“Não tenho condições e não penso em me tornar um(a) aluno(a) nota dez – nem mesmo próximo disso!”
Chegamos ao último artigo de nossa série “Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos”. O tema, agora, refere-se ao bom aluno – o aluno tipo “A” (segundo a classificação norte-americana, que sempre constatamos nos filmes, quando o filho chega em casa exibindo sua prova corrigida exibindo um grande “A” estampado na primeira página…). A rigor, esperaríamos que todo estudante almejasse obter esta classificação – sinônimo de ser bem sucedido, seja na escola, na Faculdade ou na Universidade. O interessante, contudo, que não é bem isto o que acontece. Em média, tornam-se estudantes com classificação “C”. Na melhor das hipóteses, um pequeno grupo atinge o nível “B”. Dificilmente há aqueles que obtém um “A”.
Vamos pois analisar alguns dos possíveis motivos para tal fenômeno. Claro é que tratam-se de considerações genéricas, não necessariamente válidas para todos. O que estamos nos propondo a desenvolver neste artigo baseia-se em constatações que o autor observa normalmente no ambiente universitário no qual leciona. Vamos a elas.
Comentamos em ocasiões anteriores a preocupação dos estudantes em geral, seja no Ensino Médio ou no Superior de, em sua grande maioria, tentarem se sentir próximos de suas turmas, ampliando sua rede de amizades, através das participações nos eventos de finais de semana e feriados, tais como festas e viagens, freqüentar os barzinhos na região próxima às Instituições de Ensino, e por aí vai...Nada de errado, em princípio, com estas atividades de socialização, excetuando-se talvez o potencial risco de envolvimento com drogas e álcool, daí a importância dos parentes atentarem para quaisquer alterações comportamentais de seus filhos e filhas. O que vale trazer à tona é que, direta ou indiretamente a questão que concerne à classificação do estudante se relaciona profundamente com esta necessidade de participação. Por um lado, ela é necessária e importante. Por outro, estabelece-se uma tendência por parte do alunado de manter comportamentos semelhantes entre si, o que leva à já bastante discutida sensação de pertencimento e, conseqüentemente, o situar-se na média – sem se destacar, para mais ou para menos, de modo a não ser excluído ou excluída socialmente da turma.
Esta situação leva, dentre vários aspectos, a uma uniformização do comportamento em aula, nos estudos e, em consequência, no rendimento acadêmico. Temos aqui um dos fatos responsáveis pela média dos estudantes permanecerem em um nível “C” – o mínimo necessário para serem aprovados (digamos, o equivalente aproximadamente à nota cinco entre nós).
Claro é que há aqueles estudantes que, em função de sua superior maturidade, são capazes de conciliar um bom rendimento escolar ou acadêmico com o aval de pertencimento à sua turma. Conseguem tornar-se alunos e alunas tipo “A” sem prejuízo de sua aceitação no grupo. Todavia, ressaltamos, não constituem a regra. Há uma forte correlação entre a socialização e a classificação “C”.
Um outro fator dificultante para que o aluno ou aluna tornem-se estudantes tipo “A” refere-se a distúrbios no ambiente familiar. Aí incluímos os problemas de natureza financeira e de trabalho, pessoais, de parentes próximos (pais, irmãos e irmãs), de moradia, enfermidades, transporte e alimentação dentre tantos outros. O gerenciamento destes aspectos depende diretamente de todos os envolvidos, não apenas dos próprios alunos e alunas. São na maior parte problemas de difícil solução e que são contornados na medida do possível. Ironicamente, os estudantes neste caso buscam realmente o nível “A” de excelência, porém são impedidos de o alcançar (apesar de existirem notáveis e honrosas exceções) pela forte atuação destas forças contrárias. Via de regra consistem em alunos e alunas extremamente responsáveis, precocemente maduros, conscientes de suas dificuldades e que tentam manter suas atividades escolares ou acadêmicas apesar de suas limitações.
Temos também mais um elemento importante, que representa o cerne do trabalho que desenvolvemos. Trata-se do aluno ou da aluna que apresentam dificuldades nos estudos. Muito deles tentam se esforçar e empenham-se nos estudos, porém com baixo rendimento, inclusive nas avaliações. Possuem a sensação de terem se esforçado e, com efeito, assim o fazem, frustrando-se por não obterem as notas que consideram merecer. Tratam-se de estudantes que devem ser auxiliados, não através de aulas particulares referentes às disciplinas mais complexas, mas sim no sentido de aprenderem a como estudar. Seus métodos de estudo são ineficientes, independentemente do tempo em que se envolvem com estas atividades. Precisam de orientações a respeito de como melhor aproveitar as aulas, como estudar os conteúdos em casa, como se comportar diante das provas e exames. Necessitam aprimorar suas técnicas de estudo. Maior eficiência em menos tempo de dedicação. Somente ao desenvolver estas características se sentirão seguros em busca da excelência – o nível “A”.
É dentro deste contexto que nós podemos auxiliar os estudantes. Através de atendimento individualizado, personalizado, especialmente dimensionado para cada caso, para cada situação, em função das necessidades de cada aluno e aluna em particular, oferecemos um serviço de mentoria voltado ao “aprender a estudar”.
A ideia consiste em desenvolver técnicas de estudo, de assimilação de hábitos e condutas que visam organizar o processo de estudo de modo que o rendimento dos estudantes seja maior, com menor dispêndio de energia e esforços. Como consequência, além de aprender de fato, o aproveitamento nas provas e exames será maior, levando o aluno ou a aluna cada vez mais perto dos níveis máximos nas avaliações.
Não se tratam de aulas particulares de disciplinas específicas, e sim de estabelecer um processo dedicado, voltado para o atendimento de um dado problema – o aprender a estudar.
Conheça nossa proposta. Contate-nos o mais brevemente possível. Teremos o máximo prazer em atender aos interessados e esclarecer eventuais dúvidas além de apresentar o trabalho que desenvolvemos.
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Estamos no seu aguardo! Até breve!
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