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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte VI)

“Eu estou confuso, desorientado, indeciso e desestimulado. E também detestaria ter de encarar meu professor!”

Quem nunca passou por uma situação como a que descrevemos acima? De uma forma ou outra,todos nós. A questão a ser discutida é o impacto com que tais acontecimentos nos afetam. Vamos então elaborar nosso cenário!

Você segue sua costumeira rotina escolar ou acadêmica e, tal qual uma chuva de verão que chega sem ser anunciada, de repente (ou assim parece ser), você se sente fora do contexto de uma aula, de toda uma disciplina ou até de várias delas. Começa até mesmo a se questionar se o curso que está seguindo corresponde realmente às suas expectativas originais.

Durante as aulas, por mais que você deseje se manter atento, as palavras dos professores caem no vazio, sem que seja possível coordena-las. As informações, os conceitos, os fatos explanados se esvaem, pois você não é capaz de assimila-los. O tempo passa e você não se sente como os demais, que aparentemente ao menos participam das aulas.

Será que estou no caminho certo?  Isto pode ser um sinal indicativo de que não me ajusto a determinado professor, a uma disciplina específica, a todo o curso?

O panorama que acabamos de expor é extremamente comum. Com diferentes nuances e intensidades, todos os estudantes já foram ou serão abordados por situações semelhantes.

Há aqueles que rapidamente de desvencilham destes pensamentos por si só. Outros, com a ajuda de familiares e/ou de pessoas a eles relacionadas, encontram respostas para seus dilemas com base nas orientações provenientes daqueles que conhecem seus perfis, com base no longo tempo de convívio, e neles confiando.

O mais adequado no entanto, ao menos numa primeira instância, seria buscar as opiniões daquele(s) mestre(s) que representa(m), para o aluno, o(s) foco(s) de seu(s) problema(s). Isto porque, com base nestas conversações, haveria a possibilidade de se detectar se ele(s) ocorre(m) devido a atitudes do próprio aluno, do(s) professor(es) ou de ambas as partes, cada qual com seu peso de responsabilidade na condição fragilizada em que o aluno se encontra.

Numa segunda etapa, se necessário, poderia ser agregado o auxílio de profissionais na área psicológica e/ou de apoio educacional.

Curiosamente, o que temos constatado no entanto é a inibição por parte do aluno no sentido de buscar o auxílio e o apoio daqueles que estão o mais próximo possível de seu problema: seus professores. Mais estranho ainda é o motivo pelo qual isto acontece. Normalmente, quanto mais confuso e desorientado ele estiver, mais se afasta de seus mestres, interpondo uma barreira virtual de modo a evitar o contato com aqueles que poderiam fornecer o apoio tão necessário. Esta atitude encontra explicação a partir da premissa de que o aluno se envergonha de sua situação, não querendo se expor ao ridículo ou ser alvo de gracejos ou até de desprezo. Colabora para esta percepção eventuais atitudes negativas por parte de seus colegas: “O que pensarão de mim?”, colocando numa perspectiva exagerada as reações daqueles que pertencem ao seu ambiente escolar ou acadêmico. O aluno normalmente é incapaz de constatar que seu professor, via de regra, é um profissional experiente e maduro, capaz de compreender suas colocações e de demonstrar empatia diante daquilo que o aluno tenta lhe expor, procurando orientá-lo dentro, evidentemente, de suas limitações.

Cabe ressaltar todavia que o termo “via de regra”, atualmente, se mostra parcialmente corroído, pois é cada vez maior o número de professores despreparados para lidar com o aluno. Colaboram para tais deficiências a baixa faixa etária destes docentes, a reduzida vivência educacional, falta de base seja nas disciplinas que lecionam, seja nas técnicas didáticas, dentre outros fatores.

É importante darmos destaque para esta tendência, pois há certa probabilidade de um aluno que apresenta o quadro aqui tratado se deparar com um docente que não dispõe de condições para auxiliá-lo, podendo até mesmo prejudicá-lo, sem que tenha tal intenção.

Cabe ao próprio aluno e a seus familiares, portanto, identificar quem seriam aqueles professores com os quais o aluno poderia buscar apoio. Evitar a interposição do bloqueio comentado e a colocação dos problemas enfrentados pelo aluno na perspectiva correta pode, realmente, ser uma etapa mais difícil, porém não insuperável.

Trabalhamos num processo de mentoria cujo objetivo é o de acompanhar, orientar e dar o apoio necessário para que o aluno aprenda a estudar eficientemente, com a aquisição de bons hábitos, com a aplicação de técnicas de estudo eficientes e especialmente elaboradas para atender às necessidades de cada indivíduo, em função de suas peculiaridades, de suas características próprias. A motivação acaba por ser uma consequência deste processo  e o rendimento escolar ou acadêmico são aprimorados. Com a maior eficácia sendo obtida, o aluno se sente mais confiante e o estudo flui com mais naturalidade.

Conheça nosso trabalho. Consulte-nos sem compromisso, enviando-nos um e-mail ou através de mensagens via WhatsApp. Nós lhe responderemos o mais brevemente possível.

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte V)

“Não estou entendendo estas aulas, logo, não há nada que eu possa fazer!”

Em março de 2019, assim como tenho feito ao longo de muitos anos, eu estava iniciando um curso especificamente preparado para um grupo de alunos que se matricularam como dependentes da disciplina Eletromagnetismo. Trata-se de uma daquelas que representam o terror para alunos de Engenharia Eletrônica, por depender de uma abordagem excessivamente abstrata.


Tradicionalmente, altos percentuais das classes regulares são levados a cursar aulas de dependência de Eletromagnetismo, dadas as suas peculiaridades. Uma delas, a título de exemplo, é que para o seu acompanhamento são exigidos muitos pré-requisitos, e as deficiências dos alunos em determinadas áreas se revelam logo nas primeiras aulas.

Além de demandar um grau de preparação de material superior à maioria das demais disciplinas, dependendo do caso envolve certo desgaste no relacionamento entre professor e aluno, mormente pelo fato do discente, por vezes, confundir as dificuldades naturais da matéria com as características do professor. Estas são algumas das razões pelas quais poucos são os professores se dispõem a leciona-la, muito menos com a profundidade necessária.Tendo aberto este prólogo, vamos pois às considerações que nos interessam efetivamente no contexto deste artigo. Uma das principais reações que tenho notado em se tratando de  alunos com problemas em Eletromagnetismo, sejam eles pertencentes a uma turma regular ou de dependentes, consiste em um bloqueio (aparente, porém com sensações reais) cujos dois principais sintomas consistem em:

