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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte XI)

“Minhas provas estão se aproximando. Estou nervoso(a). Sinto que não terei sucesso!”

 

Não há dúvidas de que os momentos mais tensos de todo estudante são aqueles associados às avaliações. Os rituais são muito parecidos: uma sala de aula por demais silenciosa, todos os alunos sentados e recebendo seus cadernos de prova, os minutos transcorrendo a muito menos que sessenta segundos cada, o nervosismo, a apreensão e a sensação de despreparo, seja esta realista ou não.

Não apenas as horas passadas com os cadernos de prova na mão são aqueles mais angustiantes. Os dias e as horas que antecedem este inevitável acontecimento, bem como a expectativa da divulgação das notas também são recheados de emoções, caracterizadas basicamente por uma ansiedade que fica impregnada na mente do aluno ou da aluna.Como estamos numa época em que os manuais de auto-ajuda proliferam, será que poderiam encontrar algum ou alguns deles que teriam condições de tirar os estudantes da terrível condição de mal estar diante destas circunstâncias? De fato há. Cabe ressaltar, no entanto, que em geral não funcionam. Há inúmeros motivos para isto, e não cabe comentá-los neste artigo. O que é possível adiantar é que as recomendações descritas em livros de auto-ajuda apresentam algum sucesso para cerca de 3% daqueles que aplicam suas indicações. Para 97% dos leitores, simplesmente não funciona. E o sucesso destas obras acontece através da propaganda boca-a-boca, dando-se basicamente a partir desses 3% de leitores satisfeitos – uma minoria, portanto!

Em outras palavras, não se tratam de receitas válidas e aplicáveis para todos, ou mesmo para uma grande maioria.

Não estamos com estas colocações desejando gerar frustrações – longe disto – porém, esclarecer que a ansiedade e a angústia, em maior ou menor grau, devido à aproximação e também durante as avaliações são características de todos os estudantes.

Então, não há solução para isto? Os estudantes estariam fadados a conviver com a amarga sensação de mal-estar antes, durante e, eventualmente depois das avaliações (com a espera e a vinda dos resultados das notas…)? Nada pode ser feito com o objetivo de acabar com este sofrimento?

O que gostaríamos de comentar, neste artigo, é que esta questão deve, na realidade, ser abordada de uma forma diferente. Não se trata de eliminar a ansiedade, o mal-estar e as sensações ruins que se estabelecem no período de provas, mas sim de conviver razoavelmente com elas, dispondo porém como lastro de um preparo para as avaliações baseado em técnicas de estudo que permitam aos alunos e às alunas sentirem-se seguros e seguras no que tange à matéria a ser cobrada nas provas.

A idéia básica consiste em estabelecer uma sensação realista de que o conteúdo está sendo dominado, que o estudo e a preparação prévia renderam, dispor conscientemente de uma segurança indicativa de que aquilo que deveria ter sido feito efetivamente o foi. Isto pode ser conseguido. Há técnicas que auxiliam de fato os estudantes no processo de assimilação da matéria de forma eficiente e que permitem inclusive a constatação desta retenção por parte deles. Evidentemente, há todo um esforço associado e a necessidade de envolvimento dos alunos e alunas com a utilização destas técnicas. Caso contrário, não há como se resguardar adequadamente. E, mesmo assim, é importante citar: não há garantias efetivas de que serão bem sucedidos nas avaliações. Há porém a conscientização de que estão preparados – e que outros fatores seriam responsáveis por insucessos por parte dos estudantes, sejam eles internos (a ansiedade, a tensão, o nervosismo exacerbado) ou mesmo externos, devido ao ambiente e também da própria avaliação (se foi justa ou não, se a matéria cobrada efetivamente aconteceu ou se ocorreram desvios no conteúdo, das questões ou na forma de apresentação das mesmas).

Diante disto, concluímos que os aspectos emocionais (de natureza interna) poderiam ser parcialmente atenuados a partir do momento em que os estudantes se sentirem seguros no tocante à sua preparação prévia – o que inclui a assimilação do conteúdo estudado não de modo aleatório, sem planejamento, mas sim com a aplicação de técnicas específicas, corretamente elaboradas e dimensionadas, voltadas à boa retenção da matéria, e realizando também auto-avaliações parciais, o que ajudaria ainda mais na fixação dos tópicos.

Há uma metáfora muito interessante e útil a ser apresentada neste ponto. Costumo denominá-la de “teoria do limão”. A idéia seria a seguinte: Imagine que você deseja preparar uma limonada bem apresentada, doce e saborosa. Qual seria o primeiro passo? Você vai até a sua geladeira, procura por um limão. Observa a fruta – bem redonda, brilhante, esverdeada, propícia para a preparação de sua limonada. Neste ponto você corta o limão ao meio, mas antes de preparar a limonada pega metade do limão e espreme algumas gotas em sua boca.

Vamos parar nossa estória por aqui! O que aconteceu? Aposto que você, ao ler este trecho no qual “gotas de limão são pingadas”, imediatamente sentiu de fato o gosto da fruta em sua boca, e até chegou a franzir o rosto com a acidez! Não foi isto o que ocorreu? Trata-se de um fenômeno muito natural. A explicação para a inclusão desta metáfora é a seguinte: ao imaginarmos determinadas situações, sejam elas agradáveis ou não, quando nos concentramos nelas chegamos com efeito a vivenciá-las. Elas se tornam reais, apesar de serem originadas em nossa imaginação, produtos de nossos pensamentos. Todos nós agimos deste modo!

Isto posto, imagine agora que você deverá ser submetido(a) a uma avaliação, mas se sente bem preparado(a). Uma observação: você se sente bem preparado(a) porque estudou, aplicou técnicas adequadas para tanto, assimilou a matéria, testou-se, realizou todos estes procedimentos conscientemente, organizadamente e com antecedência suficiente. Sente-se realmente bem preparado(a) para tanto, e com toda a razão. Você possui todos os motivos para isto. Está ansioso(a)? Apreensivo(a)? Com receio do que possa vir a acontecer durante a sua avaliação? Provavelmente sim. Há, como dissemos, inúmeros fatores que contribuem para isto, muitos deles “não controláveis” (empregando um termo que usamos em nosso artigo anterior). A diferença no entanto é que você, além de todos os sentimentos contrários gerados em sua mente, produtos de sua imaginação e que não são reais (ao menos neste momento), dispõe de outras sensações, muito fortes e realistas: a conscientização de que domina a matéria a ser avaliada.

Esta percepção é extremamente importante (supondo que de fato os passos necessários para justificá-la foram seguidos), e consiste em um vetor que suplanta em importância todas as contribuições contrárias que “pipocam” insistentemente em sua mente. Sensações realistas, com fundamentos contra outras, abstratas. Leve isto em consideração. É muito importante!

Gostaria de dar os primeiros passos neste sentido? Nós podemos lhe ajudar. Desenvolvemos um programa de mentoria com o objetivo de auxiliar alunos e alunas a “aprender a estudar”. Por meio e técnicas elaboradas e adaptadas para o atendimento de cada estudante individualmente e de acordo com suas particularidades, nosso programa de mentoria procurará ensiná-los a estudar com mais eficiência, a assimilar a matéria adequadamente, a se auto-avaliar de modo a constatar a retenção dos tópicos abordados, bem como dispor das condições necessárias para ser bem sucedido(a) nas provas, testes e exames, sejam eles orais ou escritos.

