Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte IX)

“Perdi algumas aulas? Isto não é problema! É só copiar a matéria do caderno de meus colegas de classe!”

Um procedimento muito comum entre os alunos consiste na utilização de anotações de colegas como substitutas daquelas que deveriam estar sendo elaboradas pelo próprio estudante. Os motivos são os mais variados possíveis, desde a simples e pura preguiça em registrar suas próprias notas de aula, passando pela busca das anotações de outros devido a ausências, a sensação de não poder absorver o conteúdo enquanto os registros no caderno estiverem sendo executados, o desinteresse em assistir às aulas apesar de permanecer fisicamente na sala, a sonolência, e por aí vai.

Seja qual for o motivo, um fato que deve ficar bem claro é que nada substitui suas próprias anotações (contanto, é claro, que sejam feitas com coerência, e não de modo desleixado e desorganizado).

Um outro aspecto importante, dentro deste contexto, consiste na tomada de notas por parte do aluno, sem que haja confiança naquilo que foi registrado, preferindo apoiar-se nas anotações de colegas em detrimento das suas. Tais ocorrências são extremamente comuns, apesar de não nos darmos conta do prejuízo acarretado ao aluno que não cria, bem como aquele que não emprega suas próprias notas de aula.

Independentemente da qualidade das anotações (verdade é que o ideal seria desenvolver notas de aula organizadas, lógicas e que contenham a essência da matéria ministrada), o simples fato de escrever o que está sendo dito pelo professor auxilia em muito na retenção do conteúdo.

Não se trata de copiar tudo aquilo que está sendo dito pelo professor e escrito em uma lousa, e sim em perceber o que é mais relevante e que sirva de âncora, de apoio para todo um conteúdo, anotando justamente a essência daquilo que é posto em aula.

Há ocasiões em que a cópia fiel de conteúdos registrados em lousa é importante, porém não é a regra. Há casos também, em que citações verbalizadas pelo professor devam ser anotadas assim como foram apresentadas. O discernimento daquilo que parece ser de fato relevante é um dos aspectos, por parte do aluno, que indicam o real aproveitamento da aula, tal qual um elemento catalisador que permite agrupar os tópicos apresentados.

Por outro lado, a cópia mecânica, seja do conteúdo da lousa, seja daquilo que o professor expõe, sem que sejam filtrados pontos que poderiam ser postos de lado, não trará benefício ao aluno que, ao reler o que anotou, dificilmente será capaz de identificar as partes mais relevantes das secundárias, pois esta percepção se perdeu durante o processo de “cópia automatizada”.

O que fazer no entanto quando, seja por doença ou por algum impedimento o aluno deixa de comparecer à aula? Como obter as anotações? Como poderia recuperar o conteúdo perdido com o mínimo de prejuízo para si?

Nestes casos, a solução reside em duas etapas:

  1. Coletar as informações anotadas por, digamos, cerca de três colegas de confiança, pessoas sabidamente responsáveis e com histórico de bom desempenho, analisando-as cuidadosamente e delas extraindo os conceitos comuns às três ou mais fontes, acompanhadas de comentários e complementos que lhe parecerem relevantes. Em outros termos, criar suas próprias anotações a partir de outras. Seria interessante também manter uma cópia das anotações destes colegas confiáveis para eventuais consultas futuras, porém, repetindo: não descuidando de gerar suas próprias notas de aula, mesmo não a tendo assistido.
  2. Procurar seu professor, mostrar-lhe suas notas de aula criadas a partir de informações de colegas e esclarecer eventuais dúvidas. Com certeza o professor, ao perceber que houve interesse de sua parte em recriar as anotações a partir de uma aula à qual você não compareceu por motivos de força maior, lhe dará o apoio necessário para que seu prejuízo seja minimizado.

Estas recomendações são muito importantes. Siga-as sempre que se deparar com situações tais como as aqui citadas e poderá constatar seus benefícios. Uma outra sugestão que gostaríamos de comentar consiste na aplicação de técnicas que lhe tragam maior aproveitamento e um melhor rendimento de seu tempo dedicado aos estudos.

Nosso trabalho se centraliza em desenvolver técnicas de estudo especialmente dimensionadas e moldadas em função das necessidades, das características e peculiaridades de cada indivíduo em particular. Consiste em um processo de mentoria através do qual um profissional na área educacional o acompanhará em se tratando da análise de seus problemas de estudo e o orientará em função daquilo que você efetivamente necessita para ultrapassar seus impedimentos, extraindo o máximo possível em se tratando de absorver e reter o conteúdo ministrado em aula, melhorando consequentemente sua aprendizagem e, como decorrência, os resultados de suas avaliações.

Nossa proposta é voltada ao “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares de nenhuma disciplina. O que lhe propomos, repetindo, é a adoção de técnicas de estudo que serão adaptadas às suas particularidades.

Conheça nosso trabalho. Contate-nos e esclareça suas dúvidas. Nosso telefone é:

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte VIII)

“Não quero me preocupar com técnicas para melhorar a minha aprendizagem. Isto não passa de bobagem – não funciona!”

Ao longo de épocas remotas, e inclusive em passado recente, considerou-se que o processo de ensino e aprendizagem limitava-se à exposição do conteúdo por parte de um docente, usualmente caricaturado como o dono da verdade, autoritário e dotado de plenos poderes, a um grupo de alunos pressupostoa inaptos, vazios de conteúdo e que deveriam, por obrigação, absorver tal qual uma esponja tudo aquilo que o mestre despejava durante as aulas, com baixíssima inteiração entre as duas partes.

É fato que este modelo de ensino sofreu alterações significativas nas últimas décadas. No entanto, vale ressaltar um aspecto que apenas há pouquíssimo tempo tem sido analisado com mais afinco, a partir das descobertas no âmbito da neurociência.