1) Num “apagão”, no qual os alunos se alienam de tudo o que se desenvolve diante deles ao longo das aulas, não por vontade própria, mas sim como vítimas de uma ação inconsciente que os levam a estar fisicamente presentes na sala, porém sem processar o que está sendo ministrado, por mais que o professor tente retornar aos conceitos iniciais, básicos, e daí tentar evoluir junto com os alunos. Os alunos agem como se estivessem ausentes da aula e, com toda a razão, conscientemente demonstrando preocupação com a situação. Todavia, quanto mais eles se debatem, mais o bloqueio mental se cristaliza, num encadeamento que tende a levar o caso a extremos em que, se o mecanismo não for interrompido a tempo, costuma acarretar a desistência em cursar a disciplina naquele semestre ou ano.2) Nos alunos mais conscientes de seus deveres, constata-se que estes permanecem atentos às aulas, porém o “bloqueio” se caracteriza pelo fato deles procurarem estudar (em casa) a matéria lecionada, todavia, de modo extremamente mecânico, lendo textos e anotações sem efetivamente absorver seus conteúdos, procurando compreender exercícios resolvidos em classe sem ao menos tentar solucionar outros, por si só. Os alunos, para todos os efeitos, tem a sensação de que estão estudando, por longos períodos até. O problema é que fica patente o engano. Eles julgam estar tendo algum aproveitamento, que estão realizando seus deveres, quando na realidade o rendimento é nulo (ou quase), fato este que se revela assim que são postos à prova através da realização de exercícios ou do relacionamento de conceitos. Ao perceber que a absorção de conhecimentos foi insuficiente, podem reagir de duas formas distintas:

a) resignam-se, considerando que ao menos tentaram estudar, mas “não deram conta do recado”, a disciplina é “extremamente complicada”, o professor “não explica bem”, dentre várias outras justificativas, ou…

b) demonstram pânico com a situação, por não conseguirem assimilar a matéria e o bloqueio se acentua, tendendo a tomar a forma descrita no primeiro sintoma aqui exposto.

Estabelecido este cenário, quais as atitudes que poderiam ser tomadas com a finalidade de “limpar o nome” da disciplina, de eliminar os bloqueios, quaisquer que sejam as formas assumidas? Sob o ponto de vista do professor, tenho adotado algumas atitudes com sucesso, dentre as quais destaco a apresentação de aplicações reais, do dia-a-dia de todos, e que empregam princípios de natureza eletrostática, magnética ou eletromagnética, conforme o tópico que está sendo abordado em aula. Muitas vezes também apelo para analogias e metáforas para ilustrar o conteúdo daquilo que está sendo ministrado. Deste modo, boa parte da excessiva abstração característica desta disciplina é atenuada.

Outra ação que costumo empregar é a de expor ao alunado a realidade: trata-se de um conteúdo difícil (e por vezes beirando o impossível, diga-se de passagem…) de ser visualizado, imaginado ou representado – e que pode ser tratado apenas e tão somente matematicamente. Seus efeitos podem, no entanto, ser percebidos e controlados (daí as aplicações práticas discutidas em classe).

O que temos de fazer – continuando minha exposição – é empregar nossas ferramentas matemáticas estudadas em cursos anteriores e, juntos, explorarmos este universo. Antes de começarmos – insisto – vamos pois conferir se nosso equipamento está em ordem, senão, caso contrário, alguns de vocês poderão se perder nesta caminhada. Neste ponto, peço ao alunado que anotem um conjunto de conceitos matemáticos que já lhes foi apresentado em semestres ou séries anteriores, alguns inclusive consistindo em tópicos lecionados no segundo grau: integrais simples, duplas e triplas, derivação (incluindo derivadas parciais), operadores matemáticos – divergente, gradiente, rotacional e laplaciano, trigonometria plana … e por aí prossigo.

O ponto chave consiste em fazer com que os alunos revisem este “ferramental” e reforcem ou reparem os itens “quebrados”, “enferrujados” ou “faltando partes”, sempre empregando este linguajar metafórico.

Minha premissa, com tais discursos, é simples: reforçar as bases matemáticas do aluno antes da ou, na pior das hipóteses, durante a primeira fase de desenvolvimento de meu curso, para que o rendimento seja o melhor possível. Ao longo dos anos, tenho notado os resultados positivos destas abordagens.

Já sob a ótica do aluno, os bloqueios podem ser evitados à medida que adquirem a confiança em seu professor, notadamente quando agem de acordo com as recomendações iniciais, expostas nas primeiras aulas. Verdade é que isto nem sempre acontece – indubitavelmente noto a presença de alunos relutantes, que não creem ou, simplesmente, não dão a devida atenção às sugestões expostas em se tratando de como administrar as atitudes em aula, nos estudos em casa e no âmbito dos pré-requisitos. Entrementes, insisto na tese de que, mesmo nestes casos, dispondo de atenção mais incisiva, de um acompanhamento que os oriente quanto aos rumos a serem tomados e como “trabalhar” com a disciplina, também este grupo de alunos poderia apresentar melhor desempenho. Supondo que os discentes com dificuldades pudessem ser apoiados em sua vida escolar ou acadêmica por um mentor, com maior probabilidade estes problemas seriam minimizados, controlados ou desapareceriam de vez.

Ao final destas considerações, acredito ser conveniente e oportuno incluir uma menção a respeito de meu trabalho como mentor. Tendo acompanhado muitos e muitos alunos ao longo de uma longa carreira como professor universitário, abracei a ideia de atuar como mentor de alunos que apresentam dificuldades no âmbito escolar ou acadêmico. (respectivamente, o segundo grau, notadamente nas últimas séries e o ensino superior).

A concepção de nossas atividades se baseia em “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares, mas sim em, numa primeira etapa, conhecer o aluno, suas particularidades e seus problemas de estudo para, a partir daí, estabelecer e experimentar técnicas, atitudes e a organização de suas atividades de estudo com o objetivo de melhorar a assimilação dos conteúdos, de apresentar maior rendimento nas avaliações, bem como o de otimizar seu desempenho.

Que tal conhecer nossa proposta? Entre em contato conosco. Seja através de um e-mail ou de uma mensagem por WhatsApp, poderemos esclarecer suas dúvidas.

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Prof. Arnaldo Megrich

Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte IV)

“Eu não preciso montar esquemas de horários para estudar. Tenho bastante tempo livre. Isto não é problema!”

Há um dito popular (comprovado na prática) segundo o qual as atividades que executamos, quaisquer que sejam, possuem uma característica “gasosa”, ou seja, tendem a ocupar todo o tempo a elas alocado. Isto posto, supondo que dispomos de uma tarde inteira livre e nos propomos a ajeitar e organizar uma estante repleta de livros em nossa casa, a tendência é de que a tarefa se torna elástica, se estendendo ao longo de todo o período livre (e talvez até mais um pouco…). Supondo que tivéssemos reservado, digamos, apenas duas horas para colocar nossa estante de livros em ordem, e nos policiássemos para o cumprimento desta meta, os esforços (muito provavelmente) estariam sendo concentrados no sentido de realizar todo o trabalho neste intervalo de tempo. Isto não significa que, necessariamente, conseguiríamos cumprir 100% da tarefa nestas duas horas, porém, com certeza, o rendimento seria bem maior.

Esta simples colocação já é capaz de mostrar, por si só, a falácia associada ao tema deste artigo. O aluno felizardo, que por uma ou outra razão dispõe de tempo ocioso não pode, de forma alguma, desprezar a necessidade de estruturar seus horários eficientemente,  mas sim, designar intervalos de tempo adequados e justos, para o estudo de cada disciplina às quais ele deve se dedicar.

Adequados, no sentido de haver tempo suficiente para que a matéria seja absorvida e trabalhada. Justos, no contexto de não reservar muito mais que o tempo necessário, sem que este seja eficientemente empregado.