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte X)

“Obter boas notas nas provas depende apenas de quanto tempo você se dedica aos estudos… Será mesmo?”

 

Dentre todos os artigos que já publicamos, referentes aos mitos envolvidos no ato de estudar, o tema que aqui exploraremos com certeza consiste na mais clássica das falácias.

Com efeito, é extremamente usual relacionarmos aprendizagem  com o tempo em que permanecemos sentados, “estudando” (exatamente, entre aspas!) e, em consequência, sermos brindados com a obtenção de bons resultados nas avaliações (testes, provas, exames).

Cabe destacar que estes três fenômenos, por assim dizer, o “tempo de estudo”, a “aprendizagem” e os “bons resultados” não apresentam uma relação causa-efeito direta: “se eu dedicar tempo estudando bastante então aprenderei e em decorrência disto minhas notas serão altas!” O processo não é tão simples e determinístico como muitos supõem e as variáveis envolvidas são imensas.

O que podemos fazer, isto sim, é conhecer e dominar os principais elementos que afetam o processo de estudo e aprendizagem (na prática, nunca  todos os elementos…), procurando assim almejar boas avaliações (que também, por sua vez, possui suas variáveis próprias).

Iniciemos nossa análise através do item “tempo de estudo”. Estamos nos referindo ao tempo dedicado ao estudo, o tempo efetivo voltado aos estudos, não àquele tempo durante o qual a pessoa “acha que está estudando…”. Para que este tempo seja realmente bem aproveitado, um conjunto de fatores está envolvido no contexto: a capacidade de concentração, a organização das tarefas, a definição das prioridades, a ansiedade e o stress, a procrastinação e tantos outros.

Já no âmbito do processo de aprendizagem, podemos caracteriza-la como efetiva a partir do momento em que a absorção da matéria a ser estudada comprovadamente acontece, quando percebemos que os conceitos foram processados e retidos na memória. Há técnicas de verificação para tanto, permitindo que consigamos mensurar e nos certificar de que a aprendizagem ocorreu.

Teoricamente, com base em tais procedimentos, os resultados do processo de avaliação, sejam eles provas, testes, exames orais ou escritos, estariam garantidos. No entanto, isto não necessariamente é o que acontece, e a frustração pode se estabelecer.

Interessante citar que pode-se constatar também um outro fenômeno, inverso, o qual poderia ser justificado pela sorte, pelo estudo intensivo ao longo de uma noite na véspera da prova (o popular “rachar”…), pelo estar no “momento certo no local correto, circundado pelas pessoas adequadas”, e até, eventualmente, pela utilização de recursos ilícitos: ser bem avaliado sem que a aprendizagem tenha  ocorrido e/ou sem que o aluno tenha dedicado um tempo mínimo que seja para seus estudos. Tratam-se porém de situações e condições fortuitas, que não necessariamente se repetem com frequência. Digamos que sejam  “sucessos ocasionais” e que, na prática, não se revelam como algo benéfico ao estudante. Descartemos portanto estes casos especiais.

Conforme já foi sugerido várias vezes neste texto, mas vale insistir, a lógica nos leva a acreditar que com a dedicação no que tange ao tempo de estudo e com a aplicação de esforços para fixar a matéria a ser assimilada, a aprendizagem acontece e os bons resultados nas avaliações seriam uma certeza. Porém, infelizmente sabe-se que tal garantia inexiste, Acrescente-se também que há muitos aspectos antes e durante as próprias avaliações que podem interferir negativamente nos resultados.

Há também aqueles (diga-se de passagem, a maioria), que saltam o passo intermediário (a aprendizagem) e partem do seguinte pressuposto: “se eu reservar um bom tempo aos estudos, consequentemente serei agraciado com boas notas”… Para evitar decepções, temos de ter muito cuidado com estas suposições. De fato, existem elementos que não estão sendo levados em conta em todas estas considerações. O relacionamento entre tempo de estudo, aprendizagem e a realização de boas avaliações dependem, conjuntamente, de muitos outros fatores, muitos deles observáveis e controláveis, com a possibilidade de serem otimizados. Todavia, indubitavelmente, há aqueles que dependem das circunstâncias e de aspectos não-controláveis, porém observáveis. Não podemos nos esquecer também de elementos que interferem no processo e que não são nem ao menos observáveis, ou, em outras palavras, não-identificáveis!

Dentre os elementos que são observáveis e controláveis, destacam-se: o correto dimensionamento do grau de dificuldade da matéria a ser estudada, nem subestimando-a e nem elevando-a a um grau de dificuldade irreal, a organização do material a ser estudado, as técnicas a serem adotadas ao longo do processo (seja enquanto o(a) aluno(a) assiste às aulas, estuda em casa ou ao ser submetido(a) a avaliações), a adequação do tempo de estudo disponível, a preparação das condições para o estudo bem como da definição das prioridades a serem seguidas, sem deixar de lado questões tais como o foco nas atividades a serem executadas, a disciplina, a elaboração de um cronograma factível para o programa de estudo poder se desenvolver adequadamente e respeito aos prazos dedicados a cada tópico a ser estudado. Evitar distrações (através da aplicação de técnicas para tanto) e o estabelecimento de objetivos a serem atingidos também podem ser incluídos.

Elementos observáveis e não-controláveis, por sua vez, abrangem a indisponibilidade de locais adequados para o estudo, equilíbrio e evitar pensar em outros problemas enquanto o processo de estudo se desenvolve, a motivação – que pode flutuar para melhor ou pior ao longo do dia-a-dia, a criatividade (outro fator que se altera, normalmente devido e acontecimentos externos), o desejo de disponibilizar mais tempo para os estudos do que aquele que usualmente dedicamos, os momentos de descanso que tanto precisamos mas que normalmente não aproveitamos adequadamente, etc. (isto apenas para citar alguns que, em princípio, não conseguimos domar).

Conforme o caso, o stress, a ansiedade, a má alimentação, o sono insuficiente e, genericamente, a baixa qualidade de vida também poderiam ser enquadrados como fenômenos relevantes dentre aqueles categorizados como sendo observáveis porém não-controláveis.

Em se tratando dos problemas não-observáveis, em princípio não há muito o que fazer, pois nem ao menos tomamos consciência deles. Atuam em nosso cotidiano mas não os identificamos. Como exemplos, comentários feitos por alguém e que, conscientemente nem chegamos a notar potenciais danos, mas que permanecem em nossas mentes, aguardando o momento de se manifestar, traumas devido a situações passadas que nos afetam porém não os associamos com nossos problemas de estudo, dentre muitos outros acontecimentos, sejam eles ocorridos recentemente ou em passado remoto.

Nosso trabalho está norteado para o “aprender a estudar”. Através de um processo de mentoria, procuramos, através de bate-papos com nossos clientes – alunos com dificuldades nos estudos – conhece-los, identificar suas particularidades e, com base nisso, propor-lhes técnicas de estudo personalizadas com o objetivo de ajuda-los definitivamente no processo de melhor aproveitar seu tempo na Escola, na Universidade e também nos estudos em casa.

Procuramos rastrear os problemas observáveis e controláveis, propondo e aplicando soluções. Quanto aos elementos observáveis e não- controláveis, há a possibilidade de estabelecermos, em muitos deles, soluções parciais que podem ser de grande auxílio ao estudante.

Com estas ações, os problemas não-observáveis e consequentemente não-controláveis não desaparecem. No entanto, perdem importância. O progresso se torna evidente  e o aluno só tem a lucrar em termos de aprendizagem e eficiência nos estudos.

