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Como melhorar a compreensão de longos capítulos em livros didáticos.

“O conhecimento é a colheita da atenção.”

Charles Olson – poeta norte-americano (1910 – 1970).

 

O artigo que estamos aqui apresentando pode ser considerado como sendo mais específico comparativamente à maioria daqueles que o antecederam, por voltar-se primariamente às Ciências Humanas. No entanto, muitas das abordagens que serão sugeridas poderão ser adaptadas a outras áreas, com a devida flexibilização, imaginação e iniciativa por parte do leitor.

Para começar, vamos comparar o processo de leitura e compreensão a uma colheita. Os instrumentos desta colheita, que você deve preparar com antecedência, são:

– lápis e caneta;

– etiquetas “post-it” coloridas (exceto amarelas);

– etiquetas “post-it” amarelas (exclusivamente).

Durante o processo de colheita, você deverá focar nos seguintes aspectos:

– procurar identificar os objetivos centrais (normalmente contidos no início do capítulo);

– buscar os objetivos centrais enfatizados pelos seus professores em sala de aula;

– dar uma passada de olhos nos títulos e subtítulos do texto;

– dar uma passada de olhos nas ilustrações contidas no texto.

O principal objetivo desta etapa é o de ter um primeiro contato com o material a ser analisado, tornando-o de certa forma mais familiar e com os limites definidos.

Enquanto estes quatro itens estiverem sendo executados, procure fixar os “post-it” coloridos nos locais em que os tópicos lhes são familiares e compreensíveis. Em outros termos: colocar “post-it” coloridos ao lado daquilo que você já conhece. Em cada um destes “post-it”, escreva neles (em poucas palavras) ao que se refere cada trecho que lhe é familiar e que você sente que domina.

Com estas ações, você estará devidamente preparado para executar o “SQADR”. Na prática, você já o está fazendo. Mas em que consiste o “SQADR” ? É o que mostraremos logo mais. Mas antes, examine novamente o material a ser estudado e utilize os “post-it” amarelos, neles escrevendo as dúvidas e questionamentos que você possa ter (pertinentes aos trechos não esclarecidos), colando-os junto a eles. Conceitos que eventualmente seu professor tenha ressaltado e que tenha solicitado um aprofundamento, ao serem identificados no texto também merecem um “post-it” amarelo ao lado dos respectivos parágrafos.

Agora, é importante reservar um caderno no qual será criada a “carta SQADR”. Em cada folha do caderno, estabeleceremos cinco colunas, a saber: 1) aquilo que você já conhece (o “S” de sei), 2) aquilo que você quer assimilar ( “Q” de quero, incluindo os tópicos que seus professores ressaltaram para que sejam desenvolvidos em profundidade), 3) aquilo que você assimilou no texto ( “A” de assimilado), 4) os questionamentos, as dúvidas que restaram após ler e reler o material (“D” de dúvida). A coluna “D” deverá ser preenchida com os esclarecimentos obtidos após você levar seus questionamentos para seu professor lhe ajudar. Finalmente, na última coluna serão anotadas, na carta, as respostas obtidas referentes às questões e dúvidas levantadas (“R” de resposta).

Repassando, vejamos em mais detalhes como registrar as anotações em cada coluna (“S”, “Q”, “A”, “D” e “R”). Para tanto, deve-se revisar o conteúdo anotado nos “post-it” espalhados pelas folhas de seu livro bem como os esclarecimentos obtidos posteriormente.

Caso o texto seja muito longo (por exemplo, contendo mais de 20 páginas), um procedimento interessante seria dividi-lo artificialmente em 3 ou 4 secções, utilizando os “post-it” em cada secção, resolvendo-a, e somente após passar para a secção seguinte. Evidentemente, isto não é uma regra fixa. Podem haver variantes neste processo e fica a seu critério adotá-las, uma vez que muitos conceitos podem ser colocados de modo interdependente entre as referidas secções.

Inicialmente você começa a ler um capítulo. Nos trechos que lhe são familiares, já deve ter anotado num “post-it” colorido algumas palavras a respeito do assunto (“S” de sabido). Faça o mesmo com relação aos tópicos em que há dúvidas e também naqueles que você necessita explorar em mais detalhes (“Q” de questões).

Na “carta SQADR”, registre nas colunas “S” e “Q” o conteúdo dos  “post-it”. Se um dado tópico for bem compreendido, efetue uma anotação a respeito no caderno, na coluna “A” (de aprendido).  Prossiga a leitura do capítulo ou secção. Ao final, faça uma releitura. Quando detectar uma dúvida, um novo questionamento para o qual não encontra solução, anote a dúvida a carta, na coluna “D” (de dúvida). Quaisquer outros problemas posteriores encontrados e que atrapalham sua compreensão também merecem uma anotação na coluna “D”. Após todos estes procedimentos, leve as dúvidas (“D”) aos seus professores. Quando forem esclarecidas, lance as respostas na coluna “R” (de resolvido) em sua “carta SQADR”, na mesma linha da anotação correspondente à sua dúvida “D”.

Reveja sua “carta SQADR” e, logo após, eis a parte mais importante: escrever no caderno, na página seguinte à “carta SQADR”, um texto composto por poucos parágrafos e que sumarizam o conteúdo aprendido. Vale também criar ilustrações  (manualmente), esboços ou diagramas pertinentes.

Não se preocupe caso sinta dificuldades ao seguir estas recomendações. Do mesmo modo como já comentamos em outros artigos, consiste em uma mudança de hábitos e não é de um momento para outro que isto vai acontecer. Além disso, estamos prontos para ajudá-lo(a). Que tal conhecer o que temos a lhe oferecer?

Temos uma proposta de mentoria que é destinada a lhe auxiliar, direcionando e estimulando os estudantes a “aprender a estudar”. O objetivo consiste em levar o aluno ou a aluna (mentorados) a aprimorar seu desempenho escolar ou acadêmico, a estudar eficientemente, a obter melhores notas em suas avaliações – tendo em conta suas características pessoais bem como suas necessidades mais urgentes.

Para atender a estes objetivos, a ideia consiste em elaborar um programa individualizado de modo que as metas estabelecidas para cada aluno ou aluna sejam atingidas. O processo tem início através de uma entrevista inicial, online. Nela, o mentor procura conhecer seu futuro mentoradocompreendendo suas necessidades e criando, a partir deste ponto, um roteiro de acompanhamento que leva o(a) estudante a aprender a estudar” de forma eficiente e com maior rendimento.

É importante que você não confunda nossas atividades com aulas particulares de nenhuma disciplina em especial. Trata-se de um processo que abrange orientações pessoais, procurando aumentar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna (esteja ele ou ela cursando o Ensino Médio ou Superior), aumentando a eficácia nos estudos, o melhor aproveitamento do tempo disponível e, como consequência, o alcance de maiores notas nas provas e exames.

Resumindo, nossa meta fundamental é a de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.

O processo de mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – casos em que os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Que tal nossa proposta? Se gostou, conheça  o nosso trabalho. Colocamo-nos ao seu dispor para nos contatar.

Escreva-nos, relate-nos suas dúvidas e solicite o agendamento de uma conversa através do aplicativo Zoom ou semelhantes. Para tanto, dispomos de um e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Se preferir, envie-nos uma mensagem via WhatsApp:

(11) 99317-5812

Solicite informações sem qualquer compromisso de sua parte. Consulte-nos ainda hoje para obter mais esclarecimentos. Não perca tempo!

Esteja certo(a) de que você estará diante dos melhores meios para solucionar suas dificuldades de aprendizagem, sejam elas problemas associados ao ato de estudar em si, ao tentar assimilar a matéria ministrada, a obter melhores notas, a estudar mais eficientemente ou uma combinação de fatores.

Venha “aprender a estudar” conosco e comece agora mesmo. Estamos te esperando.

Até logo mais!

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

Há técnicas para fazer anotações em seus livros – parte II – final

“Continue lendo. É uma das aventuras mais maravilhosas que se pode ter.”

Lloyd Chudley Alexander – escritor americano (1924 – 2007).

Nesta segunda parte de nossos comentários a respeito de técnicas de anotações, veremos como efetuá-las de modo adequado, para que seja possível tirar delas o máximo proveito. Para isto, dispomos de um conjunto de recomendações:

  • Sempre procure ler os textos em seus livros e apostilas com uma caneta na mão.
  • O que anotar? Sempre o que for mais importante, ou seja:

– as ideias principais, sempre de modo sumarizado, procurando também escrever aquilo que estiver nelas implícito.

– as definições (antes de anotá-las, é sempre bom, no início, escrever a sigla “def”, para você lembrar que se trata de uma definição!).

– exemplos ilustrativos (analogamente, sempre incluir, antes de escreve-los, a sigla “ex”, para saber, ao rever, que se tratam de exemplos).

–  conceitos que mostrem relações de causa e efeito (isto é assim devido a aquilo…) e também similaridades e diferenças (tal coisa é parecida com esta, ou difere daquela neste ponto…).

– pequenos resumos (sempre em destaque!).

– palavras difíceis ou novos termos (sublinhar com caneta vermelha).

  • Desenvolver anotações referentes a um tópico de cada vez. Ler este tópico antes e só então determinar o que é mais importante escrever nas margens do livro.
  • Sempre anotar antes de sublinhar ou ressaltar palavras do livro. Isto ajuda a reduzir a quantidade de trechos em destaque, evitando “poluir” a página.
  • Procurar desenvolver anotações utilizando-se de suas próprias palavras, reduzindo suas frases ao máximo (seja sucinto!). Não copie! Pense a respeito daquilo que está sendo lido e procure parafrasear. Isto ajuda a monitorar seu aprendizado, Lembre-se sempre que, se você não conseguir escrever as informações do livro com suas próprias palavras, então provavelmente você não esta entendendo o tópico! Esta observação é muito, muito importante mesmo!
  • Inclua um sinal de interrogação (?) nos pontos não compreendidos. Quando conseguir esclarece-los, escreva ao lado as explicações, para que as dúvidas, caso voltem, já estejam com as respostas por perto.
  • Colocar um asterisco (*) na margem, junto a conceitos importantes.

