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Tudo aquilo que você sempre pensou a respeito do trabalho em equipe (no ambiente escolar ou acadêmico) porém nunca teve a oportunidade de expressar – parte III

Se tivéssemos de definir em uma única palavra aquilo que mais caracteriza um trabalho em equipe, a melhor escolha, a nosso ver, seria esta: “sinergia”.

É com base no conceito de sinergia que poderíamos qualitativamente afirmar que 2+2=5. Isto porque este termo designa a possibilidade de que o conhecimento agregado atribuído a duas pessoas pode resultar numa magnitude superior àquela devida à soma dos conhecimentos individuais.

Em suma, dois cérebros unidos pensam melhor que um único ou mesmo dois separadamente. Com efeito, muitos de nós acreditamos que a colaboração é sempre o melhor caminho a ser seguido.

Isto, de fato, não deixa de ser uma verdade, porém cabe lembrar que há vantagens e desvantagens no trabalho em equipe, conforme já foi discutido.

Por exemplo, quem já teve a oportunidade de participar de uma atividade grupal em grande escala, com uma quantidade significativa de participantes, muito provavelmente se deparou com sensações tais como o surgimento de obstáculos quando do desenvolvimento das tarefas, associadas à presença de muitos elementos na equipe, além da percepção de desconforto com a desaceleração no ritmo dos trabalhos devido à variedade de opiniões que são colocadas em pauta.

Com toda a certeza, a colaboração superdimensionada tem como efeito contrário o estabelecimento de atrasos significativos nas ações que devem ser executadas. De algum modo, em certos momentos decisões devem ser tomadas para que os trabalhos desenvolvidos se tornem palpáveis e para que as atividades não se tornem estanques. Todavia, o processo de tomada de decisões em um grupo apresenta certos vícios de natureza psicológica que dificilmente seriam evitados.

Isto posto, propomo-nos comentar a seguir dois destes vícios.

  • Podem surgir ideias e propostas que não necessariamente refletem os princípios da maioria, mas sim de uma liderança no grupo que surge naturalmente. Tais ideias e propostas cristalizam-se aos poucos, de tal modo que, mesmo que muitos participantes a elas se oponham – em maior ou menor grau – o desejo de permanecer em conformidade e evitar a inconveniência fala mais alto, levando-os a acatar decisões com as quais não estão total ou parcialmente de acordo, não sendo portanto as ideais pensando no grupo como um todo.
  • Quem já participou de trabalhos em equipe provavelmente não tenha conscientemente percebido, porém deve ter sentido um fenômeno que poderia ser denominado de “apreensão de avaliação”. Isto acontece quando nosso receio de sermos julgados pelo que dizemos ou aquilo que apresentamos diante dos demais membros da equipe domina o pensamento, o que pode prejudicar nosso desempenho. Rotulamo-nos em nosso imaginário como estando despreparados para fazer parte do grupo – e isto traz uma caracterização (absurda) de nós mesmos que faz-nos parecer com que sejamos “mais burros do que somos na realidade”.

Com o objetivo de ilustrar o potencial destes vícios em se tratando de nos causar prejuízos, apresentaremos na sequência um interessante experimento conduzido pelo psicólogo Solomon Eliot Asch (1907-1996), um pioneiro nos experimentos de psicologia social. Em um de seus mais famosos estudos, realizado em 1951, voltado à investigação de como a pressão social exercida por um grupo majoritário pode afetar um indivíduo em condição minoritária, encontra-se uma prova de como nossas contribuições em uma equipe podem ser inibidas.

Asch analisou o comportamento de cinquenta estudantes de uma instituição de ensino norte-americana em um teste de visão, baseado na identificação de tamanhos de linhas. Cada um destes estudantes era colocado em uma sala juntamente com outras sete pessoas (atores contratados). Os falsos participantes foram antecipadamente informados a respeito de qual resposta deveriam indicar ao serem apresentados aos testes. O participante “real” obviamente não tinha conhecimento de que os demais integrantes do ensaio eram atores, e nada sabiam a respeito das respostas previamente acertadas. Para este indivíduo tratavam-se também de estudantes à sua semelhança.

Todas as pessoas na sala foram expostas a uma linha traçada num quadro, denominada de referencial e, simultaneamente, a outras três (A, B e C) de tamanhos distintos. O que deveria ser dito (em voz alta, para que todos ouvissem) por cada um dos participantes? Simplesmente qual das linhas: A, B ou C possui comprimento igual ao da linha de referência.

Quando da exposição das respostas, propositalmente o participante “real” era deixado por último. Diga-se de passagem, a resposta era óbvia. Não havia como errar. O teste foi repetido dezoito vezes, com diferentes tamanhos de linhas e de referenciais. Os “atores” foram instruídos a fornecer uma mesma resposta incorreta em doze destes ensaios, denominados de “críticos” (e que estavam pré-determinados). O objetivo de Asch era o de verificar se os participantes “reais” confirmariam o ponto de vista da maioria dos presentes.

Solomon Asch analisou o número de vezes em que cada participante “real” acompanhava a opinião da maioria. Em média, um terço dos participantes deixaram de lado a resposta correta – que com certeza sabiam, porém não a expressaram – para mudar de lado e indicar uma solução errada – aquela sugerida pelos demais integrantes (com base nos doze ensaios críticos).

Além disso, 75% dos participantes “reais” acataram as opiniões dos “atores” ao menos uma vez dentre os doze ensaios críticos. Por outro lado, 25% dos participantes apresentaram suas próprias opiniões.

Em um grupo de controle, onde não haveria a pressão para acompanhar o voto unânime dos “atores”, menos de 1% dos participantes “reais” informaram respostas incorretas.

Há algumas conclusões extraídas destes ensaios que se mostram relevantes no tocante ao tema tratado neste artigo.

Em primeiro lugar, quando os participantes “reais” foram entrevistados após o experimento, a maioria deles afirmou que não acreditaram nas respostas apresentadas pelos “atores”, porém as suas opiniões foram acatadas – “foram com os demais por receio de serem ridicularizados ou serem tidos como diferentes”. Poucos dentre os participantes “reais”, em seu íntimo, consideraram as respostas sugeridas pelos “atores” como corretas.

Duas conclusões adicionais puderam ser obtidas destes testes:

  • As pessoas seguem o comportamento do grupo devido ao fato de desejarem se ajustar a ele, de replicar seu comportamento. A este fenômeno dá-se o nome de “influência normativa”.
  • Um participante do grupo acredita que os demais integrantes são melhor informados que ele mesmo (independentemente do fato de serem mais, menos ou tão informados quanto, pois o que entra em jogo é a crença). A esta particularidade denominamos de “influência informacional”.

Neste ponto, o leitor já começa a adquirir uma visão de quão profundos são os aspectos relacionados ao trabalho em equipe e à participação em um grupo. Mais considerações a respeito serão desenvolvidas em nosso próximo artigo.

Por ora, gostaríamos de registrar algumas observações a respeito do trabalho que desenvolvemos com o projeto “Aprendendo a Estudar”.

Nossas atividades destinam-se a atender a um público formado por estudantes de Cursos Médio e Superior, que sentem dificuldades em acompanhar as aulas, sejam elas presenciais ou virtuais.

A falta de concentração, de organização, do estabelecimento de rotinas e um conjunto de outros fatores podem estar dentre as principais razões para o baixo rendimento escolar ou acadêmico.

Propomo-nos a auxiliar o aluno ou a aluna em dificuldades. Através de um programa individualizado, procuramos inicialmente conhecer as particularidades do estudante. Numa segunda etapa, em posse deste entendimento, buscamos estabelecer orientações e acompanhamentos personalizados, com o objetivo de ajudar o aluno ou a aluna a melhor acompanhar e compreender as aulas, a estudar com mais eficiência, a se preparar correta e adequadamente para as avaliações, a aproveitar seu tempo disponível sem desperdiça-lo e, assim, poder alcançar bons resultados com eficácia e percebendo que seu esforço bem dimensionado é capaz de gerar resultados.

Não se tratam de aulas particulares de qualquer natureza, mas sim de um processo de acompanhamento direcionado onde, partindo-se de uma entrevista inicial, via plataforma “ZOOM” ou “SKYPE”, é elaborado um conjunto de ações voltadas a atender a cada caso em função de suas necessidades.

Consulte-nos para obter mais esclarecimentos. A seguir, indicamos nossos canais para contato:

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(11) 99317-5812  (para mensagens escritas ou de voz via WhatsApp)

Não perca tempo. Envie suas consultas, dúvidas ou comentários ainda hoje. Comprometemo-nos a lhe responder o mais brevemente possível.

Até logo mais! Estamos no seu aguardo!

 

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Tudo aquilo que você sempre pensou a respeito do trabalho em equipe (no ambiente escolar ou acadêmico) porém nunca teve a oportunidade de expressar – parte II

Em nosso texto anterior tratamos de alguns aspectos referentes ao trabalho em equipe na Escola, na Faculdade ou Universidade sob a ótica de um professor com larga vivência no ambiente acadêmico, a partir das constatações do comportamento de seu alunado ao longo de décadas.

Procuraremos agora apresentar uma abordagem diferente para o trabalho em equipe, analisando seus aspectos positivos e negativos, seu lado bom e o ruim, suas vantagens e desvantagens.

Estritamente falando, a ideia do trabalho em equipe consiste em atuar conjuntamente de modo a atingir um mesmo objetivo. Trata-se de uma definição aparentemente simples, não fosse pela dificuldade inerente ao lidar com pessoas portadoras de diferentes opiniões. Não necessariamente isto seria um  problema, pois teoricamente, quanto maior o número de participantes, mais informações estariam à disposição para a execução do trabalho, e haveriam mais fonte de ideias.

A criatividade seria ressaltada, mais propostas, contrapropostas e discussões seriam estabelecidas. Verdades poderiam ser reavaliadas assim como os pontos de vista. Estes seriam os aspectos positivos. Contrapondo, há algumas considerações que pendem para o lado negativo que também merecem ser comentadas.

  • Quando uma atividade em equipe está sendo executada, pode haver opressão sobre um ou mais participantes, forçando-os a acatar ideias distintas daquelas que outros propuseram. Não raramente, algum tipo de ameaça velada ou às claras pode ser manifestada.
  • Surgem também situações em que uns se expressam mais que outros, não concedendo espaço para que suas opiniões sejam colocadas.
  • Num trabalho em equipe típico, há aqueles membros que efetivamente “carregam o piano”, isto é, recebem uma sobrecarga de tarefas proporcionalmente excessiva enquanto que outros, privilegiados, assumem as partes mais leves, por assim dizer.
  • Quando há um maior número de pessoas participando de uma tarefa em equipe, o “grau de entropia”, ou, em outros termos – a desordem – tende a aumentar, pois mais tempo é consumido nas discussões, mais demoradamente se chegam às conclusões e a tarefa se desenvolve com maior dificuldade, com mais impedimentos.