Trata-se de como melhor aproveitar aquilo que é exposto nas aulas, sejam elas ministradas pelas técnicas tradicionais ou não – ou, em outras palavras, como fazer para melhor reter as novas informações que estão sendo apresentadas aos alunos.

Foram testados e comprovados um elenco de mecanismos com o objetivo de melhorar a retenção e o rendimento daquilo que é ministrado. A questão é que não há a possibilidade de se definir um conjunto de regras gerais que seriam válidas para todos, e sim, uma série de linhas de conduta que devem ser particularizadas para cada perfil de aluno, em função de suas características. Isto posto, aquilo que se aplica a um indivíduo não necessariamente se ajustaria a outro.

Feitas estas considerações, voltemo-nos ao título de nosso artigo: estamos tratando do aluno que não crê na eficácia das técnicas de estudo, rejeitando-as enfaticamente. Por que isto acontece?

A questão é que, basicamente, em algum momento da vida escolar ou mesmo posteriormente, na Universidade, ele ou ela foram apresentados a uma ou mais técnicas através de colegas, livros, material de Internet ou outros meios e, ao experimenta-los, não obtiveram sucesso. Provavelmente foram mal sucedidos(as) em alguma prova ou exame importante, o que levou-os(as) a rejeitar estes mecanismos em ocasiões posteriores.

O problema, na verdade, não reside nas técnicas em si, mas sim em como foram moduladas (ou não o foram), de modo a se ajustar à identidade do aluno ou da aluna.

Costuma-se afirmar que a diferença entre medicamentos e venenos consiste na dosagem. Extrapolando este dito, poderíamos afirmar que uma técnica de estudo aplicada de modo inadequado pode ser ineficaz ou, ainda pior, confundir o raciocínio do indivíduo, prejudicando-o em suas expectativas de melhorar a assimilação e a retenção da matéria.

Conseqüentemente, o aluno ou a aluna passam a desacreditar e a não aceitar a utilização de qualquer técnica de estudo que, em tese, poderiam lhes ajudar, voltando a utilizar o método da “força bruta”, qual seja, ler e reler conteúdos muitas e muitas vezes, empregando ad nauseam seus marca-textos indiscriminadamente, copiando várias e várias vezes a matéria anotada em aula e por aí vai.

O lado bom é que este processo pode ser revertido em benefício do estudante. E, neste ponto, convém comentar um pouco a respeito de nosso trabalho, que se encaixa perfeitamente neste quadro. Através de atendimento individualizado, empregando comunicação eletrônica (WhatsApp, Skype e similares), desenvolvemos um processo de mentoria através do qual procuramos melhor conhecer as especificidades, as características pessoais do aluno ou aluna, propondo-lhes, aplicando e testando técnicas de estudo voltadas diretamente para as suas necessidades, calibrando-as constantemente, ajustando-as de modo a proporcionar ao (à) estudante ferramentas adequadas com o objetivo de aprimorar seu método de estudo. A ideia básica consiste em fazer com que o aluno ou a aluna acredite na potencialidade de nossas técnicas de estudo, especialmente dimensionadas para cada caso em particular e constate a eficácia e o alto rendimento por elas proporcionado.

Seu aproveitamento escolar ou acadêmico será aprimorado, e a melhoria nas avaliações será uma conseqüência deste novo comportamento do estudante.

Conheça nossa proposta. Converse conosco via WhatsApp ainda hoje. Se preferir, escreva-nos, comentando a respeito de suas dúvidas. Nós lhe responderemos o mais brevemente possível.

Estamos te aguardando. Vamos iniciar um programa de técnicas de estudo que lhe serão úteis em todas as suas atividades e em todos os momentos.

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Contate-nos ainda hoje!  Até breve!

 

 

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte VII)

“Eu não preciso assistir às aulas para conseguir boas notas!”

É muito comum nos depararmos com alunos superconfiantes, que estabelecem em suas mentes um modelo de sala de aula no qual o professor é, na maioria das vezes, um elemento supérfluo e, por vezes, “dificultador”. Estes alunos, normalmente matriculados em cursos universitários, chegam a assistir a algumas aulas de determinadas disciplinas no início do ano ou do semestre, deixando porém de freqüenta-las após algumas semanas ou  nos primeiros meses.

Isto acontece pois tais indivíduos criam uma imagem através da qual considera sua presença na sala de aula como irrelevante, no sentido de que nada de bom dela poderá extrair.

Para tratar esta questão com mais profundidade, analisemos o que acontece com um estudante que apresenta o comportamento descrito no tema deste artigo.

Via de regra, o indivíduo teve de se deslocar de casa ou do trabalho até a Faculdade ou Universidade, enfrentando trânsito intenso a aglomerações no transporte público para permanecer sentado durante algumas horas numa sala abafada e repleta de gente, assistir a aulas que julga poder dar conta do conteúdo por si só para, posteriormente, de lá sair o mais depressa possível e retornar para sua casa, não sem passar novamente por todas as dificuldades do trajeto de ida.

Vamos nos fixar, no entanto, naquilo que acontece dentro da sala de aula. Este aluno não participa efetivamente de sua turma. Assiste àquilo que o professor explana segundo uma perspectiva diferente, como se estivesse acima de todos os demais, assumindo uma postura crítica ao conteúdo que o professor expõe, à forma de apresentação, ao tempo demandado para isto, às cobranças feitas. Muitas vezes, por ter um ligeiro conhecimento, extremamente superficial a respeito do tema tratado, engana a si mesmo através de uma falsa sensação de domínio, de fluência naquele assunto que o dispensaria de lá permanecer.

“Posso perfeitamente ler, estudar a respeito, fazer exercícios sozinho sem que seja necessário freqüentar estas aulas e me sair muito bem nas provas!” – este é o mote do aluno. Começa então a faltar a uma, duas ou mais aulas, a princípio esporadicamente, para então deixar definitivamente de nelas comparecer, exceto nas datas de avaliação ou quando da realização de trabalhos obrigatórios, isto se ao menos permanecer acompanhando com seus colegas aquilo que se desenvolve no dia-a-dia da classe.

