Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte XI)

“Minhas provas estão se aproximando. Estou nervoso(a). Sinto que não terei sucesso!”

 

Não há dúvidas de que os momentos mais tensos de todo estudante são aqueles associados às avaliações. Os rituais são muito parecidos: uma sala de aula por demais silenciosa, todos os alunos sentados e recebendo seus cadernos de prova, os minutos transcorrendo a muito menos que sessenta segundos cada, o nervosismo, a apreensão e a sensação de despreparo, seja esta realista ou não.

Não apenas as horas passadas com os cadernos de prova na mão são aqueles mais angustiantes. Os dias e as horas que antecedem este inevitável acontecimento, bem como a expectativa da divulgação das notas também são recheados de emoções, caracterizadas basicamente por uma ansiedade que fica impregnada na mente do aluno ou da aluna.Como estamos numa época em que os manuais de auto-ajuda proliferam, será que poderiam encontrar algum ou alguns deles que teriam condições de tirar os estudantes da terrível condição de mal estar diante destas circunstâncias? De fato há. Cabe ressaltar, no entanto, que em geral não funcionam. Há inúmeros motivos para isto, e não cabe comentá-los neste artigo. O que é possível adiantar é que as recomendações descritas em livros de auto-ajuda apresentam algum sucesso para cerca de 3% daqueles que aplicam suas indicações. Para 97% dos leitores, simplesmente não funciona. E o sucesso destas obras acontece através da propaganda boca-a-boca, dando-se basicamente a partir desses 3% de leitores satisfeitos – uma minoria, portanto!

Em outras palavras, não se tratam de receitas válidas e aplicáveis para todos, ou mesmo para uma grande maioria.

Não estamos com estas colocações desejando gerar frustrações – longe disto – porém, esclarecer que a ansiedade e a angústia, em maior ou menor grau, devido à aproximação e também durante as avaliações são características de todos os estudantes.

Então, não há solução para isto? Os estudantes estariam fadados a conviver com a amarga sensação de mal-estar antes, durante e, eventualmente depois das avaliações (com a espera e a vinda dos resultados das notas…)? Nada pode ser feito com o objetivo de acabar com este sofrimento?

O que gostaríamos de comentar, neste artigo, é que esta questão deve, na realidade, ser abordada de uma forma diferente. Não se trata de eliminar a ansiedade, o mal-estar e as sensações ruins que se estabelecem no período de provas, mas sim de conviver razoavelmente com elas, dispondo porém como lastro de um preparo para as avaliações baseado em técnicas de estudo que permitam aos alunos e às alunas sentirem-se seguros e seguras no que tange à matéria a ser cobrada nas provas.

A idéia básica consiste em estabelecer uma sensação realista de que o conteúdo está sendo dominado, que o estudo e a preparação prévia renderam, dispor conscientemente de uma segurança indicativa de que aquilo que deveria ter sido feito efetivamente o foi. Isto pode ser conseguido. Há técnicas que auxiliam de fato os estudantes no processo de assimilação da matéria de forma eficiente e que permitem inclusive a constatação desta retenção por parte deles. Evidentemente, há todo um esforço associado e a necessidade de envolvimento dos alunos e alunas com a utilização destas técnicas. Caso contrário, não há como se resguardar adequadamente. E, mesmo assim, é importante citar: não há garantias efetivas de que serão bem sucedidos nas avaliações. Há porém a conscientização de que estão preparados – e que outros fatores seriam responsáveis por insucessos por parte dos estudantes, sejam eles internos (a ansiedade, a tensão, o nervosismo exacerbado) ou mesmo externos, devido ao ambiente e também da própria avaliação (se foi justa ou não, se a matéria cobrada efetivamente aconteceu ou se ocorreram desvios no conteúdo, das questões ou na forma de apresentação das mesmas).

Diante disto, concluímos que os aspectos emocionais (de natureza interna) poderiam ser parcialmente atenuados a partir do momento em que os estudantes se sentirem seguros no tocante à sua preparação prévia – o que inclui a assimilação do conteúdo estudado não de modo aleatório, sem planejamento, mas sim com a aplicação de técnicas específicas, corretamente elaboradas e dimensionadas, voltadas à boa retenção da matéria, e realizando também auto-avaliações parciais, o que ajudaria ainda mais na fixação dos tópicos.

Há uma metáfora muito interessante e útil a ser apresentada neste ponto. Costumo denominá-la de “teoria do limão”. A idéia seria a seguinte: Imagine que você deseja preparar uma limonada bem apresentada, doce e saborosa. Qual seria o primeiro passo? Você vai até a sua geladeira, procura por um limão. Observa a fruta – bem redonda, brilhante, esverdeada, propícia para a preparação de sua limonada. Neste ponto você corta o limão ao meio, mas antes de preparar a limonada pega metade do limão e espreme algumas gotas em sua boca.

Vamos parar nossa estória por aqui! O que aconteceu? Aposto que você, ao ler este trecho no qual “gotas de limão são pingadas”, imediatamente sentiu de fato o gosto da fruta em sua boca, e até chegou a franzir o rosto com a acidez! Não foi isto o que ocorreu? Trata-se de um fenômeno muito natural. A explicação para a inclusão desta metáfora é a seguinte: ao imaginarmos determinadas situações, sejam elas agradáveis ou não, quando nos concentramos nelas chegamos com efeito a vivenciá-las. Elas se tornam reais, apesar de serem originadas em nossa imaginação, produtos de nossos pensamentos. Todos nós agimos deste modo!

Isto posto, imagine agora que você deverá ser submetido(a) a uma avaliação, mas se sente bem preparado(a). Uma observação: você se sente bem preparado(a) porque estudou, aplicou técnicas adequadas para tanto, assimilou a matéria, testou-se, realizou todos estes procedimentos conscientemente, organizadamente e com antecedência suficiente. Sente-se realmente bem preparado(a) para tanto, e com toda a razão. Você possui todos os motivos para isto. Está ansioso(a)? Apreensivo(a)? Com receio do que possa vir a acontecer durante a sua avaliação? Provavelmente sim. Há, como dissemos, inúmeros fatores que contribuem para isto, muitos deles “não controláveis” (empregando um termo que usamos em nosso artigo anterior). A diferença no entanto é que você, além de todos os sentimentos contrários gerados em sua mente, produtos de sua imaginação e que não são reais (ao menos neste momento), dispõe de outras sensações, muito fortes e realistas: a conscientização de que domina a matéria a ser avaliada.

Esta percepção é extremamente importante (supondo que de fato os passos necessários para justificá-la foram seguidos), e consiste em um vetor que suplanta em importância todas as contribuições contrárias que “pipocam” insistentemente em sua mente. Sensações realistas, com fundamentos contra outras, abstratas. Leve isto em consideração. É muito importante!

Gostaria de dar os primeiros passos neste sentido? Nós podemos lhe ajudar. Desenvolvemos um programa de mentoria com o objetivo de auxiliar alunos e alunas a “aprender a estudar”. Por meio e técnicas elaboradas e adaptadas para o atendimento de cada estudante individualmente e de acordo com suas particularidades, nosso programa de mentoria procurará ensiná-los a estudar com mais eficiência, a assimilar a matéria adequadamente, a se auto-avaliar de modo a constatar a retenção dos tópicos abordados, bem como dispor das condições necessárias para ser bem sucedido(a) nas provas, testes e exames, sejam eles orais ou escritos.

Conheça nosso trabalho. Contate-nos o mais brevemente possível. Nosso telefone é:

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