Está sendo possível, através dos comentários até aqui expostos, constatar a presença simultânea de duas visões, os dois lados do trabalho em equipe, os aspectos positivos e negativos intrinsicamente ligados e indissociáveis.

Estando consciente destas características, torna-se possível decidir se uma determinada tarefa vale ou não a pena ser executada individual ou conjuntamente, em equipe. Dentre os critérios para este julgamento incluem-se a situação em que nos encontramos bem como nossas necessidades. Por exemplo, em de tratando principalmente de trabalhos acadêmicos, numa condição muito específica, aonde por uma razão ou outra o aluno é obrigado a executar uma atividade em equipe mesmo que disponha de todos os requisitos para realiza-la por si só (conhecimento, recursos, tempo, etc.) cabe uma interessante reflexão: que atitude deve um aluno tomar diante desta situação?

O que será exposto e também discutido a seguir, rogamos, não deve sob hipótese alguma ser confundido com egoísmo, egocentrismo, desprezo pelos demais integrantes do grupo ou outra forma de isolacionismo. Pedimos uma extrema atenção para a afirmação que se segue, entendendo-a de modo a manter a individualidade do estudante ao mesmo tempo em que se entrega ao grupo, à equipe. Aí vai ela:

“Realizar o trabalho em equipe pensando individualmente, porém transparecendo que há uma perfeita integração entre os membros do grupo”.

Duas ressalvas ainda no que se refere a esta frase (e que ela não seja lida fora de contexto!) serão apresentadas.

  • O “pensar individualmente” se refere a manter as âncoras na individualidade e ao mesmo tempo dedicar-se realmente à equipe, procurando colaborar com ela. O termo “transparecendo” deve ser entendido como de fato atuar na equipe, porém mantendo suas características pessoais sem assumir a completa identidade do grupo.

Por que isto? Aí vai a segunda ressalva e os esclarecimentos necessários.

  • A afirmação em pauta vale apenas e tão somente se o trabalho em equipe for colocado como sendo uma condição obrigatória e se de fato for constatada a ineficácia e a precariedade do grupo, sem que estas situações e comportamentos possam vir a ser expostos perante aqueles que lhe obrigam a participar do trabalho.

Enfatizando então, não se trata de agir falsamente, mas sim operar e orientar o grupo individualmente, como um comandante – uma tática para evitar maiores problemas e ter a tarefa executada (sem a idealidade, evidentemente, esperada de um trabalho em equipe – infelizmente).

Esta é uma solução de compromisso que pode ser adotada pelo bom aluno e pela boa aluna. Ele(a) realiza o trabalho, não se indispõe com os colegas, consegue fazer com que o grupo assimile novos conhecimentos e não desenvolve atritos com seus professores. De quebra, a equipe acaba por lhe agradecer pela ajuda (e pela nota obtida!).

Poderíamos elaborar outros comentários, desta feita quanto a um hipotético docente que tenha colocado os alunos diante de um trabalho que forçosamente deveria ser realizado em equipe, e que colocou  um(a) estudante (com o perfil anteriormente tratado) em xeque.

Estaria o professor ou professora ciente da heterogeneidade da equipe (ou equipes, partindo do princípio de que esta condição viesse a estar replicada em outros grupos)?

Este teria sido de fato o interesse do mestre? Se sim, poderia ser uma tentativa de polinizar o conhecimento, de modo a mesclar bons com maus alunos? Ou será que o(a) professor(a) inclui-se dentre aqueles que não possuem a devida habilidade, formação e treinamento para lidar com uma turma dividida em equipes e o estabelecimento de objetivos a serem atingidos?

Fato é que há de tudo – bons e maus professores, preparados em maior ou menor grau, habituados e favoráveis a trabalhar conjuntamente com outros docentes (ou não) bem como propor atividades em equipe aos alunos (ou não) e por aí vai.

Em suma, seria muito bom que o aluno ou a aluna conheçam estes  diferentes cenários e consigam por si só analisar a situação e tomar as melhores decisões, ponderando cuidadosamente os prós e contras, não se esquecendo de levar em conta o bom relacionamento para com seus colegas. Os estudantes, assim agindo, só tem a ganhar.Ao dispor de apoio adequado, através de um mentor, todos os aspectos da vida escolar ou acadêmica de um aluno ou de uma aluna podem ser otimizados, tais como: aprimorar suas condições para melhor assimilar o conteúdo que está sendo ministrado em uma sala de aula, como estudar em casa com maior eficiência, organizar seus horários, aquisição de novos hábitos que venham a ajudar no bom desempenho na Escola, Faculdade ou Universidade, obtenção de melhores resultados em suas tarefas – exercícios, trabalhos, apresentações, etc., culminando com uma boa assessoria para a obtenção de boas notas nas avaliações e uma proveitosa integração com seus colegas.

 

Nosso trabalho consiste justamente em desenvolver este programa de mentoria. Por meio de uma entrevista inicial, procura-se melhor conhecer o aluno ou a aluna de modo a entender suas necessidades e problemas específicos. A partir daí é elaborado um conjunto de ações baseadas em técnicas especialmente voltadas ao atendimento daquilo que este aluno ou aluna necessitam.

Tratam-se de acompanhamentos e orientações individualizados, que procuram resolver aquilo que afeta os(as) estudantes que nos consultam, levando-os  a desenvolver uma rotina de estudos mais eficiente, com melhor aproveitamento, redução de esforços e menos desgastes.

Não deixe de nos consultar. Solicite o quanto antes mais informações, sem qualquer compromisso. Você só tem a ganhar com isto.

Dispomos de um e-mail e de um contato via WhatsApp (para mensagens escritas ou gravadas), para trocarmos informações, esclarecimentos de dúvidas bem como tudo aquilo que você queira conhecer a respeito de nossas atividades de mentoria.

Escreva-nos já:

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Estamos no seu aguardo. Permita-nos ajudar-lhe a “aprender a estudar”. Junte-se a nós e melhore seu desempenho escolar ou acadêmico. Não perca tempo! Até logo mais!

Tudo aquilo que você sempre pensou a respeito do trabalho em equipe (no ambiente escolar ou acadêmico) porém nunca teve a oportunidade de expressar – parte I

Trabalho em equipe… Há vantagens, há desvantagens. Apresenta facetas positivas, outras negativas. A solução consiste em tentar extrair aquilo que há de bom nas tarefas grupais, procurando minimizar os problemas a elas inerentes. Porém, isto não é nada fácil!

Em uma sala de aula, numa escola genérica, um professor propõe à classe uma atividade que terá um bom peso na avaliação do período. Vários alunos se manifestam:

– Pode ser em grupo??

– Por favor, já temos muitas tarefas de outras disciplinas…

– Deixa, vai!

O que podemos identificar por detrás desta já conhecida e desgastada ladainha? Neste caso fica evidente o interesse destes alunos caracterizadamente fracativos no sentido de se apoiar nos estudantes que fazem parte de uma equipe de modo a realizar o mínimo trabalho possível – preferivelmente nada, porém tomando o cuidado de, politicamente, tentar adular o professor simulando ter participado ativamente das tarefas quando da finalização das atividades, atraindo a atenção do mestre para suas “atuações”. Quando das atribuições das notas de avaliação, serão estes aqueles que mais se posicionarão, procurando justificar o recebimento das pontuações as mais elevadas possíveis – tudo isto, claro, visando benefícios próprios.  A equipe se torna apenas um meio através do qual eles atingem seus objetivos – qual seja, receber o máximo possível de resultados em troca do menor esforço que puderem realizar.

Como sabemos, este comportamento parasitário pode ser encontrado no ambiente escolar, no acadêmico, migrando posteriormente para o campo profissional – com as necessárias adaptações.

Via de regra, este tipo de aluno vence não pelo conhecimento adquirido na Escola, na Faculdade ou na Universidade, e sim pelo treino político e de convencimento exercitado durante sua vida estudantil. Para aqueles que acolheram tais alunos em seus trabalhos de equipe, e que constatam a trajetória destes colegas sugadores, fica uma sensação de mágoa e de terem sido manipulados, pouco podendo fazer para evitar a situação em que foram envolvidos. Quanto aos professores, evidentemente conhecem e são capazes de identificar à distância  este comportamento de “carona indesejável” no esforço de outros. No entanto, pouco podem fazer de modo a coibir tais atitudes – por um conjunto de motivos, dentre eles:

– dificuldades na atribuição de notas individuais, pois os demais participantes do grupo de trabalho não se sentem à vontade para identificar quem colaborou ou não na equipe, e em quais intensidades;

– falta de constatações concretas para julgar o trabalho em sua totalidade e também nas etapas parciais, apesar de, subjetivamente e com a experiência docente, este fato possa vir a ser contornado (isto, bem entendido,  se o caráter subjetivo de avaliação não vier a ser questionado, como é praxe atualmente…);

– a diminuição da autoridade do docente tendo em conta as exigências em voga associadas ao “politicamente correto”, que muitas vezes inibe o profissional para agir de modo a reprimir e corrigir as atitudes parasitárias destes alunos mal-intencionados  infiltrados nas equipes; dependendo das atitudes tomadas pelo professor até mesmo a judicialização do procedimento pode ser invocada.

Por outro lado, se for bem conduzido, o trabalho em equipe pode ter muito a oferecer. O grande problema consiste no fato de que não basta os professores declararem que determinada tarefa deverá ser executada em equipe. Trata-se de um comportamento que deve ser cuidadosamente ensinado e treinado, atitudes que necessitam de cultivo paciente e com o atento olhar dos docentes de modo a corrigir os rumos conforme a necessidade. A questão que se estabelece é que, neste contexto, geralmente nem as instituições de ensino estão preparadas para orientar seu alunado, nem mesmo os seus professores e mestres.

O trabalho em equipe é interessante e produtivo quando os vetores envolvidos em sua execução estão todos voltados para a mesma direção e sentido. Neste caso, o processo se torna sinérgico e todos aqueles que participam das atividades associadas a este trabalho percebem que uma corrente positiva está em andamento, sendo que todos tendem a lucrar com isto. Infelizmente, este cenário perfeito é utópico. Todavia, o simples fato de tentarmos buscar um ambiente propício para ao menos nos aproximarmos ao máximo destas condições idealizadas, por si só é benéfico.