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte IX)

“Perdi algumas aulas? Isto não é problema! É só copiar a matéria do caderno de meus colegas de classe!”

Um procedimento muito comum entre os alunos consiste na utilização de anotações de colegas como substitutas daquelas que deveriam estar sendo elaboradas pelo próprio estudante. Os motivos são os mais variados possíveis, desde a simples e pura preguiça em registrar suas próprias notas de aula, passando pela busca das anotações de outros devido a ausências, a sensação de não poder absorver o conteúdo enquanto os registros no caderno estiverem sendo executados, o desinteresse em assistir às aulas apesar de permanecer fisicamente na sala, a sonolência, e por aí vai.

Seja qual for o motivo, um fato que deve ficar bem claro é que nada substitui suas próprias anotações (contanto, é claro, que sejam feitas com coerência, e não de modo desleixado e desorganizado).

Um outro aspecto importante, dentro deste contexto, consiste na tomada de notas por parte do aluno, sem que haja confiança naquilo que foi registrado, preferindo apoiar-se nas anotações de colegas em detrimento das suas. Tais ocorrências são extremamente comuns, apesar de não nos darmos conta do prejuízo acarretado ao aluno que não cria, bem como aquele que não emprega suas próprias notas de aula.

Independentemente da qualidade das anotações (verdade é que o ideal seria desenvolver notas de aula organizadas, lógicas e que contenham a essência da matéria ministrada), o simples fato de escrever o que está sendo dito pelo professor auxilia em muito na retenção do conteúdo.

Não se trata de copiar tudo aquilo que está sendo dito pelo professor e escrito em uma lousa, e sim em perceber o que é mais relevante e que sirva de âncora, de apoio para todo um conteúdo, anotando justamente a essência daquilo que é posto em aula.

Há ocasiões em que a cópia fiel de conteúdos registrados em lousa é importante, porém não é a regra. Há casos também, em que citações verbalizadas pelo professor devam ser anotadas assim como foram apresentadas. O discernimento daquilo que parece ser de fato relevante é um dos aspectos, por parte do aluno, que indicam o real aproveitamento da aula, tal qual um elemento catalisador que permite agrupar os tópicos apresentados.

Por outro lado, a cópia mecânica, seja do conteúdo da lousa, seja daquilo que o professor expõe, sem que sejam filtrados pontos que poderiam ser postos de lado, não trará benefício ao aluno que, ao reler o que anotou, dificilmente será capaz de identificar as partes mais relevantes das secundárias, pois esta percepção se perdeu durante o processo de “cópia automatizada”.

O que fazer no entanto quando, seja por doença ou por algum impedimento o aluno deixa de comparecer à aula? Como obter as anotações? Como poderia recuperar o conteúdo perdido com o mínimo de prejuízo para si?

Nestes casos, a solução reside em duas etapas:

  1. Coletar as informações anotadas por, digamos, cerca de três colegas de confiança, pessoas sabidamente responsáveis e com histórico de bom desempenho, analisando-as cuidadosamente e delas extraindo os conceitos comuns às três ou mais fontes, acompanhadas de comentários e complementos que lhe parecerem relevantes. Em outros termos, criar suas próprias anotações a partir de outras. Seria interessante também manter uma cópia das anotações destes colegas confiáveis para eventuais consultas futuras, porém, repetindo: não descuidando de gerar suas próprias notas de aula, mesmo não a tendo assistido.
  2. Procurar seu professor, mostrar-lhe suas notas de aula criadas a partir de informações de colegas e esclarecer eventuais dúvidas. Com certeza o professor, ao perceber que houve interesse de sua parte em recriar as anotações a partir de uma aula à qual você não compareceu por motivos de força maior, lhe dará o apoio necessário para que seu prejuízo seja minimizado.

Estas recomendações são muito importantes. Siga-as sempre que se deparar com situações tais como as aqui citadas e poderá constatar seus benefícios. Uma outra sugestão que gostaríamos de comentar consiste na aplicação de técnicas que lhe tragam maior aproveitamento e um melhor rendimento de seu tempo dedicado aos estudos.

Nosso trabalho se centraliza em desenvolver técnicas de estudo especialmente dimensionadas e moldadas em função das necessidades, das características e peculiaridades de cada indivíduo em particular. Consiste em um processo de mentoria através do qual um profissional na área educacional o acompanhará em se tratando da análise de seus problemas de estudo e o orientará em função daquilo que você efetivamente necessita para ultrapassar seus impedimentos, extraindo o máximo possível em se tratando de absorver e reter o conteúdo ministrado em aula, melhorando consequentemente sua aprendizagem e, como decorrência, os resultados de suas avaliações.

Nossa proposta é voltada ao “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina. O que lhe propomos, repetindo, é a adoção de técnicas de estudo que serão adaptadas às suas particularidades.

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte VIII)

“Não quero me preocupar com técnicas para melhorar a minha aprendizagem. Isto não passa de bobagem – não funciona!”

Ao longo de épocas remotas, e inclusive em passado recente, considerou-se que o processo de ensino e aprendizagem limitava-se à exposição do conteúdo por parte de um docente, usualmente caricaturado como o dono da verdade, autoritário e dotado de plenos poderes, a um grupo de alunos pressupostoa inaptos, vazios de conteúdo e que deveriam, por obrigação, absorver tal qual uma esponja tudo aquilo que o mestre despejava durante as aulas, com baixíssima inteiração entre as duas partes.

É fato que este modelo de ensino sofreu alterações significativas nas últimas décadas. No entanto, vale ressaltar um aspecto que apenas há pouquíssimo tempo tem sido analisado com mais afinco, a partir das descobertas no âmbito da neurociência.

Trata-se de como melhor aproveitar aquilo que é exposto nas aulas, sejam elas ministradas pelas técnicas tradicionais ou não – ou, em outras palavras, como fazer para melhor reter as novas informações que estão sendo apresentadas aos alunos.

Foram testados e comprovados um elenco de mecanismos com o objetivo de melhorar a retenção e o rendimento daquilo que é ministrado. A questão é que não há a possibilidade de se definir um conjunto de regras gerais que seriam válidas para todos, e sim, uma série de linhas de conduta que devem ser particularizadas para cada perfil de aluno, em função de suas características. Isto posto, aquilo que se aplica a um indivíduo não necessariamente se ajustaria a outro.

Feitas estas considerações, voltemo-nos ao título de nosso artigo: estamos tratando do aluno que não crê na eficácia das técnicas de estudo, rejeitando-as enfaticamente. Por que isto acontece?

A questão é que, basicamente, em algum momento da vida escolar ou mesmo posteriormente, na Universidade, ele ou ela foram apresentados a uma ou mais técnicas através de colegas, livros, material de Internet ou outros meios e, ao experimenta-los, não obtiveram sucesso. Provavelmente foram mal sucedidos(as) em alguma prova ou exame importante, o que levou-os(as) a rejeitar estes mecanismos em ocasiões posteriores.

O problema, na verdade, não reside nas técnicas em si, mas sim em como foram moduladas (ou não o foram), de modo a se ajustar à identidade do aluno ou da aluna.

Costuma-se afirmar que a diferença entre medicamentos e venenos consiste na dosagem. Extrapolando este dito, poderíamos afirmar que uma técnica de estudo aplicada de modo inadequado pode ser ineficaz ou, ainda pior, confundir o raciocínio do indivíduo, prejudicando-o em suas expectativas de melhorar a assimilação e a retenção da matéria.

