Arquivo da Categoria: temas paralelos

Você já ouviu falar sobre a disgrafia?

A disgrafia consiste em um distúrbio que afeta significativamente vários aspectos da escrita. É sabido que o processo de escrita se desenvolve de modo similar à leitura, quando a criança adquire as habilidades básicas, tais como o reconhecimento dos caracteres, passando por várias etapas até dominar habilidades mais sofisticadas, dentre as quais, a compreensão.

Antes mesmo do desenvolvimento da leitura e da escrita, a criança começa sua jornada entendendo como juntar as letras, pronunciar palavras simples e concatenar palavras com o objetivo de expressar pensamentos. Uma quebra, uma ruptura, um trauma em qualquer uma destas fases pode determinar um distúrbio no processo de escrita denominado de disgrafia (além de outros problemas que não estão sendo enfocados neste artigo, cumulativos ou não à disgrafia).

A aquisição de habilidade na escrita exige que as funções executivas estejam bem desenvolvidas e coordenadas. Quaisquer distúrbios que se mostrem associados às funções executivas prejudicam de algum modo o processo de escrita. Daí o fato de que há portadores de TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) e que também adquiriram problemas nas funções executivas, apresentando problemas de disgrafia.

As tarefas que envolvem a escrita exigem tantas habilidades sutis que uma criança com dificuldades em qualquer faceta do processo de aprendizagem ou que não esteja emocionalmente estável pode refletir seus problemas quando tenta escrever.

Assim como foi comentado em nosso artigo referente à dislexia (maio/2018), também no caso da disgrafia o distúrbio pode ser tratado com o acompanhamento de profissionais relacionados a este problema, tais como psicólogos, psicopedagogos e correlatos. À semelhança do que foi comentado na ocasião, no caso da disgrafia podemos aplicar testes com o objetivo de avaliar o grau do distúrbio que o indivíduo apresenta.

Segue-se um elenco de características que usualmente são observadas nas avaliações. No entanto, mais uma vez ressaltamos: tais peculiaridades devem ser consideradas apenas como exemplos ilustrativos. Não podem ser tratadas como referenciais seguros para o diagnóstico da disgrafia! Evidentemente, o fato de você se identificar com algumas ou muitas das características descritas não se consolida, sob nenhuma hipótese, em um atestado conclusivo e nem ao menos sugestivo para o diagnóstico da disgrafia! Com efeito, muitos outros elementos são examinados pelos terapeutas antes de se obter um resultado fechado.

Vamos, pois, à exposição das mesmas:

1) Má organização das páginas escritas.

2) Ao redigir um texto, este se mostra sem unidade, desordenado.

3) Aspecto global “sujo”.

4) Caracteres deformados.

5) Choques entre os caracteres.

6) Traços de má qualidade.

7) Caracteres corrigidos diversas vezes.

8) Enlaces mal feitos.

9) Os espaços entre as linhas, bem como entre as palavras, se mostram irregulares, com os referenciais de linhas não sendo obedecidos.

10) Os caracteres não são nítidos.

11) As dimensões dos caracteres são desproporcionais (grandes ou pequenos em demasia).

12) Há desproporção entre “pernas” e “hastes” das letras.

13) Apresentação de postura incorreta durante a escrita.

14) Pressão e apoios inadequados dos instrumentos de escrita.

15) Ritmos de escrita situados em extremos – lento ou rápido demais.

16) Dificuldades na escrita de caracteres (letras e números).

17) Dificuldades em imitar o que a pessoa observa (por exemplo, amarrar os sapatos, mímicas).

18) Os desenhos apresentam distorções, sem proporção e com falta de detalhes.

19) Inclinação da folha de escrita exagerada ou, no outro extremo, ausência de inclinação.

 

Nossa intenção, quando da preparação desta série de artigos abrangendo a questão de distúrbios de aprendizagem, foi a de apresentar o processo de ensino e aprendizagem sob uma ótica mais abrangente, na qual se torna possível constatar a ampla gama de fatores que atuam no desempenho dos estudantes.

Conforme temos ressaltado, nosso trabalho não se foca em problemas tais como a dislexia, a disgrafia e o TDAH, dentre outros distúrbios, mas sim nas dificuldades naturais dos alunos em se concentrar, em evitar distrações, na aquisição da capacidade de se organizar nas atividades escolares, em melhorar seu rendimento nos estudos, dentre tantos outros benefícios.

O objetivo principal consiste em ensina-los a estudar. Consulte-nos. Envie-nos um e-mail ainda hoje:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, nosso telefone é:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Teremos o máximo prazer em respondê-lo e agendar um contato inicial através de mídia eletrônica. Estamos no aguardo!

