“Conte-me e eu esquecerei. Mostre-me e eu me lembrarei. Envolva-me e eu entenderei.”
Provérbio chinês
Este é o segundo artigo que preparamos, com o objetivo de descrever os principais elementos que afetam os estudantes recém ingressantes no Ensino Superior. Os calouros tem, diante deles, um mundo completamente diferente daquele com que estavam habituados, e atravessar este percurso – principalmente nos primeiros meses, não é tarefa simples.
Estamos aqui para ajudá-los na solução de seus problemas. A simples descrição, como temos feito, daquilo que afeta os alunos e as alunas que acabam de iniciar seus cursos universitários é importante para que estes possam se identificar com as situações comentadas e, a partir daí, perceberem que não estão sozinhos. Trata-se do primeiro passo para que consigam superar seus problemas.
Neste artigo discutiremos a respeito de como as salas de aula são organizadas no ambiente universitário e o que as distinguem de suas correspondentes do Ensino Médio. Também comentaremos certos aspectos do relacionamento entre os professores no Ensino Superior e seus alunos, comparativamente ao que acontece nos cursos mais básicos.Uma diferença significativa que um aluno logo percebe ao ingressar numa Faculdade ou Universidade, relativamente aos tempos agora passados do Ensino Médio, está relacionada aos horários de aula. Enquanto que antes as aulas eram estruturadas criteriosamente, sem alterações e numa sequência definida ao longo da semana, estando ligadas uma à outra e sem vazios entre elas, ao iniciar o Ensino Superior os estudantes notam que é extremamente comum a dispersão das aulas ao longo dos dias, com algumas horas ou mesmo longos períodos entre uma e outra – tempo este que deve, no entanto, ser bem administrado e aproveitado, seja através de estudos na Biblioteca (de modo equivalente ao estudo em casa), na realização de pesquisas, trabalhos ou outras atividades voltadas ao ambiente acadêmico, tais como estágios ou atividades extracurriculares, por exemplo.
Ilude-se aquele(a) estudante que pressupõe haver uma baixa carga horária ao longo da semana, pois a quantidade de informações a serem absorvidas em cada aula, bem como a sua densidade, é muito maior que aquela com a qual estavam acostumados(as) no passado.
Além disso, em muitas Instituições de Ensino Superior não se aplicam tantas avaliações como acontecia no Ensino Médio. Usualmente as provas e exames estão concentrados ao final de cada semestre, e se os esforços por parte dos(as) alunos(as) não forem bem distribuídos ao longo do tempo, a dedicação concentrada à véspera das provas dificilmente resulta em boas notas.Outro aspecto interessante consiste na elasticidade e na mobilidade dos horários de aula. Diferentemente do que acontecia no Ensino Médio, onde o quadro de aulas era fixo e estanque – sendo, como já demos a entender, pré-estabelecido pela direção da escola – no ambiente acadêmico existe certa flexibilidade, que inclui mudanças de turmas e a possibilidade da combinação de aulas ao longo dos dias através de permutas entre alunos, de modo que cada estudante se adeque, na medida do possível, às suas necessidades e conveniências. Pressupõe-se, no entanto, que haja responsabilidade por parte dos discentes de modo a distribuir e rearranjar (se for o caso) suas aulas de modo a poder segui-las eficientemente, sem que, após algumas semanas, o(a) aluno(a) se sinta perdido(a) naquilo que está sendo ministrado, e sem condições de recuperar os tópicos já apresentados, abrindo caminho para as suas primeiras “DP’s” (dependências) – as disciplinas que deverão ser refeitas ao logo do próximo ou outros semestres.
O acúmulo de dependências tornam-se cargas pesadas para os estudantes, pois além das disciplinas a serem cursadas regularmente nos semestres aos quais foram promovidos, carregam “heranças” de semestres passados. Devem ser evitadas ao máximo. Ocorrendo situações onde haja uma grande quantidade de “DP’s” a serem refeitas, convém inclusive analisar a viabilidade de suspender suas disciplinas regulares por um ou dois semestres de modo a saldar suas dívidas em se tratando das “DP’s”. Estas decisões, sob o ponto de vista da Faculdade ou da Universidade, devem ser tomadas pelos(as) próprios(as) alunos(as).
Uma outra característica interessante que o(a) calouro(a) ingressante no Ensino Superior percebe logo nos primeiros dias de aulas é a postura dos Professores Universitários comparativamente àquela de seus correspondentes no Ensino Médio. No passado, os estudantes se sentiam constantemente amparados e acompanhados em seus problemas e dúvidas, sempre havendo quem lhes desse algum tipo de atenção quando necessário (ao menos em princípio – evidentemente, nem todas as Escolas funcionam deste modo, notadamente no Ensino Público. Já no Ensino Superior estabelece-se certa indiferença no tratamento do alunado, principalmente nas classes com grande quantidade de estudantes (não raramente, superando uma centena!). Sob este ponto de vista, pode levar vantagem o aluno de Escola Pública, já habituado a depender apenas de si mesmo para a realização de suas tarefas, o que está associado normalmente à maturidade precoce por, via de regra, também ser levado a trabalhar de modo a auxiliar nas despesas familiares. Eventuais deficiências em sua formação, oriunda dos Ensinos Básico e Médio, são parcialmente compensadas tendo em conta as características de experiência de vida que acabamos de considerar.