Poucos são os docentes que conseguem realmente ensinar, orientar e acompanhar o alunado no tortuoso caminho que conduz ao planejamento e execução eficientes de um trabalho em equipe, onde todos os participantes colaborem e valorizem esta ação conjunta. Simplesmente anunciar e “jogar” um grupo de alunos numa tarefa a ser realizada em equipe, sem o devido cuidado em evitar conflitos e no gerenciamento à distância de seu desenvolvimento, tende a maus resultados. Os alunos não aprendem a realizar trabalhos em equipe, não há um direcionamento efetivo e, ao longo do tempo, não se sai deste círculo vicioso.

Um exemplo típico, presente em vários cases pertinentes ao trabalho em equipe no ambiente acadêmico é aquele onde a tarefa a ser realizada é “organizada” pelos alunos do seguinte modo:

  • Os estudantes discutem entre si como truncar a tarefa em pedaços;
  • A cada aluno ou aluna é atribuída uma das partes;
  • Cada elemento do grupo desenvolve, com maior ou menor interesse, o pedaço da tarefa que lhe foi designado;
  • As partes são juntadas sem qualquer análise de relacionamento (sequenciamento mais adequado), interdependência ou conexões;
  • Não há (evidentemente) uma conclusão geral coerente: no máximo, uma frase semelhante a: “O trabalho foi muito interessante, e todos os integrantes aprenderam muito com ele”;
  • Caso haja necessidade de uma apresentação, cada participante deverá falar por alguns minutos a respeito do que realizou, sequencialmente (com muita sorte todos os alunos e alunas estarão presentes – via de regra, se alguém não comparecer ou chegar com atraso à apresentação, seu trecho será simplesmente ignorado ou apresentado ao final);
  • Desnecessário citar que a equipe não se preocupa em se preparar antecipadamente para a apresentação, seja em termos de timing, seja na interdependência e junções entre os tópicos, na coerência global e até mesmo no planejamento e arranjo dos equipamentos necessários, tais como um laptop, sistema de projeção, cópias do trabalho em pendrive para o caso de pane, etc..

Em suma, temos aqui um trabalho no estilo “Dr. Frankstein”, com sua criatura gerada a partir de pedaços e juntada, criando-se um monstrengo.

Uma análise rápida do exemplo que acabamos de mostrar nos leva a uma importante conclusão, que será apresentada a seguir.

Com efeito, um dos principais fatores que devem ser desenvolvidos no alunado, no caso da realização de um trabalho em equipe, além das orientações, gerenciamento e a busca da idealidade e sinergias já citadas, consiste no senso de responsabilidade – dos estudantes com eles mesmos e também com relação aos seus colegas. Não é tarefa fácil, pois vários fatores estão envolvidos (a maturidade sendo um deles, mais desenvolvida e notória no caso de alunos e alunas que necessitam trabalhar paralelamente ao acompanhamento de seus cursos).

Seguiremos com este tema posteriormente, em nossos próximos artigos. No momento, gostaríamos de desenvolver alguns comentários referentes às atividades que temos a lhe oferecer. Propomo-nos a auxiliar os estudantes no que tange às dificuldades que apresentam no contexto escolar ou acadêmico (alunos e alunas que cursam o ensino médio ou superior). Problemas relacionados à absorção da matéria ministrada em aula, baixo rendimento, ineficiência na realização de suas tarefas ou nos estudos em casa que parecem não dar resultados.

O objetivo de nosso trabalho consiste em fazer com que os alunos e alunas “aprendam a estudar”.  Através de um acompanhamento individualizado, procuramos antes de tudo conhecer o(a) estudante, seus problemas e dificuldades, para somente então propor-lhes um conjunto de técnicas especialmente dimensionadas para o atendimento de suas necessidades, de suas características específicas.

Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, mas sim de um programa de treinamento que levará o aluno ou a aluna a melhor aproveitar as aulas ministradas, a gerenciar e a otimizar seus estudos em casa, a obter melhor rendimento em suas tarefas e, como consequência deste conjunto de ações, ao aprimoramento das avaliações – desempenhos mais eficazes nas provas e exames.

Converse conosco, venha se juntar a nós para “aprender a estudar”. Contate-nos ainda hoje, através dos meios que colocamos à disposição (e-mail e mensagens via WhatsApp) e solicite mais informações. Teremos o máximo prazer em lhe retornar o mais brevemente possível:

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Créditos:

Primeira ilustração: https://www.flaticon.com/authors/vectors-market  – Vectors Market  -from https://www.flaticon.com

Segunda ilustração: https://www.iconspng.com/image/49283/students-group-work

Terceira ilustração: https://icon-library.net/icon/team-work-icon-12.html   title=”Team Work Icon #334358″ https://icon-library.net//images/team-work-icon/team-work-icon-12.jpg

Como você aproveita aquilo que lê? – parte IV (final)

“Quanto mais inteligível é algo, mais facilmente ele é retido pela memória.”

Baruch Spinoza – Tratado da Correção do Intelecto

Em nossos últimos textos tratamos de vários aspectos relacionados a como melhor aproveitar nossa leitura. Comentaremos agora a respeito de mais algumas recomendações úteis para todos nós, em quaisquer circunstâncias, enquanto estudantes ou não. Vamos a elas!

  • Elaboração de imagens mentais

Uma imagem mental consiste em uma experiência que, na maioria das vezes, se assemelha significativamente à percepção visual de algum objeto, evento ou cena. No entanto, ocorre quando o objeto, evento ou cena relevante não está realmente presente e exposta aos sentidos.

A criação de imagens mentais, as mais claras e vívidas possíveis, consiste em uma das técnicas mais eficientes para recordarmos situações em geral bem como, particularmente, daquilo que lemos. Ao observarmos num texto uma passagem relevante, um conceito, algo que julgamos realmente ser de importância, é interessante pararmos por alguns segundos e tentar visualizar, criar uma imagem da situação. Esta representação visual deve ser a mais destacada, marcante e a mais significativa possível em se tratando do fato considerado.

Uma excelente fórmula para estimular a memória consiste na criação de imagens bizarras e engraçadas a respeito daquilo que precisa ser recordado. Um conceito, uma informação – não importa o que – deve estar associado a imagens mentais ricas, coloridas e vívidas. Quanto mais ridícula e absurda for a imagem mental, mais fácil será lembrar-se dela. Eis aqui um exemplo simples: você vai ao supermercado e necessita comprar pepinos, uma melancia, uvas verdes, cenoura ralada, bananas e tomates. Estabeleça, por exemplo, a seguinte imagem mental ridícula (quanto mais, melhor, assim nunca a esquecerá – experimente e constatará que a técnica realmente funciona…). Uma melancia representando um rosto cujos olhos são formados por duas uvas verdes, com nariz de tomate, boca aberta com dentes de alho, cabelos de cenoura ralada, sendo que neste “rosto” possui lateralmente dois braços formados por bananas e duas pernas de pepinos.

Visualize este monstrengo surreal e não se esquecerá dele… mesmo depois de dias ou meses após a compra! Quanto mais irreal for a imagem mental, mais facilmente será retida pela memória.

Basta adaptar estas imagens sem nexo às situações presentes nos trechos dos livros que você deseja reter para deles lembra-los sem dificuldades.

  • Desenvolva conexões mentais

Os conceitos e fatos contidos em um livro sempre podem, de algum modo, serem conectados a outros que você já conhece e domina. Sempre que ler e se deparar com algo que lhe parece ser novo, procure relaciona-lo àquilo que já lhe é familiar.

Com isto, são formadas ligações mentais que vinculam estas novas situações a outras, já sedimentadas em sua mente, evitando assim que estes novos conceitos e fatos “escapem” da memória. Consequentemente, se lembrará do que leu.

  • Estabeleça modelos mentais

Os modelos mentais nos permitem melhor compreender e também a sintetizar livros. Para desenvolver modelos mentais, devem ser elaborados alguns procedimentos baseados em questionamentos tais como:

  1.  Há polarizações (no sentido de tendências)? Esta pergunta abrange as seguintes considerações: Quais partes do livro estou ignorando? Este livro está de acordo com minhas opiniões? Atenção para isto – realmente ele confirma suas crenças ou você está enxergando somente aquilo que quer ver? Se você não conseguir identificar nenhum ponto do livro com o qual não concorda, a polarização pode estar distorcendo seu raciocínio.
  2.  Quais opiniões devem ser mudadas diante da leitura do livro? Como seria possível rever minha visão empregando as informações nele contidas?
  3.  Adoção do “Princípio de Pareto” (80/20): Quais partes do livro são mais importantes e contém a maior parte da informação? Em outras palavras, quais são os 20% do conteúdo do livro que estão associados a 80% da informação nele presente? Se eu tivesse de eliminar 99% do texto, o que eu escolheria deixar de lado? Mas atenção: estas indagações não são aplicáveis a romances, novelas e obras de ficção!
  4.  Prova Social: A repercussão pública do livro que você lê, a opinião de outras pessoas ou a condição de “best-seller” estão afetando minha percepção a respeito do livro? O autor poderia estar manipulando seus leitores? Estou sendo conduzido a um engodo?
  5.  Instinto narrativo: O autor pode estar distorcendo eventos reais com o objetivo de criar uma narrativa coerente? Esta situação não é incomum em biografias, memórias e textos de caráter histórico. A narrativa se torna um problema quando o autor tenta dar aos eventos reais um formato de estória (e não história), sendo levado a dar à narração dos eventos reais uma coerência, integridade ou uma perfeição que inexiste na vida real, mas sim, apenas na ficção.
  6.  O sucesso dos outros… De certo modo, livros que tratam de negócios (incluindo os famosos “cases”), autoajuda e também os biográficos descrevem situações de êxito, fama e fartura como se esta fosse a regra, e não a exceção. Daí a necessidade de questionamento- as sugestões apresentadas nestes livros são efetivamente úteis e aplicáveis na prática? Os resultados para a esmagadora maioria dos leitores não seriam muito pequenos para o enorme esforço dispendido ao seguir as orientações destes textos?
  7.  Está ficando entediado com a leitura de um livro? Pare e passe a ler outro! Em geral, bons leitores nunca terminam um livro ruim. Não vale a pena! Há uma regra interessante, denominada de “regra dos 50”. A ideia é a seguinte: ler as 50 primeiras páginas de um livro e a partir daí decidir se é interessante ou não termina-lo. Esta regra possui um adendo curioso – caso sua idade seja superior a 50 anos, subtraia-a de 100 e leia esta quantidade de páginas para somente então analisar se vai continuar a leitura ou não. Por exemplo: alguém com 65 anos de idade teria de ler (cerca de) 100-65=35 páginas antes de parar ou permanecer na leitura. Claro, o número de páginas lidas antes do julgamento decresce com a idade, supondo que a capacidade de discernimento por parte do leitor se aprimora com o tempo… Vale, no entanto, ressaltar – abandone um livro ruim, mas nunca o hábito da leitura!
  8.  Aplicar o que foi lido. O que fazer quando se acaba a leitura de um livro? Como empregar aquilo que foi aprendido? O ideal seria levar a cabo esta tarefa planejando e analisando como implementar as principais orientações, os ensinamentos, os direcionamentos absorvidos pelo leitor. Simplesmente ler não é o suficiente. Devemos, dentro de nosso contexto, verificar sob quais condições, como, quando e aonde o seu conteúdo é utilizável. Analogamente, deve-se constatar sob quais circunstâncias o conteúdo não é aplicável. Supondo que haja a possibilidade da aplicação imediata do material lido, estabelece-se rapidamente um reforço da aprendizagem. Forma-se assim um contexto e a significância em se tratando do que foi absorvido no livro.

