Como estudar: a ciência e a arte para obter um bom rendimento nas tarefas escolares

Muitos afirmam que o ato de bem estudar consiste em uma arte. Alguns a dominam, outros não. Há aqueles que realmente se dedicam diariamente, dispendendo muitas horas enfronhados num recinto tentando estudar, porém seu rendimento é baixíssimo. Na outra ponta, indivíduos aparentemente despreocupados, que, quando se veem forçados a se envolver numa atividade de estudo o fazem ao longo de pouco tempo mas, sabe-se lá como, demonstram sucesso apesar do pouco esforço empregado.

Pode parecer irônico, diríamos até injusto, mas o que leva a essa flagrante contradição, aonde aqueles que se mostram mais aplicados não necessariamente obtém o merecido reconhecimento comparativamente a outros, que, aparentemente, através de rápidas passadas de olhos num texto podem se gabar de chegarem a bons resultados?

Há aqueles – e nós nos enquadramos dentro desta categoria – que pressupõem a existência de uma predisposição nata, presente em certos indivíduos, os quais, sem saber como, são capazes de empregar de forma inconsciente uma série de técnicas que lhes possibilitam, através de esforços relativamente pequenos, obter altos rendimentos ao longo de reduzidas sessões de estudo. Não se tratam de gênios… Muitas vezes estas pessoas nem ao menos percebem que dispõem deste dom.

Em contrapartida, há aqueles que realmente são esforçados, dedicados, preocupados, responsáveis, mas que, ao se envolverem em uma sessão de estudos literalmente não saem do lugar. Tal qual uma máquina que recebe muita energia mas dissipa muito calor e não fornece movimento em troca, estas pessoas não rendem o que, efetivamente, poderiam.

Entre estes extremos situa-se a maior parte dos estudantes…. Inclusive aqueles que estudam muito pouco e, conseqüentemente, são premiados com parcos resultados. O que seria, evidentemente, lógico de se esperar. Temos ainda os que se realmente se esforçam, ao longo de muitas horas diárias e obtém aquilo que de fato lhes é de direito.

O que precisamos enfatizar é que, por detrás destas aparentes injustiças, o que temos de fato é conscentizar ambos os extremos e também aqueles que se posicionam entre estes pontos, ou seja, todos os estudantes, de que, independentemente de características que lhe são natas ou não, seja para o bom ou mau rendimento nas atividades de estudo, ou de comportamentos adquiridos ao longo da vida, que podem ter sido benéficos (ou justamente o inverso) em se tratando da dedicação aos livros escolares, existe a possibilidade de equalizarmos todas estas discrepâncias, buscando a obtenção de bons resultados em troca do dispêndio de esforços em justa medida no que se refere à dedicação às atividades de estudo.

Em nossa sociedade há uma premissa que afeta a todos nós, em maior ou menor grau: a de que devemos visar muitos resultados através de pouco (ou preferencialmente nenhum) esforço. Àqueles que pretendem seguir à risca esta consideração, cabe um alerta: afastem-se desta recomendação popular. Estatisticamente, sua veracidade não é comprovável. Além disso, macroscopicamente, não possui sentido. Nosso enfoque seria melhor exposto desta forma: esforços justos e honestos levando a recompensas igualmente justas.

Em termos de procedimentos de estudo, é necessário que consigamos atuar em duas frentes de ação:

1) Aplicar recomendações de caráter prático, abrangendo aspectos comportamentais por parte do indivíduo, fatores ambientais, bem como orientações relacionadas às sessões de estudos, com o claro objetivo de aumentar o rendimento do estudante ao executar suas tarefas;

2) Procurar explorar a ciência envolvida no ato de estudar. Com forte embasamento científico, empregar técnicas de estudo efetivas e criar um modelo representativo dos elementos que influenciam o resultado final, qual seja, a aprendizagem de fato – íntegra e solidificada.

Através do conhecimento da forma de atuação destes elementos (que podem ser de caráter construtivo ou destrutivo), torna-se possível maximizar aqueles processos e atitudes que se mostram colaborativos, procurando rejeitar os demais.

O leitor fiel que acompanha nossos artigos deve ter notado que sempre que o termo hábito é citado, aparecerá em destaque. Há uma razão para isto. Trata-se de um conceito que permeia todas as etapas de nosso trabalho. Uma ponte que se mostra comum às técnicas e recomendações aplicadas e sugeridas, respectivamente.  A idéia básica é a de insistir que, no frigir dos ovos, tudo aquilo que estamos expondo pode ser resumido num único termo: o hábito. Mais especificamente, na aquisição de bons hábitos.

Posso ajuda-lo, seja você aluno de segundo ou terceiro graus. Através de um processo de mentoria, no qual acompanharei suas atividades, poderei orienta-lo e treina-lo a estudar melhor, mais eficientemente e com forte reflexo em sua aprendizagem. Que tal contatar-me? Para tanto, basta enviar-me uma mensagem, caso tenha se identificado com a nossa proposta. Responderei o mais brevemente possível!

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Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

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