  • Ao desconfiar que um determinado trecho poderá ser solicitado em uma prova, acrescente um (P) ao lado dele.
  • Procure desenvolver um repertório de siglas próprias, semelhantemente às que já foram sugeridas (def, ex,  ?, *, P), para destacar partes do texto que merecem sua atenção e que sejam significativas.
  • É interessante acrescentar nas margens dos livros comentários que lhe permitam conectar o texto com o que os professores acrescentaram, bem como informações adicionais vindas de sua própria experiência.
  • Reler constantemente todo o material, paralelamente às anotações, sempre ajuda a reforçar a absorção de todo o conhecimento nele contido.

Qual seria sua opinião a respeito de nossos dois últimos artigos, referentes a técnicas de anotações em livros? Acha que as dicas lhes seriam úteis? A propósito, você está cursando semestres mais avançados de uma Faculdade ou Universidade ou se encontra nas primeiras fases deste novo mundo? Está com dúvidas a respeito de como levar seu dia-a-dia, quais rumos tomar (e de que forma) em seus estudos universitários?

Você pode encontrar o apoio que necessita ao longo desta nova etapa de sua vida. Não se desgaste procurando soluções que possam eventualmente te levar a situações sem saída. Nós, enquanto mentores, podemos ajudar você a “aprender a estudar”, e também fornecer orientações que lhe ajudarão a se adaptar nesta nova fase de sua vida estudantil.

Conforme já dissemos em várias oportunidades, não há regras gerais em se tratando de como se desvencilhar das dificuldades encontradas quando um aluno ou uma aluna ingressa num Curso Superior. Porém, o que pode ser afirmado – e, por sinal, consistindo em um fato muito interessante – é que os(as) estudantes já podem se preparar aos poucos para esta nova etapa, ainda no Ensino Médio!

Podemos descrever procedimentos genéricos, básicos, que valem praticamente para qualquer pessoa. No entanto, não é possível ignorar as características de individualidade dos alunos e das alunas. É neste contexto que nosso trabalho se encaixa.

Com o emprego de sessões de mentoria, procuraremos identificar as necessidades e as particularidades do(a) estudante para, a partir daí, dar-lhe o apoio e direcionamento adequados, juntamente com um acompanhamento do desempenho de nosso mentorado(a).

Nossas atividades não consistem em aulas particulares de nenhuma disciplina em especial. Trata-se de um processo de treinamento e de aconselhamentos individuais, procurando melhorar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna (esteja ele ou ela ainda cursando o Ensino Médio ou já o Superior), aumentando a eficácia nos estudos, o melhor aproveitamento do tempo disponível e, consequentemente, obtendo maiores notas em suas provas e nos exames.

Resumindo, nosso objetivo básico é o de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.

Nosso processo de mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – nestes, os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e na concentração por parte dos estudantes.

Desenvolveremos conjuntamente as ferramentas que melhor se adequem às características pessoais de cada estudante. Contate-nos e falaremos a respeito disso. Poderemos agendar uma conversa através da plataforma “Zoom” ou equivalentes.

Nosso e-mail é:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso prefira, segue nosso telefone:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Não perca tempo! Venha “aprender a estudar” conosco e comece agora mesmo.

Estamos te aguardando. Até logo mais!

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

 

Créditos:

Primeira ilustração: https://www.freepik.com/free-vector/left-hander-concept-illustration_8673357.htm#fromView=keyword&page=1&position=2&uuid=b14e6236-a958-45e7-b7f5-a4390c97c74d    Image by storyset on Freepik.

Segunda ilustração: https://www.freepik.com/free-vector/hand-holding-pen-concept-illustration_22874413.htm#fromView=keyword&page=1&position=8&uuid=b14e6236-a958-45e7-b7f5-a4390c97c74d    Image by storyset on Freepik.

Terceira ilustração: https://www.freepik.com/free-vector/hand-drawn-essay-illustration_40478848.htm#fromView=keyword&page=1&position=10&uuid=c1b7c386-8e77-4f46-8a6f-7c7d215a62ff    Image by Freepik.

Há técnicas para fazer anotações em seus livros – parte I

“Considero amantes de livros não aqueles que mantêm seus livros escondidos em seus baús e nunca os manuseiam, mas sim aqueles que, tanto por uso noturno quanto diário, os polegares os espancam. Aqueles que os desgastam, que preenchem todas as margens com anotações de vários tipos, e que preferem as marcas de uma falha que foi eliminada a um livro limpo e com falhas.”

Desiderius Erasmus Roterodamus  (Erasmo de Roterdam) – teólogo e filósofo holandês  (1466 – 1536).

 

Há técnicas para fazer anotações em seus livros. Saiba como proceder e aproveite-as ao máximo sempre que necessitar rever os tópicos estudados.

Anotar em livros não os estraga e nem os desvaloriza, contanto que o que neles escrevemos esteja no contexto daquilo a que o texto se refere e seja de ajuda para o leitor quando for repassá-lo. Quando isto acontece, ele se valoriza, se torna único e personalizado.

Efetuar anotações em um livro é um meio de ressaltar os pontos chave daquilo que está sendo analisado. Além de sublinhar e utilizar marcadores para destacar frases é sempre interessante anotar nas laterais das páginas pois isto será de grande utilidade para a melhor compreensão e lembrança das informações. É interessante observar, todavia, que apenas sublinhar e destacar partes do texto limita a assimilação pois o processo de estudo deixa de ser ativo, e o raciocínio não se desenvolve adequadamente. Quando anotamos com nossas próprias palavras (complementando assim o destaque das partes mais relevantes), o raciocínio se torna ativo e, consequentemente, mais eficiente. Isto porque quando anotamos, não estamos apenas lendo e sim estudando de fato os itens abordados.

Como se não bastasse, há várias outras vantagens quando estudamos através de anotações próprias nos textos impressos. Relacionamos a seguir oito delas. Com toda a certeza, após as apresentarmos, você não terá desculpas para deixar de manter um lápis por perto e começar a escrever seus comentários nas páginas de seus livros. Vamos a elas:

  • O ato de anotar aumenta seu poder de concentração, forçando-lhe a pensar a respeito daquilo que está sendo lido e esclarecer o que o autor procura lhe transmitir.
  • Anotar faz com que sua leitura seja mais ativa. A mente deixa de divagar (ou, ao menos, reduz esta tendência), e, em consequência você fica mais focado(a) no texto.
  • Anotar auxilia você a distinguir entre as ideias principais do texto e os detalhes associados. Assim, os conceitos chave podem ser destacados e a estrutura do estudo fica melhor caracterizada.
  • Anotar ajuda você a se recordar de informações relevantes, pois quando você reescreve os conceitos com suas próprias palavras, os conceitos são fixados em sua memória de longo prazo.

  • Anotar ajuda você a monitorar sua aprendizagem, forçando-lhe a selecionar, a refletir e a avaliar as diferentes partes daquilo que está sendo lido.
  • Quando você anota, ao rever o texto a revisão dos conceitos nele contidos se torna mais rápida. Isto acontece porque, ao olhar para as páginas, suas anotações vem à mente de imediato, e partindo do princípio que elas se referem à essência de um dado trecho do livro, a identificação e a conexão com a matéria se torna imediata. Estudar para provas fica mais fácil, bem como desenvolver trabalhos e outras atividades pertinentes.
  • Anotar seus comentários nas margens de livros com suas próprias palavras auxilia na preparação para as próximas aulas. Fica mais fácil conectar tópicos já estudados, ligando-os a outros que estão sendo analisados no momento.
  • Sempre que necessitar buscar em um livro um determinado tópico já estudado, procure antes de tudo se referenciar às suas anotações, Você verá que, deste modo, o processo é facilitado. Poderá acessar o material procurado sem dificuldade, pois as principais considerações a respeito já estarão “mastigadas” ao consultar o que você já escreveu a respeito.

Deixaremos para nosso próximo artigo a complementação destas recomendações, procurando apresentar dicas a respeito de como elaborar suas anotações de modo a torna-las de fato úteis para suas sessões de estudo.

Conforme temos frequentemente ressaltado, as recomendações que normalmente apresentamos em nossos artigos são de caráter geral, devendo ser adaptadas e particularizadas para cada aluno ou aluna em função de suas especificidades. É  justamente devido a esta individualidade do(a) estudante que, em muitos casos, se torna necessário para ele(a) dispor de uma assessoria especializada, o acompanhamento de um mentor que lhe possibilite superar as dificuldades naturais que surgem ao longo de sua vida escolar e mesmo acadêmica.

Nosso trabalho consiste exatamente em suprir esta necessidade. Através de um contato inicial com o(a) aluno(a), nós, enquanto mentores, traçamos o seu perfil e, em função de suas características, estabelecemos uma metodologia e o acompanhamento de suas atividades, fazendo com que ele(a) “aprenda a estudar”. A essência de nossa proposta pode ser assim resumida: o(a) aluno(a) aprende de fato a estudar, a adquirir bons hábitos neste contexto, a assimilar técnicas de aprendizagem especialmente direcionadas de acordo com a sua personalidade e em função daquilo que ele(a) efetivamente precisa.

Nossas abordagens são aplicáveis seja no caso de estudos presenciais tradicionais como também no caso do ensino a distância, através de computadores, tablets ou smartphones.

Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial. Nosso trabalho se baseia em ensinar os estudantes a “aprender a estudar”.

Conheça nossa proposta de trabalho. Envie-nos um e-mail com seus dados, expondo em poucas palavras seus problemas, e conversaremos a respeito

aprendendoaestudar@aol.com

Se preferir, contate-nos enviando uma mensagem através de nosso WhatsApp:

11-99317-5812 

Responderemos-lhe o mais rapidamente possível. Estamos te aguardando!