E quanto ao tempo ocioso que restar? Quanto a isto, trata-se de encontrar uma ou mais atividades que lhe sejam úteis, necessárias, convenientes, prazerosas ou uma combinação destas características. E com isso, garantimos, não seria difícil preencher os horários livres.

A questão é que o “felizardo” ao qual nos referimos linhas atrás não é, geralmente, uma realidade. Via de regra, no caso de haver horários ociosos, muito provavelmente é porque algo que deveria estar sendo realizado não o está, seja por procrastinação, seja pela falta de incentivo em se tratando de sua execução.

Elaborar um projeto para o seu esquema de horários não é uma tarefa imediata. Demanda experimentos, tentativas, rearranjos, novas verificações de adequação, mais ajustes, e por aí vai. Mas não se trata de algo difícil, extenuante e desagradável. Uma vez tendo sido acertado em função de suas necessidades, o aluno se habitua a adotar as delimitações estabelecidas pelo planejamento de tempo e a tendência de acomodação às novas regras finalmente se estabelece. Como conseqüência imediata, há a percepção de maior rendimento do tempo e isto, por si só, é de grande auxílio para o processo de estudo, pois desaparece a sensação nada recompensadora de que estamos ociosos, não aproveitando o tempo como deveríamos.

Há no entanto um detalhe importante no que tange à elaboração dos horários dedicados aos estudos e que merece consideração. Demos a entender, há pouco, que a elaboração de um cronograma de estudos exige certa sensibilidade por parte do aluno, de modo a balancear corretamente o tempo dedicado à abordagem de cada disciplina. Há aqueles que, consciente ou intuitivamente, conseguem se acertar e adequar suas estimativas, elaborando um quadro de horários realista e que gere resultados eficientemente. Por outro lado, há alunos que, apesar de se revelarem desejosos em participar de um programa de estudos que siga uma seqüência bem organizada, simplesmente não conseguem vencer a inércia e mudar seu comportamento. Neste ponto, nós, enquanto mentores, poderíamos ajuda-los.

Através de um processo individualizado, o qual se inicia por meio de “bate-papos” com o aluno, com o objetivo de conhece-lo e perceber suas dificuldades, nos propomos a, conjuntamente, não apenas auxilia-lo neste processo de montagem de um esquema de estudos como também, em função de suas características pessoais, propor-lhe um conjunto de técnicas de estudo, visando melhorar a eficiência em sua vida escolar ou acadêmica, além de acompanhar o aluno neste processo. Trata-se de ensina-lo a estudar. Não nos referimos a aulas particulares concernentes a matérias de uma ou outra disciplina na qual o aluno apresenta dificuldades. É mais do que isto – trata-se verdadeiramente de “aprender a estudar”, quaisquer que sejam as disciplinas com as quais o aluno se depara.

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Imagens incluídas neste artigo:

primeira ilustração: cortesia de jesadaphorn em FreeDigitalPhotos.net

segunda ilustração: https://icon-library.net/icon/to-do-icon-19.html – To Do Icon #152134

Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte III)

“Meu professor é monótono, é tedioso, é desinteressante. Logo, eu não consigo aprender nada com ele!”

Todos nós temos plenas condições de conceber a imagem daquele aluno que tenta assistir a uma aula, porém aos poucos as pálpebras vão se fechando, pesadas, convidando o nosso personagem a penetrar no mundo de Hypnos (*) , o deus do sono na mitologia grega, a personificação do sono e da sonolência (mas não do cansaço no que diz respeito à fadiga). A voz do professor vai ficando cada vez mais distante, até que nosso aluno-exemplo sucumbe.

Todos os professores, bem como seus pupilos, possuem características peculiares, que os distinguem e caracterizam. Encontramos aqueles mestres que se comportam tal qual  um apresentador de TV, outros que se mostram excessivamente sérios, estanques e formais. Temos também aqueles que facilmente se comunicam com os alunos, por se expressarem no mesmo linguajar, conhecedor das gírias e maneirismos da época. E há também (por que não?), aqueles professores monotônicos, cujo timbre se mantém constante ao longo da aula, estabelecendo um ambiente tedioso.

Independentemente dos rótulos que impomos a estes profissionais, isto não tem, em princípio, nenhuma correlação com o conhecimento e a capacidade de transmitir suas aulas. Tratam-se tão somente de aspectos, nuances de suas personalidades, assim como os de qualquer ser humano.

E o que faríamos, quais deveriam ser nossas atitudes diante deste professor monótono?

Neste caso, o princípio básico seria o de não critica-lo. Trata-se de sua natureza. Partindo do pressuposto de que este professor possui conhecimento e é capaz, o correto e mais lógico seria nos adaptarmos (ou ao menos tentarmos…) à situação e, de suas aulas, procurarmos aproveitar o melhor que pudermos.

Pode parecer uma tarefa extremamente difícil, porém, quando nos conscientizamos do quadro que acabamos de expor, aos poucos vamos procurando afastar nossos impedimentos e bloqueios, conseguindo extrair o máximo que for possível do conteúdo exposto em aula.

Não exigir do professor que ele seja um “expert” em comunicação é princípio essencial. O mestre não tem nenhuma obrigação formal de fazer com que a aula transcorra sob o atento comportamento de seus alunos. Ao contrário, cabe a eles a tarefa de procurar compreender, relacionar fatos e ideias, conceitos que o professor expõe, mesmo que o canal de comunicação entre o docente e seu alunado não corresponda ao ideal.

A motivação é um fator que muito auxilia neste processo. O aluno motivado não dá importância ao modo com que o professor se expressa, às suas eventuais dificuldades de comunicação (ou mesmo problemas de saúde que o levam a um comportamento precário), e sim ao conteúdo que está sendo ministrado. O aluno não deve hesitar em consultar seu professor em caso de dúvidas ou não compreensão de determinado tópico, pois se sente seguro e confiante de que está tentando acompanhar a aula, apesar das dificuldades (sejam elas associadas à comunicação, sejam ao próprio conteúdo).

Já o aluno desinteressado, além de se prostrar em sua carteira, tenta impingir aos seus colegas um comportamento semelhante, com o objetivo de não se sentir sozinho, de ter apoio em sua “revolta” em se tratando do fato de não estar absorvendo absolutamente nada da aula. Com efeito, o que ocorre é que tal procedimento é conseqüência de um bloqueio auto-imposto, onde o aluno se recusa até mesmo a procurar se sentir parte do ambiente, parte da aula. Tentar compreender o conteúdo? Nem pensar!

Tal cenário, no entanto, consiste no resultado de uma seqüência de situações que acarretam este comportamento, iniciando-se pela falta de motivação, a obrigação (direta ou indireta) de permanecer em aula, o estabelecimento de uma justificativa para não assisti-la (o professor é desinteressante…), seguida de uma reação que o aluno julga como adequada e respaldada (por ele e pelos colegas que foram incitados a mimetizar seu comportamento).

Resumindo: se o seu professor se mostra monótono, tedioso, desinteressante, mas o conteúdo está sendo apresentado com coerência, um grau de motivação elevado consiste no antídoto a estas barreiras, contribuindo fortemente para que, mesmo assim, o aluno realmente interessado consiga absorver a matéria que lhe é explanada..