A dislexia, a disgrafia e a discalculia

Apesar do tratamento destes distúrbios, já citados em nosso artigo anterior, não estarem incluídos em nossa proposta de trabalho, voltada a ensinar o aluno a estudar, ou seja, o sempre comentado “aprender a estudar”, onde desenvolvemos, juntamente com o estudante, técnicas para aprimorar seus métodos de estudo, por meio de uma abordagem pessoal (entenda-se, avaliada de modo a atender às suas necessidades individuais), é interessante que tenhamos uma noção destes importantes tópicos, principalmente para que possamos distingui-los das dificuldades rotineiras que os estudantes apresentam em seu dia-a-dia (estas últimas passíveis de serem corrigidas através de acompanhamento especializado envolvendo mentoria – e é justamente aí que nos encaixamos!).

Conhecendo um pouco mais a respeito da dislexia:

Basicamente podemos afirmar que a dislexia consiste em um distúrbio associado à leitura que, no entanto, pode afetar outras áreas tais como o processo de aprendizagem e a expressão. Daí o fato dela ter sido enquadrada no contexto das dificuldades de aprendizagem, porém com implicações em outras áreas (como a TDAH, as funções executivas e o processamento visual e auditivo).

Historicamente no entanto, a dislexia foi categorizada ao longo de muito tempo como um distúrbio de aprendizagem discreto. De fato, há aqueles que sugerem reservar este termo apenas para indivíduos que apresentam dificuldade com o processo de leitura.

Com o decorrer dos anos, esta abordagem se alterou. Com efeito, estudos mais recentes argumentam que os problemas associados à dislexia consistem em uma ampla gama de deficiências neurológicas que afetam várias das capacidades do portador, tais como as capacidades auditiva, de fala, de escrita, de sequenciamento e de lembranças.

Todos concordam, porém, que a dislexia consiste em um distúrbio que explica o porque de muitos estudantes terem mais dificuldades em aprender a ler comparativamente a seus colegas. É interessante citar que mesmo pequenos atrasos no ato de aprender a ler nas crianças não-disléxicas são capazes de, ao longo dos anos, se traduzir em diferenças significativas entre aquilo que é esperado da criança em termos de leitura no âmbito escolar comparativamente ao que ela é de fato capaz de aprender através da leitura.

Estas diferenças são ainda maiores nas crianças disléxicas, pois estas tendem a evitar a leitura. Afastam-se destas experiências pois, para elas, a leitura se torna uma tarefa difícil, o que acentua suas deficiências de aprendizagem na escola. De fato, bons leitores leem cada vez mais e adquirem mais flexibilidade e proficiência na leitura. Entrementes, os que se afastam dos livros, aqueles que se envolvem menos com eles, distanciam-se da média de seus companheiros. Estes desníveis nas habilidades de leitura se tornam cada vez mais significativos, afetando o aprimoramento do vocabulário e da compreensão do que é lido. As capacidades de expressão tais como o falar e escrever são vinculadas ao quanto a criança lê.

Aqueles que são portadores de dislexia sofrem com a percepção de seu atraso escolar, apresentando diminuição da auto-estima e da motivação para realizar suas tarefas escolares, acentuando portanto ainda mais seu desempenho comparativamente aos demais.

Felizmente, este problema pode ser revertido com o auxílio de profissionais voltados a esta área: pedagogos, psicólogos e psicopedagogos por exemplo, além de outros terapeutas.

Há testes que permitem estimar o grau de dislexia que o paciente apresenta. Citamos a seguir alguns dos questionamentos que costumam ser apresentados numa avaliação voltada ao público adulto, apenas para efeito de ilustração. Pedimos que não sejam levados ao pé-da-letra e também não como elementos determinantes de diagnósticos. O fato de você se identificar (ou a seus filhos) com várias destas questões não implica em que apresente dislexia. Vamos pois descreve-los:

1) Possui dificuldade em distinguir o lado esquerdo do direito?

2) Você se complica ao interpretar um mapa ou para encontrar a rota para um local desconhecido?

3) Fica desconfortável ao ter de ler em voz alta?

4) Demora mais tempo que o normal para ler uma página de um livro?

5) Você sente dificuldade em compreender ou se recordar o que leu?

6) Você tende a rejeitar a leitura de livros com muitas páginas?

7) Você sente dificuldade ao soletrar palavras?

8) Sua caligrafia é ruim e difícil de ler?

9) Você se sente confuso ao falar em público?

10) Você sente dificuldades ao escrever mensagens em seu “smartphone”?

11) Quando tenta pronunciar palavras longas, você tem dificuldade em vocalizar os sons na ordem correta?

12) Você sente dificuldade em somar ou subtrair empregando apenas a sua mente, sem empregar papel e lápis ou mesmo os dedos?

13) Você se confunde ao teclar o número de alguém no telefone?

14) Você consegue dizer os meses do ano rapidamente?

15) Você consegue dizer os meses do ano de trás para a frente?

16) Você confunde datas e horas?