Até logo mais!

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

créditos:

primeira ilustração:  Image by https://www.freepik.com/free-photo/books-colorful-bookmarks-still-life-high-angle_33754195.htm#query=book%20annotations&position=3&from_view=keyword&track=ais_user&uuid=3adf887d-c876-4eb2-afce-35678252976c  –  Freepik

segunda ilustração: Image by  https://www.freepik.com/free-vector/hand-drawn-essay-illustration_47018275.htm#query=book%20annotations&position=21&from_view=keyword&track=ais_user&uuid=c4228a3f-dcd0-45cd-8c72-700bd5812793   – Freepik

terceira ilustração: https://www.freepik.com/icon/diary_901585#fromView=search&page=1&position=58&uuid=9f84a37a-0ed7-4ca8-b5ba-203b65174f96   Icon by Skyclick

Os diferentes caminhos que conduzem à memorização.

“Memorizar informações é valioso, mas apenas se você for capaz de fazer com que estas informações tenham sentido, colocando-as em um contexto útil.”

Kenneth C. Davis (historiador e escritor norte-americano) (1954 –   )

 

Quando levantamos questões relacionadas à memorização no âmbito das técnicas de estudo, imediatamente a associamos ao famoso “decoreba”. Apesar de ser uma técnica contestada, criticada e frequentemente desprezada, trata-se de um processo que possui suas vantagens e desvantagens, dependendo, evidentemente, das condições e das necessidades em um dado momento. O que gostaríamos de ressaltar, no entanto, é que a “decoreba” é apenas um dentre tantos aspectos que estão associados ao processo de memorização. Com efeito, há um conjunto de princípios voltados à memorização que valem ser destacados. Neste artigo, apresentaremos dez deles.

  • Interesse.

Para que possamos nos recordar de algo intensamente, um requisito importante é que estejamos de fato interessados nele. Devemos estar conscientes de que há motivos que nos levem a assimilar os fatos a serem memorizados. Em outros termos, estes fatos devem ser levados ao lado pessoal e não tratados sem envolvimento.

  • Intenção de recordá-los. 

Neste caso, a intenção de recordar algo tem muito a ver com a intensidade com que as informações são retidas. Um aspecto chave em se tratando da recordação é o desenvolvimento de uma atitude positiva, no sentido de estar certo de que os fatos serão lembrados. Para que isto aconteça, vale tomar notas, elaborar testes para verificar se as informações estão sendo lembradas e criar  “checklists”. Sempre que perceber que há algum desvanecimento, use o “checklist” para que haja um reforço na fixação dos fatos. Por vezes, há um esforço a ser feito: a mente necessita ser programada para prestar atenção.

  • Dispor de “background”.

A compreensão de novos tópicos depende em grande parte do quanto você já conhece a respeito do tema. Quanto mais seus conhecimentos básicos forem ampliados, mais facilmente você será capaz de agregar novos elementos a partir de seu “background”.  Assim que começar a se envolver com um novo tema, procure identificar o que você já conhece a seu respeito, baseando-se em seu “background”. Isto será de grande auxílio para que os novos fatos se juntem àquilo que já é de seu domínio.

  • Pratique a seletividade.

Ao se deparar com um novo tópico a ser assimilado, você deve determinar aquilo que é mais importante e selecionar quais são as partes mais importantes a serem retidas. Vale ressaltar que não é possível lembrar de tudo a respeito de tudo. Procure identificar “dicas” durante uma aula, por exemplo, que poderão lhe ser úteis para servir de “gancho” para uma determinada informação. Mais uma vez, é importante testar-se sempre que possível, para ajudar na fixação dos conceitos. Criar “flashcards” é um procedimento interessante e de grande auxílio.

  • Organizar informações com significâncias.

Você tende a se lembrar melhor quando procura agrupar os tópicos em estudo, conceitos ou fatos em categorias, cada qual com significâncias próximas. De algum modo, é interessante buscar formas que permitam organizar informações em grupos que tenham sentido para você. Vale inclusive empregar regras mnemônicas para acessar tais categorias.

  • Recitação.

Esta é uma técnica famosa e consagrada pelo uso. E, acredite, funciona bem apesar de muitos a criticarem como antiquada.  Pronunciar frases referentes aos fatos e conceitos a serem lembrados em voz alta, com suas próprias palavras, é um dos artifícios mais poderosos para possibilitar a transferência de informações da memória de curto prazo para a de longo prazo. Por exemplo, ao terminar de ler um parágrafo ou um trecho de um livro de estudos, faça uma pausa e recite o que leu, preferencialmente com suas palavras e adaptações pertinentes. Observação importante: é preferível executar estes procedimentos em um ambiente isolado.

  • Visualização mental.

Outra técnica bastante interessante consiste em estabelecer uma imagem mental daquilo que você deseja recordar. Através da visualização torna-se possível utilizar uma parte completamente diferente do cérebro do que aquela normalmente usada para ler ou ouvir. De fato, as palavras são processadas pelo lado esquerdo do cérebro, enquanto que as imagens são tratadas pelo lado direito. Então, que tal atuar em ambas as partes?

  • Associação.

Esta sugestão é semelhante ao princípio do “background” e o da organização de informações com significâncias. A memorização pode ser aprimorada quando fatos a serem assimilados são ligados a algo que lhe é familiar. Conforme já foi comentado, ao recordar de algo que você já conhece e efetuando uma conexão com o arquivo cerebral que contém a informação mais recente,  a lembrança destes últimos fatos será acessada mais facilmente.

  • Consolidação.

O cérebro necessita de um certo tempo para que as novas informações se consolidem na memória de longo prazo, bem como de reforços naquilo que está sendo assimilado. Mais um bom motivo para tomar notas e revisá-las com certa frequência. Desenvolva auto-testes, nào deixe de lado os “flashcards” já citados, pratique mentalmente aquilo que você acabou de estudar.

  • Prática distribuída.

Para encerrar este conjunto de artifícios voltados à recordação de fatos, conceitos e tópicos estudados, desenvolveremos um breve comentário referente à “prática distribuída”. Este procedimento consiste em organizar um conjunto de pequenas sessões de estudo, distribuídas ao longo de vários dias. Há sólidas constatações sugerindo que este artifício é mais eficiente comparativamente a desenvolver poucas porém longas sessões. Após cada hora de estudo, sugere-se um intervalo de descanso – cerca de dez minutos. Além disso, é importante organizar sua sequência de estudos por temas e também horários. Por exemplo, por disciplinas específicas e durante o período da manhã ou da tarde (supondo que você possa liberar algum tempo para estas atividades ao longo de um ou outro destes períodos). Para complementar, procure sempre rever um tópico anteriormente lecionado antes de uma aula e estudar o mais recente logo após esta aula. E sempre que puder, revise-os. Tais recomendações lembram, em parte, a “técnica pomodoro”,  já comentada em ocasiões passadas.

Os comentários aqui apresentados são importantes, porém mais relevante ainda seria que você pudesse conhecer nossas atividades. Nosso trabalho se fundamenta em desenvolver técnicas de estudo especialmente dimensionadas e moldadas em função das necessidades, das características e particularidades específicas de cada indivíduo.

Trata-se de um processo de mentoria, através do qual um profissional na área educacional o acompanhará em se tratando da análise de seus problemas de estudo e o orientará em função daquilo que você efetivamente necessita para ultrapassar suas dificuldades, facilitando ao máximo a absorção e a retenção do conteúdo ministrado em aula, melhorando consequentemente sua aprendizagem e, como decorrência, os resultados de suas avaliações.

Independentemente de você assistir a aulas presenciais ou virtualmente através de computadores, tablets ou smartphones, os resultados proporcionados através de nossa mentoria, levando ao aprimoramento de seu rendimento nos estudos serão semelhantes.

Nossa proposta é voltada ao “aprender a estudar”. É importante registrarmos que não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial. O que lhe oferecemos, ressaltando mais uma vez, é a adoção de técnicas de estudo que serão adaptadas às suas especificidades.

Conheça nosso trabalho. Contate-nos e esclareça suas dúvidas. Nosso telefone é:

(11) 99317-5812 (pelo Whats App)

Dispomos também de um e-mail, caso prefira nos escrever:

aprendendoaestudar@aol.com

Estamos te aguardando. Até breve! Aproveite a oportunidade e não perca tempo!

Venha “aprender a estudar” conosco e comece agora mesmo.

 

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

 

créditos:

 primeira ilustração:  https://www.freepik.com/icon/memory_9192424#fromView=keyword&page=1&position=0&uuid=a9858d01-8771-478e-a3c9-78015656ee30  Icon by Fragneel

 segunda ilustração:  https://www.freepik.com/icon/memory_11274256#fromView=keyword&page=1&position=15&uuid=a9858d01-8771-478e-a3c9-78015656ee30  Icon by Irfansusanto20

terceira ilustração: 
https://www.freepik.com/icon/transfer_2592042#fromView=search&page=2&position=51&uuid=6fe6a9da-f2f8-462b-bca6-9dca8ebed470  Icon by Freepik

Como prestar mais atenção no que você estuda sem que pensamentos paralelos o atrapalhem.

“Poirot”, eu disse. “Tenho pensado.”

“Um exercício admirável meu amigo. Continue assim.”

 Agatha Christie (1890 – 1976) em “A casa do Penhasco”.

 

Será que é possível monitorar e controlar a forma como pensamos? Dificilmente teríamos condições de fazer isto durante todo o tempo – e nem é conveniente proceder desta forma. Porém, é interessante perceber (como se você estivesse  observando de fora) o que se passa em sua cabeça ao pensar em algo.

A ideia seria tentar prestar atenção aos seus próprios pensamentos. Ao treinar esta ação, você estará em condições de passar para a próxima fase: processar informações de modo mais eficiente!