Conseqüentemente, o aluno ou a aluna passam a desacreditar e a não aceitar a utilização de qualquer técnica de estudo que, em tese, poderiam lhes ajudar, voltando a utilizar o método da “força bruta”, qual seja, ler e reler conteúdos muitas e muitas vezes, empregando ad nauseam seus marca-textos indiscriminadamente, copiando várias e várias vezes a matéria anotada em aula e por aí vai.

O lado bom é que este processo pode ser revertido em benefício do estudante. E, neste ponto, convém comentar um pouco a respeito de nosso trabalho, que se encaixa perfeitamente neste quadro. Através de atendimento individualizado, empregando comunicação eletrônica (WhatsApp, Skype e similares), desenvolvemos um processo de mentoria através do qual procuramos melhor conhecer as especificidades, as características pessoais do aluno ou aluna, propondo-lhes, aplicando e testando técnicas de estudo voltadas diretamente para as suas necessidades, calibrando-as constantemente, ajustando-as de modo a proporcionar ao (à) estudante ferramentas adequadas com o objetivo de aprimorar seu método de estudo. A ideia básica consiste em fazer com que o aluno ou a aluna acredite na potencialidade de nossas técnicas de estudo, especialmente dimensionadas para cada caso em particular e constate a eficácia e o alto rendimento por elas proporcionado.

Seu aproveitamento escolar ou acadêmico será aprimorado, e a melhoria nas avaliações será uma conseqüência deste novo comportamento do estudante.

Conheça nossa proposta. Converse conosco via WhatsApp ainda hoje. Se preferir, escreva-nos, comentando a respeito de suas dúvidas. Nós lhe responderemos o mais brevemente possível.

Estamos te aguardando. Vamos iniciar um programa de técnicas de estudo que lhe serão úteis em todas as suas atividades e em todos os momentos.

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte VII)

“Eu não preciso assistir às aulas para conseguir boas notas!”

É muito comum nos depararmos com alunos superconfiantes, que estabelecem em suas mentes um modelo de sala de aula no qual o professor é, na maioria das vezes, um elemento supérfluo e, por vezes, “dificultador”. Estes alunos, normalmente matriculados em cursos universitários, chegam a assistir a algumas aulas de determinadas disciplinas no início do ano ou do semestre, deixando porém de freqüenta-las após algumas semanas ou  nos primeiros meses.

Isto acontece pois tais indivíduos criam uma imagem através da qual considera sua presença na sala de aula como irrelevante, no sentido de que nada de bom dela poderá extrair.

Para tratar esta questão com mais profundidade, analisemos o que acontece com um estudante que apresenta o comportamento descrito no tema deste artigo.

Via de regra, o indivíduo teve de se deslocar de casa ou do trabalho até a Faculdade ou Universidade, enfrentando trânsito intenso a aglomerações no transporte público para permanecer sentado durante algumas horas numa sala abafada e repleta de gente, assistir a aulas que julga poder dar conta do conteúdo por si só para, posteriormente, de lá sair o mais depressa possível e retornar para sua casa, não sem passar novamente por todas as dificuldades do trajeto de ida.

Vamos nos fixar, no entanto, naquilo que acontece dentro da sala de aula. Este aluno não participa efetivamente de sua turma. Assiste àquilo que o professor explana segundo uma perspectiva diferente, como se estivesse acima de todos os demais, assumindo uma postura crítica ao conteúdo que o professor expõe, à forma de apresentação, ao tempo demandado para isto, às cobranças feitas. Muitas vezes, por ter um ligeiro conhecimento, extremamente superficial a respeito do tema tratado, engana a si mesmo através de uma falsa sensação de domínio, de fluência naquele assunto que o dispensaria de lá permanecer.

“Posso perfeitamente ler, estudar a respeito, fazer exercícios sozinho sem que seja necessário freqüentar estas aulas e me sair muito bem nas provas!” – este é o mote do aluno. Começa então a faltar a uma, duas ou mais aulas, a princípio esporadicamente, para então deixar definitivamente de nelas comparecer, exceto nas datas de avaliação ou quando da realização de trabalhos obrigatórios, isto se ao menos permanecer acompanhando com seus colegas aquilo que se desenvolve no dia-a-dia da classe.

Não há dúvidas que haja alunos que possuem efetivamente a capacidade de atuar com auto didatismo e realmente consigam dispensar a tutoria por parte de professores. Mas não é este o perfil ao qual estamos nos referindo. Trata-se do aluno normal, exceto pelo fato de supervalorizar suas potencialidades. Este sentimento ilusório dificulta o bom aproveitamento de suas capacidades. O maior problema, supondo que na melhor das hipóteses o aluno realmente seja capaz de estudar por si só, reside naquilo que os professores costumam qualificar como sendo o “tom” das aulas. Trata-se da formatação, da ênfase, da notação, das analogias e metáforas, das particularidades com que os tópicos são tratados, que não seguem fielmente o conteúdo de um livro-texto que é empregado unicamente como referência para as aulas, e não como um roteiro que deve ser seguido ipsis litteris (ao pé da letra, literalmente).

Assim, a assimilação da matéria por parte de um aluno fiel às aulas é sedimentada por esta personalização oferecida pelo professor. É isto que caracteriza, que distingue os docentes. Trata-se de uma propriedade não mensurável, aquilo que se fixa no discente, mais até que o conteúdo propriamente dito. Uma aula ao vivo, com o professor diante dos alunos, irradiando estes elementos aglutinadores junto à matéria a ser ministrada é muito mais eficiente e penetrante comparativamente ao estudo proporcionado pelo autodidatismo e até mesmo ao ensino à distância, como por exemplo, através de aulas pré-gravadas, sem desmerecer estas técnicas que também devem ser valorizadas, seja como elementos complementadores, seja como ferramentas básicas nos casos em que há de fato a impossibilidade da presença física do aluno em sala de aula (que não é o caso tratado neste texto!).

Fica evidente portanto que o aluno que se afasta de seu professor, e por suposição consegue (idealmente) assimilar a matéria por si só, graças aos seus dons de autonomia em se tratando de aprendizagem, carece da personalização agregada pelo docente, aquilo que permeia o conteúdo, que lhe valoriza e o sustenta.

Mesmo que consiga ser bem sucedido nas provas e trabalhos, ressaltando que estamos considerando casos excepcionais, de alunos que efetivamente consigam estudar por si só, o que não reflete a maioria dos alunos que na realidade se enganam através da sensação de fluência e independência na assimilação da matéria, o estudante não seria brindado com o aproveitamento da essência do curso, daquilo que apenas o professor presente é capaz de transmitir.

O melhor dos mundos, neste contexto, seria aquele aonde nossos estudantes fossem capazes de perceber a importância da atuação do professor em sala de aula e que pudessem extrair os benefícios deste trabalho, sempre com o apoio efetivo dos docentes, não agindo como aqueles alunos que aqui descrevemos, e também evitando entraves das mais diferentes naturezas que tanto dificultam a vida estudantil.