Nós podemos lhe ajudar a se motivar em se tratando de seus estudos. Não apenas isto, como também ajuda-lo a “aprender a estudar”. Através de técnicas especialmente desenvolvidas em função de suas características pessoais, de suas particularidades, nosso trabalho enquanto mentoria consiste em estabelecer as mais adequadas condições e recomendações para que as suas sessões de estudo se desenvolvam com eficiência e alto rendimento.

Conheça nosso trabalho. Contate-nos ainda hoje, através de nosso e-mail ou por meio do WhatsApp, indicados a seguir. Poderemos atender-lhe via Skype, em bate-papos individuais e em horários adequados para ambas as partes.

Melhore seu desempenho escolar ou acadêmico. Não se tratam de aulas particulares, mas sim de técnicas de estudo individualizadas, personalizadas. Venha “aprender a estudar” conosco.

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Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

(*) Não confundir com Morfeu, o deus do sonho, também presente na mitologia grega e que aparece nos sonhos das pessoas, neles assumindo qualquer forma humana e que deu origem ao nome da droga “morfina”, visto que ela propicia ao usuário sonolência e efeitos análogos aos sonhos!

Atribuições de créditos referentes às figuras:

<a href=”https://icon-library.net/icon/tired-icon-3.html”>Tired Icon #224243</a>

<a href=”https://icon-library.net/icon/tired-icon-5.html”>Tired Icon #224249</a>

<a href=”https://icon-library.net/icon/student-icon-png-17.html”>Student Icon Png #282327</a>

Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte II)

“Se não estou assistindo às aulas, estou livre para fazer o que eu quero!”

  • Só me comprometo a estudar enquanto estou na aula!
  • Só me envolvo com a escola enquanto estou na classe!
  • Só me sinto na obrigação de assumir o papel de aluno enquanto estou na minha classe e durante a aula!
  • Sou obrigado a me envolver com a matéria apenas enquanto estou na classe, durante a aula, e olhe lá!
  • Eu me sinto obrigado a realizar minhas tarefas escolares somente enquanto estou na classe, durante a aula. Depois disso, faço o que eu quero!

São muitos (muitos mesmo) os alunos que tentam de todas as formas, consciente ou inconscientemente, isolar o ambiente da escola ou mesmo o tempo em que nela permanecem, das demais atividades com que estão envolvidos ou dos locais que frequentam.

São várias as razões para isto, porém uma das mais impactantes consiste em um pensamento recorrente que gira em torno da seguinte indagação:  “O que meus colegas vão pensar de mim se me virem falando a respeito de aulas ou estudando nos horários em que não estamos na escola? ” O sentimento de pertencimento a um grupo, a necessidade de ser aceito entre os colegas são aspectos extremamente relevantes para os jovens e, evidentemente, não pode ser bloqueado. Por outro lado, há  um estigma associado a uma aparente contradição que foi se cristalizando ao longo do tempo, segundo o qual o bom aluno, aquele que se dedica com responsabilidade, com dedicação aos seus estudos, é posto de lado, é desprezado pelos seus companheiros de classe. Com efeito, salvo algumas exceções, tal estigma realmente atua neste sentido. Como consequência, o aluno se vê forçado a optar, numa dicotomia, entre estudar e ter sua turma de amigos. E esta decisão não é nada fácil. Diga-se de passagem, principalmente na faixa etária dos alunos abrangidos nestas considerações (os adolescentes mais crescidinhos…).

Há no entanto uma boa abertura neste dilema. O aluno não necessariamente precisará abrir mão dos estudos para ter o direito de, digamos assim, se sentir um verdadeiro membro de sua turma. E o segredo desta solução de compromisso reside na organização de suas atividades, com destaque para o tempo de dedicação, técnicas aplicadas e rendimento das atividades voltadas aos estudos. Para que isto aconteça, o aluno poderia atuar como num jogo, porém, bastante realista: ele se torna o projetista, o idealizador, o estruturador de um conjunto de tarefas a curto, médio e a longo prazo. Paralelamente, o aluno também consiste no executor, aquele que age de acordo com os procedimentos e orientações do projetista. Trata-se de uma interessante estratégia através da qual ele se propõe, em primeiro lugar, numa primeira etapa, a organizar seus horários voltados a uma série de atividades, dentre elas, seus estudos fora da sala de aula. Desnecessário é ressaltar que, no âmbito de suas múltiplas “incumbências”, por assim dizer, inclui-se certamente o lazer.

Macroscopicamente, na primeira fase do projeto ele se propõe a estabelecer um quadro de horários o qual procurará seguir de perto. O grau de rigidez, a princípio, não é o elemento relevante, mas sim, sua disposição em estabelecer uma rotina de atividades, criar um  conjunto de hábitos nos quais ele procurará se encaixar.

A ideia básica consiste em alocar intervalos de tempo adequados de modo a atender às suas necessidades, às suas exigências diárias. Dependendo do caso, admite-se um certo grau de flexibilização, em maior ou menor grau, destacando-se o fato do projeto em pauta não se destinar a tornar a vida do aluno um engessamento absoluto.

Evidentemente, vários são os fatores de nossas vidas que atuam no sentido de facilmente tirar-nos da rotina do dia-a-dia: intempéries, compromissos que surgem inesperadamente, problemas de saúde, intercorrências, questões familiares – apenas para citar alguns deles. Fatalmente tais fatores rondam-nos constantemente, afetando inclusive nosso aluno. Então, diante desta realidade, o mais adequado seria desenvolver a primeira fase do projeto e procurar seguir o cronograma dentro de um contexto baseado no bom-senso.

No que tange aos estudos, numa segunda etapa, após terem sido estabelecidos os horários de dedicação, esta tarefa mereceria uma atenção especial, com destaque para a execução de ações no sentido de tornar o processo de estudo mais eficiente, mais produtivo, acarretando em consequência melhores resultados.

Citamos anteriormente que cabe ao projetista estruturar um conjunto de tarefas a serem executadas a curto, médio e a longo prazo. No que concerne aos estudos, poderíamos considerar o curto prazo como o estabelecimento de metas que visariam cobrir um período de um a dois meses, ou seja, o tempo envolvido para se preparar para as provas intermediárias. A médio prazo, consideraríamos o semestre ou o ano letivo, e os objetivos a serem atingidos neste tempo. Já para o longo prazo deve-se levar em conta os resultados pretendidos até o final de seu curso: seja o término do segundo grau, seja se preparar para os estudos universitários em termos de bacharelado (o que consumiria cerca de quatro, cinco ou mais anos de curso).

Nós, enquanto mentores, poderemos fornecer o apoio necessário a este nosso projetista – o aluno – além de um acompanhamento mais denso em se tratando de ensina-lo a “aprender a estudar“, auxiliando-o a estruturar suas tarefas, particularmente no que se refere à tão complexa atividade representada pelos estudos, levando em conta motiva-lo, conduzindo-o à aquisição de bons hábitos em se tratando de concentração, de dedicação, de envolvimento com as matérias com as quais se depara, a melhorar seu desempenho e, como decorrência, seu aproveitamento.

Consulte-nos, sem compromisso. Envie-nos um e-mail ou, se assim o preferir, contate-nos através de nosso WhatsApp. Estamos te aguardando.

