Como você aproveita aquilo que lê? – parte I

Você já percebeu que existem pessoas que conseguem ler vários livros, um seguido de outro e são capazes de se recordar de detalhes do conteúdo de cada um deles? Por outro lado, há aqueles que mal leem um único livro e, decorrido algum tempo, nem ao menos se lembram do título ou do autor! Quanto ao conteúdo então…  este foi varrido da memória!

O tema deste artigo, como já foi possível constatar, envolve comentários a respeito de como ler de modo mais eficaz em se tratando do aproveitamento do conteúdo daquilo que desejamos absorver. Para começarmos, convém citar uma importante observação. Não é o que lemos o que realmente importa – o “como” lemos é o grande segredo! A aquisição de bons hábitos de leitura, além de ajudar a lermos mais, também é relevante em se tratando de lermos melhor, com mais eficiência, com maiores condições de assimilação e de melhor retenção daquilo que é lido.

Um conceito importante que nos ajuda a entender como a leitura é realizada consiste na identificação de dois tipos de leitores: o leitor passivo e o ativo. O leitor passivo, normalmente a grande maioria, é aquele que esquece o que está sendo lido à medida que a leitura está se processando. Todos nós, em algum momento, nos comportamos como leitores passivos. Isto acontece quando não estamos compenetrados naquilo que está sendo lido. Como causas, misturam-se o desinteresse pelo tema, a preocupação com coisas distintas que não a leitura em si, fatores ambientais e distrações dentre tantas outras. Em contrapartida, o leitor ativo é aquele que consegue reter a essência daquilo que lê. Ressalte-se que não se trata de “decoreba”. Ele possui condições de identificar aquilo que realmente é relevante e manter estas informações por um longo tempo, até mesmo para sempre!

Esta conceituação parece simples, e realmente o é. No entanto, a passagem da leitura passiva para a ativa depende de muito treino. Com toda a franqueza, não é tarefa fácil, mas pode ser executada. É possível chegar lá!

Uma característica interessante que também distingue o leitor passivo do ativo é a quantidade de leitura. Um indivíduo que lê um ou mais livros por semana, por exemplo, não necessariamente é um leitor ativo. O quanto é lido não é parâmetro único para distinguir estas duas categorias de leitores. Há aqueles que leem muito, com baixo aproveitamento. Há os que leem pouco e também absorvem quase nada deste pouco que foi lido. Todavia, quando analisamos um leitor ativo, tudo muda de figura.

Em se tratando do leitor ativo, há uma conexão direta entre a quantidade de leitura e a qualidade do que é lido – o aproveitamento. Estabelece-se um ciclo virtuoso: quanto mais o leitor lê, mais e melhor o conteúdo é assimilado, relacionado e retido. Além disso criam-se ligações entre os diferentes materiais lidos, o que conduz o indivíduo a interconectar o que é lido, comparar o conteúdo, analisa-lo e ampliar os objetivos limitados de cada obra em si. A palavra chave aqui é a sinergia que surge a partir de uma rede de textos lidos que, ao se mesclar, influenciam-se mutuamente. Desenvolvem-se com isto ideias próprias – o leitor aprende com o tempo a identificar as boas e as más argumentações, o que é um bom livro bem como o que não é, os autores que merecem ser valorizados além da qualidade da escrita. Como bônus há uma outra grande vantagem: o leitor ativo aprende a ler cada vez mais rapidamente!

Como dissemos anteriormente, por vezes nos comportamos como leitores passivos e em outras, como ativos. O ideal, no entanto, seria assumirmos uma postura ativa na maior parte do tempo. Do mesmo modo, há ocasiões (embora raras) em que um leitor adulto tipicamente passivo consegue se recordar da essência – o tema, um ou dois personagens principais, fatos específicos – de um ou outro livro que tenha lido há tempos, mesmo que na infância ou adolescência. Pense nisso e veja se você se enquadra nesta situação.

Por que isto acontece? Pois naquelas circunstâncias, por algum motivo, o leitor assumiu uma condição ativa. Por exemplo, talvez este livro “inesquecível” tenha sido uma tarefa de escola na qual houve discussão, trabalhos a respeito, interpretações, etc., fazendo com que o conteúdo se fixasse na memória.

Há técnicas interessantes cujo objetivo é o de “comutarmos a chavinha”, passando de leitores passivos a ativos. Apesar de que, na verdade, tais estratégias devam ser adaptadas e calibradas em função das especificidades de cada indivíduo, vale a pena comentarmos em linhas gerais quais seriam as recomendações genéricas. Não é nada fácil (em princípio), conscientemente aprimorar a qualidade, a eficácia da leitura, mesmo que passemos um bom tempo absorvidos nos textos.

Através da aplicação de certas técnicas torna-se possível vencer estes obstáculos de modo a podermos melhor extrair o conteúdo e absorver a significância de um livro, de refletir a respeito, de concluir e de relacionar com conhecimentos anteriores aquilo que está sendo lido.

Desenvolveremos algumas destas orientações em nosso  próximo artigo. Por ora, gostaríamos de deixar registradas algumas palavras no que concerne ao foco de nossas atividades.

Nosso trabalho se baseia em auxiliar a todos aqueles alunos que possuem dificuldades nos estudos, desde o ponto de entrada numa sala de aula para acompanhar as explanações de seus professores até o momento em que são submetidos às avaliações, passando pelo processo de tomarem notas durante a aula, de se concentrarem ao longo dela, de exporem suas dúvidas, de reverem a matéria em suas casas, de realizarem trabalhos e exercícios e todas as demais ações típicas do ambiente estudantil, estejam eles cursando o Ensino Médio ou o Superior.

Através de entrevistas iniciais, com o objetivo de conhecer o estudante e seus problemas específicos, bem como suas características e necessidades individuais, propomo-nos, enquanto mentores, a elaborar uma metodologia específica para o atendimento de suas particularidades, desenvolvendo técnicas de estudo voltadas para este aluno, cujos resultados são por nós acompanhados e reajustados se necessário for.

Em suma, nosso propósito é o de direcionar o aluno a “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina em especial – mas sim, de desenvolver todo um processo direcionado àquilo que o aluno (o mentorado) efetivamente necessita – um acompanhamento pessoal visando melhorar a sua absorção do conteúdo ministrado, aprimorar seus estudos em casa com maior rendimento e eficácia e, como consequência direta, obter maior aproveitamento escolar ou acadêmico, conforme o caso.

Diga-se de passagem, nossa mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – modalidade esta cujos principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte do aluno.

Conheça nosso trabalho. Colocamo-nos ao vosso inteiro dispor para contatar-nos. Escreva-nos, relatando suas dúvidas e solicitando o agendamento de uma conversa via Skype, Zoom ou aplicativos semelhantes. Para tanto, dispomos de um e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Se preferir, ligue-nos ou envie uma mensagem via WhatsApp:

(11) 99317-5812

Procure-nos hoje mesmo e teremos o máximo prazer em expor o que temos a oferecer. Não perca tempo. Você estará diante dos melhores meios para solucionar seus problemas de aprendizagem – a dificuldade em estudar, em absorver a matéria ministrada, a obter melhores notas e a estudar mais eficientemente.

Venha “aprender a estudar” conosco. Estamos te esperando. Até breve!

 

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