Nós podemos lhe ajudar a melhor aproveitar seus estudos, seja no ambiente escolar ou no acadêmico. Através de orientações pessoais, especialmente elaboradas para atender às necessidades e problemas que lhe afetam enquanto estudante, juntos será possível aprimorar seu desempenho nas aulas e no processo de ensino e aprendizagem. Venha “aprender a estudar” conosco. Melhore seu aproveitamento eficientemente, com o nosso apoio. Não se tratam de aulas particulares e também não de auxílio psicológico, mas sim de um programa desenvolvido com base em mentoria,  e que tem como objetivo organizar a vida do estudante, estabelecendo técnicas de estudo adequadas, experimentando-as, modificando-as sempre que necessário, em função das características pessoais do aluno ou aluna, acompanhando-os ao longo de um intervalo de tempo suficiente para que, a partir daí, consigam se desenvolver e se aprimorar por si só.

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Imagens incluídas neste artigo:

primeira ilustração:

cortesia de “https://www.flaticon.com/authors/freepik” 

segunda ilustração:

Image by mohamed Hassan from Pixabay 

Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte VI)

“Eu estou confuso, desorientado, indeciso e desestimulado. E também detestaria ter de encarar meu professor!”

Quem nunca passou por uma situação como a que descrevemos acima? De uma forma ou outra,todos nós. A questão a ser discutida é o impacto com que tais acontecimentos nos afetam. Vamos então elaborar nosso cenário!

Você segue sua costumeira rotina escolar ou acadêmica e, tal qual uma chuva de verão que chega sem ser anunciada, de repente (ou assim parece ser), você se sente fora do contexto de uma aula, de toda uma disciplina ou até de várias delas. Começa até mesmo a se questionar se o curso que está seguindo corresponde realmente às suas expectativas originais.

Durante as aulas, por mais que você deseje se manter atento, as palavras dos professores caem no vazio, sem que seja possível coordena-las. As informações, os conceitos, os fatos explanados se esvaem, pois você não é capaz de assimila-los. O tempo passa e você não se sente como os demais, que aparentemente ao menos participam das aulas.

Será que estou no caminho certo?  Isto pode ser um sinal indicativo de que não me ajusto a determinado professor, a uma disciplina específica, a todo o curso?

O panorama que acabamos de expor é extremamente comum. Com diferentes nuances e intensidades, todos os estudantes já foram ou serão abordados por situações semelhantes.

Há aqueles que rapidamente de desvencilham destes pensamentos por si só. Outros, com a ajuda de familiares e/ou de pessoas a eles relacionadas, encontram respostas para seus dilemas com base nas orientações provenientes daqueles que conhecem seus perfis, com base no longo tempo de convívio, e neles confiando.

O mais adequado no entanto, ao menos numa primeira instância, seria buscar as opiniões daquele(s) mestre(s) que representa(m), para o aluno, o(s) foco(s) de seu(s) problema(s). Isto porque, com base nestas conversações, haveria a possibilidade de se detectar se ele(s) ocorre(m) devido a atitudes do próprio aluno, do(s) professor(es) ou de ambas as partes, cada qual com seu peso de responsabilidade na condição fragilizada em que o aluno se encontra.

Numa segunda etapa, se necessário, poderia ser agregado o auxílio de profissionais na área psicológica e/ou de apoio educacional.

Curiosamente, o que temos constatado no entanto é a inibição por parte do aluno no sentido de buscar o auxílio e o apoio daqueles que estão o mais próximo possível de seu problema: seus professores. Mais estranho ainda é o motivo pelo qual isto acontece. Normalmente, quanto mais confuso e desorientado ele estiver, mais se afasta de seus mestres, interpondo uma barreira virtual de modo a evitar o contato com aqueles que poderiam fornecer o apoio tão necessário. Esta atitude encontra explicação a partir da premissa de que o aluno se envergonha de sua situação, não querendo se expor ao ridículo ou ser alvo de gracejos ou até de desprezo. Colabora para esta percepção eventuais atitudes negativas por parte de seus colegas: “O que pensarão de mim?”, colocando numa perspectiva exagerada as reações daqueles que pertencem ao seu ambiente escolar ou acadêmico. O aluno normalmente é incapaz de constatar que seu professor, via de regra, é um profissional experiente e maduro, capaz de compreender suas colocações e de demonstrar empatia diante daquilo que o aluno tenta lhe expor, procurando orientá-lo dentro, evidentemente, de suas limitações.

Cabe ressaltar todavia que o termo “via de regra”, atualmente, se mostra parcialmente corroído, pois é cada vez maior o número de professores despreparados para lidar com o aluno. Colaboram para tais deficiências a baixa faixa etária destes docentes, a reduzida vivência educacional, falta de base seja nas disciplinas que lecionam, seja nas técnicas didáticas, dentre outros fatores.

É importante darmos destaque para esta tendência, pois há certa probabilidade de um aluno que apresenta o quadro aqui tratado se deparar com um docente que não dispõe de condições para auxiliá-lo, podendo até mesmo prejudicá-lo, sem que tenha tal intenção.

Cabe ao próprio aluno e a seus familiares, portanto, identificar quem seriam aqueles professores com os quais o aluno poderia buscar apoio. Evitar a interposição do bloqueio comentado e a colocação dos problemas enfrentados pelo aluno na perspectiva correta pode, realmente, ser uma etapa mais difícil, porém não insuperável.

Trabalhamos num processo de mentoria cujo objetivo é o de acompanhar, orientar e dar o apoio necessário para que o aluno aprenda a estudar eficientemente, com a aquisição de bons hábitos, com a aplicação de técnicas de estudo eficientes e especialmente elaboradas para atender às necessidades de cada indivíduo, em função de suas peculiaridades, de suas características próprias. A motivação acaba por ser uma consequência deste processo  e o rendimento escolar ou acadêmico são aprimorados. Com a maior eficácia sendo obtida, o aluno se sente mais confiante e o estudo flui com mais naturalidade.

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte V)

“Não estou entendendo estas aulas, logo, não há nada que eu possa fazer!”

Em março de 2019, assim como tenho feito ao longo de muitos anos, eu estava iniciando um curso especificamente preparado para um grupo de alunos que se matricularam como dependentes da disciplina Eletromagnetismo. Trata-se de uma daquelas que representam o terror para alunos de Engenharia Eletrônica, por depender de uma abordagem excessivamente abstrata.


Tradicionalmente, altos percentuais das classes regulares são levados a cursar aulas de dependência de Eletromagnetismo, dadas as suas peculiaridades. Uma delas, a título de exemplo, é que para o seu acompanhamento são exigidos muitos pré-requisitos, e as deficiências dos alunos em determinadas áreas se revelam logo nas primeiras aulas.

Além de demandar um grau de preparação de material superior à maioria das demais disciplinas, dependendo do caso envolve certo desgaste no relacionamento entre professor e aluno, mormente pelo fato do discente, por vezes, confundir as dificuldades naturais da matéria com as características do professor. Estas são algumas das razões pelas quais poucos são os professores se dispõem a leciona-la, muito menos com a profundidade necessária.Tendo aberto este prólogo, vamos pois às considerações que nos interessam efetivamente no contexto deste artigo. Uma das principais reações que tenho notado em se tratando de  alunos com problemas em Eletromagnetismo, sejam eles pertencentes a uma turma regular ou de dependentes, consiste em um bloqueio (aparente, porém com sensações reais) cujos dois principais sintomas consistem em:

1) Num “apagão”, no qual os alunos se alienam de tudo o que se desenvolve diante deles ao longo das aulas, não por vontade própria, mas sim como vítimas de uma ação inconsciente que os levam a estar fisicamente presentes na sala, porém sem processar o que está sendo ministrado, por mais que o professor tente retornar aos conceitos iniciais, básicos, e daí tentar evoluir junto com os alunos. Os alunos agem como se estivessem ausentes da aula e, com toda a razão, conscientemente demonstrando preocupação com a situação. Todavia, quanto mais eles se debatem, mais o bloqueio mental se cristaliza, num encadeamento que tende a levar o caso a extremos em que, se o mecanismo não for interrompido a tempo, costuma acarretar a desistência em cursar a disciplina naquele semestre ou ano.2) Nos alunos mais conscientes de seus deveres, constata-se que estes permanecem atentos às aulas, porém o “bloqueio” se caracteriza pelo fato deles procurarem estudar (em casa) a matéria lecionada, todavia, de modo extremamente mecânico, lendo textos e anotações sem efetivamente absorver seus conteúdos, procurando compreender exercícios resolvidos em classe sem ao menos tentar solucionar outros, por si só. Os alunos, para todos os efeitos, tem a sensação de que estão estudando, por longos períodos até. O problema é que fica patente o engano. Eles julgam estar tendo algum aproveitamento, que estão realizando seus deveres, quando na realidade o rendimento é nulo (ou quase), fato este que se revela assim que são postos à prova através da realização de exercícios ou do relacionamento de conceitos. Ao perceber que a absorção de conhecimentos foi insuficiente, podem reagir de duas formas distintas:

a) resignam-se, considerando que ao menos tentaram estudar, mas “não deram conta do recado”, a disciplina é “extremamente complicada”, o professor “não explica bem”, dentre várias outras justificativas, ou…

b) demonstram pânico com a situação, por não conseguirem assimilar a matéria e o bloqueio se acentua, tendendo a tomar a forma descrita no primeiro sintoma aqui exposto.

Estabelecido este cenário, quais as atitudes que poderiam ser tomadas com a finalidade de “limpar o nome” da disciplina, de eliminar os bloqueios, quaisquer que sejam as formas assumidas? Sob o ponto de vista do professor, tenho adotado algumas atitudes com sucesso, dentre as quais destaco a apresentação de aplicações reais, do dia-a-dia de todos, e que empregam princípios de natureza eletrostática, magnética ou eletromagnética, conforme o tópico que está sendo abordado em aula. Muitas vezes também apelo para analogias e metáforas para ilustrar o conteúdo daquilo que está sendo ministrado. Deste modo, boa parte da excessiva abstração característica desta disciplina é atenuada.

Outra ação que costumo empregar é a de expor ao alunado a realidade: trata-se de um conteúdo difícil (e por vezes beirando o impossível, diga-se de passagem…) de ser visualizado, imaginado ou representado – e que pode ser tratado apenas e tão somente matematicamente. Seus efeitos podem, no entanto, ser percebidos e controlados (daí as aplicações práticas discutidas em classe).

O que temos de fazer – continuando minha exposição – é empregar nossas ferramentas matemáticas estudadas em cursos anteriores e, juntos, explorarmos este universo. Antes de começarmos – insisto – vamos pois conferir se nosso equipamento está em ordem, senão, caso contrário, alguns de vocês poderão se perder nesta caminhada. Neste ponto, peço ao alunado que anotem um conjunto de conceitos matemáticos que já lhes foi apresentado em semestres ou séries anteriores, alguns inclusive consistindo em tópicos lecionados no segundo grau: integrais simples, duplas e triplas, derivação (incluindo derivadas parciais), operadores matemáticos – divergente, gradiente, rotacional e laplaciano, trigonometria plana … e por aí prossigo.

O ponto chave consiste em fazer com que os alunos revisem este “ferramental” e reforcem ou reparem os itens “quebrados”, “enferrujados” ou “faltando partes”, sempre empregando este linguajar metafórico.

Minha premissa, com tais discursos, é simples: reforçar as bases matemáticas do aluno antes da ou, na pior das hipóteses, durante a primeira fase de desenvolvimento de meu curso, para que o rendimento seja o melhor possível. Ao longo dos anos, tenho notado os resultados positivos destas abordagens.

Já sob a ótica do aluno, os bloqueios podem ser evitados à medida que adquirem a confiança em seu professor, notadamente quando agem de acordo com as recomendações iniciais, expostas nas primeiras aulas. Verdade é que isto nem sempre acontece – indubitavelmente noto a presença de alunos relutantes, que não creem ou, simplesmente, não dão a devida atenção às sugestões expostas em se tratando de como administrar as atitudes em aula, nos estudos em casa e no âmbito dos pré-requisitos. Entrementes, insisto na tese de que, mesmo nestes casos, dispondo de atenção mais incisiva, de um acompanhamento que os oriente quanto aos rumos a serem tomados e como “trabalhar” com a disciplina, também este grupo de alunos poderia apresentar melhor desempenho. Supondo que os discentes com dificuldades pudessem ser apoiados em sua vida escolar ou acadêmica por um mentor, com maior probabilidade estes problemas seriam minimizados, controlados ou desapareceriam de vez.

Ao final destas considerações, acredito ser conveniente e oportuno incluir uma menção a respeito de meu trabalho como mentor. Tendo acompanhado muitos e muitos alunos ao longo de uma longa carreira como professor universitário, abracei a ideia de atuar como mentor de alunos que apresentam dificuldades no âmbito escolar ou acadêmico. (respectivamente, o segundo grau, notadamente nas últimas séries e o ensino superior).

A concepção de nossas atividades se baseia em “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares, mas sim em, numa primeira etapa, conhecer o aluno, suas particularidades e seus problemas de estudo para, a partir daí, estabelecer e experimentar técnicas, atitudes e a organização de suas atividades de estudo com o objetivo de melhorar a assimilação dos conteúdos, de apresentar maior rendimento nas avaliações, bem como o de otimizar seu desempenho.

Que tal conhecer nossa proposta? Entre em contato conosco. Seja através de um e-mail ou de uma mensagem por WhatsApp, poderemos esclarecer suas dúvidas.

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Prof. Arnaldo Megrich

Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte IV)

“Eu não preciso montar esquemas de horários para estudar. Tenho bastante tempo livre. Isto não é problema!”

Há um dito popular (comprovado na prática) segundo o qual as atividades que executamos, quaisquer que sejam, possuem uma característica “gasosa”, ou seja, tendem a ocupar todo o tempo a elas alocado. Isto posto, supondo que dispomos de uma tarde inteira livre e nos propomos a ajeitar e organizar uma estante repleta de livros em nossa casa, a tendência é de que a tarefa se torna elástica, se estendendo ao longo de todo o período livre (e talvez até mais um pouco…). Supondo que tivéssemos reservado, digamos, apenas duas horas para colocar nossa estante de livros em ordem, e nos policiássemos para o cumprimento desta meta, os esforços (muito provavelmente) estariam sendo concentrados no sentido de realizar todo o trabalho neste intervalo de tempo. Isto não significa que, necessariamente, conseguiríamos cumprir 100% da tarefa nestas duas horas, porém, com certeza, o rendimento seria bem maior.

Esta simples colocação já é capaz de mostrar, por si só, a falácia associada ao tema deste artigo. O aluno felizardo, que por uma ou outra razão dispõe de tempo ocioso não pode, de forma alguma, desprezar a necessidade de estruturar seus horários eficientemente,  mas sim, designar intervalos de tempo adequados e justos, para o estudo de cada disciplina às quais ele deve se dedicar.

Adequados, no sentido de haver tempo suficiente para que a matéria seja absorvida e trabalhada. Justos, no contexto de não reservar muito mais que o tempo necessário, sem que este seja eficientemente empregado.