Ler um livro, processar as informações que ele apresenta e aproveitar o máximo de seu conteúdo guarda muita semelhança com o mecanismo envolvido ao assistir a uma aula, registrar o conteúdo, estuda-lo posteriormente e fixar os conceitos aprendidos, assimilando-os e agregando-os a outros já conhecidos e àqueles que se seguirão, através das aulas seguintes ou por outros meios.

Finalmente, não se esqueça de um fato fundamental. A maioria das pessoas pensa que consumir informação é o mesmo que aprende-las. Esta percepção é absolutamente falsa, pois o processo de aprendizagem envolve reflexão e “feedback”. Aprendemos conceitos originados através de experiências, sejam elas  pessoais ou não, a partir do momento em que refletimos a respeito delas. Acumular informações de nada serve se não processarmos este conjunto de dados.

Para que estas ações sejam efetivas, que forneçam resultados sem que haja desperdício de esforços, é que desenvolvemos nosso trabalho.

Nossa atividade consiste em fazer com que os alunos “aprendam a estudar”. Por meio de processos especialmente criados de modo a atender às necessidades particulares de cada indivíduo, de acordo com as suas especificidades e características pessoais, nosso programa pretende auxiliar o aluno ou a aluna a melhor empregar seu tempo em sala de aula bem como em seus estudos, com maior rendimento, com mais aproveitamento.

Em consequência, as avaliações tendem a registrar melhores notas, a autoconfiança do(a) estudante melhora e, com isto, o incentivo para estudar ainda mais e melhor. Nosso propósito é estabelecer este círculo virtuoso através de um processo de mentoria, com atendimento individualizado através de plataformas tais como o “Skype” ou o “Zoom”.

Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, mas sim, de um acompanhamento destinado a orientar os estudantes, ajudá-los a empregar técnicas especialmente voltadas às suas necessidades e efetuar ajustes sempre que necessário.

Conheça nossa proposta. Temos a certeza de que você a apreciará. Contate-nos ainda hoje. Para mais informações, dispomos de um acesso via WhatsApp (mensagem escrita ou por voz) e de um e-mail:

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Aguardamos suas consultas e comentários. Nós nos comprometemos a lhe responder o mais brevemente possível. Até logo mais!

 

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Primeira e segunda ilustrações: https://www.flaticon.com/br/autores/flat-icons

Terceira ilustração: https://www.flaticon.com/br/autores/pixelmeetup

Como você aproveita aquilo que lê? – parte III

“Se eu fosse médico, prescreveria livros. São tão poderosos como os medicamentos…”

Shane Parris

 

Há um truque muito interessante para que uma pessoa consiga se recordar daquilo que lê. Este truque consiste na aplicação de alguns procedimentos, não necessariamente usando-os todos simultaneamente, porém, quanto mais melhor.

Vamos apresentar, neste artigo, dois deles:

1) Fazer e abusar das anotações.

A ideia por detrás da realização de anotações consiste em facilitar a reflexão e a integração mental daquilo que você lê com o que já conhece. Não há regras básicas a serem seguidas. O processo é pessoal. Cada um cria suas próprias técnicas, testa-as e as mantém ou as modificam conforme melhor se adaptarem a elas. O importante é anotar!

Como exemplos, há aqueles que utilizam cartões ou fichas (como aquelas indicadas na figura abaixo) ou pequenos cadernos aonde as anotações são organizadas (por livro) e acumuladas.

Fichas 3″ x 5″ 

Aquelas pessoas mais envolvidas com a tecnologia podem preferir anotações digitadas em computadores, “tablets” ou “smartphones”. O importante é sempre adotar a seguinte premissa: anotar regularmente e sempre, mesmo nas situações as mais evidentes possíveis onde, numa primeira impressão, as anotações sejam dispensáveis.

Mas o que seria de fato importante a ser anotado? Por exemplo, pequenos resumos de cada capítulo lido, transcrição de frases ou partes que lhe aparentam ser relevantes.

De imediato, entretanto, surge uma dúvida: quais seriam os critérios para definir o que seria importante registrar? A resposta é simples e direta: imagine que uma pessoa lhe peça para explicar a ela o que você está lendo. Este indivíduo não conhece o assunto, não tem ideia do que seja, porém você precisa lhe explicar. Como isto seria feito por escrito? Esta é a essência!

Pense um pouco a respeito, experimente executar este processo e analise os resultados por si só. Realmente, vale a pena tentar!

Enquanto você lê um texto, uma outra boa sugestão seria escrever suas anotações ao final do capítulo. Isto lhe ajuda a sintetizar o que foi lido, com suas próprias palavras. Quando for retomar a leitura, basta repassar seus últimos comentários para se situar novamente no tema.

2) Permanecer focado.

Assuma um compromisso. Durante o tempo em que você estiver lendo, permaneça executando esta atividade e nada mais. Abstenha-se de checar o celular, o WhatsApp ou seu Instagram. Para compreender e conseguir absorver o conteúdo de um livro é necessário manter o foco (principalmente se o conteúdo não for fácil…). Não se esqueça: estamos em busca da “leitura ativa”. Ela necessita de foco e de envolvimento com o tema do livro.

Em um mundo anterior à Internet, pré-celular e dos recentes avanços tecnológicos, verdade é que o engajamento das pessoas com a leitura era mais natural e eficiente. Evidentemente, não devemos deixar a tecnologia de lado, porém é válido resgatarmos um pouco da habilidade de leitura de tempos passados, pois uma das consequências de todo o aparelhamento eletrônico e computacional que dispomos atualmente é a de nos tornarmos leitores superficiais e consumidores de informações diluídas e rápidas. Atenção! Não deixe se envolver por esta deterioração. Conviva com os novos recursos tecnológicos porém não descuide de treinar as habilidades de leitura. Faça, desenvolva suas próprias associações, inferências e analogias.

Se o conteúdo de um livro lhe parecer difícil, desafiador ou por demais denso, experimente ler apenas algumas folhas por dia. Uma dedicação exclusiva e limitada a poucas páginas pode ajudar a superar as dificuldades. Não desista e busque auxílio se necessário, porém restrinja-se realmente a compreender o conteúdo destes trechos e pense nesta tarefa como sendo um meio para desenvolver suas ferramentas de compreensão e análise daquilo que você lê.

Provavelmente você, quando criança, assim como eu e muitos e muitos outros aprendemos a tratar os livros como objetos quase que sagrados, o que implicava em não dobrar as pontas das folhas, manuseá-los e guarda-los com cuidado, sem suja-los e por aí vai. Escrever nos livros? Nem pensar! Claro é que não há razão para estragarmos nossos livros. Porém, criar anotações nas bordas ou ao final dos capítulos (normalmente empregando um lápis), além de personalizar a obra, nos auxilia, conforme já foi dito, em se tratando de registrar nossas considerações a respeito do texto. É útil também para nos mantermos focados, pois a escrita exige concentração.

Ações que nos ajudam a sustentar o foco na leitura incluem, além de escrever nas margens dos livros (quanto mais escrevermos, mais ativa ficará a mente durante a leitura), sublinhar passagens, buscar comentários semelhantes e junta-los através de linhas de chamada e setas, desenvolver e anotar suas próprias considerações e associações, etc..

Você notará que a primeira vez em que tentar escrever em um livro, a sensação será de culpa e de arrependimento. Porém, a médio prazo, estes sentimentos darão lugar à percepção de que o livro está sendo bem aproveitado, e não será tratado como mais um em sua estante.

Treinar a leitura, utilizando como apoio não apenas as técnicas sugeridas nesta série de artigos como também outras, com elevado desempenho e resultados visíveis se forem modeladas e adaptadas de acordo com a necessidade de cada pessoa, em função de suas características, consiste em um excelente exercício para desenvolver o que costumamos denominar de “aprender a estudar”. Neste contexto porém é importante frisar que o bom aproveitamento da leitura consiste em apenas uma das facetas associadas ao “aprender a estudar”! No entanto, há muitos outros aspectos vinculados ao “como estudar” que merecem ser considerados, assimilados e aplicados. Diga-se de passagem, esta é exatamente nossa especialidade! Dispomos de um serviço de mentoria especialmente voltado a estas questões.

Dedicamo-nos a suprir necessidades que, com certeza, não apenas os estudantes como também seus pais e familiares devem perceber, porém não encontram meios para atende-las. Trata-se de ensinar os alunos e as alunas a, de fato, “aprender a estudar”.

É sabido que raríssimos são os casos de estudantes que aproveitam ao máximo o que lhes é ensinado em sala de aula e revisto em casa. Na esmagadora maioria dos casos, o rendimento é baixo, os alunos e as alunas dificilmente saem de uma aula com a sensação de terem realmente aproveitado a matéria lecionada, as tarefas de casa não são executadas com a dedicação e o esmero necessários (normalmente devido ao desânimo associado à percepção de baixo aproveitamento), os estudos no lar não rendem e, consequentemente, as avaliações resultam em baixas notas.

É possível sair deste círculo vicioso. Nossas atividades consistem em ajudar o alunado a “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina específica, mas sim de uma análise prévia das características do(a) estudante, procurando com isto elaborar uma metodologia envolvendo técnicas de aprendizagem especialmente projetadas e montadas de modo a atender às suas necessidades. Através de sessões de mentoria, o(a) aluno(a) se envolve com estas técnicas, testando-as e aplicando-as no seu dia-a-dia como estudante.