17) Você se esquece de compromissos importantes?

18) Para você o preenchimento de formulários impressos é uma atividade confusa?

19) Você tende a confundir números (por exemplo, 54 com 45)?

 

Conforme comentamos em várias ocasiões, é importante não associar a dislexia, bem como outras dificuldades ou distúrbios de aprendizagem com os problemas de natureza escolar que muitos estudantes por uma razão ou outra acabam por adquirir, prejudicando seu aproveitamento. São justamente este problemas que constituem o foco de nossas atividades.

Nossa proposta de trabalho se baseia em, através de técnicas de mentoria, identificar se o estudante necessita se organizar, adquirir novos hábitos e/ou modificar as suas formas de estudo – dentre vários outros aspectos – visando aumentar o seu rendimento e lhe trazer mais satisfação pessoal.

Procuramos fazer com que nosso aluno aprenda a estudar. Consulte-nos através de nosso e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, nosso telefone é:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Entraremos em contato o mais brevemente possível.

Problemas associados às dificuldades de aprendizagem (uma abordagem introdutória)

Alunos que apresentam baixo desempenho escolar são um fato desde que as instituições de ensino surgiram. Isto não constitui nenhuma novidade. A questão grave, a nosso ver, é que, em tempos passados, os estudantes que se mostravam com problemas nos bancos escolares eram com freqüência discriminados, tidos como preguiçosos, desinteressados ou “burros”, como a gíria popular classifica pejorativamente estes casos. Evidentemente, estas premissas errôneas e injustas acarretam aos indivíduos prejuízos incalculáveis ao longo de suas vidas. O que pode fornecer alento a estes alunos é justamente o fato dos pais perceberem que não é devido à percepção de seus filhos não demonstrarem um bom rendimento escolar que devam ser taxados de não serem persistentes, de incapacidade ou de apresentarem um baixo nível de inteligência, dentre outros possíveis problemas. Os pais sentem que seus filhos são portadores de potencial para os estudos mas, por alguma razão, não conseguem ser bem sucedidos neste aspecto.

Para poder explicar e melhorar o desempenho escolar destes alunos, surgiu o termo “dificuldades de aprendizagem”. Esta denominação tem sido empregada para englobar problemas relacionados à linguagem escrita e falada, a dificuldades em matemática bem como aos distúrbios associados ao déficit de atenção e hiperatividade ( attention deficit / hyperactivity disorder – ADHD ). Quanto a este último, uma designação alternativa é bastante empregada: “transtorno de déficit de atenção e hiperatividade – TDAH”.

A propósito, as dificuldades de aprendizagem também se aplicam ao déficit nas habilidades envolvidas na organização, planejamento, memorização e outras (atenção, foco, esforço) que são nomeadas, como um todo, através do termo “habilidades das funções executivas” ( executive functioning skills ).

As dificuldades de aprendizagem podem ser melhor entendidas quando observadas sob o ponto de vista gráfico, ressaltando-se o fato de que as características citadas costumam se sobrepor, sendo possível que várias delas coexistam. Em outras palavras, podem ser vistas como distúrbios de natureza cerebral que usualmente são encontrados de formas combinadas.

Através desta representação gráfica torna-se possível identificar que estudantes com dificuldades de aprendizagem podem, por exemplo, apresentar problemas no âmbito das habilidades das funções executivas e também de dislexia, além de outras combinações, simultaneamente. É importante observar a inclusão, na figura, de problemas relacionados aos sentidos da visão e audição, que também não devem ser desconsiderados em se tratando das possíveis causas da dificuldade de aprendizagem.

Nosso objetivo, com este artigo, foi o de descrever simplificadamente alguns dos problemas que os psicólogos, pedagogos, psicopedagogos e profissionais correlatos costumam tratar e acompanhar, notadamente no público infanto-juvenil, o que não impede, no entanto, destes distúrbios serem identificados mesmo em estudantes que cursam o segundo e terceiro graus.

Queremos também destacar que nossas atividades, enquanto mentores, não incluem a abordagem destes aspectos, os quais devem ser diagnosticados e atendidos pelos profissionais especializados na área em pauta e já citados acima.

Nossa proposta possui um caráter mais genérico, qual seja, acompanhar o estudante que, percebendo suas dificuldades de aprendizagem e notando que seus problemas estão associados a aspectos que ele pode (e deve) corrigir, se interessariam em dispor de um mentor que o auxiliará e o orientará adequadamente (e com eficiência), em função de suas características pessoais, a melhorar seu desempenho escolar (ou acadêmico, em se tratando do terceiro grau). É exatamente aqui que nosso trabalho se encaixa.

Consulte nossos serviços de mentoria e participe do processo de “aprender a estudar”. Converse conosco e experimente nosso apoio. Contate-nos através de uma mensagem de e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, nosso telefone é:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Estamos te aguardando!