Não há dúvidas que haja alunos que possuem efetivamente a capacidade de atuar com auto didatismo e realmente consigam dispensar a tutoria por parte de professores. Mas não é este o perfil ao qual estamos nos referindo. Trata-se do aluno normal, exceto pelo fato de supervalorizar suas potencialidades. Este sentimento ilusório dificulta o bom aproveitamento de suas capacidades. O maior problema, supondo que na melhor das hipóteses o aluno realmente seja capaz de estudar por si só, reside naquilo que os professores costumam qualificar como sendo o “tom” das aulas. Trata-se da formatação, da ênfase, da notação, das analogias e metáforas, das particularidades com que os tópicos são tratados, que não seguem fielmente o conteúdo de um livro-texto que é empregado unicamente como referência para as aulas, e não como um roteiro que deve ser seguido ipsis litteris (ao pé da letra, literalmente).

Assim, a assimilação da matéria por parte de um aluno fiel às aulas é sedimentada por esta personalização oferecida pelo professor. É isto que caracteriza, que distingue os docentes. Trata-se de uma propriedade não mensurável, aquilo que se fixa no discente, mais até que o conteúdo propriamente dito. Uma aula ao vivo, com o professor diante dos alunos, irradiando estes elementos aglutinadores junto à matéria a ser ministrada é muito mais eficiente e penetrante comparativamente ao estudo proporcionado pelo autodidatismo e até mesmo ao ensino à distância, como por exemplo, através de aulas pré-gravadas, sem desmerecer estas técnicas que também devem ser valorizadas, seja como elementos complementadores, seja como ferramentas básicas nos casos em que há de fato a impossibilidade da presença física do aluno em sala de aula (que não é o caso tratado neste texto!).

Fica evidente portanto que o aluno que se afasta de seu professor, e por suposição consegue (idealmente) assimilar a matéria por si só, graças aos seus dons de autonomia em se tratando de aprendizagem, carece da personalização agregada pelo docente, aquilo que permeia o conteúdo, que lhe valoriza e o sustenta.

Mesmo que consiga ser bem sucedido nas provas e trabalhos, ressaltando que estamos considerando casos excepcionais, de alunos que efetivamente consigam estudar por si só, o que não reflete a maioria dos alunos que na realidade se enganam através da sensação de fluência e independência na assimilação da matéria, o estudante não seria brindado com o aproveitamento da essência do curso, daquilo que apenas o professor presente é capaz de transmitir.

O melhor dos mundos, neste contexto, seria aquele aonde nossos estudantes fossem capazes de perceber a importância da atuação do professor em sala de aula e que pudessem extrair os benefícios deste trabalho, sempre com o apoio efetivo dos docentes, não agindo como aqueles alunos que aqui descrevemos, e também evitando entraves das mais diferentes naturezas que tanto dificultam a vida estudantil.

Nós podemos lhe ajudar a melhor aproveitar seus estudos, seja no ambiente escolar ou no acadêmico. Através de orientações pessoais, especialmente elaboradas para atender às necessidades e problemas que lhe afetam enquanto estudante, juntos será possível aprimorar seu desempenho nas aulas e no processo de ensino e aprendizagem. Venha “aprender a estudar” conosco. Melhore seu aproveitamento eficientemente, com o nosso apoio. Não se tratam de aulas particulares e também não de auxílio psicológico, mas sim de um programa desenvolvido com base em mentoria,  e que tem como objetivo organizar a vida do estudante, estabelecendo técnicas de estudo adequadas, experimentando-as, modificando-as sempre que necessário, em função das características pessoais do aluno ou aluna, acompanhando-os ao longo de um intervalo de tempo suficiente para que, a partir daí, consigam se desenvolver e se aprimorar por si só.

Conheça nossa proposta. Contate-nos o mais brevemente possível, através do WhatsApp ou por e-mail. Nós lhe responderemos sem demora.

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segunda ilustração:

Image by mohamed Hassan from Pixabay 

Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte VI)

“Eu estou confuso, desorientado, indeciso e desestimulado. E também detestaria ter de encarar meu professor!”

Quem nunca passou por uma situação como a que descrevemos acima? De uma forma ou outra,todos nós. A questão a ser discutida é o impacto com que tais acontecimentos nos afetam. Vamos então elaborar nosso cenário!

Você segue sua costumeira rotina escolar ou acadêmica e, tal qual uma chuva de verão que chega sem ser anunciada, de repente (ou assim parece ser), você se sente fora do contexto de uma aula, de toda uma disciplina ou até de várias delas. Começa até mesmo a se questionar se o curso que está seguindo corresponde realmente às suas expectativas originais.

Durante as aulas, por mais que você deseje se manter atento, as palavras dos professores caem no vazio, sem que seja possível coordena-las. As informações, os conceitos, os fatos explanados se esvaem, pois você não é capaz de assimila-los. O tempo passa e você não se sente como os demais, que aparentemente ao menos participam das aulas.

Será que estou no caminho certo?  Isto pode ser um sinal indicativo de que não me ajusto a determinado professor, a uma disciplina específica, a todo o curso?

O panorama que acabamos de expor é extremamente comum. Com diferentes nuances e intensidades, todos os estudantes já foram ou serão abordados por situações semelhantes.

Há aqueles que rapidamente de desvencilham destes pensamentos por si só. Outros, com a ajuda de familiares e/ou de pessoas a eles relacionadas, encontram respostas para seus dilemas com base nas orientações provenientes daqueles que conhecem seus perfis, com base no longo tempo de convívio, e neles confiando.