O mentor acompanha o desenvolvimento de seu mentorado ou de sua mentorada e efetua ajustes e correções no processo sempre que necessário. Com isto, o(a) mentorado(a) constata que as aulas são melhor aproveitadas, o estudo em casa apresenta mais eficiência, o que leva, em decorrência, aos elevados resultados nas avaliações o que, por sua vez, incentiva o(a) estudante a se aprimorar ainda mais.

Nossas atividades se concentram no atendimento ao público discente do Ensino Médio bem como do Superior (alunos e alunas de Faculdades e Universidades de todas as áreas).

Conheça nosso trabalho. Consulte-nos para mais informações. Venha “aprender a estudar” conosco e constate os resultados.

Deixamos a seguir um contato via WhatsApp e um e-mail caso queira nos escrever solicitando mais informações.

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Estamos te aguardando. Procure-nos ainda hoje para obter mais esclarecimentos. Até breve!

 

Créditos referentes às figuras contidas neste artigo:

Segunda ilustração: https://www.flaticon.com/authors/itim2101

Como você aproveita aquilo que lê? – parte II

“Sempre que leio um livro, sinto que estou lendo uma espécie de mapa, um mapa do tesouro, sendo que o tesouro para o qual estou sendo direcionado é, na realidade, eu mesmo. Porém, cada mapa se mostra incompleto, e eu só posso localizar o tesouro se vier a ler mais e mais livros. Assim, o processo para me encontrar se torna uma tarefa sem fim. Os próprios livros parecem refletir esta ideia. Por esta razão é que o conteúdo dos livros pode ser sumarizado como alguém que está procurando algo.”

 Matt Haig, Reasons to Stay Alive

Em nosso artigo anterior comentamos a respeito da existência de técnicas que nos possibilitam ler com mais eficiência e melhor extrair o conteúdo dos livros. Nesta segunda parte propomo-nos a apresentar alguns mitos e verdades a respeito de como melhor aproveitar e absorver a significância de um livro, de refletir a respeito daquilo que lemos, de concluir e de relacionar com conhecimentos anteriores o que está sendo captado na leitura. Vamos acompanhar a seguir seis afirmações a respeito de como ler. Três delas são verdadeiras, três falsas. Seria muito proveitoso que levemos em consideração estes comentários e que os apliquemos na prática, sempre que estivermos diante de um livro.

1) Verdade:

Qualidade de leitura é mais importante que a quantidade. Se você ler apenas um livro por mês, porém apreciando-o e absorvendo-o, terá mais proveito disso comparativamente a alguém que consome superficialmente dezenas de livros no mesmo período sem prestar muita atenção naquilo que lê.

2) Mito:

A leitura dinâmica e eficaz não funciona. Na realidade, não é bem assim. Se for aprendida corretamente, não com o simples objetivo de aumentar a velocidade de leitura, mas sim visando ler com maior eficiência e aproveitamento, torna-se um patrimônio do leitor que lhe trará muitas vantagens! A leitura dinâmica e eficaz consiste em técnicas de alto valor e utilidade!

3) Mito:

Se começar a ler um livro me sinto na obrigação de lê-lo até o final. Nada disso – você pode perfeitamente começar a ler vários livros e terminar apenas alguns deles. Ao se deparar com aqueles que não se sintonizam com o que você esperava, não insista, parta para outras leituras. Mais um detalhe: é muito proveitoso ler trechos de vários livros simultaneamente, como uma atividade partilhada. Experimente no início apenas com dois. Você perceberá que é perfeitamente possível e os temas não se confundem, contanto, evidentemente, que o conteúdo trate de assuntos distintos.

4) Verdade:

O sucesso na leitura de um livro depende, em grande parte, à sua preparação – aquilo que você faz antes de lê-lo (como o encara, suas expectativas, interesse, disponibilidade em usar seu tempo na leitura), importa muito mais do que você pode imaginar. Isto é um fato. Na realidade, não há regras definidas no que tange à escolha do que ler (a menos, claro, que tratem-se de textos escolares ou acadêmicos). Você não é obrigado(a) a ler bestsellers apenas porque determinada obra está em moda. Isto também vale para livros clássicos e àqueles que alguém lhe falou a respeito, a menos que você realmente se interesse por eles. Diga-se de passagem, é muito interessante ler títulos que ninguém de seu círculo está lendo ou já leu. Você passa com isto a adotar critérios próprios sem sofrer influências, evitando “entrar na onda” do que outros fazem e ser de certa forma manipulado(a). O importante é tentar escolher como leitura: a) livros que você consiga dedicar tempo a eles; b) que despertem seu interesse e/ou 3) sejam condizentes com o seu dia-a-dia, refletindo ou tratando de sua situação, problemas e busca de soluções ou alívio.

5) Verdade:

Quanto mais interessante e relevante o livro for considerado pelo leitor, mais seu conteúdo será lembrado no futuro. Para constatar a veracidade desta afirmação, nada melhor do que experimentar! Tente se lembrar de algum livro que já tenha lido e que, de algum modo, o marcou e os motivos para que ele tenha se fixado na memória.

6) Mito:

Não é necessário saber para que estou lendo um livro. Basta lê-lo e me surpreender depois. Não é bem assim. É importante saber o motivo pelo qual o livro está sendo lido. Basta perguntar-se – quais são seus objetivos com a leitura? Pode ser por mero entretenimento, para poder compreender algo ou alguém que lhe seja desconhecido, como ferramenta de trabalho, para melhorar a saúde, adquirir habilidades, abrir um negócio próprio, estudar algo que julga ser importante, auto ajuda e por aí vai. O relevante, resumindo, é que você tenha alguma meta com a leitura, sem que enverede por um caminho que o(a) leve a coletar informações que não venham a ter qualquer utilidade futura.

Você sente dificuldades ao ler um livro? Tenta, mas não consegue? Percebe que a concentração está falhando? E quando aos estudos… Tem notado que não está rendendo? Os sintomas que sente, seja ao experimentar ler um livro, seja para estudar, são semelhantes? Ao procurar se sentar para iniciar uma sessão de estudos parece que está entrando uma câmara de torturas? Se distrai facilmente, pensa em mil e uma coisas e não consegue se concentrar? Tem notado que seu rendimento é baixo?

Eis aqui uma excelente notícia! Nós podemos lhe ajudar! Somos especialistas em se tratando de apoio ao estudante, com o objetivo de melhorar seu desempenho acadêmico, atendendo a alunos do Ensino Médio e Superior. Desenvolvemos programas individuais, ajustados às suas necessidades específicas. Você aprenderá de fato a estudar!

Que tal conhecer um pouco mais sobre nossas atividades? O objetivo é fazer com que o aluno ou a aluna estudem com maior eficiência, que consiga por si só melhor absorver o conteúdo ministrado em aula e que, como consequência, seja bem sucedido(a) nas avaliações.

Através de entrevistas iniciais, com o objetivo de conhecer o aluno ou a aluna, bem como suas características e necessidades individuais, propomo-nos, enquanto mentores, a elaborar uma metodologia específica para o atendimento de suas particularidades, desenvolvendo técnicas de estudo voltadas para o(a) estudante, cujos resultados são por nós acompanhados e realinhados se necessário for.

Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, e sim de ensinar o aluno ou a aluna a estudar com eficácia, com melhor rendimento.

Nosso processo de mentoria atua com êxito também no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – modalidade esta cujos principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte do aluno.

Colocamo-nos ao vosso inteiro dispor para contatar-nos. Escreva-nos, relatando suas dúvidas e solicitando o agendamento de uma conversa via SkypeZoom ou aplicativos semelhantes.

“Aprendendo a Estudar” – é um conceito, uma forma de pensar e de agir através de ferramentas voltadas às necessidades de cada caso em particular.

Contate-nos! Não perca tempo! Envie-nos ainda hoje um e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, nosso telefone é:

11-99317-5812 (via WhatsApp)

Venha, venha conosco “aprender a estudar”!

Estamos no seu aguardo! Até logo mais!

 

Créditos referentes às figuras contidas neste artigo:

Primeira ilustração: https://www.flaticon.com/authors/catkuro

Segunda ilustração: https://www.flaticon.com/authors/smashicons

Terceira ilustração: https://www.flaticon.com/authors/freepik

Como você aproveita aquilo que lê? – parte I

Você já percebeu que existem pessoas que conseguem ler vários livros, um seguido de outro e são capazes de se recordar de detalhes do conteúdo de cada um deles? Por outro lado, há aqueles que mal leem um único livro e, decorrido algum tempo, nem ao menos se lembram do título ou do autor! Quanto ao conteúdo então…  este foi varrido da memória!

O tema deste artigo, como já foi possível constatar, envolve comentários a respeito de como ler de modo mais eficaz em se tratando do aproveitamento do conteúdo daquilo que desejamos absorver. Para começarmos, convém citar uma importante observação. Não é o que lemos o que realmente importa – o “como” lemos é o grande segredo! A aquisição de bons hábitos de leitura, além de ajudar a lermos mais, também é relevante em se tratando de lermos melhor, com mais eficiência, com maiores condições de assimilação e de melhor retenção daquilo que é lido.

Um conceito importante que nos ajuda a entender como a leitura é realizada consiste na identificação de dois tipos de leitores: o leitor passivo e o ativo. O leitor passivo, normalmente a grande maioria, é aquele que esquece o que está sendo lido à medida que a leitura está se processando. Todos nós, em algum momento, nos comportamos como leitores passivos. Isto acontece quando não estamos compenetrados naquilo que está sendo lido. Como causas, misturam-se o desinteresse pelo tema, a preocupação com coisas distintas que não a leitura em si, fatores ambientais e distrações dentre tantas outras. Em contrapartida, o leitor ativo é aquele que consegue reter a essência daquilo que lê. Ressalte-se que não se trata de “decoreba”. Ele possui condições de identificar aquilo que realmente é relevante e manter estas informações por um longo tempo, até mesmo para sempre!

Esta conceituação parece simples, e realmente o é. No entanto, a passagem da leitura passiva para a ativa depende de muito treino. Com toda a franqueza, não é tarefa fácil, mas pode ser executada. É possível chegar lá!

Uma característica interessante que também distingue o leitor passivo do ativo é a quantidade de leitura. Um indivíduo que lê um ou mais livros por semana, por exemplo, não necessariamente é um leitor ativo. O quanto é lido não é parâmetro único para distinguir estas duas categorias de leitores. Há aqueles que leem muito, com baixo aproveitamento. Há os que leem pouco e também absorvem quase nada deste pouco que foi lido. Todavia, quando analisamos um leitor ativo, tudo muda de figura.