Uma questão não menos relevante e que vele comentar envolve o mecanismo de controle de presença. Com efeito, no Ensino Médio o comparecimento é rigorosamente documentado, porém o mesmo não acontece nas salas de aula do Ensino Superior (exceção feita quando das aulas práticas ou laboratoriais). Cabe ao aluno ou à aluna decidir se assistem ou não a uma determinada aula – as responsabilidades e suas consequências ficam a cargo dos próprios estudantes. Notadamente nas aulas teóricas, não há cobranças rigorosas neste sentido, Esta atribuição de liberdade, quando concedida a estudantes não preparados para acatar responsabilidades pode prejudicá-los caso não sejam capazes de perceber que os interessados nas aulas e na boa formação acadêmica são nada mais nada menos que eles mesmos. A cobrança não apenas das presenças como também do acompanhamento da matéria lecionada nas disciplinas oferecidas bem como as notas de aproveitamento (quando das avaliações), cabe portanto aos próprios estudantes. São eles que devem aceitar o fato e se organizar para tanto.
Podemos comparar o trajeto ao longo do Ensino Médio como um túnel a ser percorrido, com início e fim pré-definidos, onde os alunos e as alunas são postos em um grande veículo que os dirigem do início ao final do percurso. Já no Ensino Superior este túnel pode apresentar desvios e paradas, além do fato de cada estudante ser incumbido de conduzir seu próprio meio de transporte, podendo optar em dirigir com responsabilidade ou não, em estacionar se assim o desejarem, a buscar alternativas na rota, etc., cabendo observar que nem todos os ingressantes neste túnel serão capazes de alcançar a sua saída.
Em outras palavras, enquanto que no Ensino Médio os alunos são levados naturalmente à graduação, sendo que cabe aos estudantes “apenas” se preocupar em assimilar o conteúdo das aulas e obter ao menos as notas limites nas avaliações, no Ensino Superior espera-se do alunado uma autonomia e a capacidade de procurar, de buscar por si só aquilo que é deles requerido para sua formatura, que além de variar de um estudante para outro, em função de suas escolhas na ordenação ou tipo de disciplina que optam em seguir, também dependem da carga horária por eles assumida e de outras atividades com que estejam envolvidos – sejam trabalhos, outros cursos ou problemas familiares por exemplo, dentre uma ampla gama de variantes que podem lhes afetar.Se você é um calouro ou uma caloura de Faculdade ou Universidade com certeza se identificou com os comentários que aqui tecemos. Provavelmente, também se sente inseguro(a) com a transição pela qual está passando. A superação destas dificuldades pode ser fácil ou não, dependendo das características de cada estudante.
Independentemente disso, você pode buscar um atalho que lhe ajudará a passar por esta mudança radical e também otimizar seus esforços no sentido de aproveitar ao máximo seu Curso Superior.
Dentre nossas atividades, nós, enquanto mentores, podemos lhe ajudar a “aprender a estudar”, e também lhe orientar a se adaptar nesta nova etapa de sua evolução estudantil.
Evidentemente, os tópicos aqui tratados envolvem aspectos genéricos no que tange a como o recém ingressante no Curso Superior enxerga seu dia-a-dia neste novo ambiente. Todavia, a individualidade não pode ser desconsiderada. E é justamente neste contexto que nosso trabalho se desenvolve,
Por meio de nossas sessões de mentoria, estabelecemos processos com o objetivo de compreender as necessidades e particularidades do(a) estudante para, a partir daí, dar-lhe o apoio e direcionamento adequados, paralelamente ao acompanhamento do desempenho de nosso mentorado(a).
Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, e sim de um treinamento e de aconselhamentos pessoais, procurando aumentar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna (esteja ele ou ela cursando o Ensino Médio ou Superior), aumentando a eficácia nos estudos, o melhor aproveitamento do tempo disponível e, como consequência, maiores notas nos resultados das provas e exames.
Resumindo, nosso objetivo básico é o de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.
Nosso processo de mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – aonde os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.
Desenvolveremos conjuntamente as ferramentas que melhor se adequem às características pessoais de cada estudante. Contate-nos e conversaremos a respeito disso. Poderemos agendar um bate-papo através da plataforma “Zoom” ou equivalentes.
Nosso e-mail é:
aprendendoaestudar@aol.com
Caso seja de sua preferência, segue nosso telefone:
11-99317-5812 (WhatsApp)
Não perca seu tempo! Venha “aprender a estudar” conosco e comece agora mesmo. Estamos te esperando. Até logo mais!
Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.
Créditos:
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Segunda ilustração: https://www.freepik.com/free-vector/learning-concept-illustration_10769187.htm#query=student%20study&position=1&from_view=keyword Image by storyset on Freepik
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