Experimente então “prestar atenção” àquilo que você está pensando. Primeiramente, durante alguns segundos e, em seguida, aumentando o tempo durante o qual você se concentra nesta atividade aos poucos, até chegar a cerca de dois a três minutos. Quando se sentir mais confortável neste exercício, estará pronto para seguir com nossas recomendações. Vamos a elas:

  • Procure prestar atenção em apenas algumas coisas por vez.
  • Tente ignorar aquilo que não lhe interessa no momento, às coisas que não merecem sua atenção e atente para aquilo que de fato lhe é relevante. É interessante saber, com relação a isto, que muitas vezes não prestar atenção a coisas irrelevantes é mais importante do que prestar atenção àquilo que lhe interessa efetivamente.
  • Se você precisar lidar com muitas informações novas simultaneamente, escreva os tópicos principais, desenhe, crie diagramas de modo a ajudá-lo a reter os dados de forma ativa em sua mente.
  • Ainda com relação ao tratamento de muitas informações ao mesmo tempo, procure juntá-las em uma quantidade menor de itens, isto é, agrupando algumas delas (as mais semelhantes) numa só. Isto ajuda a mante-las na memória.
  • Procure se tornar o “elemento ativo” no processo de aprendizagem. Com isto, você será capaz de dominar o que lhe interessa juntar em se tratando de novas informações, conectando-as com aquilo que você já conhece. Mas, como se tornar um “elemento ativo”? O que deve ser feito? Seguem algumas dicas:

      – Sublinhar textos seletivamente enquanto estuda.

      – Desenvolver “chamadas” – pequenas frases, referentes às partes que estão sendo estudadas, por mais simples que sejam.

      – Esboçar ideias importantes e escreve-las ao lado do texto (como comentários) enquanto você estuda.

      – Faça perguntas pertinentes a si mesmo antes de ler um trecho de livro que trata a respeito dos tópicos relevantes. Em seguida, veja se pode respondê-las após ter lido o texto correspondente.

     – Procure modos de aplicar o que você estuda em uma certa disciplina em questões de outras (disciplinas) ou em problemas externos ao ambiente escolar ou acadêmico.

  • Estudar com um amigo é uma boa pedida. A troca de ideias entre vocês, o que um ou o outro considera como certo ou errado e as opiniões conflitantes a respeito de conceitos, exercícios ou tópicos de discussão são sempre proveitosos.
  • Muito cuidado: tudo aquilo que dissemos anteriormente pode resultar em nada, se os itens forem executados de forma errada. Por exemplo: se sublinhar demais você para de pensar no que está fazendo. Ao estudar com um amigo, não se acomode deixando que ele realize todas as tarefas por si só. Lembre-se sempre: você deve se tornar um pensador ativo!
  • Ainda com relação ao que foi descrito nos dois últimos itens acima, ao interagir com um amigo e discutir os temas estudados, pode acontecer que seja necessário desaprender informações previamente assimiladas de forma errônea para, em seguida, reaprende-las adequada e corretamente. Conforme já foi dito, uma boa maneira de garantir o bom entendimento consiste em fazer perguntas a si mesmo. Mas há alternativas: resumir as informações por escrito para um amigo que estuda em conjunto, verificando se ele concorda com sua linha de raciocínio total ou parcialmente ou, ainda, consultar seus professores para uma troca de opiniões.
  • Ao considerar que um tópico tenha sido estudado adequadamente, é importante praticá-lo além do ponto em que você julgue suficiente para dominá-lo.
  • Quanto à aquisição de habilidades, identifique quais seriam as habilidades básicas que você deveria incorporar, aquelas que serão importantes para empregar junto a futuras informações e conhecimentos. Pratique-as até que elas se tornem, para você, uma “segunda natureza”.
  • Muito importante: não estude ao mesmo tempo tópicos que você poderá tender a confundir um com o outro!
  • Ao aprender algo novo, mas que tem semelhança com temas que você já conhece, concentre sua atenção naquilo que se parece e também nos aspectos que se diferenciam. Esteja certo de que você será capaz de distingui-los.

O que acabamos de comentar consiste em recomendações de grande valia para todo estudante. A propósito, nossa equipe realiza um trabalho voltado a auxiliar os alunos em geral, seja do Ensino Médio ou Superior, a aprender a estudar.

Trata-se de um processo de mentoria através do qual nós, enquanto mentores, procuramos auxiliar o aluno ou a aluna (mentorados) a melhorar seu desempenho escolar ou acadêmico, levando em conta suas características particulares e especificidades.

E como isto é feito? Desenvolvemos um programa individualizado, aonde, através de uma entrevista inicial, online, procuramos conhecer nosso mentorado e compreender suas necessidades, delineando a partir daí um processo de acompanhamento destinado a fazer com que o aluno ou a aluna aprenda de fato a estudar.

Não se tratam de aulas particulares de qualquer natureza, mas sim de um treinamento e de um acompanhamento pessoal, procurando aumentar o rendimento escolar ou acadêmico do(a) estudante (esteja ele ou ela cursando o Ensino Médio ou Superior), aumentando a eficácia nos estudos, a melhoria do desempenho e, como consequência, nos resultados das avaliações.

Conforme dissemos, nosso propósito é o de direcionar o aluno ou a aluna a “aprender a estudar”. Cabe comentar também que nosso processo de mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – modalidade esta cujos principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Conheça nosso trabalho. Colocamo-nos ao seu inteiro dispor para contatar-nos.

Escreva-nos, relatando suas dúvidas e solicitando o agendamento de uma conversa via Zoom ou aplicativos semelhantes. Para tanto, dispomos de um e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Se considerar mais conveniente, envie-nos uma mensagem via WhatsApp:

(11) 99317-5812

Procure saber mais a respeito de nossa proposta sem qualquer compromisso de sua parte. Contate-nos ainda hoje para obter mais esclarecimentos. Não perca seu tempo.

Tenha a certeza de que você estará diante dos melhores meios para solucionar seus problemas de aprendizagem, seja a dificuldade em estudar, em absorver a matéria ministrada, a obter melhores notas, a estudar mais eficientemente ou uma combinação dentre eles.

Venha “aprender a estudar” conosco. Estamos te aguardando. Até breve!

Prof. Arnaldo

 

Créditos:

Primeira ilustração:   Image by https://www.freepik.com/free-vector/organic-flat-business-people-meditating-illustration_13448410.htm#query=concentrate%20work&position=0&from_view=keyword&track=ais   Freepik

 Segunda ilustração:   https://www.freepik.com/free-vector/focus-mode-concept-illustration_17344294.htm#query=concentrate&position=2&from_view=keyword&track=sph  Image by storyset on Freepik

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Ensino Médio e Superior: pouco em comum, muitas diferenças (parte VI – final)

“No final do Ensino Médio, é claro que eu não era um homem com grandes conhecimentos, mas sabia como tentar me tornar um.”

Clifton Fadiman (1904 – 1999)

Com este artigo estamos encerrando a série “Ensino Médio e Superior: pouco em comum, muitas diferenças”. A ênfase de nossos comentários finais será dada aos princípios que norteiam a graduação em ambos os níveis.

Comecemos pelo Ensino Médio. Neste, quaisquer atividades executadas pelos alunos, das mais simples às mais complexas são consideradas para efeito de pontuações que possam promover os estudantes às demais séries e até suas formaturas. Eventualmente, se num dado teste ou prova, qualquer que seja o motivo, alguns alunos ou alunas não tenham sido bem sucedidos(as), o histórico de suas avaliações é analisado, sendo que, se houver consistência em se tratando de boas notas, este fato é levado em consideração para que os estudantes não sejam prejudicados. Novas oportunidades eventualmente poderão ser ofertadas em benefício dos alunos e alunas.

É interessante comentar um princípio relevante, aplicado em muitas escolas de Ensino Médio. No início das aulas, é muito comum que muitos estudantes se sintam deslocados, perdidos num novo ambiente e sem amigos, situação esta que evidentemente se reflete na capacidade destes alunos e alunas absorverem o conteúdo das aulas e no baixo resultado das primeiras avaliações. Por este motivo, é comum que às primeiras avaliações não seja vinculado um peso significativo comparativamente às demais que se seguirão.

Em se tratando das notas mínimas necessárias para aprovação às demais séries ou para a formatura, não são exigidos valores muito elevados. Há condescendência e, via de regra, se os estudantes atingem 50% do valor máximo atribuível (com base na média ponderada das avaliações), estes tendem a ser promovidos.

Em suma, o princípio básico que orienta o processo educacional no Ensino Médio está voltado ao esforço constatado por parte dos estudantes. Havendo boa fé, bom comportamento e interesse, estas características podem contribuir definitivamente para o avanço do alunado ao longo do curso.

Estes balizamentos mudam radicalmente no âmbito do Ensino Superior. Daí surge mais uma razão para o choque que muitos alunos e alunas percebem na transição. Como exemplo, já foi comentado em artigos anteriores que nem todos os trabalhos e atividades propostos devem ser entregues aos mestres para atribuição de notas. Tratam-se simplesmente de treinos ou exercícios sugeridos. Cabe aos próprios estudantes executá-los ou não. Não haverá cobrança direta no que se refere a estas tarefas. Em geral são apenas as provas e eventualmente “papers” desenvolvidos que contam efetivamente nas avaliações. Nas boas Instituições, em caso de necessidade, raramente há a possibilidade dos alunos serem submetidos a avaliações complementares visando melhorar suas notas.

Diferentemente do que acontecia do Ensino Médio, nas Instituições de Ensino Superior as primeiras avaliações são levadas em consideração – e muito. Servem como alerta para os estudantes no sentido de chamar-lhes a atenção para o grau de dificuldade que se seguirá numa determinada disciplina. Caso o aluno ou a aluna perceba que enfrentará problemas, agendar um horário para conversar a respeito com seus professores, buscando orientações de como proceder daí em diante é uma boa providência.Quanto aos níveis exigidos para aprovação, são sensivelmente mais elevados que aqueles aceitáveis na época do Ensino Médio. Na maioria das Instituições de renome, a aprovação exige cerca de 60 a 70% da pontuação máxima atribuível.