Em se tratando do leitor ativo, há uma conexão direta entre a quantidade de leitura e a qualidade do que é lido – o aproveitamento. Estabelece-se um ciclo virtuoso: quanto mais o leitor lê, mais e melhor o conteúdo é assimilado, relacionado e retido. Além disso criam-se ligações entre os diferentes materiais lidos, o que conduz o indivíduo a interconectar o que é lido, comparar o conteúdo, analisa-lo e ampliar os objetivos limitados de cada obra em si. A palavra chave aqui é a sinergia que surge a partir de uma rede de textos lidos que, ao se mesclar, influenciam-se mutuamente. Desenvolvem-se com isto ideias próprias – o leitor aprende com o tempo a identificar as boas e as más argumentações, o que é um bom livro bem como o que não é, os autores que merecem ser valorizados além da qualidade da escrita. Como bônus há uma outra grande vantagem: o leitor ativo aprende a ler cada vez mais rapidamente!

Como dissemos anteriormente, por vezes nos comportamos como leitores passivos e em outras, como ativos. O ideal, no entanto, seria assumirmos uma postura ativa na maior parte do tempo. Do mesmo modo, há ocasiões (embora raras) em que um leitor adulto tipicamente passivo consegue se recordar da essência – o tema, um ou dois personagens principais, fatos específicos – de um ou outro livro que tenha lido há tempos, mesmo que na infância ou adolescência. Pense nisso e veja se você se enquadra nesta situação.

Por que isto acontece? Pois naquelas circunstâncias, por algum motivo, o leitor assumiu uma condição ativa. Por exemplo, talvez este livro “inesquecível” tenha sido uma tarefa de escola na qual houve discussão, trabalhos a respeito, interpretações, etc., fazendo com que o conteúdo se fixasse na memória.

Há técnicas interessantes cujo objetivo é o de “comutarmos a chavinha”, passando de leitores passivos a ativos. Apesar de que, na verdade, tais estratégias devam ser adaptadas e calibradas em função das especificidades de cada indivíduo, vale a pena comentarmos em linhas gerais quais seriam as recomendações genéricas. Não é nada fácil (em princípio), conscientemente aprimorar a qualidade, a eficácia da leitura, mesmo que passemos um bom tempo absorvidos nos textos.

Através da aplicação de certas técnicas torna-se possível vencer estes obstáculos de modo a podermos melhor extrair o conteúdo e absorver a significância de um livro, de refletir a respeito, de concluir e de relacionar com conhecimentos anteriores aquilo que está sendo lido.

Desenvolveremos algumas destas orientações em nosso  próximo artigo. Por ora, gostaríamos de deixar registradas algumas palavras no que concerne ao foco de nossas atividades.

Nosso trabalho se baseia em auxiliar a todos aqueles alunos que possuem dificuldades nos estudos, desde o ponto de entrada numa sala de aula para acompanhar as explanações de seus professores até o momento em que são submetidos às avaliações, passando pelo processo de tomarem notas durante a aula, de se concentrarem ao longo dela, de exporem suas dúvidas, de reverem a matéria em suas casas, de realizarem trabalhos e exercícios e todas as demais ações típicas do ambiente estudantil, estejam eles cursando o Ensino Médio ou o Superior.

Através de entrevistas iniciais, com o objetivo de conhecer o estudante e seus problemas específicos, bem como suas características e necessidades individuais, propomo-nos, enquanto mentores, a elaborar uma metodologia específica para o atendimento de suas particularidades, desenvolvendo técnicas de estudo voltadas para este aluno, cujos resultados são por nós acompanhados e reajustados se necessário for.

Em suma, nosso propósito é o de direcionar o aluno a “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial – mas sim, de desenvolver todo um processo direcionado àquilo que o aluno (o mentorado) efetivamente necessita – um acompanhamento pessoal visando melhorar a sua absorção do conteúdo ministrado, aprimorar seus estudos em casa com maior rendimento e eficácia e, como consequência direta, obter maior aproveitamento escolar ou acadêmico, conforme o caso.

Diga-se de passagem, nossa mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – modalidade esta cujos principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte do aluno.

Conheça nosso trabalho. Colocamo-nos ao vosso inteiro dispor para contatar-nos. Escreva-nos, relatando suas dúvidas e solicitando o agendamento de uma conversa via Skype, Zoom ou aplicativos semelhantes. Para tanto, dispomos de um e-mail:

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Procure-nos hoje mesmo e teremos o máximo prazer em expor o que temos a oferecer. Não perca tempo. Você estará diante dos melhores meios para solucionar seus problemas de aprendizagem – a dificuldade em estudar, em absorver a matéria ministrada, a obter melhores notas e a estudar mais eficientemente.

Venha “aprender a estudar” conosco. Estamos te esperando. Até breve!

 

Primeira ilustração:

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Segunda ilustração:

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O “Efeito Pigmalião” – uma fonte de incentivo e de aprimoramento

“Quando esperamos que alguém possa apresentar um bom desempenho em qualquer área, tratamos este alguém de um modo diferente, mesmo que inconscientemente. Professores tendem a se mostrar mais dedicados a estudantes que são tidos como de QI mais elevado (mesmo que na verdade estejam na média de seus colegas…). Oferecem-lhes tarefas mais desafiadoras, preocupam-se em responder prioritariamente a seus questionamentos e até mesmo concedendo-lhes mais atenção. Sem que percebamos, somos capazes de induzir outras pessoas a serem bem sucedidas!”

Em nosso artigo anterior apresentamos o “Efeito Golem” e como ele pode afetar negativamente o desempenho não apenas do estudante como também do próprio docente. Nesta oportunidade, porém, trataremos de seu dual – o “Efeito Pigmalião”. Em essência, consiste no lado oposto do “Efeito Golem”, a ponto de, sem que percebamos, ser capaz de induzir os alunos ao sucesso.

Ao contrário do “Efeito Golem”, no “Pigmalião” as expectativas são capazes de melhorar o desempenho da classe como um todo, bem como dos discentes em particular. Trata-se de um fenômeno de natureza psicológica através do qual altas expectativas se convertem em profecias auto-realizáveis. À semelhança de seu efeito contrário, a denominação “Pigmalião” tem sua razão de ser. Na mitologia grega, Pigmalião foi um rei e também escultor na ilha de Chipre que, em certa ocasião esculpiu uma estátua reproduzindo uma figura feminina, tendo dela se enamorado por considerá-la a mulher ideal. Deu à estátua o nome de Galatéia. Implorou então a Afrodite (a deusa do amor e da beleza), pedindo-lhe que procurasse para ele uma mulher com as qualidades de Galatéia. Afrodite, sensibilizada com Pigmalião, e não tendo encontrado mulher tal qual Galatéia, concedeu vida à imagem esculpida em marfim que Pigmalião havia criado. Pigmalião e Galatéia se casaram e tiveram filhos.

O mito de Pigmalião foi então associado a fatos que, quanto mais desejados e buscados, tornam-se personificados. Em outros termos, também aqui identificam-se as profecias auto-realizáveis.

Douglas Murray McGregor (1906-1964), professor de Psicologia do MIT Sloan (Massachusetts Institute of Technology – Sloan School of Management), afirmava: “Quem tem expectativas ruins sobre os outros, não acredita neles ou não vê suas qualidades, costuma colher o pior dessas pessoas” – lembrando o “Efeito Golem”. McGregor continua: “Já quem tem expectativas positivas, tende a obter o melhor de cada uma delas” – associando-se ao lado oposto, o “Efeito Pigmalião”. A propósito, generalizando as considerações do Prof. McGregor, não importa se as citadas expectativas provém de nós mesmos ou de outros. Os efeitos “Golem” e “Pigmalião” se manifestam do mesmo modo!

O “Efeito Pigmalião” é perfeitamente aplicável dentro do ambiente escolar e acadêmico. A sala de aula consiste, via de regra, em um microcosmo de classes sociais e de estereótipos.

Paralelamente a isso, sabe-se que o cérebro humano possui dificuldades em distinguir as diferenças entre os conceitos de “percepção” e de “expectativa”. Enquanto que a “percepção” envolve a constatação direta ou indireta de comportamentos, ações, aprendizagem, etc., a “expectativa” representa uma imagem criada (no caso, pelo docente) a respeito do que um aluno é capaz de alcançar (mais uma vez em termos de comportamento, ações, aprendizagem, etc.).

Ao compreender o “Efeito Pigmalião” e aplicando-o adequadamente, torna-se possível ao docente estabelecer um ambiente de positividade no entorno em que ele age (mormente em sala de aula). Para tanto, não pode se descuidar, tornando-se prisioneiro de pré-concepções (conscientes ou inconscientes) que possam abalar o julgamento, degradando como conseqüência a capacidade de estabelecer expectativas coerentes, justas e incentivadoras. Ao contrário, os professores devem se treinar de forma a extrair o melhor de cada análise efetuada, procurando sempre elevar os padrões e ajudar seu alunado no aperfeiçoamento, na melhoria e na geração de ciclos virtuosos que atuam em benefício dos discentes.

Mais uma vez entra em cena o conceito de “profecia auto-realizável”, desta feita, no sentido positivo. A idealização deste princípio é devida ao sociólogo norte-americano Robert King Merton (1910–2003), que o criou em 1948. Trata-se do processo através do qual  uma crença ou expectativa afeta o desenrolar de uma situação que se estabelece ou da forma com que uma pessoa ou um grupo se comportam.  Um outro interessante meio de caracterizar a “profecia auto-realizável”, segundo Merton, consiste na seguinte afirmação: “De início, trata-se de uma falsa definição de uma situação que leva a um novo comportamento, o que por sua vez implica no fato da falsa concepção original se tornar verdadeira”.

“Profecia auto-realizável”, portanto, é a falsa crença que se transforma em realidade ao longo do tempo – a crença que passa a ser tida como verídica.