O mais adequado no entanto, ao menos numa primeira instância, seria buscar as opiniões daquele(s) mestre(s) que representa(m), para o aluno, o(s) foco(s) de seu(s) problema(s). Isto porque, com base nestas conversações, haveria a possibilidade de se detectar se ele(s) ocorre(m) devido a atitudes do próprio aluno, do(s) professor(es) ou de ambas as partes, cada qual com seu peso de responsabilidade na condição fragilizada em que o aluno se encontra.

Numa segunda etapa, se necessário, poderia ser agregado o auxílio de profissionais na área psicológica e/ou de apoio educacional.

Curiosamente, o que temos constatado no entanto é a inibição por parte do aluno no sentido de buscar o auxílio e o apoio daqueles que estão o mais próximo possível de seu problema: seus professores. Mais estranho ainda é o motivo pelo qual isto acontece. Normalmente, quanto mais confuso e desorientado ele estiver, mais se afasta de seus mestres, interpondo uma barreira virtual de modo a evitar o contato com aqueles que poderiam fornecer o apoio tão necessário. Esta atitude encontra explicação a partir da premissa de que o aluno se envergonha de sua situação, não querendo se expor ao ridículo ou ser alvo de gracejos ou até de desprezo. Colabora para esta percepção eventuais atitudes negativas por parte de seus colegas: “O que pensarão de mim?”, colocando numa perspectiva exagerada as reações daqueles que pertencem ao seu ambiente escolar ou acadêmico. O aluno normalmente é incapaz de constatar que seu professor, via de regra, é um profissional experiente e maduro, capaz de compreender suas colocações e de demonstrar empatia diante daquilo que o aluno tenta lhe expor, procurando orientá-lo dentro, evidentemente, de suas limitações.

Cabe ressaltar todavia que o termo “via de regra”, atualmente, se mostra parcialmente corroído, pois é cada vez maior o número de professores despreparados para lidar com o aluno. Colaboram para tais deficiências a baixa faixa etária destes docentes, a reduzida vivência educacional, falta de base seja nas disciplinas que lecionam, seja nas técnicas didáticas, dentre outros fatores.

É importante darmos destaque para esta tendência, pois há certa probabilidade de um aluno que apresenta o quadro aqui tratado se deparar com um docente que não dispõe de condições para auxiliá-lo, podendo até mesmo prejudicá-lo, sem que tenha tal intenção.

Cabe ao próprio aluno e a seus familiares, portanto, identificar quem seriam aqueles professores com os quais o aluno poderia buscar apoio. Evitar a interposição do bloqueio comentado e a colocação dos problemas enfrentados pelo aluno na perspectiva correta pode, realmente, ser uma etapa mais difícil, porém não insuperável.

Trabalhamos num processo de mentoria cujo objetivo é o de acompanhar, orientar e dar o apoio necessário para que o aluno aprenda a estudar eficientemente, com a aquisição de bons hábitos, com a aplicação de técnicas de estudo eficientes e especialmente elaboradas para atender às necessidades de cada indivíduo, em função de suas peculiaridades, de suas características próprias. A motivação acaba por ser uma consequência deste processo  e o rendimento escolar ou acadêmico são aprimorados. Com a maior eficácia sendo obtida, o aluno se sente mais confiante e o estudo flui com mais naturalidade.

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte V)

“Não estou entendendo estas aulas, logo, não há nada que eu possa fazer!”

Em março de 2019, assim como tenho feito ao longo de muitos anos, eu estava iniciando um curso especificamente preparado para um grupo de alunos que se matricularam como dependentes da disciplina Eletromagnetismo. Trata-se de uma daquelas que representam o terror para alunos de Engenharia Eletrônica, por depender de uma abordagem excessivamente abstrata.


Tradicionalmente, altos percentuais das classes regulares são levados a cursar aulas de dependência de Eletromagnetismo, dadas as suas peculiaridades. Uma delas, a título de exemplo, é que para o seu acompanhamento são exigidos muitos pré-requisitos, e as deficiências dos alunos em determinadas áreas se revelam logo nas primeiras aulas.

Além de demandar um grau de preparação de material superior à maioria das demais disciplinas, dependendo do caso envolve certo desgaste no relacionamento entre professor e aluno, mormente pelo fato do discente, por vezes, confundir as dificuldades naturais da matéria com as características do professor. Estas são algumas das razões pelas quais poucos são os professores se dispõem a leciona-la, muito menos com a profundidade necessária.Tendo aberto este prólogo, vamos pois às considerações que nos interessam efetivamente no contexto deste artigo. Uma das principais reações que tenho notado em se tratando de  alunos com problemas em Eletromagnetismo, sejam eles pertencentes a uma turma regular ou de dependentes, consiste em um bloqueio (aparente, porém com sensações reais) cujos dois principais sintomas consistem em:

1) Num “apagão”, no qual os alunos se alienam de tudo o que se desenvolve diante deles ao longo das aulas, não por vontade própria, mas sim como vítimas de uma ação inconsciente que os levam a estar fisicamente presentes na sala, porém sem processar o que está sendo ministrado, por mais que o professor tente retornar aos conceitos iniciais, básicos, e daí tentar evoluir junto com os alunos. Os alunos agem como se estivessem ausentes da aula e, com toda a razão, conscientemente demonstrando preocupação com a situação. Todavia, quanto mais eles se debatem, mais o bloqueio mental se cristaliza, num encadeamento que tende a levar o caso a extremos em que, se o mecanismo não for interrompido a tempo, costuma acarretar a desistência em cursar a disciplina naquele semestre ou ano.2) Nos alunos mais conscientes de seus deveres, constata-se que estes permanecem atentos às aulas, porém o “bloqueio” se caracteriza pelo fato deles procurarem estudar (em casa) a matéria lecionada, todavia, de modo extremamente mecânico, lendo textos e anotações sem efetivamente absorver seus conteúdos, procurando compreender exercícios resolvidos em classe sem ao menos tentar solucionar outros, por si só. Os alunos, para todos os efeitos, tem a sensação de que estão estudando, por longos períodos até. O problema é que fica patente o engano. Eles julgam estar tendo algum aproveitamento, que estão realizando seus deveres, quando na realidade o rendimento é nulo (ou quase), fato este que se revela assim que são postos à prova através da realização de exercícios ou do relacionamento de conceitos. Ao perceber que a absorção de conhecimentos foi insuficiente, podem reagir de duas formas distintas:

a) resignam-se, considerando que ao menos tentaram estudar, mas “não deram conta do recado”, a disciplina é “extremamente complicada”, o professor “não explica bem”, dentre várias outras justificativas, ou…

b) demonstram pânico com a situação, por não conseguirem assimilar a matéria e o bloqueio se acentua, tendendo a tomar a forma descrita no primeiro sintoma aqui exposto.

Estabelecido este cenário, quais as atitudes que poderiam ser tomadas com a finalidade de “limpar o nome” da disciplina, de eliminar os bloqueios, quaisquer que sejam as formas assumidas? Sob o ponto de vista do professor, tenho adotado algumas atitudes com sucesso, dentre as quais destaco a apresentação de aplicações reais, do dia-a-dia de todos, e que empregam princípios de natureza eletrostática, magnética ou eletromagnética, conforme o tópico que está sendo abordado em aula. Muitas vezes também apelo para analogias e metáforas para ilustrar o conteúdo daquilo que está sendo ministrado. Deste modo, boa parte da excessiva abstração característica desta disciplina é atenuada.

Outra ação que costumo empregar é a de expor ao alunado a realidade: trata-se de um conteúdo difícil (e por vezes beirando o impossível, diga-se de passagem…) de ser visualizado, imaginado ou representado – e que pode ser tratado apenas e tão somente matematicamente. Seus efeitos podem, no entanto, ser percebidos e controlados (daí as aplicações práticas discutidas em classe).

O que temos de fazer – continuando minha exposição – é empregar nossas ferramentas matemáticas estudadas em cursos anteriores e, juntos, explorarmos este universo. Antes de começarmos – insisto – vamos pois conferir se nosso equipamento está em ordem, senão, caso contrário, alguns de vocês poderão se perder nesta caminhada. Neste ponto, peço ao alunado que anotem um conjunto de conceitos matemáticos que já lhes foi apresentado em semestres ou séries anteriores, alguns inclusive consistindo em tópicos lecionados no segundo grau: integrais simples, duplas e triplas, derivação (incluindo derivadas parciais), operadores matemáticos – divergente, gradiente, rotacional e laplaciano, trigonometria plana … e por aí prossigo.

O ponto chave consiste em fazer com que os alunos revisem este “ferramental” e reforcem ou reparem os itens “quebrados”, “enferrujados” ou “faltando partes”, sempre empregando este linguajar metafórico.

Minha premissa, com tais discursos, é simples: reforçar as bases matemáticas do aluno antes da ou, na pior das hipóteses, durante a primeira fase de desenvolvimento de meu curso, para que o rendimento seja o melhor possível. Ao longo dos anos, tenho notado os resultados positivos destas abordagens.

Já sob a ótica do aluno, os bloqueios podem ser evitados à medida que adquirem a confiança em seu professor, notadamente quando agem de acordo com as recomendações iniciais, expostas nas primeiras aulas. Verdade é que isto nem sempre acontece – indubitavelmente noto a presença de alunos relutantes, que não creem ou, simplesmente, não dão a devida atenção às sugestões expostas em se tratando de como administrar as atitudes em aula, nos estudos em casa e no âmbito dos pré-requisitos. Entrementes, insisto na tese de que, mesmo nestes casos, dispondo de atenção mais incisiva, de um acompanhamento que os oriente quanto aos rumos a serem tomados e como “trabalhar” com a disciplina, também este grupo de alunos poderia apresentar melhor desempenho. Supondo que os discentes com dificuldades pudessem ser apoiados em sua vida escolar ou acadêmica por um mentor, com maior probabilidade estes problemas seriam minimizados, controlados ou desapareceriam de vez.

Ao final destas considerações, acredito ser conveniente e oportuno incluir uma menção a respeito de meu trabalho como mentor. Tendo acompanhado muitos e muitos alunos ao longo de uma longa carreira como professor universitário, abracei a ideia de atuar como mentor de alunos que apresentam dificuldades no âmbito escolar ou acadêmico. (respectivamente, o segundo grau, notadamente nas últimas séries e o ensino superior).

A concepção de nossas atividades se baseia em “aprender a estudar”. Não se tratam de aulas particulares, mas sim em, numa primeira etapa, conhecer o aluno, suas particularidades e seus problemas de estudo para, a partir daí, estabelecer e experimentar técnicas, atitudes e a organização de suas atividades de estudo com o objetivo de melhorar a assimilação dos conteúdos, de apresentar maior rendimento nas avaliações, bem como o de otimizar seu desempenho.

Que tal conhecer nossa proposta? Entre em contato conosco. Seja através de um e-mail ou de uma mensagem por WhatsApp, poderemos esclarecer suas dúvidas.

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Prof. Arnaldo Megrich

Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte IV)

“Eu não preciso montar esquemas de horários para estudar. Tenho bastante tempo livre. Isto não é problema!”

Há um dito popular (comprovado na prática) segundo o qual as atividades que executamos, quaisquer que sejam, possuem uma característica “gasosa”, ou seja, tendem a ocupar todo o tempo a elas alocado. Isto posto, supondo que dispomos de uma tarde inteira livre e nos propomos a ajeitar e organizar uma estante repleta de livros em nossa casa, a tendência é de que a tarefa se torna elástica, se estendendo ao longo de todo o período livre (e talvez até mais um pouco…). Supondo que tivéssemos reservado, digamos, apenas duas horas para colocar nossa estante de livros em ordem, e nos policiássemos para o cumprimento desta meta, os esforços (muito provavelmente) estariam sendo concentrados no sentido de realizar todo o trabalho neste intervalo de tempo. Isto não significa que, necessariamente, conseguiríamos cumprir 100% da tarefa nestas duas horas, porém, com certeza, o rendimento seria bem maior.