Finalmente, enquanto que no Ensino Médio, conforme comentado, os princípios que orientam o encaminhamento dos estudantes nas promoções baseavam-se nos esforços realizados pelo aluno ou pela aluna, no Ensino Superior o que conta, efetivamente, são os resultados alcançados, independentemente da boa vontade, interesse e assiduidade. No entanto, a demonstração destes esforços no Ensino Superior, apesar de não substituir notas de avaliações, pode ser útil aos estudantes no sentido de demonstrar aos professores que os(as) alunos(as) mereceriam ser submetidos(as) a uma avaliação adicional na qual os resultados poderiam vir a melhorar.

Foi comentado em várias ocasiões a questão da mudança de paradigmas, o mundo diferente que os estudantes presenciam quando ingressam num Curso Superior. No entanto, é bom saber que os alunos e as alunas não precisam passar sozinhos(as) por este processo. O caminho pode ser mais fácil! Nós estamos aqui para ajudá-lo(a). Conheça o que temos a lhe oferecer!

Dispomos de uma proposta de mentoria especificamente voltada a auxilia-lo(a), direcionando, estimulando os estudantes a “aprender a estudar”. Através de técnicas especialmente desenvolvidas, levamos os alunos ou as alunas (os mentorados) a aprimorar o desempenho escolar ou acadêmico, a estudar eficientemente, a obter melhores notas em suas avaliações – tendo em conta suas características pessoais bem como suas necessidades mais imediatas.

Para atender aos objetivos propostos, elaboraremos um programa individualizado para que as metas estabelecidas para cada aluno ou aluna sejam alcançadas. O processo tem início através de uma entrevista inicial, online. Através dela o mentor conhecerá seu futuro mentoradocompreenderá suas necessidades e criará, a partir deste ponto, um roteiro de acompanhamento que levará o(a) estudante a aprender a estudar” eficientemente e com maior rendimento, independentemente dele ou dela cursar o Ensino Médio ou Superior.

As atividades que estamos propondo não devem ser confundidas com aulas particulares de nenhuma disciplina em especial. Consiste, isto sim, em um processo que envolve orientações pessoais, procurando aumentar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna, aprimorando a eficácia nos estudos, o melhor aproveitamento do tempo disponível e, como consequência, a obtenção de maiores notas nos resultados das provas e exames.

Concisamente, nosso objetivo básico é o de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.

Este processo de mentoria apresenta excelentes resultados inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – aonde os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Que tal nossa proposta? Conheça  o nosso trabalho. Colocamo-nos ao seu dispor para nos contatar.

Escreva-nos, relate-nos suas dúvidas e vamos agendar uma conversa via Zoom ou aplicativos do gênero. Para tanto, dispomos de um e-mail:

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Solicite informações sem qualquer comprometimento de sua parte. Consulte-nos ainda hoje para obter mais esclarecimentos. Não perca tempo!

Esteja certo(a) de que você estará diante dos melhores meios para solucionar suas dificuldades de aprendizagem, sejam elas problemas associados ao ato de estudar em si, ao tentar absorver a matéria ministrada, a obter melhores notas, a estudar mais eficientemente, a se adaptar no ambiente escolar ou acadêmico e até mesmo uma combinação de fatores.

Venha “aprender a estudar” conosco. Comece agora mesmo. Estamos te esperando.

Até logo mais!

 

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

 

Créditos:

 Primeira ilustração: https://br.freepik.com/vetores-gratis/conjunto-de-artigos-de-papelaria-da-escola-e-do-escritorio-caneta-doodle-lapis-marcador-caderno-regua-e-mochila-icones-planos-de-vetor-de-materiais-educacionais-tesouras-calculadora-lupa-e-tintas_21994582.htm#query=icones%20escola&position=1&from_view=keyword&track=ais Imagem de upklyak no Freepik

Segunda ilustração: https://www.freepik.com/free-vector/learning-concept-illustration_10769187.htm#query=learn&position=3&from_view=keyword&track=sph Image by storyset on Freepik

Terceira ilustração: https://www.freepik.com/free-vector/students-concept-illustration_22378307.htm#query=high%20school&position=13&from_view=keyword&track=ais Image by storyset on Freepik

Ensino Médio e Superior: pouco em comum, muitas diferenças (parte V)

“Eu não estou dizendo que será fácil – estou dizendo, isto sim,  que valerá a pena!” 

 Art Williams (1942-)

Prosseguindo com a série “Ensino Médio e Superior: pouco em comum, muitas diferenças”, o tema deste artigo discute mais aspectos referentes às avaliações.

Quais são os princípios que regem a tônica das avaliações nos Ensinos Médio e Superior? Quais são as principais diferenças que se estabelecem nestas duas realidades distintas?

Comecemos pelas principais características avaliativas presentes no Ensino Médio. Neste ambiente, as avaliações (provas, testes) são normalmente frequentes e cada uma delas cobre, via de regra, uma pequena porção da matéria lecionada.

Uma característica interessante no Ensino Médio são os simulados de provas e testes. Sempre que possível, são realizados e os alunos orientados a como se organizar para executá-los. Os testes reais são aplicados com a mesma estrutura destas versões simuladas. Além disso, entre os professores do Ensino Médio estabelece-se normalmente um consenso no sentido de agendar as provas e avaliações em geral em momentos que não sobrecarreguem os alunos com mais de uma atividade no mesmo dia ou em datas próximas, evitando-se deste modo que dois ou mais professores de diferentes disciplinas venham a aplicar suas avaliações em datas coincidentes entre eles, eliminando-se potenciais conflitos.

Sessões de revisão são frequentes. Os tópicos mais importantes são sempre ressaltados, induzindo o alunado a melhor fixar os conceitos. E são exatamente estes conceitos que são objetos das avaliações.

Em suma, a aquisição do saber, no Ensino Médio, é fundamentada na capacidade de reprodução do que foi ensinado, na exata forma em que a matéria foi lecionada, sem aberturas para extrapolações. Seguindo a mesma linha de raciocínio, os problemas e exercícios que os estudantes devem se ocupar em resolver seguem fielmente o padrão daqueles que foram apresentados em classe.

No ambiente universitário, porém, estes princípios mudam radicalmente. No contexto das avaliações, destaca-se o fato de não serem frequentes, podendo a matéria abordada nos testes ser cumulativa, ou seja, cobrada em uma oportunidade e novamente em outra, combinada com outros tópicos, até mesmo sem anúncio prévio por parte dos docentes. Numa dada avaliação, no âmbito do Ensino Superior, grandes porções da matéria apresentada podem vir a ser objeto de questões, discussões, solução de problemas e exercícios, sendo que o modo como a prova é elaborada raramente é explanado antecipadamente pelos professores. São os próprios alunos que deverão organizar o material de estudo. Os docentes não se envolvem no processo.

Vale lembrar que são poucas as aplicações de provas e exames, e os discentes devem buscar os melhores resultados possíveis nestas oportunidades, de modo a não serem reprovados em um dado semestre (a propósito, a tendência no Ensino Superior é a de manter calendários de aulas semestrais, e não anuais!).

Destes comentários pode-se concluir que a realização de testes simulados no meio acadêmico é, na maioria das vezes (para não dizer sempre…) uma verdadeira heresia!

Folhas de questões de provas anteriores, de semestres passados, são garimpadas e disputadas a peso de ouro, com o objetivo de tentar ao menos identificar qual é o estilo de provas do professor de uma determinada disciplina. A questão é que, não raro, nem sempre o professor que lecionou uma determinada disciplina em um semestre “X” será novamente direcionado para a mesma posição nos próximos semestres…

Um aspecto que é praticamente uma constante no Ensino Superior é representado pela superposição de avaliações referentes a mais de uma disciplina em uma certa data. Não haver justaposição de horários já é considerada uma grande vitória (em muitas Instituições, caso isto venha a acontecer, os alunos optam por uma ou outra prova e realizam aquela que foi perdida posteriormente em data especial, através da solicitação de uma prova substitutiva). Duas avaliações no mesmo dia é rotina! Os professores em muitos casos não levam em consideração o que acontece com seus pares ou atividades que não lhes são pertinentes e que possam interferir nas aplicações de suas provas e exames.

Sessões de revisão da matéria em uma boa Faculdade ou Universidade? Trata-se de uma exceção, e não a regra. Quando ocorrem, os docentes esperam que os alunos se comportem como participantes ativos, vindo preparados com suas dúvidas e questões onde os pontos problemáticos estejam bem identificados, demonstrando que já se envolveram profundamente com estes itens e solicitam um direcionamento justificado, e não simplesmente mencionando “não consegui resolver este exercício!”.

Resumindo, a essência do Curso Superior consiste em desenvolver nos estudantes a capacidade, a habilidade de aplicar aquilo que foi aprendido (nas diversas disciplinas oferecidas) em novas situações, não discutidas em classe. Ou, ainda, resolver novos tipos de problemas, diferentes daqueles originalmente tratados nas aulas a partir do conhecimento adquirido e da capacidade de relacioná-los com outros já dominados, gerando novos conhecimentos que venham a ser aplicados na solução de problemas inéditos.

Apesar de todos estes comentários, a transição do Ensino Médio para o Superior não precisa ser traumática. Nós estamos prontos para ajudá-lo(a). Que tal conhecer o que temos a lhe oferecer?

Nossa proposta de mentoria destina-se a auxilia-lo(a), direcionando, estimulando os estudantes a “aprender a estudar”. O objetivo consiste em levar os alunos ou as alunas (os mentorados) a aprimorar o desempenho escolar ou acadêmico, a estudar eficientemente, a obter melhores notas em suas avaliações – tendo em conta suas características pessoais bem como suas necessidades mais prementes.