Lembre-se – o maior beneficiado neste processo é o aluno. Ele só tem a ganhar! Estamos à disposição para o esclarecimento de quaisquer dúvidas. Trata-se de um serviço de mentoria personalizado, voltado para atender às necessidades individuais do aluno no âmbito do estudo. O lema “aprender a estudar” resume nossa proposta. Ficamos no aguardo!

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Aprenda a estudar conosco. Até breve!

Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte I)

“No segundo grau eu não precisava estudar tanto como agora…”

 Resumo deste artigo: A transição do segundo grau para a Universidade é, na maioria dos casos, uma experiência traumática para o aluno. Trata-se de um novo ambiente, estranho, completamente diferente daquela escola que o aluno deixou para trás. A começar pela rotina do ambiente universitário, passando pela liberdade do aluno em freqüentar ou não as aulas, e chegando aos elevados graus de exigência, de cobrança de conhecimentos adquiridos, através de provas nada fáceis – tudo isso se mostra para o aluno como um elemento altamente perturbador. Não raramente, os novos estudantes universitários apresentam um elevado nível de apreensão ao adentrar neste mundo que se descortina diante deles. Diante disso, o que fazer? Como proceder?

 

Vamos comentar, nesta série de apresentações que ora se inicia, algumas percepções que permeiam o ambiente estudantil. A primeira delas, tema deste artigo, é: “No segundo grau eu não precisava estudar tanto como agora…”.

O que será que muda a partir do momento em que o estudante efetua a transição entre o segundo grau e um curso universitário? Como poderíamos compreender e superar os grandes choques que um aluno sente a partir do momento em que torna-se um aluno de curso superior? Além de ser forçado a se adaptar rapidamente a um ambiente inteiramente novo, com colegas completamente diferentes, apresentando significativas diferenças de faixa etária, de comportamento, de rotina de vida, condições econômicas, tipo de vida social – muitos deles já inseridos no mercado de trabalho, alguns mais maduros, outros ainda infantilizados, dentre tantas outras distinções – além de se sentir perdido no ambiente da Instituição nas primeiras semanas ou mais – pois a rotina de um curso universitário é completamente diferente do pequeno mundo que envolvia este aluno no segundo grau, aonde as atividades eram estanques, classes fixas, mesmos professores, em geral com a aplicação de metodologias semelhantes, excetuando-se as peculiaridades de cada professor, aonde os deveres dos alunos eram explicitamente definidos, as avaliações e trabalhos eram realizados dentro de certa previsibilidade, com base estritamente na matéria lecionada, aonde eventuais problemas tendiam a ser resolvidos localmente, sem que se expandissem, ou seja, em condições tais que o estudante se sentia restrito a uma redoma que poderia ser comparada à vida de uma pequena cidade provinciana (ressaltando-se o fato de que, evidentemente, nem todos os colégios poderiam ser enquadrados perfeitamente nesta descrição…) – além de tudo isto, o aluno ainda deveria, pasmem… estudar!

Metaforicamente e por vezes literalmente, ele mal acabou de se afastar de sua cidadezinha do interior, em que todos se conheciam e é jogado na grande metrópole, um anônimo no meio de tantos outros.

Neste novo mundo em que o recém-universitário se encontra, ele deve correr atrás de seus horários de aula, identificar suas salas – normalmente diferentes dependendo da disciplina, tentar se adaptar à linguagem de seus novos professores, completamente distinta daquilo com que ele estava acostumado até então. Isto sem levar em conta a desorganização e a burocracia dos departamentos administrativos da Universidade, muitas vezes presentes, em menor ou maior grau, o que auxilia a perturbar ainda mais a já difícil adaptação do aluno.

O simples ato de permanecer dentro da sala de aula nos primeiros dias pode ser motivo de angústia. Tudo se mostra diferente. Não apenas os colegas de classe, mas o ambiente em si. Uma nova linguagem que não necessariamente é adequadamente compreendida, agendamento de trabalhos, de provas, diferentes disciplinas seguindo-se uma à outra ao longo do dia como alguém percorrendo os canais da TV em busca de um programa interessante. Os professores não se acertam entre si, o que leva a atividades sendo marcadas por diferentes mestres em datas coincidentes – ou quase… No colégio não era assim! O que eu faço?

A primeira ação a ser tomada é… se acalmar. Conscientizar-se de que agora estamos em um novo mundo, com uma nova linguagem, novos procedimentos, nova mentalidade – uma nova cultura!

O segundo aspecto consiste em atuar como um espectador e observar. Observar o comportamento dos professores, dos funcionários, dos colegas… e tentar entender suas linguagens. Anotar tudo o que lhe parecer importante: horários de aula, números de salas, nomes – mesmo que estejam em constante mutação. Estabelecer um mapa simplificado de locais e trajetos, incluindo pontos de referência, registrar os horários de atendimento da Secretaria, gerar uma lista de dúvidas, quaisquer que sejam e buscar aos poucos pessoas que possam esclarece-las. Com certeza, você constatará que suas dúvidas, problemas e sentimentos são muito parecidos com os de muitos colegas que estão ao seu lado, embora não necessariamente eles (ou elas) o admitam. Procure localizar outros alunos com os quais você sente que possa se comunicar mais facilmente e troque idéias com eles. Com mais um colega ao lado, também em busca de auxílio, tudo fica mais fácil. Você não se sentirá sozinho. Não raramente, este primeiro colega acaba se tornando um amigo fiel ao longo de todo o curso e mesmo além. Aos poucos, os nós vão se desatando e, ao menos em se tratando do processo de adaptação ao novo ambiente, você acabará por se acomodar e encara-lo de modo mais natural.

Nesta etapa você estará pronto para se preocupar efetivamente com seus estudos… Bem, quando chegamos à questão dos estudos é que o tempo fecha de vez. Não bastam os entraves com os quais os alunos tentam se desvencilhar, criados pela necessidade de adaptação às novas condições para, do nada, ser soterrado por uma enxurrada de apostilas, livros recomendados, notas de aula e trabalhos propostos referentes a um elenco de disciplinas, cada qual concorrendo para ser tida como a mais relevante para o estudante, ao menos sob o ponto de vista do professor, que exibe na classe aquela disciplina sob sua responsabilidade como sendo um excelente produto a ser adquirido. Não podemos tirar a razão dos professores. Afinal, eles apenas tentam motivar o aluno para que estes venham a apreciar suas disciplinas!

Nesta miríade de solicitações vindas de todos os cantos, como fica o aluno que até então convivia praticamente apenas com as clássicas aulas de Matemática, Português, Física, Química e Biologia? Para se adaptar às novas exigências do ambiente universitário, faz-se mister, antes de tudo, se organizar. Agora, mais do que nunca, o aluno deverá estudar. Mas não se trata do estudo informal dos velhos tempos, quando de cinco em cinco minutos (ou menos…) ele interrompia a leitura de um texto ou a realização de um exercício de matemática para consultar as novidades do Facebook, ou checar o WhatsApp, a geladeira, a TV, ou simplesmente andar de um lado a outro da casa. Não se trata do pseudo-estudo reclinado na cama, escutando suas músicas preferidas através de fones de ouvido, quando depois de alguns minutos os olhos passam a ler a mesma  frase várias vezes antes de finalmente serem cerrados (só um pouquinho, pois logo mais acordamos sobressaltados) e, convenhamos, tudo isso correspondendo a um rendimento extremamente baixo.