Esta simples colocação já é capaz de mostrar, por si só, a falácia associada ao tema deste artigo. O aluno felizardo, que por uma ou outra razão dispõe de tempo ocioso não pode, de forma alguma, desprezar a necessidade de estruturar seus horários eficientemente,  mas sim, designar intervalos de tempo adequados e justos, para o estudo de cada disciplina às quais ele deve se dedicar.

Adequados, no sentido de haver tempo suficiente para que a matéria seja absorvida e trabalhada. Justos, no contexto de não reservar muito mais que o tempo necessário, sem que este seja eficientemente empregado.

E quanto ao tempo ocioso que restar? Quanto a isto, trata-se de encontrar uma ou mais atividades que lhe sejam úteis, necessárias, convenientes, prazerosas ou uma combinação destas características. E com isso, garantimos, não seria difícil preencher os horários livres.

A questão é que o “felizardo” ao qual nos referimos linhas atrás não é, geralmente, uma realidade. Via de regra, no caso de haver horários ociosos, muito provavelmente é porque algo que deveria estar sendo realizado não o está, seja por procrastinação, seja pela falta de incentivo em se tratando de sua execução.

Elaborar um projeto para o seu esquema de horários não é uma tarefa imediata. Demanda experimentos, tentativas, rearranjos, novas verificações de adequação, mais ajustes, e por aí vai. Mas não se trata de algo difícil, extenuante e desagradável. Uma vez tendo sido acertado em função de suas necessidades, o aluno se habitua a adotar as delimitações estabelecidas pelo planejamento de tempo e a tendência de acomodação às novas regras finalmente se estabelece. Como conseqüência imediata, há a percepção de maior rendimento do tempo e isto, por si só, é de grande auxílio para o processo de estudo, pois desaparece a sensação nada recompensadora de que estamos ociosos, não aproveitando o tempo como deveríamos.

Há no entanto um detalhe importante no que tange à elaboração dos horários dedicados aos estudos e que merece consideração. Demos a entender, há pouco, que a elaboração de um cronograma de estudos exige certa sensibilidade por parte do aluno, de modo a balancear corretamente o tempo dedicado à abordagem de cada disciplina. Há aqueles que, consciente ou intuitivamente, conseguem se acertar e adequar suas estimativas, elaborando um quadro de horários realista e que gere resultados eficientemente. Por outro lado, há alunos que, apesar de se revelarem desejosos em participar de um programa de estudos que siga uma seqüência bem organizada, simplesmente não conseguem vencer a inércia e mudar seu comportamento. Neste ponto, nós, enquanto mentores, poderíamos ajuda-los.

Através de um processo individualizado, o qual se inicia por meio de “bate-papos” com o aluno, com o objetivo de conhece-lo e perceber suas dificuldades, nos propomos a, conjuntamente, não apenas auxilia-lo neste processo de montagem de um esquema de estudos como também, em função de suas características pessoais, propor-lhe um conjunto de técnicas de estudo, visando melhorar a eficiência em sua vida escolar ou acadêmica, além de acompanhar o aluno neste processo. Trata-se de ensina-lo a estudar. Não nos referimos a aulas particulares concernentes a matérias de uma ou outra disciplina na qual o aluno apresenta dificuldades. É mais do que isto – trata-se verdadeiramente de “aprender a estudar”, quaisquer que sejam as disciplinas com as quais o aluno se depara.

Conheça nosso trabalho. Venha “aprender a estudar” conosco. Contate-nos através de nosso e-mail:

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Teremos o máximo prazer em lhe responder o mais rapidamente possível. Poderemos agendar um horário conveniente para ambas as partes e conversar mais detalhadamente a respeito.

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Imagens incluídas neste artigo:

primeira ilustração: cortesia de jesadaphorn em FreeDigitalPhotos.net

segunda ilustração: https://icon-library.net/icon/to-do-icon-19.html – To Do Icon #152134

Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte III)

“Meu professor é monótono, é tedioso, é desinteressante. Logo, eu não consigo aprender nada com ele!”

Todos nós temos plenas condições de conceber a imagem daquele aluno que tenta assistir a uma aula, porém aos poucos as pálpebras vão se fechando, pesadas, convidando o nosso personagem a penetrar no mundo de Hypnos (*) , o deus do sono na mitologia grega, a personificação do sono e da sonolência (mas não do cansaço no que diz respeito à fadiga). A voz do professor vai ficando cada vez mais distante, até que nosso aluno-exemplo sucumbe.

Todos os professores, bem como seus pupilos, possuem características peculiares, que os distinguem e caracterizam. Encontramos aqueles mestres que se comportam tal qual  um apresentador de TV, outros que se mostram excessivamente sérios, estanques e formais. Temos também aqueles que facilmente se comunicam com os alunos, por se expressarem no mesmo linguajar, conhecedor das gírias e maneirismos da época. E há também (por que não?), aqueles professores monotônicos, cujo timbre se mantém constante ao longo da aula, estabelecendo um ambiente tedioso.

Independentemente dos rótulos que impomos a estes profissionais, isto não tem, em princípio, nenhuma correlação com o conhecimento e a capacidade de transmitir suas aulas. Tratam-se tão somente de aspectos, nuances de suas personalidades, assim como os de qualquer ser humano.

E o que faríamos, quais deveriam ser nossas atitudes diante deste professor monótono?