De modo a atender a estes objetivos, elaboraremos um programa individualizado para que as metas estabelecidas para cada aluno ou aluna sejam atingidas. O processo tem início através de uma entrevista inicial, online. Nela, o mentor procura conhecer seu futuro mentoradocompreendendo suas necessidades e criando, a partir deste ponto, um roteiro de acompanhamento que leva o(a) estudante a aprender a estudar” eficientemente e com maior rendimento, independentemente dele ou dela cursar o Ensino Médio ou Superior .

Não confunda nossas atividades com aulas particulares de nenhuma disciplina em especial. Trata-se de um processo que envolve orientações pessoais, procurando aumentar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna, aumentando a eficácia nos estudos, o melhor aproveitamento do tempo disponível e, como consequência, a obtenção de maiores notas nos resultados das provas e exames.

Em suma, nossa meta fundamental é a de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.

O processo de mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – aonde os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Apreciou esta proposta? Então conheça  o nosso trabalho. Colocamo-nos ao seu dispor para nos contatar.

Escreva-nos, relate-nos suas dúvidas e solicite o agendamento de uma conversa via Zoom ou aplicativos do gênero. Para tanto, dispomos de um e-mail:

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Caso prefira, envie-nos uma mensagem via WhatsApp:

(11) 99317-5812

Solicite informações sem qualquer comprometimento de sua parte. Consulte-nos ainda hoje para obter mais esclarecimentos. Não perca tempo!

Com toda a certeza você estará diante dos melhores meios para solucionar suas dificuldades de aprendizagem, sejam elas problemas associados à transição do Ensino Médio ao Superior, ao ato de estudar em si, ao tentar absorver a matéria ministrada, a obter melhores notas, a estudar mais eficientemente ou uma combinação de fatores.

Venha “aprender a estudar” conosco. Comece agora mesmo. Estamos te esperando.

Até logo mais!

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

 

Créditos:

Primeira ilustração:  https://www.flaticon.com/free-icons/exam title=”exam icons”  Exam icons created by Freepik – Flaticon

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Terceira ilustração:  https://www.flaticon.com/free-icons/exam” title=”exam icons” Exam icons created by Freepik – Flaticon

Ensino Médio e Superior: pouco em comum, muitas diferenças (parte IV)

“O sucesso é a soma de pequenos esforços, repetidos dia a dia.” 

 Robert Collier (1885-1950)

Temos aqui o quarto artigo de nossa série, onde enfatizamos as diferenças entre as expectativas dos professores em relação aos seus alunos no Ensino Médio e no Superior. O que é pressuposto que os estudantes façam com o que foi ministrado após uma aula, quais as atitudes que deveriam tomar em um ambiente e no outro. Vamos desenvolver o tema esperando que você aproveite para pensar a respeito das diferenças de enfoque que serão apresentadas em se tratando de aspectos que relacionam o estudo em casa em ambas as situações.

É constatado que, via de regra, os alunos do Ensino Médio se dedicam em casa cerca de duas horas por semana às tarefas escolares, porém com uma distribuição sensivelmente irregular, sendo a dedicação primordialmente mais elevada às vésperas das provas e exames. Ao longo de várias semanas sem “cobranças”, a dedicação os estudos em casa chega a alcançar zero horas diárias.

Uma situação diametralmente oposta descreve um aluno de uma boa Instituição de Ensino Superior. Destacamos as Universidades e Faculdades mais sérias pois, nelas, a necessidade de estudo em casa (ou Biblioteca, ou no próprio ambiente acadêmico) é, usualmente, cerca de duas a três horas de estudo para cada hora de aula ministrada!

Evidentemente, as aulas no Ensino Médio são sensivelmente mais superficiais em conteúdo quando comparadas àquelas do Ensino Superior. Em consequência, supondo que um bom estudante do Ensino Médio assiste à uma aula, necessitará apenas de uma breve revisão em casa para assimilar tudo aquilo que seu professor pretendeu apresentar à classe. Já numa Faculdade ou Universidade, há a necessidade de rever as anotações de cada sessão regularmente , buscando textos complementares de modo a reforçar e ampliar os conceitos apresentados durante cada aula. Estes materiais adicionais podem ou não ser recomendados pelos professores, sendo que cada estudante, por si só, dará o “tom” que pretende em se tratando do aprofundamento dos tópicos abordados em aula. Matérias apresentadas em aulas do Ensino Médio, por sua vez, são limitadas e com contornos bem definidos. Isto posto, os alunos são dirigidos a conhecer e dominar a matéria dentro destas limitações.

Resumindo, a regra básica que distingue como os estudantes se comportam ao rever os tópicos tratados no dia-a-dia em suas salas de aula consiste no fato de que, no Ensino Médio, os alunos recebem direcionamentos diretos ou indiretos a respeito do que necessita ser assimilado. Devem se restringir àquilo que deles é esperado – nem mais, nem menos. Já numa Faculdade ou Universidade, a interpretação daquilo que foi lecionado fica a cargo dos estudantes, eventualmente questionando certos pontos se for cabível. Os próprios alunos devem buscar informações adicionais, complementares, enriquecimentos associados à matéria tratada. As aulas seguintes serão desenvolvidas partindo-se do princípio de que os estudantes se prepararam adequadamente e previamente para assisti-las, tendo sedimentado com segurança os pontos já considerados em aulas passadas.

Através das discussões que estão sendo tratadas nesta série de artigos você já deve ter constatado que a transição do Ensino Médio para o Superior traz consigo a necessidade de superar um conjunto de desafios para os quais nem sempre os estudantes estão preparados.

Saiba porém que é possível encontrar quem lhe ouça e oriente  nesta passagem. Não perca seu tempo na busca de auxílio com quem não possui experiência nesta área. Nós, enquanto mentores, podemos ajudar você a “aprender a estudar”, e também fornecer orientações que lhe ajudarão a se adaptar nesta nova etapa de sua vida estudantil.

Podemos descrever procedimentos básicos, que valem para quase todos os estudantes. Todavia, não é possível ignorar as características de individualidade dos alunos e das alunas. E é exatamente neste contexto que nosso trabalho se encaixa.

A propósito, é bom saber que os(as) estudantes já podem se preparar aos poucos para esta nova etapa, ainda no Ensino Médio!

Através de sessões de mentoria, procuraremos compreender as necessidades e as particularidades do(a) estudante para, a partir daí, dar-lhe o apoio e direcionamento adequados, juntamente com um acompanhamento do desempenho de nosso mentorado(a).

Nossas atividades não consistem em aulas particulares de nenhuma disciplina em especial. Trata-se de um processo de treinamento e de aconselhamentos individuais, que procura melhorar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna (esteja ele ou ela ainda cursando o Ensino Médio ou já o Superior), aumentando a eficácia nos estudos, o melhor aproveitamento do tempo disponível e chegando, como conseqüência, à obtenção de boas notas nos resultados das provas e exames.

Resumindo, nosso objetivo básico é o de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.

Nosso processo de mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – aonde os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Desenvolveremos conjuntamente as ferramentas que melhor se adequem às características pessoais de cada estudante. Contate-nos e falaremos a respeito disso. Poderemos agendar uma conversa através da plataforma “Zoom” ou equivalentes.

Nosso e-mail é:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso prefira, segue nosso telefone:

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Não perca tempo! Venha “aprender a estudar” conosco e comece agora mesmo.

Estamos te aguardando. Até logo mais!

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

 

Créditos:

Primeira ilustração:  https://www.flaticon.com/free-icons/study  title = “study icons” Study icons created by photo3idea_studio – Flaticon

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Ensino Médio e Superior: pouco em comum, muitas diferenças (parte III)

“Os professores podem lhe abrir portas, porém passar por elas cabe unicamente a você.” 

 Provérbio chinês

Chegamos ao terceiro artigo de nossa série. Aqui estamos procurando apresentar os principais entraves que um estudante recém chegado à Faculdade ou Universidade encontra ao iniciar seu curso. Acreditamos que com esta exposição cada estudante seja capaz de refletir a respeito e entender as mudanças que lhe são impostas, procurando assim melhor conviver com esta nova realidade e dela extrair o melhor possível para si.

Vamos assim prosseguir com nossas considerações, procurando mostrar as principais diferenças com as quais os estudantes que acabam de ingressar em uma Instituição de Ensino Superior – Faculdade ou Universidade, se depara. Conforme já comentamos, são muitas as mudanças comportamentais, seja por parte dos alunos, professores e mesmo do ambiente em si.

Já tratamos de algumas delas em artigos anteriores. Vamos prosseguir, agora, destacando a forma com que os professores lecionam, comparando o que acontecia anteriormente, na época do Ensino Médio com o que os estudantes calouros encontram logo nas primeiras semanas de aulas.

Uma das principais causas de “choque” por parte dos alunos está relacionada às atividades que são normalmente levadas para casa. Até então, no Ensino Médio, era usual que as listas de exercícios, trabalhos e outras atividades, sejam elas executadas em grupo ou não, recebessem comentários, correções e notas por partes de professores. Os estudantes recém chegados ao Ensino Superior se chocam ao perceber que os trabalhos continuam a ser propostos, porém não necessariamente devem ser entregues aos seus professores ou, quando isto ocorre, não obrigatoriamente os docentes os revisarão, corrigirão ou comentarão. A proposta, neste caso, é outra: assumem que os alunos serão capazes de assimilar o conteúdo destas atividades, buscando por si só verificar se estão corretas ou não, refazê-las se for o caso e estarem aptos com isto a retomar estes exercícios (não os mesmos, mas destes derivados) ou tarefas semelhantes quando forem submetidos a um exame de final de curso.

Os professores no Ensino Superior não se obrigam a lembrar os alunos de suas tarefas para casa, nem chamar a atenção dos discentes para trabalhos faltantes ou incompletos. A responsabilidade recai inteiramente nos estudantes.