Neste novo mundo, não podemos nos conceder ao luxo de apresentar um baixo aproveitamento nos estudos. O tempo agora se apresenta como sendo um recurso escasso, e temos de utilizá-lo da forma mais eficiente possível. As matérias se avolumam, e se não mostrarmos um esquema adequado para bem lidar com elas com eficiência e com elevado rendimento, seremos simplesmente soterrados pela intensa e contínua enxurrada de tarefas que nos são atribuídas.

Para complicar o contexto, diferentemente do ambiente do colégio, agora o aluno se encontra sozinho. Raramente terá a oportunidade de conversar longamente com seus professores a respeito de uma dúvida. Quando consegue alguns minutos de dedicação por parte deles, muito provavelmente a conversa se desenrola com o professor se deslocando de uma sala a outra (e o aluno correndo atrás…). O interessado deverá expor o seu problema de modo perfeitamente delineado ao professor e não simplesmente dizer: ” Ei! – Não consigo resolver isso, me ajude!  “. E se o professor lhe informa algo, cabe ao aluno coletar as poucas palavras por ele expressas, indicativas de um possível encaminhamento para a solução do problema e não perde-las. Some-se a tudo o fato do aluno ter tido a sorte de não ser desagradavelmente interrompido por alguém enquanto tenta manter estes exclusivos momentos particulares com o seu professor.

Com certeza, há exceções e este cenário, porém o que foi comentado não se trata de uma situação rara. Cabe no entanto sempre uma lembrança e uma comparação: o “mundinho” do colégio não era assim…

Ao ser inserido no ambiente universitário, o aluno se vê obrigado a buscar as informações por si só, sejam elas referentes aos seus horários, salas, professores, seja quanto à matéria ministrada (bibliografia, conteúdo, exercícios, trabalhos).

E, a propósito, eis aqui outra consideração super-importante: nem tudo que é necessário para assimilar o conteúdo de uma dada disciplina é efetivamente exposto em sala de aula. Há muitos itens que ficam por conta do próprio estudante desenvolver e explorar, individualmente. Em resumo, é muita areia para o caminhãozinho do aluno…

Evidentemente, estamos nos referindo a Faculdades e Uníversidades públicas e privadas tradicionais e rigorosas. E também no que tange aos cursos clássicos e reconhecidos como idôneos. Não incluímos neste modelo uma enxurrada de instituições que atuam de modo não convencional, onde, segundo o dito popular, “os alunos fingem que estudam e os professores fingem que ensinam”. Não é este o nosso foco.

Voltando ao nosso ponto principal, o que este aluno necessita de imediato é se organizar. Mais especificamente, se organizar dentro de seu novo estilo de vida, se organizar no ambiente universitário, se organizar com relação ao elenco de suas tarefas, deveres, sessões de estudo e, aos poucos, irá se acostumando com suas novas rotinas.

Não é nada fácil, evidentemente. Tratam-se de ações que demandam grandes esforços. No entanto, o aluno pode ser ajudado. Desde a montagem de um esquema que estruture a sua vida acadêmica, acomodando-a com suas demais atividades, passando por uma análise de como e quando o aluno poderá estudar, quais as melhores técnicas de estudo que se adequam às suas características pessoais, e incluindo o acompanhamento de seu desempenho à medida que o aluno avança em seu curso, um serviço de mentoria pode ser a solução para aliviar o estudante nesta desgastante fase em que se encontra.

Vale a pena nos consultar sem compromisso. Conheça nosso trabalho. Considere nossas propostas. Contate-nos via e-mail ou por meio de nosso WhatsApp. Estamos te aguardando. Até breve!

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Você sabe o que é a TDAH?

Ao longo dos últimos anos, muita atenção tem sido dada ao transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, também conhecido pela sigla “TDAH”.

Este distúrbio está associado a um déficit nas habilidades vinculadas às funções executivas do indivíduo. As funções executivas e, em particular, as habilidades a elas vinculadas, consistem nas habilidades cognitivas necessárias para controlar nossos pensamentos, nossas emoções e nossas ações. Tratam-se de processos que apoiam muitas atividades diárias, incluindo o planejamento, o raciocínio flexível, a atenção concentrada e a inibição comportamental, demonstrando um desenvolvimento contínuo até o início da idade adulta.

Estudantes portadores de TDAH e com distúrbios nas funções executivas apresentam muita dificuldade em manter o foco nas tarefas que devem ser realizadas, na organização do material escolar e na administração de suas atividades bem como do tempo disponível. Caracterizam-se também pela dificuldade em completar suas responsabilidades escolares.

A título de exemplo, o estudante portador de TDAH não consegue se concentrar enquanto lê, evitando, conseqüentemente, se envolver com os livros, prejudicando ainda mais sua capacidade de leitura. Bloqueia-se assim seu mecanismo de aprendizagem através do material escrito.

Felizmente, a sinergia entre a família, terapeutas e o paciente pode superar conflitos entre as habilidades do portador de TDAH e seu ambiente, melhorando sua motivação.

É fato que o acompanhamento por parte de profissionais especializados (os mesmos envolvidos no tratamento da dislexia, da discalculia e da disgrafia) são de suma importância.

Os questionamentos que delinearemos a seguir (voltados ao público adulto), consistem em algumas das principais características apresentadas pelos portadores do TDAH. Conforme temos dito em várias ocasiões, em artigos passados, não devemos considerar a identificação do leitor ou de familiares como muitas delas como um indício seguro dele ser portador de TDAH.

Diante destas considerações, vamos pois apresenta-las:

1) Com que freqüência você comete erros por falta de atenção quando tem de trabalhar num projeto aborrecido, repetitivo ou difícil?

2) Com que freqüência você tem dificuldade em se concentrar no que as pessoas dizem, mesmo quando elas falam diretamente contigo?

3) Com que freqüência você deixa um projeto pela metade depois de já ter feito as partes mais complicadas?

4) Com que freqüência você tem dificuldade para realizar um trabalho que exige organização?

5) Com que freqüência você evita ou adia o início de algo que exige muita concentração?

6) Com que freqüência você coloca as coisas fora do lugar ou tem dificuldade para encontrar algo que procura em casa ou no trabalho?

7) Com que freqüência você se distrai com atividades ou sons presentes ao seu redor?

8) Com que freqüência você tem dificuldade em se lembrar de compromissos ou de obrigações?

9) Com que freqüência você se mexe na cadeira ou balança as mãos e/ou os pés quando precisa permanecer sentado por muito tempo?

10) Com que freqüência você se levanta da cadeira em reuniões ou em outras situações nas quais deveria permanecer sentado?

11) Com que freqüência você se sente inquieto ou agitado?

12) Com que freqüência você apresenta dificuldade para sossegar e relaxar quando tem condições para isto?

13) Com que freqüência você se sente ativo demais e tem necessidade de executar algo, como se estivesse “com o motor ligado”?

14) Com que freqüência você “fala demais” em situações sociais?

15) Com que freqüência, ao longo de uma conversa, você termina as frases das outras pessoas antes dela?

