-nos ainda hoje para obter mais esclarecimentos. Não perca tempo!

Com toda a certeza você estará diante dos melhores meios para solucionar suas dificuldades de aprendizagem, sejam elas problemas associados à transição do Ensino Médio ao Superior, ao ato de estudar em si, ao tentar absorver a matéria ministrada, a obter melhores notas, a estudar mais eficientemente ou uma combinação de fatores.

Venha “aprender a estudar” conosco. Comece agora mesmo. Estamos te esperando.

Até logo mais!

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

 

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