E quanto ao tempo ocioso que restar? Quanto a isto, trata-se de encontrar uma ou mais atividades que lhe sejam úteis, necessárias, convenientes, prazerosas ou uma combinação destas características. E com isso, garantimos, não seria difícil preencher os horários livres.

A questão é que o “felizardo” ao qual nos referimos linhas atrás não é, geralmente, uma realidade. Via de regra, no caso de haver horários ociosos, muito provavelmente é porque algo que deveria estar sendo realizado não o está, seja por procrastinação, seja pela falta de incentivo em se tratando de sua execução.

Elaborar um projeto para o seu esquema de horários não é uma tarefa imediata. Demanda experimentos, tentativas, rearranjos, novas verificações de adequação, mais ajustes, e por aí vai. Mas não se trata de algo difícil, extenuante e desagradável. Uma vez tendo sido acertado em função de suas necessidades, o aluno se habitua a adotar as delimitações estabelecidas pelo planejamento de tempo e a tendência de acomodação às novas regras finalmente se estabelece. Como conseqüência imediata, há a percepção de maior rendimento do tempo e isto, por si só, é de grande auxílio para o processo de estudo, pois desaparece a sensação nada recompensadora de que estamos ociosos, não aproveitando o tempo como deveríamos.

Há no entanto um detalhe importante no que tange à elaboração dos horários dedicados aos estudos e que merece consideração. Demos a entender, há pouco, que a elaboração de um cronograma de estudos exige certa sensibilidade por parte do aluno, de modo a balancear corretamente o tempo dedicado à abordagem de cada disciplina. Há aqueles que, consciente ou intuitivamente, conseguem se acertar e adequar suas estimativas, elaborando um quadro de horários realista e que gere resultados eficientemente. Por outro lado, há alunos que, apesar de se revelarem desejosos em participar de um programa de estudos que siga uma seqüência bem organizada, simplesmente não conseguem vencer a inércia e mudar seu comportamento. Neste ponto, nós, enquanto mentores, poderíamos ajuda-los.

Através de um processo individualizado, o qual se inicia por meio de “bate-papos” com o aluno, com o objetivo de conhece-lo e perceber suas dificuldades, nos propomos a, conjuntamente, não apenas auxilia-lo neste processo de montagem de um esquema de estudos como também, em função de suas características pessoais, propor-lhe um conjunto de técnicas de estudo, visando melhorar a eficiência em sua vida escolar ou acadêmica, além de acompanhar o aluno neste processo. Trata-se de ensina-lo a estudar. Não nos referimos a aulas particulares concernentes a matérias de uma ou outra disciplina na qual o aluno apresenta dificuldades. É mais do que isto – trata-se verdadeiramente de “aprender a estudar”, quaisquer que sejam as disciplinas com as quais o aluno se depara.

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Imagens incluídas neste artigo:

primeira ilustração: cortesia de jesadaphorn em FreeDigitalPhotos.net

segunda ilustração: https://icon-library.net/icon/to-do-icon-19.html – To Do Icon #152134

Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte III)

“Meu professor é monótono, é tedioso, é desinteressante. Logo, eu não consigo aprender nada com ele!”

Todos nós temos plenas condições de conceber a imagem daquele aluno que tenta assistir a uma aula, porém aos poucos as pálpebras vão se fechando, pesadas, convidando o nosso personagem a penetrar no mundo de Hypnos (*) , o deus do sono na mitologia grega, a personificação do sono e da sonolência (mas não do cansaço no que diz respeito à fadiga). A voz do professor vai ficando cada vez mais distante, até que nosso aluno-exemplo sucumbe.

Todos os professores, bem como seus pupilos, possuem características peculiares, que os distinguem e caracterizam. Encontramos aqueles mestres que se comportam tal qual  um apresentador de TV, outros que se mostram excessivamente sérios, estanques e formais. Temos também aqueles que facilmente se comunicam com os alunos, por se expressarem no mesmo linguajar, conhecedor das gírias e maneirismos da época. E há também (por que não?), aqueles professores monotônicos, cujo timbre se mantém constante ao longo da aula, estabelecendo um ambiente tedioso.

Independentemente dos rótulos que impomos a estes profissionais, isto não tem, em princípio, nenhuma correlação com o conhecimento e a capacidade de transmitir suas aulas. Tratam-se tão somente de aspectos, nuances de suas personalidades, assim como os de qualquer ser humano.

E o que faríamos, quais deveriam ser nossas atitudes diante deste professor monótono?

Neste caso, o princípio básico seria o de não critica-lo. Trata-se de sua natureza. Partindo do pressuposto de que este professor possui conhecimento e é capaz, o correto e mais lógico seria nos adaptarmos (ou ao menos tentarmos…) à situação e, de suas aulas, procurarmos aproveitar o melhor que pudermos.

Pode parecer uma tarefa extremamente difícil, porém, quando nos conscientizamos do quadro que acabamos de expor, aos poucos vamos procurando afastar nossos impedimentos e bloqueios, conseguindo extrair o máximo que for possível do conteúdo exposto em aula.

Não exigir do professor que ele seja um “expert” em comunicação é princípio essencial. O mestre não tem nenhuma obrigação formal de fazer com que a aula transcorra sob o atento comportamento de seus alunos. Ao contrário, cabe a eles a tarefa de procurar compreender, relacionar fatos e ideias, conceitos que o professor expõe, mesmo que o canal de comunicação entre o docente e seu alunado não corresponda ao ideal.

A motivação é um fator que muito auxilia neste processo. O aluno motivado não dá importância ao modo com que o professor se expressa, às suas eventuais dificuldades de comunicação (ou mesmo problemas de saúde que o levam a um comportamento precário), e sim ao conteúdo que está sendo ministrado. O aluno não deve hesitar em consultar seu professor em caso de dúvidas ou não compreensão de determinado tópico, pois se sente seguro e confiante de que está tentando acompanhar a aula, apesar das dificuldades (sejam elas associadas à comunicação, sejam ao próprio conteúdo).

Já o aluno desinteressado, além de se prostrar em sua carteira, tenta impingir aos seus colegas um comportamento semelhante, com o objetivo de não se sentir sozinho, de ter apoio em sua “revolta” em se tratando do fato de não estar absorvendo absolutamente nada da aula. Com efeito, o que ocorre é que tal procedimento é conseqüência de um bloqueio auto-imposto, onde o aluno se recusa até mesmo a procurar se sentir parte do ambiente, parte da aula. Tentar compreender o conteúdo? Nem pensar!

Tal cenário, no entanto, consiste no resultado de uma seqüência de situações que acarretam este comportamento, iniciando-se pela falta de motivação, a obrigação (direta ou indireta) de permanecer em aula, o estabelecimento de uma justificativa para não assisti-la (o professor é desinteressante…), seguida de uma reação que o aluno julga como adequada e respaldada (por ele e pelos colegas que foram incitados a mimetizar seu comportamento).

Resumindo: se o seu professor se mostra monótono, tedioso, desinteressante, mas o conteúdo está sendo apresentado com coerência, um grau de motivação elevado consiste no antídoto a estas barreiras, contribuindo fortemente para que, mesmo assim, o aluno realmente interessado consiga absorver a matéria que lhe é explanada..