Neste caso, o princípio básico seria o de não critica-lo. Trata-se de sua natureza. Partindo do pressuposto de que este professor possui conhecimento e é capaz, o correto e mais lógico seria nos adaptarmos (ou ao menos tentarmos…) à situação e, de suas aulas, procurarmos aproveitar o melhor que pudermos.

Pode parecer uma tarefa extremamente difícil, porém, quando nos conscientizamos do quadro que acabamos de expor, aos poucos vamos procurando afastar nossos impedimentos e bloqueios, conseguindo extrair o máximo que for possível do conteúdo exposto em aula.

Não exigir do professor que ele seja um “expert” em comunicação é princípio essencial. O mestre não tem nenhuma obrigação formal de fazer com que a aula transcorra sob o atento comportamento de seus alunos. Ao contrário, cabe a eles a tarefa de procurar compreender, relacionar fatos e ideias, conceitos que o professor expõe, mesmo que o canal de comunicação entre o docente e seu alunado não corresponda ao ideal.

A motivação é um fator que muito auxilia neste processo. O aluno motivado não dá importância ao modo com que o professor se expressa, às suas eventuais dificuldades de comunicação (ou mesmo problemas de saúde que o levam a um comportamento precário), e sim ao conteúdo que está sendo ministrado. O aluno não deve hesitar em consultar seu professor em caso de dúvidas ou não compreensão de determinado tópico, pois se sente seguro e confiante de que está tentando acompanhar a aula, apesar das dificuldades (sejam elas associadas à comunicação, sejam ao próprio conteúdo).

Já o aluno desinteressado, além de se prostrar em sua carteira, tenta impingir aos seus colegas um comportamento semelhante, com o objetivo de não se sentir sozinho, de ter apoio em sua “revolta” em se tratando do fato de não estar absorvendo absolutamente nada da aula. Com efeito, o que ocorre é que tal procedimento é conseqüência de um bloqueio auto-imposto, onde o aluno se recusa até mesmo a procurar se sentir parte do ambiente, parte da aula. Tentar compreender o conteúdo? Nem pensar!

Tal cenário, no entanto, consiste no resultado de uma seqüência de situações que acarretam este comportamento, iniciando-se pela falta de motivação, a obrigação (direta ou indireta) de permanecer em aula, o estabelecimento de uma justificativa para não assisti-la (o professor é desinteressante…), seguida de uma reação que o aluno julga como adequada e respaldada (por ele e pelos colegas que foram incitados a mimetizar seu comportamento).

Resumindo: se o seu professor se mostra monótono, tedioso, desinteressante, mas o conteúdo está sendo apresentado com coerência, um grau de motivação elevado consiste no antídoto a estas barreiras, contribuindo fortemente para que, mesmo assim, o aluno realmente interessado consiga absorver a matéria que lhe é explanada..

Nós podemos lhe ajudar a se motivar em se tratando de seus estudos. Não apenas isto, como também ajuda-lo a “aprender a estudar”. Através de técnicas especialmente desenvolvidas em função de suas características pessoais, de suas particularidades, nosso trabalho enquanto mentoria consiste em estabelecer as mais adequadas condições e recomendações para que as suas sessões de estudo se desenvolvam com eficiência e alto rendimento.

Conheça nosso trabalho. Contate-nos ainda hoje, através de nosso e-mail ou por meio do WhatsApp, indicados a seguir. Poderemos atender-lhe via Skype, em bate-papos individuais e em horários adequados para ambas as partes.

Melhore seu desempenho escolar ou acadêmico. Não se tratam de aulas particulares, mas sim de técnicas de estudo individualizadas, personalizadas. Venha “aprender a estudar” conosco.

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Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

(*) Não confundir com Morfeu, o deus do sonho, também presente na mitologia grega e que aparece nos sonhos das pessoas, neles assumindo qualquer forma humana e que deu origem ao nome da droga “morfina”, visto que ela propicia ao usuário sonolência e efeitos análogos aos sonhos!

Atribuições de créditos referentes às figuras:

<a href=”https://icon-library.net/icon/tired-icon-3.html”>Tired Icon #224243</a>

<a href=”https://icon-library.net/icon/tired-icon-5.html”>Tired Icon #224249</a>

<a href=”https://icon-library.net/icon/student-icon-png-17.html”>Student Icon Png #282327</a>

Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte II)

“Se não estou assistindo às aulas, estou livre para fazer o que eu quero!”

  • Só me comprometo a estudar enquanto estou na aula!
  • Só me envolvo com a escola enquanto estou na classe!
  • Só me sinto na obrigação de assumir o papel de aluno enquanto estou na minha classe e durante a aula!
  • Sou obrigado a me envolver com a matéria apenas enquanto estou na classe, durante a aula, e olhe lá!
  • Eu me sinto obrigado a realizar minhas tarefas escolares somente enquanto estou na classe, durante a aula. Depois disso, faço o que eu quero!

São muitos (muitos mesmo) os alunos que tentam de todas as formas, consciente ou inconscientemente, isolar o ambiente da escola ou mesmo o tempo em que nela permanecem, das demais atividades com que estão envolvidos ou dos locais que frequentam.

São várias as razões para isto, porém uma das mais impactantes consiste em um pensamento recorrente que gira em torno da seguinte indagação:  “O que meus colegas vão pensar de mim se me virem falando a respeito de aulas ou estudando nos horários em que não estamos na escola? ” O sentimento de pertencimento a um grupo, a necessidade de ser aceito entre os colegas são aspectos extremamente relevantes para os jovens e, evidentemente, não pode ser bloqueado. Por outro lado, há  um estigma associado a uma aparente contradição que foi se cristalizando ao longo do tempo, segundo o qual o bom aluno, aquele que se dedica com responsabilidade, com dedicação aos seus estudos, é posto de lado, é desprezado pelos seus companheiros de classe. Com efeito, salvo algumas exceções, tal estigma realmente atua neste sentido. Como consequência, o aluno se vê forçado a optar, numa dicotomia, entre estudar e ter sua turma de amigos. E esta decisão não é nada fácil. Diga-se de passagem, principalmente na faixa etária dos alunos abrangidos nestas considerações (os adolescentes mais crescidinhos…).