E se um aluno ou aluna sente dificuldades em seus exercícios e atividades propostas?  No Ensino Médio, nada mais natural do que receberem apoio e ajuda de seus professores. Já no Ensino Superior, não é de se espantar que isto não ocorra, ao menos por parte dos professores. Estes esperam que os alunos tomem a iniciativa de procurá-los caso necessitem de assistência. Em geral, não negam auxílio – sugerem ao melhores caminhos, porém deixam que os próprios estudantes processem as orientações fornecidas bem como as divulguem para os demais interessados.

Ainda seguindo a mesma linha de raciocínio, os professores no Ensino Médio estão sempre dispostos a receber os alunos – antes, durante e após as aulas, ao passo que nas Faculdades e Universidades é usual que hajam horas de atendimento em determinados dias da semana, pré-estabelecidos, para ouvir o alunado. É comum que, para esclarecer uma dúvida, um estudante tenha de deixar uma aula à qual está assistindo para buscar um professor de outra disciplina, em seu horário de atendimento, de modo a poder ser recebido. Vale ressaltar que não há interação entre professores, de modo a evitar estes conflitos de horários. Os alunos devem se ajustar à situação de momento.

No que se refere às técnicas de ensino, os professores do Ensino Médio em geral dão muita ênfase a estes procedimentos, buscando com isto cativar seus alunos, procurando sempre atraí-los e interessá-los a acompanhar suas aulas com bom aproveitamento. O enfoque muda radicalmente no Ensino Superior, onde os Mestres em cada disciplina são “experts” em suas áreas de atuação, sendo seus alunos os maiores interessados em deles extrair o máximo de conhecimento. Não se espera dos professores de Faculdades e Universidades  que se dediquem a “levar os alunos pela mão”, de modo a assimilarem suas aulas. São, em geral, bons professores, tentando levar o melhor de seus conhecimentos para a turma, porém são raros os casos de docentes que tendem a se comportar como seus colegas do Ensino Médio. Quando isto acontece, normalmente está associado a disciplinas dos primeiros anos do curso, nas aulas consideradas como “de formação básica” ou “fundamentais” e não nas mais específicas, características dos semestres posteriores.

O que acontece quando um estudante falta às aulas em um determinado dia numa escola de Ensino Médio, principalmente em caso de doença?  Muito provavelmente, já no dia seguinte, os professores procurarão fornecer-lhe o material referente à aula perdida, além de lhe orientá-lo. E se o mesmo ocorrer quando o estudante estiver cursando uma Faculdade ou Universidade? Qual seria a conduta? Neste caso, cabe ao aluno ou aluna que deixou de assistir às aulas do dia buscar, junto aos colegas, as notas de aula, avisos e tarefas propostos naquela data. Via de regra, os professores não se envolvem no sentido de dar apoio ao estudante faltoso, independentemente do motivo, se justificável ou não.

Sob uma ótica mais abrangente, no Ensino Médio há uma tendência dos professores seguirem fielmente o livro-texto, além de fornecerem todo o apoio necessário para ajudar a acompanhá-lo, inclusive material complementar, seja ele escrito, oral ou ambos. Já no Ensino Superior não há esta linearidade de procedimento, com um livro texto como eixo principal. Os professores podem decidir quanto a seguir ou não um livro-texto à risca. Podem optar em desenvolver a matéria a partir de outras abordagens – distintas e/ou mais aprofundadas, através de ilustrações, mapas, textos complementares recomendados ou discussões e pesquisas a respeito dos tópicos abordados. Espera-se dos estudantes que sejam capazes de relacionar o que foi exposto nas aulas com o conteúdo não apenas do livro-texto mas sim de outras fontes, eventualmente até mesmo contraditórias.

Numa escola de Ensino Médio, outra característica interessante a ser comentada consiste no fato dos professores normalmente registrarem nas lousas (sejam elas tradicionais – à base de giz, canetas-pincéis, ou através de “data show”) tudo o que é ministrado, sendo que os estudantes são levados a copiar em classe este material – seja em seus cadernos, “smartphones” ou equipamentos eletrônicos semelhantes. Já na Faculdade ou Universidade, o mais comumente encontrado são docentes que registram nas salas de aula apenas os temas dos tópicos, discutindo-os ou apresentando-os verbalmente. A ideia, neste caso, não é a de sumarizar o conteúdo mas sim de referenciá-lo. Dos alunos é esperado que tomem a maior quantidade de notas possível, para logo em seguida, ao final da aula, processá-las convenientemente.

Finalmente, no Ensino Médio, os alunos são constantemente lembrados de suas obrigações, tais como datas de entrega de trabalhos, provas, seminários, etc., enquanto que no ambiente acadêmico tais orientações são fornecidas por escrito na primeira aula de cada disciplina ministrada, cabendo aos discentes se programarem e se organizarem para o cumprimento das atividades que serão desenvolvidas em cada caso.

Cabe comentar, todavia, que esta enorme diferença comportamental entre o que um aluno de Ensino Médio encontra ao iniciar um Curso Superior segue em maior ou menor grau as rotinas aqui descritas, notadamente nas Universidades públicas. No Ensino Superior privado (Faculdades ou Universidades), há uma forte tendência, atualmente, de aproximar as doutrinas em se tratando de assistência aos alunos, daquelas encontradas no Ensino Médio, na expectativa de que não venham a desistir de suas matrículas diante de uma sensação de “abandono”  devido às peculiaridades comentadas no que tange ao relacionamento com o corpo docente.

É difícil afirmar se estas atitudes por parte das Instituições de Ensino Superior privadas seriam as mais adequadas. Por um lado haveria a questão do desenvolvimento de maior independência por parte dos estudantes quando se defrontam com as situações tratadas neste artigo no que se refere à Universidade pública. Por outro lado, quando nos voltamos à maior preocupação do Ensino Superior privado com o dia-a-dia dos seus alunos, atendendo-os em suas necessidades e demandas com prontidão, sempre com receio de que se assim não procederem poderiam perder parte de seu público, surge um problema: os estudantes deixam de adquirir a capacidade de agir de forma autônoma, característica do ambiente universitário.

Talvez a solução esteja em encontrar um meio termo, uma distinção não tão profunda do Ensino Superior relativamente ao Ensino Médio, porém não chegando a levar o Ensino Superior a pé de igualdade no âmbito de suas rotinas com aquelas associadas ao Ensino Médio, voltadas especificamente ao público adolescente.

O que você, que acabou de ingressar em uma Faculdade ou Universidade, ou mesmo que se encontra nas primeiras fases deste novo mundo, achou de nossas considerações neste artigo? Participou de situações parecidas com aquelas aqui descritas? Quais foram as suas sensações a respeito daquilo que presenciou ou continua vivenciando? Está com dúvidas a respeito de como proceder, quais rumos tomar no dia-a-dia de seus estudos universitários?

Saiba que é possível encontrar apoio ao longo desta nova etapa em sua vida. Não se desgaste procurando soluções que possam eventualmente te levar a becos sem saída. Nós, enquanto mentores, podemos ajudar você a “aprender a estudar”, e também fornecer orientações que lhe ajudarão a se adaptar nesta nova etapa de sua vida estudantil.

Não existem regras universais em se tratando de como se desvencilhar das dificuldades encontradas quando um aluno ou uma aluna ingressa num Curso Superior. Porém, o que pode ser afirmado – e, por sinal, consistindo em um fato muito interessante – é que os(as) estudantes já podem se preparar aos poucos para esta nova etapa, ainda no Ensino Médio!

Podemos descrever procedimentos genéricos, básicos, que valem praticamente para qualquer pessoa. No entanto, não é possível ignorar as características de individualidade dos alunos e das alunas. É neste contexto que nosso trabalho se encaixa.

Com o emprego de sessões de mentoria, procuraremos compreender as necessidades e as particularidades do(a) estudante para, a partir daí, dar-lhe o apoio e direcionamento adequados, juntamente com um acompanhamento do desempenho de nosso mentorado(a).

Nossas atividades não consistem em aulas particulares de nenhuma disciplina em especial. Trata-se de um processo de treinamento e de aconselhamentos individuais, procurando melhorar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna (esteja ele ou ela ainda cursando o Ensino Médio ou já o Superior), aumentando a eficácia nos estudos, o melhor aproveitamento do tempo disponível e, consequentemente, obtendo maiores notas nos resultados das provas e exames.

Em resumo, nosso objetivo básico é o de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.

Nosso processo de mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – aonde os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Desenvolveremos conjuntamente as ferramentas que melhor se adequem às características pessoais de cada estudante. Contate-nos e falaremos a respeito disso. Poderemos agendar uma conversa através da plataforma “Zoom” ou equivalentes.

Nosso e-mail é:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso prefira, segue nosso telefone:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Não perca tempo! Venha “aprender a estudar” conosco e comece agora mesmo.

Estamos te aguardando. Até logo mais!

 

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

 

Créditos:

Primeira ilustração:

https://www.freepik.com/free-vector/cute-woman-teacher-character-cartoon-art-illustration_17564929.htm#query=university%20teacher&position=16&from_view=keyword    Image by mamewmy on Freepik

Segunda ilustração:

https://www.freepik.com/free-vector/professor-concept-illustration_11119939.htm#page=2&query=professor&position=33&from_view=keyword     Image by storyset on Freepik

Terceira ilustração:

https://www.flaticon.com/free-icons/conference  title=”conference icons”      Conference icons created by surang – Flaticon

Ensino Médio e Superior: pouco em comum, muitas diferenças (parte II)

“Conte-me e eu esquecerei. Mostre-me e eu me lembrarei. Envolva-me e eu entenderei.”

Provérbio chinês

Este é o segundo artigo que preparamos, com o objetivo de descrever os principais elementos que afetam os estudantes recém ingressantes no Ensino Superior. Os calouros tem, diante deles, um mundo completamente diferente daquele com que estavam habituados, e atravessar este percurso – principalmente nos primeiros meses, não é tarefa simples.