Nós podemos lhe ajudar a se motivar em se tratando de seus estudos. Não apenas isto, como também ajuda-lo a “aprender a estudar”. Através de técnicas especialmente desenvolvidas em função de suas características pessoais, de suas particularidades, nosso trabalho enquanto mentoria consiste em estabelecer as mais adequadas condições e recomendações para que as suas sessões de estudo se desenvolvam com eficiência e alto rendimento.

Conheça nosso trabalho. Contate-nos ainda hoje, através de nosso e-mail ou por meio do WhatsApp, indicados a seguir. Poderemos atender-lhe via Skype, em bate-papos individuais e em horários adequados para ambas as partes.

Melhore seu desempenho escolar ou acadêmico. Não se tratam de aulas particulares, mas sim de técnicas de estudo individualizadas, personalizadas. Venha “aprender a estudar” conosco.

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Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

(*) Não confundir com Morfeu, o deus do sonho, também presente na mitologia grega e que aparece nos sonhos das pessoas, neles assumindo qualquer forma humana e que deu origem ao nome da droga “morfina”, visto que ela propicia ao usuário sonolência e efeitos análogos aos sonhos!

Atribuições de créditos referentes às figuras:

<a href=”https://icon-library.net/icon/tired-icon-3.html”>Tired Icon #224243</a>

<a href=”https://icon-library.net/icon/tired-icon-5.html”>Tired Icon #224249</a>

<a href=”https://icon-library.net/icon/student-icon-png-17.html”>Student Icon Png #282327</a>

Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte II)

“Se não estou assistindo às aulas, estou livre para fazer o que eu quero!”

  • Só me comprometo a estudar enquanto estou na aula!
  • Só me envolvo com a escola enquanto estou na classe!
  • Só me sinto na obrigação de assumir o papel de aluno enquanto estou na minha classe e durante a aula!
  • Sou obrigado a me envolver com a matéria apenas enquanto estou na classe, durante a aula, e olhe lá!
  • Eu me sinto obrigado a realizar minhas tarefas escolares somente enquanto estou na classe, durante a aula. Depois disso, faço o que eu quero!

São muitos (muitos mesmo) os alunos que tentam de todas as formas, consciente ou inconscientemente, isolar o ambiente da escola ou mesmo o tempo em que nela permanecem, das demais atividades com que estão envolvidos ou dos locais que frequentam.

São várias as razões para isto, porém uma das mais impactantes consiste em um pensamento recorrente que gira em torno da seguinte indagação:  “O que meus colegas vão pensar de mim se me virem falando a respeito de aulas ou estudando nos horários em que não estamos na escola? ” O sentimento de pertencimento a um grupo, a necessidade de ser aceito entre os colegas são aspectos extremamente relevantes para os jovens e, evidentemente, não pode ser bloqueado. Por outro lado, há  um estigma associado a uma aparente contradição que foi se cristalizando ao longo do tempo, segundo o qual o bom aluno, aquele que se dedica com responsabilidade, com dedicação aos seus estudos, é posto de lado, é desprezado pelos seus companheiros de classe. Com efeito, salvo algumas exceções, tal estigma realmente atua neste sentido. Como consequência, o aluno se vê forçado a optar, numa dicotomia, entre estudar e ter sua turma de amigos. E esta decisão não é nada fácil. Diga-se de passagem, principalmente na faixa etária dos alunos abrangidos nestas considerações (os adolescentes mais crescidinhos…).

Há no entanto uma boa abertura neste dilema. O aluno não necessariamente precisará abrir mão dos estudos para ter o direito de, digamos assim, se sentir um verdadeiro membro de sua turma. E o segredo desta solução de compromisso reside na organização de suas atividades, com destaque para o tempo de dedicação, técnicas aplicadas e rendimento das atividades voltadas aos estudos. Para que isto aconteça, o aluno poderia atuar como num jogo, porém, bastante realista: ele se torna o projetista, o idealizador, o estruturador de um conjunto de tarefas a curto, médio e a longo prazo. Paralelamente, o aluno também consiste no executor, aquele que age de acordo com os procedimentos e orientações do projetista. Trata-se de uma interessante estratégia através da qual ele se propõe, em primeiro lugar, numa primeira etapa, a organizar seus horários voltados a uma série de atividades, dentre elas, seus estudos fora da sala de aula. Desnecessário é ressaltar que, no âmbito de suas múltiplas “incumbências”, por assim dizer, inclui-se certamente o lazer.

Macroscopicamente, na primeira fase do projeto ele se propõe a estabelecer um quadro de horários o qual procurará seguir de perto. O grau de rigidez, a princípio, não é o elemento relevante, mas sim, sua disposição em estabelecer uma rotina de atividades, criar um  conjunto de hábitos nos quais ele procurará se encaixar.

A ideia básica consiste em alocar intervalos de tempo adequados de modo a atender às suas necessidades, às suas exigências diárias. Dependendo do caso, admite-se um certo grau de flexibilização, em maior ou menor grau, destacando-se o fato do projeto em pauta não se destinar a tornar a vida do aluno um engessamento absoluto.

Evidentemente, vários são os fatores de nossas vidas que atuam no sentido de facilmente tirar-nos da rotina do dia-a-dia: intempéries, compromissos que surgem inesperadamente, problemas de saúde, intercorrências, questões familiares – apenas para citar alguns deles. Fatalmente tais fatores rondam-nos constantemente, afetando inclusive nosso aluno. Então, diante desta realidade, o mais adequado seria desenvolver a primeira fase do projeto e procurar seguir o cronograma dentro de um contexto baseado no bom-senso.

No que tange aos estudos, numa segunda etapa, após terem sido estabelecidos os horários de dedicação, esta tarefa mereceria uma atenção especial, com destaque para a execução de ações no sentido de tornar o processo de estudo mais eficiente, mais produtivo, acarretando em consequência melhores resultados.

Citamos anteriormente que cabe ao projetista estruturar um conjunto de tarefas a serem executadas a curto, médio e a longo prazo. No que concerne aos estudos, poderíamos considerar o curto prazo como o estabelecimento de metas que visariam cobrir um período de um a dois meses, ou seja, o tempo envolvido para se preparar para as provas intermediárias. A médio prazo, consideraríamos o semestre ou o ano letivo, e os objetivos a serem atingidos neste tempo. Já para o longo prazo deve-se levar em conta os resultados pretendidos até o final de seu curso: seja o término do segundo grau, seja se preparar para os estudos universitários em termos de bacharelado (o que consumiria cerca de quatro, cinco ou mais anos de curso).

Nós, enquanto mentores, poderemos fornecer o apoio necessário a este nosso projetista – o aluno – além de um acompanhamento mais denso em se tratando de ensina-lo a “aprender a estudar“, auxiliando-o a estruturar suas tarefas, particularmente no que se refere à tão complexa atividade representada pelos estudos, levando em conta motiva-lo, conduzindo-o à aquisição de bons hábitos em se tratando de concentração, de dedicação, de envolvimento com as matérias com as quais se depara, a melhorar seu desempenho e, como decorrência, seu aproveitamento.

Consulte-nos, sem compromisso. Envie-nos um e-mail ou, se assim o preferir, contate-nos através de nosso WhatsApp. Estamos te aguardando.

Lembre-se – o maior beneficiado neste processo é o aluno. Ele só tem a ganhar! Estamos à disposição para o esclarecimento de quaisquer dúvidas. Trata-se de um serviço de mentoria personalizado, voltado para atender às necessidades individuais do aluno no âmbito do estudo. O lema “aprender a estudar” resume nossa proposta. Ficamos no aguardo!

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Aprenda a estudar conosco. Até breve!