16) Com que freqüência você sente que está com dificuldades em esperar, nas situações onde cada um tem de aguardar a sua vez?

17) Com que freqüência você interrompe os outros quando eles estão ocupados com alguma tarefa?

 

Nossa proposta de trabalho não envolve a questão dos distúrbios de aprendizagem, mas sim pretende dar ao interessado o apoio necessário para que ele consiga se desenvolver no âmbito das técnicas de estudo.

Através de um processo de mentoria, procuramos conhecer as dificuldades apresentadas pelo aluno e propor soluções para seus problemas específicos. Acompanhamos o estudante em se tratando de sua evolução no ato de “aprender a estudar”, por meio de técnicas especialmente desenvolvidas para o atendimento de suas necessidades pessoais.

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Responderemos-lhe o mais rapidamente possível e conversaremos a respeito de seus problemas e como poderemos ajudar a resolvê-los.

Até breve!

Conheça a discalculia

A discalculia consiste em um distúrbio relacionado à aprendizagem da matemática. Apresenta muitas semelhanças com a dislexia e com a disgrafia (disfunções estas já comentadas nos artigos de maio e junho de 2018, respectivamente).

Crianças portadoras de discalculia apresentam dificuldades com a matemática básica, tais como contar os números seqüencialmente, reconhecer os dígitos, agrupa-los, compreender o processo de troco em manipulações monetárias e identificar horário em relógios analógicos, dentre outras.

Há também aqueles que, devido a este distúrbio, se revelam incapazes de efetuar adições, subtrações, multiplicações e divisões.

Por quais motivos há tanta semelhança entre a dislexia, a disgrafia e a discalculia? Cumpre observar que, assim como acontece na linguagem escrita, a matemática também consiste em um agregado de notações, símbolos, caracteres e regras que devem ser obedecidas. Crianças que são portadoras de discalculia com freqüência tem dificuldades em aprender e ser recordar destas regras, das notações e caracteres/símbolos. Necessitam de atenção especial para assimilarem os conceitos matemáticos.

Não raro, a discalculia e a dislexia estão presentes simultaneamente dada a similaridade de suas características. Outra constatação comum consiste no fato de crianças com discalculia desenvolverem ansiedade diante da matemática, o que diminui ainda mais a habilidade em aprender e executar tarefas baseadas em conceitos matemáticos. Trata-se portanto de um componente de natureza emocional que deve ser levado em consideração quando do tratamento do portador de discalculia.

Assim como fizemos ao comentar a dislexia e a disgrafia, poderíamos aqui relatar um grupo de características que podem estar presentes em pessoas com discalculia. Todavia, é curioso notar que os questionamentos são os mesmos daqueles expostos quando descrevemos as características da dislexia. O diagnóstico efetivo cabe aos profissionais da área, os mesmos envolvidos com a dislexia e a disgrafia (além de tratarem de outros distúrbios relacionados às dificuldades de aprendizagem).

Nunca é demais ressaltar que estes questionamentos não se constituem numa listagem determinística, ou seja, não se identifique com a dislexia/discalculia caso venha a se reconhecer em vários dos aspectos relatados.

Procuramos, através destes textos mensais, expor ao estudante bem como a seus familiares um conjunto de facetas, das mais variadas naturezas, relacionadas às dificuldades apresentadas pelos alunos ao longo do processo de ensino e aprendizagem.

Nosso trabalho se baseia no conceito de mentoria, procurando através da identificação das características pessoais do estudante, orienta-lo no sentido de “aprender a estudar”. O enfoque de nossas atividades não abrange os distúrbios comentados nestes últimos meses, tais como a dislexia, a disgrafia (bem como, no presente artigo, a discalculia), mas sim o processo organizacional, a aquisição de bons hábitos, técnicas de concentração e de melhor aproveitamento do tempo disponível para os estudos.

Por meio de nossa mentoria, o estudante passa a se sentir a vontade para a realização de suas tarefas, não as tratando como um fardo a ser carregado ou como atividades desagradáveis das quais deve se livrar o mais rapidamente possível.

Converse conosco e conheça nossa proposta de trabalho. Envie-nos um e-mail e lhe contataremos o mais rapidamente possível:

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Ficamos no aguardo!

Você já ouviu falar sobre a disgrafia?

A disgrafia consiste em um distúrbio que afeta significativamente vários aspectos da escrita. É sabido que o processo de escrita se desenvolve de modo similar à leitura, quando a criança adquire as habilidades básicas, tais como o reconhecimento dos caracteres, passando por várias etapas até dominar habilidades mais sofisticadas, dentre as quais, a compreensão.

Antes mesmo do desenvolvimento da leitura e da escrita, a criança começa sua jornada entendendo como juntar as letras, pronunciar palavras simples e concatenar palavras com o objetivo de expressar pensamentos. Uma quebra, uma ruptura, um trauma em qualquer uma destas fases pode determinar um distúrbio no processo de escrita denominado de disgrafia (além de outros problemas que não estão sendo enfocados neste artigo, cumulativos ou não à disgrafia).

A aquisição de habilidade na escrita exige que as funções executivas estejam bem desenvolvidas e coordenadas. Quaisquer distúrbios que se mostrem associados às funções executivas prejudicam de algum modo o processo de escrita. Daí o fato de que há portadores de TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) e que também adquiriram problemas nas funções executivas, apresentando problemas de disgrafia.

As tarefas que envolvem a escrita exigem tantas habilidades sutis que uma criança com dificuldades em qualquer faceta do processo de aprendizagem ou que não esteja emocionalmente estável pode refletir seus problemas quando tenta escrever.

Assim como foi comentado em nosso artigo referente à dislexia (maio/2018), também no caso da disgrafia o distúrbio pode ser tratado com o acompanhamento de profissionais relacionados a este problema, tais como psicólogos, psicopedagogos e correlatos. À semelhança do que foi comentado na ocasião, no caso da disgrafia podemos aplicar testes com o objetivo de avaliar o grau do distúrbio que o indivíduo apresenta.

Segue-se um elenco de características que usualmente são observadas nas avaliações. No entanto, mais uma vez ressaltamos: tais peculiaridades devem ser consideradas apenas como exemplos ilustrativos. Não podem ser tratadas como referenciais seguros para o diagnóstico da disgrafia! Evidentemente, o fato de você se identificar com algumas ou muitas das características descritas não se consolida, sob nenhuma hipótese, em um atestado conclusivo e nem ao menos sugestivo para o diagnóstico da disgrafia! Com efeito, muitos outros elementos são examinados pelos terapeutas antes de se obter um resultado fechado.

Vamos, pois, à exposição das mesmas:

1) Má organização das páginas escritas.

2) Ao redigir um texto, este se mostra sem unidade, desordenado.

3) Aspecto global “sujo”.

4) Caracteres deformados.

5) Choques entre os caracteres.

6) Traços de má qualidade.

7) Caracteres corrigidos diversas vezes.

8) Enlaces mal feitos.

9) Os espaços entre as linhas, bem como entre as palavras, se mostram irregulares, com os referenciais de linhas não sendo obedecidos.

10) Os caracteres não são nítidos.

11) As dimensões dos caracteres são desproporcionais (grandes ou pequenos em demasia).

12) Há desproporção entre “pernas” e “hastes” das letras.