Robert Rosenthal e Leonore Jacobson estudaram profundamente a influência das expectativas dos professores em se tratando do desempenho dos estudantes. A pesquisa deu origem a um livro publicado em 1968, e que permanece atual até hoje: “Pygmalion in the Classroom”. Em uma de suas mais interessantes pesquisas, foi informado a alguns professores que os estudantes em uma dada classe eram portadores de um quociente de inteligência (QI) acima da média. Nada foi dito com relação a outras classes – nem que possuíam alunos com QI abaixo, acima ou na média – absolutamente nenhuma informação. A propósito, uma dentre estas outras turmas foi adotada como sendo o grupo de controle. O que os professores desconheciam, era que os alunos com “alto QI” na verdade foram agrupados aleatoriamente, estudantes tomados ao acaso. Estatisticamente, consistiam em alunos dentro da média das demais turmas (inclusive comparativamente à classe de controle!). Ao final do semestre, os estudantes de ambas as turmas, a de “alto QI” e a do grupo de controle foram avaliadas comparativamente aos seus estados iniciais, no princípio do ano letivo. Ambas as classes apresentaram evolução. No entanto, a classe que abrigava o grupo de alunos rotulados como sendo de “alto QI” se destacou nas avaliações, mais que o grupo de controle.

Segundo Rosenthal e Jacobson, este resultado se deve ao “Efeito Pigmalião”. Isto se justificaria pelo fato dos professores terem dado mais atenção aos estudantes (para eles) “mais bem dotados” – o que se traduz por mais apoio, mais dedicação e tarefas mais desafiadoras comparativamente aos demais. Na verdade, tratavam-se de alunos absolutamente na média, taxados como sendo de “alto QI” e que se beneficiaram de mais atenção, valorização e, como conseqüência, de melhor aproveitamento!

Líderes em geral são capazes de influenciar seus subordinados a se comportar de acordo com as altas expectativas da chefia. Conscientemente ou não, os verdadeiros líderes são capazes de modificar o comportamento de seus subordinados, através da imposição de mais responsabilidades ou do estabelecimento de metas bem definidas. Se um líder enxerga seu funcionário como sendo competente, tal subordinado será tratado como se de fato fosse, receberá mais oportunidades para desenvolver suas competências e seu desempenho será mais relevante – um ciclo virtuoso característico do “Efeito Pigmalião”. Cabe notar que este processo é bidirecional: se o subordinado espera competência por parte de um líder, ele tende a apoiá-lo, reforçando suas qualidades. Do mesmo modo, estudantes que se identificam com um certo professor, interessando-se por suas aulas, incentivam este docente a aprimorar ainda mais sua atuação na classe.

O “Efeito Pigmalião” caracteriza-se por nos mostrar que nossa realidade pode ser alterada por outrem, seja proposital ou não intencionalmente. Aquilo que alcançamos, como pensamos, como agimos e até mesmo como nossas capacidades são identificadas podem ser influenciados pelas expectativas daqueles que nos cercam. Tais expectativas podem ter origem em conjecturas sem base racional, ou pré-concebidas. No entanto, possuem a capacidade de nos afetar, alterando o nosso rumo.

É interessante apresentarmos uma comparação entre os conceitos de “percepção” e o da “profecia auto-realizável”. Enquanto que a primeira é comandada e distorcida por polarizações de natureza cognitiva, sendo uma característica que afeta nossa interpretação de algo, a segunda modifica, altera o que de fato acontece. Há no entanto uma restrição – o “Efeito Pigmalião” efetivamente atua naquilo que somos capazes, que temos recursos para realizar – dentro de nossas limitações – em se tratando do que de nós é esperado. Não há milagres – não temos como ir além daquilo que temos reais condições de executar ou de criar. O “Efeito Pigmalião” permite, na prática, que evoluamos até as fronteiras de nossas capacidades, evitando que tenhamos de passar pelas intempéries determinadas pelas baixas expectativas que poderiam nos ser transmitidas, minando o processo.

Devemos também ter certo cuidado com o “Efeito Pigmalião”. Não podemos realizar algo apenas porque alguém espera que o façamos. Expectativas exageradas potencialmente viriam a se tornar estressantes. Haveria a possibilidade, eventualmente, de nos desmotivar e nem ao menos tentar começar a atender tais expectativas. Por outro lado, expectativas mais realistas, mais palpáveis e comedidas (ou mesmo expectativas mais específicas), são significativamente mais viáveis em se tratando de gerar resultados promissores.

Aproveitando a deixa deste nosso artigo, gostaríamos de ressaltar que realizamos um trabalho de mentoria, voltado ao “aprender a estudar”. Trata-se de um atendimento individualizado, no qual procuramos antes de tudo conhecer nooso mentorado (o estudante, a estudante que precisa de apoio), de modo a moldar um conjunto de técnicas de estudo especificamente dimensionadas para se ajustar às suas necessidades, A partir daí, seguimos a rotina do mentorado, sugerindo correções no rumo (se necessário for), à medida que o processo de acompanhamento se desenvolve. O “Efeito Pigmalião” permeia todo o nosso atendimento.

Que tal conhecer um pouco mais sobre nossas atividades? O objetivo é fazer com que o aluno ou a aluna estudem com maior eficiência, que consiga por si só melhor absorver o conteúdo ministrado em aula e que, como conseqüência, seja bem sucedido(a) nas avaliações.

Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, e sim de ensinar o(a) aluno(a) a estudar com eficácia, com melhor rendimento.

“Aprendendo a Estudar” – um conceito, uma forma de pensar e de agir através de ferramentais voltados às necessidades de cada caso em particular.

Contate-nos para obter mais esclarecimentos e sanar eventuais dúvidas. Dispomos para tanto de um telefone (via WhatsApp):

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Estamos te aguardando. Converse conosco hoje mesmo e conheça o que temos a oferecer. Não perca tempo. Podemos lhe auxiliar a resolver seus problemas em se tratando de dificuldades em estudar, a melhor absorver a matéria ministrada e na obtenção de melhores notas. Em resumo, a estudar mais eficientemente. A aprender a estudar!

Até breve!

 

Ilustração:  Pigmalião e Galatéia / Ernest Normand / Domínio Público

O “Efeito Golem” e suas implicações na sala de aula

“Quando alguém possui baixas expectativas a respeito de outrem, este último tende a apresentar realmente um baixo desempenho, justificando assim as reduzidas expectativas deste alguém. Trata-se de uma profecia auto realizável”.

O “Efeito Golem” consiste em um fenômeno de natureza psicológica através do qual quando um líder, chefe, supervisor, professor, orientador – ou seja, qualquer indivíduo que, sob determinadas circunstâncias, é tido como um superior a outrem, pressupõe (com ou sem motivos realistas) baixas expectativas em se tratando do desempenho de seus subordinados (funcionários, alunos, pessoas em posição de liderados, etc.), de algum modo é capaz de, efetivamente, piorar a atuação desta(s) pessoa(s).

Tal influência negativa pode acontecer de diferentes formas, mas o que importa no momento é que o fenômeno em pauta consiste em uma “profecia auto realizável”, onde aquilo que se imagina efetivamente vem a acontecer.

A denominação “Efeito Golem” foi adotada a partir das narrativas associadas ao “Golem”, uma criatura  artificialmente gerada a partir do barro, presente em vários pontos do folclore judaico. A mais famosa das lendas que falam a respeito desta criatura vem da Idade Média, tendo como personagem principal o Rabino Yehuda Loevy, na cidade de Praga em 1580. O “Golem de Praga”, como assim é conhecido, foi gerado a partir dos elementos fogo, terra, água e ar através do conhecimento cabalístico do “Maharal de Praga”, como o Rabino Loevy também era conhecido. Este obteve permissão Divina para recorrer a forças espirituais de modo a criar uma entidade como o “Golem”. Sua função era a de proteger os judeus que foram ameaçados de extermínio através da intriga de seus inimigos, tendo salvado muitas vidas (vide referência 1).

A associação do nome com o fenômeno que estamos analisando, no entanto, se deve a uma variante desta lenda, segundo a qual aos Sábados (o “Shabat” judaico), o “Golem” deveria ser “guardado” de modo a não se tornar violentamente destrutivo (como se acreditava). Porém, num destes dias, por algum motivo o “Golem” não foi desativado e agiu incontrolavelmente, atacando tudo o que encontrava, necessitando assim ser eliminado. Assim, havia a expectativa de destruição se o “Golem” fosse deixado livre no “Shabat” (o que, segundo a lenda, se realizou).

No âmbito educacional, o “Efeito Golem” representa a preocupação dos educadores com os efeitos negativos das profecias auto realizáveis (à semelhança dos cuidados em manter o “Golem” resguardado aos Sábados de modo a não se tornar descontroladamente violento).

Baixas expectativas implicam em desempenhos negativos. Quando um professor estabelece (por qualquer motivo, com ou sem fundamentos) uma reduzida esperança na evolução, no aprimoramento de alguns de seus alunos, fica implícito que os resultados por eles apresentados será significativamente inferior comparativamente àqueles obtidos pelos estudantes com os quais o mesmo professor demonstrou melhores expectativas. O “Efeito Golem” tem lugar: as baixas expectativas por parte da figura de autoridade (o professor) de algum modo comunica aos subordinados (os alunos) que pouco se espera deles. Isto pode ocorrer através de gestos inconscientes, de palavras, de tarefas indicadas a estes alunos com um nível de exigência inferior relativamente ao de outros colegas ou mesmo ao conceder menor atenção a estes indivíduos, dentre tantas outras formas de interação. O reduzido rendimento de tais alunos, por sua vez, reforça a impressão original do professor, estabelecendo-se um ciclo de degradação no processo de ensino e aprendizagem. Os alunos passam a esperar menos deles mesmos, desincentivando-se, desinteressando-se e desenvolvendo uma falta de motivação. Passam a diminuir seus esforços nos estudos e, consequentemente, registram baixo aproveitamento. A “constatação” de que o “professor tinha razão” em sua premissa destes indivíduos serem rotulados como “maus alunos” é “comprovada”… Daí manifesta-se e reforça-se o “Efeito Golem” – o ciclo negativista – tendendo a piorar a situação (profecia auto realizável).

Um outro aspecto interessante desta profecia auto realizável (sob o ponto de vista negativo) acontece quando tanto o professor como seus alunos “marcados” vinculam baixa expectativa e consideração à tendência de agir fora das regras da Escola, da Faculdade ou da Universidade, como por exemplo agindo desonestamente nas atribuições e avaliações – copiando tarefas e trabalhos de colegas, “colando” nas provas, etc..

Vamos tratar de um exemplo prático. Digamos que um professor deve aplicar uma avaliação a uma classe – uma prova. Naturalmente, sob o ponto de vista do professor, espera-se que alguns de seus estudantes se mostrem propensos a “colar”. Partindo do princípio de que o professor pressinta o fato mas não possa determinar quem de fato agirá de modo desonesto, a atitude será a de manter a vigilância sobre toda a classe, procurando inibir aqueles eventuais alunos que tendem a “colar” de  assim o fazer.

