Não bloqueie sua criatividade (parte II) – final

“Criatividade consiste em ver o que os outros também vêem e pensar naquilo que ninguém havia pensado antes.”

Albert Einstein (1879-1955)

 

Acho que não sou dotado de criatividade… Por que será?

Em nosso artigo anterior descrevemos algumas considerações quanto ao comportamento humano. Afirmamos que, via de regra, as pessoas tendem a seguir a lei do mínimo esforço enquanto estão em busca de algo que necessitam. O cérebro humano processa padrões que lhes são familiares e que comprovadamente funcionaram no passado, evitando criar um novo processo quando se torna necessário. Há vantagens e desvantagens nestas características.

Com efeito, existem ações que tomamos onde processar padrões pré-estabelecidos se mostra como uma excelente escolha. Por outro lado, há situações nas quais seguir rotas que nos são familiares bloqueia a nossa criatividade, e a nossa eficiência é prejudicada. As pessoas mais criativas evitam assimilar certos hábitos que inibem esta característica. Por sua vez, há indivíduos que não dão a devida importância à criatividade, sendo que um dos principais fatores para este desprezo tem como fundamento a incorporação de tais hábitos, o que leva ao bloqueio de atos criativos.

Em nosso artigo anterior, bem como neste, estão sendo exibidos alguns destes hábitos que minam o desenvolvimento de nossa criatividade. Nada mais lógico, portanto, do que fugir deles. Em nosso texto anterior discutimos a respeito de três destes maus hábitos. Nesta segunda e última parte, acrescentaremos mais quatro à nossa lista.

  • Você habitualmente se sente inexperiente, sem conhecimento para se envolver com seus problemas?

Se a resposta for positiva, saiba que ser um novato numa dada área do conhecimento não é algo ruim. Todos já passaram ou passarão por esta situação. Neste caso, sua capacidade criativa se esvai também. Quem começa uma carreira, quem se inicia numa profissão, certamente se sente deste modo. A questão é que, diante de um problema a ser solucionado a pessoa que se encontra nesta situação se sente oprimida, afogada no mar de informações que giram ao seu redor, sendo sugada como num redemoinho, o que a leva a não conseguir fornecer soluções para o(s) problema(s) apresentado(s), a não ser análises pueris e resultados questionáveis. E isto se torna um hábito.

Assim, se você for um novato numa determinada área e nunca teve a oportunidade para estudar e se aprofundar nos princípios básicos a ela correspondentes, inevitavelmente estará inibindo parcialmente, senão por completo, a sua criatividade. Como sair deste círculo vicioso? Entenda que você precisa estudar mais, se aperfeiçoar naquilo que faz, ao mesmo tempo em que sua carreira segue adiante. Assuma que você não será um novato para sempre!

  • E, ao contrário, você se sente um “expert”? Um “sabe tudo”? O maioral numa determinada área? Uma, por assim dizer, “estrelinha”?

 É interessante notar que a sensação de segurança proporcionada por conhecer muito a respeito de um tema em especial é prejudicial para a criatividade. Se você está convencido que sabe muito ou mesmo tudo que há para conhecer em seu campo de ação, você passa a assumir este hábito e se limita a enxergar apenas uma faceta de um problema a ser enfrentado.

Além disso, seu ego pode crescer a proporções enormes. Perde a oportunidade de evoluir e de conhecer rumos, caminhos alternativos para a solução daquilo que lhe é apresentado. Não raramente, poderia até mesmo se prejudicar. Assim, sua crença em ser um dos poucos que “sabem tudo” certamente bloqueia sua capacidade criativa e o “pensar fora da caixa”.

  • Está sobrecarregado de dados a respeito de um problema?

Quando aprendemos Matemática na escola, em 100% dos casos nos são apresentados problemas onde constam um conjunto de dados que devem ser manipulados de modo a chegarmos a uma solução. A quantidade e os tipos de dados fornecidos são exatamente os necessários para a resolução dos problemas em questão. Estamos habituados a isto. Nem mais, nem menos. Porém, na vida real não é assim. Muitas vezes nos faltam dados para a resolução de nossos problemas e temos de empregar nossa criatividade para elaborar os dados faltantes. Em outras situações nos são fornecidas enxurradas de dados, de informações a serem empregadas na solução de um problema, muitos dos quais usualmente são conflitantes entre si.

Consequentemente, não conseguimos seguir os mesmos procedimentos que usávamos quando da resolução de problemas matemáticos devido ao excesso de dados. Torna-se impossível atender e validar todos eles.

A resolução passa, portanto, por etapas que buscam a melhor forma para se adequar parcialmente a todos ou à maioria dos dados. É literalmente impossível satisfazer completamente a todas as condições.

Em geral, este excesso de informações é catastrófico em se tratando de despertar nossa criatividade. Se, por alguma razão, você se sentir inundado por dados que devam ser atendidos simultaneamente, pare imediatamente, pois não conseguirá trabalhar eficientemente deste modo.

Não espere que seu cérebro lhe ofereça ideias criativas numa bandeja de prata. Elimine muitas destas informações ou dados, deixando de atendê-los, e assim se permitirá a não se sentir sufocado, dando espaço para o pensamento criativo.

  • Você continua acreditando que não é criativo?

Dúvidas como esta ataca todas as pessoas, inclusive aquelas que são as mais criativas! A verdade é que todos nós temos potencial para desenvolver a criatividade. A questão é que, na maioria das vezes decidimos – sabe-se lá o motivo, que não vale a pena usá-la em nosso dia-a-dia.

Isto acontece quando desenvolvemos hábitos que aos poucos matam cada pedacinho de criatividade de que dispomos. Não nos sentimos livres em nossos pensamentos e não nos permitimos empregá-la. Ignorar o processo criativo não deve ser confundido com falta de criatividade. Trata-se apenas de uma escolha que resolvemos adotar.

A partir do momento em que conseguimos identificar os hábitos que afetam negativamente nossa capacidade criativa é que se torna possível trabalharmos neles e adotarmos estilos de vida que tenderão a ativar a criatividade e a encontrar canais que permitam direcionar a energia criativa na solução de problemas.

E  você? O senso de criatividade é algo que faz parte de sua vida? De algum modo se identificou com as situações aqui comentadas?

E quanto aos seus estudos? Tem tido dificuldade em se concentrar, em fazer com que o tempo destinado a eles seja proveitoso? Baixas notas nas provas? Nós podemos ajudá-lo(a) a melhorar seu desempenho escolar ou acadêmico, a eliminar os empecilhos que dificultam a sua rotina em se tratando do ato de estudar.

Podemos também auxiliá-lo a se preparar adequadamente ao se deparar com situações tais como aquelas que são tratadas em nossos artigos mensais. Venha “aprender a estudar” conosco!

Através de uma avaliação individualizada, identificaremos suas características e buscaremos a otimização de seu aproveitamento escolar e também no âmbito acadêmico, seja você estudante do Ensino Médio ou Superior.

Nosso trabalho não se baseia em aulas particulares de disciplinas específicas, mas sim de um acompanhamento personalizado, através de um processo de mentoria, voltado a ajudar o(a) estudante em suas dificuldades escolares ou acadêmicas. Contate-nos sem compromisso! A experiência lhe será muito proveitosa.

Tem dúvidas? Escreva-nos! Segue nosso e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, nosso telefone é:

11-99317-5812 (WhatsApp)

 

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

Créditos:

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Terceira ilustração:   https://www.flaticon.com/free-icons/creativity   title=”creativity icons”    Creativity icons created by Freepik – Flaticon

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