13) Apresentação de postura incorreta durante a escrita.

14) Pressão e apoios inadequados dos instrumentos de escrita.

15) Ritmos de escrita situados em extremos – lento ou rápido demais.

16) Dificuldades na escrita de caracteres (letras e números).

17) Dificuldades em imitar o que a pessoa observa (por exemplo, amarrar os sapatos, mímicas).

18) Os desenhos apresentam distorções, sem proporção e com falta de detalhes.

19) Inclinação da folha de escrita exagerada ou, no outro extremo, ausência de inclinação.

 

Nossa intenção, quando da preparação desta série de artigos abrangendo a questão de distúrbios de aprendizagem, foi a de apresentar o processo de ensino e aprendizagem sob uma ótica mais abrangente, na qual se torna possível constatar a ampla gama de fatores que atuam no desempenho dos estudantes.

Conforme temos ressaltado, nosso trabalho não se foca em problemas tais como a dislexia, a disgrafia e o TDAH, dentre outros distúrbios, mas sim nas dificuldades naturais dos alunos em se concentrar, em evitar distrações, na aquisição da capacidade de se organizar nas atividades escolares, em melhorar seu rendimento nos estudos, dentre tantos outros benefícios.

O objetivo principal consiste em ensina-los a estudar. Consulte-nos. Envie-nos um e-mail ainda hoje:

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Teremos o máximo prazer em respondê-lo e agendar um contato inicial através de mídia eletrônica. Estamos no aguardo!

A dislexia, a disgrafia e a discalculia

Apesar do tratamento destes distúrbios, já citados em nosso artigo anterior, não estarem incluídos em nossa proposta de trabalho, voltada a ensinar o aluno a estudar, ou seja, o sempre comentado “aprender a estudar”, onde desenvolvemos, juntamente com o estudante, técnicas para aprimorar seus métodos de estudo, por meio de uma abordagem pessoal (entenda-se, avaliada de modo a atender às suas necessidades individuais), é interessante que tenhamos uma noção destes importantes tópicos, principalmente para que possamos distingui-los das dificuldades rotineiras que os estudantes apresentam em seu dia-a-dia (estas últimas passíveis de serem corrigidas através de acompanhamento especializado envolvendo mentoria – e é justamente aí que nos encaixamos!).

Conhecendo um pouco mais a respeito da dislexia:

Basicamente podemos afirmar que a dislexia consiste em um distúrbio associado à leitura que, no entanto, pode afetar outras áreas tais como o processo de aprendizagem e a expressão. Daí o fato dela ter sido enquadrada no contexto das dificuldades de aprendizagem, porém com implicações em outras áreas (como a TDAH, as funções executivas e o processamento visual e auditivo).

Historicamente no entanto, a dislexia foi categorizada ao longo de muito tempo como um distúrbio de aprendizagem discreto. De fato, há aqueles que sugerem reservar este termo apenas para indivíduos que apresentam dificuldade com o processo de leitura.

Com o decorrer dos anos, esta abordagem se alterou. Com efeito, estudos mais recentes argumentam que os problemas associados à dislexia consistem em uma ampla gama de deficiências neurológicas que afetam várias das capacidades do portador, tais como as capacidades auditiva, de fala, de escrita, de sequenciamento e de lembranças.

Todos concordam, porém, que a dislexia consiste em um distúrbio que explica o porque de muitos estudantes terem mais dificuldades em aprender a ler comparativamente a seus colegas. É interessante citar que mesmo pequenos atrasos no ato de aprender a ler nas crianças não-disléxicas são capazes de, ao longo dos anos, se traduzir em diferenças significativas entre aquilo que é esperado da criança em termos de leitura no âmbito escolar comparativamente ao que ela é de fato capaz de aprender através da leitura.

Estas diferenças são ainda maiores nas crianças disléxicas, pois estas tendem a evitar a leitura. Afastam-se destas experiências pois, para elas, a leitura se torna uma tarefa difícil, o que acentua suas deficiências de aprendizagem na escola. De fato, bons leitores leem cada vez mais e adquirem mais flexibilidade e proficiência na leitura. Entrementes, os que se afastam dos livros, aqueles que se envolvem menos com eles, distanciam-se da média de seus companheiros. Estes desníveis nas habilidades de leitura se tornam cada vez mais significativos, afetando o aprimoramento do vocabulário e da compreensão do que é lido. As capacidades de expressão tais como o falar e escrever são vinculadas ao quanto a criança lê.

Aqueles que são portadores de dislexia sofrem com a percepção de seu atraso escolar, apresentando diminuição da auto-estima e da motivação para realizar suas tarefas escolares, acentuando portanto ainda mais seu desempenho comparativamente aos demais.

Felizmente, este problema pode ser revertido com o auxílio de profissionais voltados a esta área: pedagogos, psicólogos e psicopedagogos por exemplo, além de outros terapeutas.

Há testes que permitem estimar o grau de dislexia que o paciente apresenta. Citamos a seguir alguns dos questionamentos que costumam ser apresentados numa avaliação voltada ao público adulto, apenas para efeito de ilustração. Pedimos que não sejam levados ao pé-da-letra e também não como elementos determinantes de diagnósticos. O fato de você se identificar (ou a seus filhos) com várias destas questões não implica em que apresente dislexia. Vamos pois descreve-los:

1) Possui dificuldade em distinguir o lado esquerdo do direito?

2) Você se complica ao interpretar um mapa ou para encontrar a rota para um local desconhecido?

3) Fica desconfortável ao ter de ler em voz alta?

4) Demora mais tempo que o normal para ler uma página de um livro?

5) Você sente dificuldade em compreender ou se recordar o que leu?

6) Você tende a rejeitar a leitura de livros com muitas páginas?

7) Você sente dificuldade ao soletrar palavras?

8) Sua caligrafia é ruim e difícil de ler?

9) Você se sente confuso ao falar em público?

10) Você sente dificuldades ao escrever mensagens em seu “smartphone”?

11) Quando tenta pronunciar palavras longas, você tem dificuldade em vocalizar os sons na ordem correta?

12) Você sente dificuldade em somar ou subtrair empregando apenas a sua mente, sem empregar papel e lápis ou mesmo os dedos?

13) Você se confunde ao teclar o número de alguém no telefone?

14) Você consegue dizer os meses do ano rapidamente?

15) Você consegue dizer os meses do ano de trás para a frente?

16) Você confunde datas e horas?

17) Você se esquece de compromissos importantes?

18) Para você o preenchimento de formulários impressos é uma atividade confusa?

19) Você tende a confundir números (por exemplo, 54 com 45)?

 

Conforme comentamos em várias ocasiões, é importante não associar a dislexia, bem como outras dificuldades ou distúrbios de aprendizagem com os problemas de natureza escolar que muitos estudantes por uma razão ou outra acabam por adquirir, prejudicando seu aproveitamento. São justamente este problemas que constituem o foco de nossas atividades.

Nossa proposta de trabalho se baseia em, através de técnicas de mentoria, identificar se o estudante necessita se organizar, adquirir novos hábitos e/ou modificar as suas formas de estudo – dentre vários outros aspectos – visando aumentar o seu rendimento e lhe trazer mais satisfação pessoal.

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