Estamos aqui para ajudá-los na solução de seus problemas. A simples descrição, como temos feito, daquilo que afeta os alunos e as alunas que acabam de iniciar seus cursos universitários é importante para que estes possam se identificar com as situações comentadas e, a partir daí, perceberem que não estão sozinhos. Trata-se do primeiro passo para que consigam superar seus problemas.

Neste artigo discutiremos a respeito de como as salas de aula são organizadas no ambiente universitário e o que as distinguem de suas correspondentes do Ensino Médio. Também comentaremos certos aspectos do relacionamento entre os professores no Ensino Superior e seus alunos, comparativamente ao que acontece nos cursos mais básicos.Uma diferença significativa que um aluno logo percebe ao ingressar numa Faculdade ou Universidade, relativamente aos tempos agora passados do Ensino Médio, está relacionada aos horários de aula. Enquanto que antes as aulas eram estruturadas criteriosamente, sem alterações e numa sequência definida ao longo da semana, estando ligadas uma à outra e sem vazios entre elas, ao iniciar o Ensino Superior os estudantes notam que é extremamente comum a dispersão das aulas ao longo dos dias, com algumas horas ou mesmo longos períodos entre uma e outra – tempo este que deve, no entanto, ser bem administrado e aproveitado, seja através de estudos na Biblioteca (de modo equivalente ao estudo em casa), na realização de pesquisas, trabalhos ou outras atividades voltadas ao ambiente acadêmico, tais como estágios ou atividades extracurriculares, por exemplo.

Ilude-se aquele(a) estudante que pressupõe haver uma baixa carga horária ao longo da semana, pois a quantidade de informações a serem absorvidas em cada aula, bem como a sua densidade, é muito maior que aquela com a qual estavam acostumados(as) no passado.

Além disso, em muitas Instituições de Ensino Superior não se aplicam tantas avaliações como acontecia no Ensino Médio. Usualmente as provas e exames estão concentrados ao final de cada semestre, e se os esforços por parte dos(as) alunos(as) não forem bem distribuídos ao longo do tempo, a dedicação concentrada à véspera das provas dificilmente resulta em boas notas.Outro aspecto interessante consiste na elasticidade e na mobilidade dos horários de aula. Diferentemente do que acontecia no Ensino Médio, onde o quadro de aulas era fixo e estanque – sendo, como já demos a entender, pré-estabelecido pela direção da escola – no ambiente acadêmico existe certa flexibilidade, que inclui mudanças de turmas e a possibilidade da combinação de aulas ao longo dos dias através de permutas entre alunos, de modo que cada estudante se adeque, na medida do possível, às suas necessidades e conveniências. Pressupõe-se, no entanto, que haja responsabilidade por parte dos discentes de modo a distribuir e rearranjar (se for o caso) suas aulas de modo a poder segui-las eficientemente, sem que, após algumas semanas, o(a) aluno(a) se sinta perdido(a) naquilo que está sendo ministrado, e sem condições de recuperar os tópicos já apresentados, abrindo caminho para as suas primeiras “DP’s” (dependências) – as disciplinas que deverão ser refeitas ao logo do próximo ou outros semestres.

O acúmulo de dependências tornam-se cargas pesadas para os estudantes, pois além das disciplinas a serem cursadas regularmente nos semestres aos quais foram promovidos, carregam “heranças” de semestres passados. Devem ser evitadas ao máximo. Ocorrendo situações onde haja uma grande quantidade de “DP’s” a serem refeitas, convém inclusive analisar a viabilidade de suspender suas disciplinas regulares por um ou dois semestres de modo a saldar suas dívidas em se tratando das “DP’s”. Estas decisões, sob o ponto de vista da Faculdade ou da Universidade, devem ser tomadas pelos(as) próprios(as) alunos(as).

Uma outra característica interessante que o(a) calouro(a) ingressante no Ensino Superior percebe logo nos primeiros dias de aulas é a postura dos Professores Universitários comparativamente àquela de seus correspondentes no Ensino Médio. No passado, os estudantes se sentiam constantemente amparados e acompanhados em seus problemas e dúvidas, sempre havendo quem lhes desse algum tipo de atenção quando necessário (ao menos em princípio – evidentemente, nem todas as Escolas funcionam deste modo, notadamente no Ensino Público. Já no Ensino Superior estabelece-se certa indiferença no tratamento do alunado, principalmente nas classes com grande quantidade de estudantes (não raramente, superando uma centena!). Sob este ponto de vista, pode levar vantagem o aluno de Escola Pública, já habituado a depender apenas de si mesmo para a realização de suas tarefas, o que está associado normalmente à maturidade precoce por, via de regra, também ser levado a trabalhar de modo a auxiliar nas despesas familiares. Eventuais deficiências em sua formação, oriunda dos Ensinos Básico e Médio, são parcialmente compensadas tendo em conta as características de experiência de vida que acabamos de considerar.

Uma questão não menos relevante e que vele comentar envolve o mecanismo de controle de presença. Com efeito, no Ensino Médio o comparecimento é rigorosamente documentado, porém o mesmo não acontece nas salas de aula do Ensino Superior (exceção feita quando das aulas práticas ou laboratoriais). Cabe ao aluno ou à aluna decidir se assistem ou não a uma determinada aula – as responsabilidades e suas consequências ficam a cargo dos próprios estudantes. Notadamente nas aulas teóricas, não há cobranças rigorosas neste sentido, Esta atribuição de liberdade, quando concedida a estudantes não preparados para acatar responsabilidades pode prejudicá-los caso não sejam capazes de perceber que os interessados nas aulas e na boa formação acadêmica são nada mais nada menos que eles mesmos. A cobrança não apenas das presenças como também do acompanhamento da matéria lecionada nas disciplinas oferecidas bem como as notas de aproveitamento (quando das avaliações), cabe portanto aos próprios estudantes. São eles que devem aceitar o fato e se organizar para tanto.

Podemos comparar o trajeto ao longo do Ensino Médio como um túnel a ser percorrido, com início e fim pré-definidos, onde os alunos e as alunas são postos em um grande veículo que os dirigem do início ao final do percurso. Já no Ensino Superior este túnel pode apresentar desvios e paradas, além do fato de cada estudante ser incumbido de conduzir seu próprio meio de transporte, podendo optar em dirigir com responsabilidade ou não, em estacionar se assim o desejarem, a buscar alternativas na rota, etc., cabendo observar que nem todos os ingressantes neste túnel serão capazes de alcançar a sua saída.

Em outras palavras, enquanto que no Ensino Médio os alunos são levados naturalmente à graduação, sendo que cabe aos estudantes “apenas” se preocupar em assimilar o conteúdo das aulas e obter ao menos as notas limites nas avaliações, no Ensino Superior espera-se do alunado uma autonomia e a capacidade de procurar, de buscar por si só aquilo que é deles requerido para sua formatura, que além de variar de um estudante para outro, em função de suas escolhas na ordenação ou tipo de disciplina que optam em seguir, também dependem da carga horária por eles assumida e de outras atividades com que estejam envolvidos – sejam trabalhos, outros cursos ou problemas familiares por exemplo, dentre uma ampla gama de variantes que podem lhes afetar.Se você é um calouro ou uma caloura de Faculdade ou Universidade com certeza se identificou com os comentários que aqui tecemos. Provavelmente, também se sente inseguro(a) com a transição pela qual está passando. A superação destas dificuldades pode ser fácil ou não, dependendo das características de cada estudante.
Independentemente disso, você pode buscar um atalho que lhe ajudará a passar por esta mudança radical e também otimizar seus esforços no sentido de aproveitar ao máximo seu Curso Superior.

Dentre nossas atividades, nós, enquanto mentores, podemos lhe ajudar a “aprender a estudar”, e também lhe orientar a se adaptar nesta nova etapa de sua evolução estudantil.

Evidentemente, os tópicos aqui tratados envolvem aspectos genéricos no que tange a como o recém ingressante no Curso Superior enxerga seu dia-a-dia neste novo ambiente. Todavia, a individualidade não pode ser desconsiderada. E é justamente neste contexto que nosso trabalho se desenvolve,

Por meio de nossas sessões de mentoria, estabelecemos processos com o objetivo de compreender as necessidades e particularidades do(a) estudante para, a partir daí, dar-lhe o apoio e direcionamento adequados, paralelamente ao acompanhamento do desempenho de nosso mentorado(a).

Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, e sim de um treinamento e de aconselhamentos pessoais, procurando aumentar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna (esteja ele ou ela cursando o Ensino Médio ou Superior), aumentando a eficácia nos estudos, o melhor aproveitamento do tempo disponível e, como consequência, maiores notas nos resultados das provas e exames.

Resumindo, nosso objetivo básico é o de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.

Nosso processo de mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – aonde os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Desenvolveremos conjuntamente as ferramentas que melhor se adequem às características pessoais de cada estudante. Contate-nos e conversaremos a respeito disso. Poderemos agendar um bate-papo através da plataforma “Zoom” ou equivalentes.

Nosso e-mail é:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso seja de sua preferência, segue nosso telefone:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Não perca seu tempo! Venha “aprender a estudar” conosco e comece agora mesmo. Estamos te esperando. Até logo mais!

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

Créditos:

Primeira ilustração: https://www.freepik.com/free-vector/flat-university-concept-background_4672586.htm#query=student%20study&position=7&from_view=keyword Freepik

Segunda ilustração: https://www.freepik.com/free-vector/learning-concept-illustration_10769187.htm#query=student%20study&position=1&from_view=keyword Image by storyset on Freepik

Terceira ilustração: https://www.freepik.com/free-vector/student-with-laptop-studying-online-course_7732666.htm#query=student%20study&position=2&from_view=keyword Image by pch.vector on Freepik