Sob o ponto de vista do alunado (ou pelo menos de boa parte dele) que está sentado, submetendo-se à prova, a sensação captada é a de que o professor não confia neles e que deles é pressuposto que venham a agir desonestamente na avaliação que está em curso. Mesmo dentre aqueles alunos que não tem a intenção de “colar”, esta percepção negativa é assimilada. E isto pode determinar o surgimento do “Efeito Golem” na classe – uma negatividade imposta, estabelecendo comportamentos também negativos – uma vez que os bons pagam pelos maus alunos. Tem-se aqui a sensação de injustiça frustrando o bom estudante.

Olhando agora sob o ponto de vista do professor, e como ele próprio pode ser vítima do “Efeito Golem”, analisemos a seguinte situação, ainda dentro do contexto da “cola” durante as provas. Alguns deles (uma minoria, diga-se de passagem), pela forma de atuar em classe, levam os alunos naturalmente a “colar”, nivelando-os por baixo – inclusive a eles mesmos enquanto docentes. Fazem de conta que ensinam e os alunos fingindo que aprendem. Outros, no entanto, esperam evitar que a “cola” aconteça, tentando agir preventivamente (elaborando diferentes tipos de provas ou efetuando a separação entre os alunos de maneira mais adequada, por exemplo). E há aqueles (a maioria), que assumem que a “cola” acontecerá de fato se os alunos não forem ostensivamente vigiados. Estabelece-se então o policiamento generalizado. É neste tipo de atitude que queremos nos focar. Será que, inadvertidamente, tais professores causem um “Efeito Golem” nas classes? Segundo Rowe & O’Brien, em “The Role of Golem, Pygmalion, and Galatea Effects on Opportunistic Behavior in the Classroom”, isto pode acontecer.  Existe a possibilidade que a expectativa e a insegurança por parte do professor de que alguns alunos venham a “colar” leve esta sensação para a classe, de modo generalizado, e afete negativamente a sua própria liderança com relação à turma.

Agora, sob o ponto de vista do aluno que, em princípio, não está disposto a “colar”, mas se sente policiado, este se mostra menos motivado a agir honestamente. Ele se decepciona consigo mesmo. Espera menos de si. Fica também na expectativa de que seus colegas venham a “colar” se não forem vigiados. Isto pode reduzir a confiança entre o grupo de estudantes na classe. Trata-se de outra faceta do “Efeito Golem”: alunos e alunas que normalmente não “colariam” nas provas, mas assim o fariam ao vivencia-lo. Estabelecem-se também, potencialmente, condições para que desenvolvam menos confiança a nível pessoal, no âmbito dos colegas, professores e, mais tarde, até mesmo na vida profissional.

Quanto mais você conhecer a respeito dos bastidores do ambiente escolar e acadêmico como fizemos neste artigo, mais preparado estará para contornar problemas que possam estar ocorrendo ou que venham a acontecer, seja no Ensino Médio ou no Superior. Continuaremos a tratar de temas semelhantes a este em nosso próximo texto, quando será apresentado o “Efeito Pigmalião”. Não perca!

A propósito, você tem sentido dificuldades nos estudos? Seu rendimento escolar ou acadêmico é baixo? Não consegue bem aproveitar o tempo que dedica aos estudos em casa? Notas baixas? Durante as aulas percebe que não é capaz de assimilar a matéria que está sendo exposta?

Nós podemos lhe ajudar a superar tudo isso. Desenvolvemos um processo de mentoria, através do qual procuramos acompanhar o(a) aluno(a) de modo a que consiga estudar melhor, com mais eficiência, maior rendimento, maior aproveitamento. Trata-se de um apoio individualizado, especialmente desenvolvido para atender às necessidades de cada aluno individualmente. Um trabalho personalizado, no qual procuramos conhecer antecipadamente as dificuldades apresentadas pelo(a) aluno(a) de modo a propor um programa de auxílio no que se refere ao “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, e sim da aplicação de técnicas orientativas que fornecerão as condições necessárias para que o(a) estudante consiga melhor acompanhar as aulas, estudar com eficiência e, como consequência, melhorar seus resultados nas avaliações.

Conheça nosso trabalho, sem compromisso de sua parte. Contate-nos através de nosso telefone:

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Converse conosco o mais brevemente possível. Estamos no seu aguardo. Até logo mais!

 

referência 1: https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/1614702/jewish/Golem.htm

Imagens empregadas neste artigo:

figura 1: Representação do “Golem de Praga” – domínio público

figura 2: https://icon-library.net/icon/distress-icon-5.html;  Distress Icon #33477

Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte XII – final)

“Não tenho condições e não penso em me tornar um(a) aluno(a) nota dez – nem mesmo próximo disso!”

 

Chegamos ao último artigo de nossa série “Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos”. O tema, agora, refere-se ao bom aluno – o aluno tipo “A” (segundo a classificação norte-americana, que sempre constatamos nos filmes, quando o filho chega em casa exibindo sua prova corrigida exibindo um grande “A” estampado na primeira página…). A rigor, esperaríamos que todo estudante almejasse obter esta classificação – sinônimo de ser bem sucedido, seja na escola, na Faculdade ou na Universidade. O interessante, contudo, que não é bem isto o que acontece. Em média, tornam-se estudantes com classificação “C”. Na melhor das hipóteses, um pequeno grupo atinge o nível “B”. Dificilmente há aqueles que obtém um “A”.

Vamos pois analisar alguns dos possíveis motivos para tal fenômeno. Claro é que tratam-se de considerações genéricas, não necessariamente válidas para todos. O que estamos nos propondo a desenvolver neste artigo baseia-se em constatações que o autor observa normalmente no ambiente universitário no qual leciona. Vamos a elas.

Comentamos em ocasiões  anteriores a preocupação dos estudantes em geral, seja no Ensino Médio ou no Superior de, em sua grande maioria, tentarem se sentir próximos de suas turmas, ampliando sua rede de amizades, através das participações nos eventos de finais de semana e feriados, tais como festas e viagens, freqüentar os barzinhos na região próxima às Instituições de Ensino, e por aí vai...Nada de errado, em princípio, com estas atividades de socialização, excetuando-se talvez o potencial risco de envolvimento com drogas e álcool, daí a importância dos parentes atentarem para quaisquer alterações comportamentais de seus filhos e filhas. O que vale trazer à tona é que, direta ou indiretamente a questão que concerne à classificação do estudante se relaciona profundamente com esta necessidade de participação. Por um lado, ela é necessária e importante. Por outro, estabelece-se uma tendência por parte do alunado de manter comportamentos semelhantes entre si, o que leva à já bastante discutida sensação de pertencimento e, conseqüentemente, o situar-se na média – sem se destacar, para mais ou para menos, de modo a não ser excluído ou excluída socialmente da turma.

Esta situação leva, dentre vários aspectos, a uma uniformização do comportamento em aula, nos estudos e, em consequência, no rendimento acadêmico. Temos aqui um dos fatos responsáveis pela média dos estudantes permanecerem em um nível “C” – o mínimo necessário para serem aprovados (digamos, o equivalente aproximadamente à nota cinco entre nós).

Claro é que há aqueles estudantes que, em função de sua superior maturidade, são capazes de conciliar um bom rendimento escolar ou acadêmico com o aval de pertencimento à sua turma. Conseguem tornar-se alunos e alunas tipo “A” sem prejuízo de sua aceitação no grupo. Todavia, ressaltamos, não constituem a regra. Há uma forte correlação entre a socialização e a classificação “C”.

Um outro fator dificultante para que o aluno ou aluna tornem-se estudantes tipo “A” refere-se a distúrbios no ambiente familiar. Aí incluímos os problemas de natureza financeira e de trabalho, pessoais, de parentes próximos (pais, irmãos e irmãs), de moradia, enfermidades, transporte e alimentação dentre tantos outros. O gerenciamento destes aspectos depende diretamente de todos os envolvidos, não apenas dos próprios alunos e alunas. São na maior parte problemas de difícil solução e que são contornados na medida do possível. Ironicamente, os estudantes neste caso buscam realmente o nível “A” de excelência, porém são impedidos de o alcançar (apesar de existirem notáveis e honrosas exceções) pela forte atuação destas forças contrárias. Via de regra consistem em alunos e alunas extremamente responsáveis, precocemente maduros, conscientes de suas dificuldades e que tentam manter suas atividades escolares ou acadêmicas apesar de suas limitações.

Temos também mais um elemento importante, que representa o cerne do trabalho que desenvolvemos. Trata-se do aluno ou da aluna que apresentam dificuldades nos estudos. Muito deles tentam se esforçar e empenham-se nos estudos, porém com baixo rendimento, inclusive nas avaliações. Possuem a sensação de terem se esforçado e, com efeito, assim o fazem, frustrando-se por não obterem as notas que consideram merecer. Tratam-se de estudantes que devem ser auxiliados, não através de aulas particulares referentes às disciplinas mais complexas, mas sim no sentido de aprenderem a como estudar. Seus métodos de estudo são ineficientes, independentemente do tempo em que se envolvem com estas atividades. Precisam de orientações a respeito de como melhor aproveitar as aulas, como estudar os conteúdos em casa, como se comportar diante das provas e exames. Necessitam aprimorar suas técnicas de estudo. Maior eficiência em menos tempo de dedicação. Somente ao desenvolver estas características se sentirão seguros em busca da excelência – o nível “A”.

É dentro deste contexto que nós podemos auxiliar os estudantes. Através de atendimento individualizado, personalizado, especialmente dimensionado para cada caso, para cada situação, em função das necessidades de cada aluno e aluna em particular, oferecemos um serviço de mentoria voltado ao “aprender a estudar”.

A ideia consiste em desenvolver técnicas de estudo, de assimilação de hábitos e condutas que visam organizar o processo de estudo de modo que o rendimento dos estudantes seja maior, com menor dispêndio de energia e esforços. Como consequência, além de aprender de fato, o aproveitamento nas provas e exames será maior, levando o aluno ou a aluna cada vez mais perto dos níveis máximos nas avaliações.

Não se tratam de aulas particulares de disciplinas específicas, e sim de estabelecer um processo dedicado, voltado para o atendimento de um dado problema – o aprender a estudar.

Conheça nossa proposta. Contate-nos o mais brevemente possível. Teremos o máximo prazer em atender aos interessados e esclarecer eventuais dúvidas além de apresentar o trabalho que desenvolvemos.

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Caso seja de sua preferência, escreva-nos através do e-mail:

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Converse conosco. Propomo-nos a expor nossas atividades com maiores detalhes, tudo sem compromisso de vossa parte.

Estamos no seu aguardo! Até breve!

 

 

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