Há no entanto uma boa abertura neste dilema. O aluno não necessariamente precisará abrir mão dos estudos para ter o direito de, digamos assim, se sentir um verdadeiro membro de sua turma. E o segredo desta solução de compromisso reside na organização de suas atividades, com destaque para o tempo de dedicação, técnicas aplicadas e rendimento das atividades voltadas aos estudos. Para que isto aconteça, o aluno poderia atuar como num jogo, porém, bastante realista: ele se torna o projetista, o idealizador, o estruturador de um conjunto de tarefas a curto, médio e a longo prazo. Paralelamente, o aluno também consiste no executor, aquele que age de acordo com os procedimentos e orientações do projetista. Trata-se de uma interessante estratégia através da qual ele se propõe, em primeiro lugar, numa primeira etapa, a organizar seus horários voltados a uma série de atividades, dentre elas, seus estudos fora da sala de aula. Desnecessário é ressaltar que, no âmbito de suas múltiplas “incumbências”, por assim dizer, inclui-se certamente o lazer.

Macroscopicamente, na primeira fase do projeto ele se propõe a estabelecer um quadro de horários o qual procurará seguir de perto. O grau de rigidez, a princípio, não é o elemento relevante, mas sim, sua disposição em estabelecer uma rotina de atividades, criar um  conjunto de hábitos nos quais ele procurará se encaixar.

A ideia básica consiste em alocar intervalos de tempo adequados de modo a atender às suas necessidades, às suas exigências diárias. Dependendo do caso, admite-se um certo grau de flexibilização, em maior ou menor grau, destacando-se o fato do projeto em pauta não se destinar a tornar a vida do aluno um engessamento absoluto.

Evidentemente, vários são os fatores de nossas vidas que atuam no sentido de facilmente tirar-nos da rotina do dia-a-dia: intempéries, compromissos que surgem inesperadamente, problemas de saúde, intercorrências, questões familiares – apenas para citar alguns deles. Fatalmente tais fatores rondam-nos constantemente, afetando inclusive nosso aluno. Então, diante desta realidade, o mais adequado seria desenvolver a primeira fase do projeto e procurar seguir o cronograma dentro de um contexto baseado no bom-senso.

No que tange aos estudos, numa segunda etapa, após terem sido estabelecidos os horários de dedicação, esta tarefa mereceria uma atenção especial, com destaque para a execução de ações no sentido de tornar o processo de estudo mais eficiente, mais produtivo, acarretando em consequência melhores resultados.

Citamos anteriormente que cabe ao projetista estruturar um conjunto de tarefas a serem executadas a curto, médio e a longo prazo. No que concerne aos estudos, poderíamos considerar o curto prazo como o estabelecimento de metas que visariam cobrir um período de um a dois meses, ou seja, o tempo envolvido para se preparar para as provas intermediárias. A médio prazo, consideraríamos o semestre ou o ano letivo, e os objetivos a serem atingidos neste tempo. Já para o longo prazo deve-se levar em conta os resultados pretendidos até o final de seu curso: seja o término do segundo grau, seja se preparar para os estudos universitários em termos de bacharelado (o que consumiria cerca de quatro, cinco ou mais anos de curso).

Nós, enquanto mentores, poderemos fornecer o apoio necessário a este nosso projetista – o aluno – além de um acompanhamento mais denso em se tratando de ensina-lo a “aprender a estudar“, auxiliando-o a estruturar suas tarefas, particularmente no que se refere à tão complexa atividade representada pelos estudos, levando em conta motiva-lo, conduzindo-o à aquisição de bons hábitos em se tratando de concentração, de dedicação, de envolvimento com as matérias com as quais se depara, a melhorar seu desempenho e, como decorrência, seu aproveitamento.

Consulte-nos, sem compromisso. Envie-nos um e-mail ou, se assim o preferir, contate-nos através de nosso WhatsApp. Estamos te aguardando.

Lembre-se – o maior beneficiado neste processo é o aluno. Ele só tem a ganhar! Estamos à disposição para o esclarecimento de quaisquer dúvidas. Trata-se de um serviço de mentoria personalizado, voltado para atender às necessidades individuais do aluno no âmbito do estudo. O lema “aprender a estudar” resume nossa proposta. Ficamos no aguardo!

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Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte I)

“No segundo grau eu não precisava estudar tanto como agora…”

 Resumo deste artigo: A transição do segundo grau para a Universidade é, na maioria dos casos, uma experiência traumática para o aluno. Trata-se de um novo ambiente, estranho, completamente diferente daquela escola que o aluno deixou para trás. A começar pela rotina do ambiente universitário, passando pela liberdade do aluno em freqüentar ou não as aulas, e chegando aos elevados graus de exigência, de cobrança de conhecimentos adquiridos, através de provas nada fáceis – tudo isso se mostra para o aluno como um elemento altamente perturbador. Não raramente, os novos estudantes universitários apresentam um elevado nível de apreensão ao adentrar neste mundo que se descortina diante deles. Diante disso, o que fazer? Como proceder?

 

Vamos comentar, nesta série de apresentações que ora se inicia, algumas percepções que permeiam o ambiente estudantil. A primeira delas, tema deste artigo, é: “No segundo grau eu não precisava estudar tanto como agora…”.

O que será que muda a partir do momento em que o estudante efetua a transição entre o segundo grau e um curso universitário? Como poderíamos compreender e superar os grandes choques que um aluno sente a partir do momento em que torna-se um aluno de curso superior? Além de ser forçado a se adaptar rapidamente a um ambiente inteiramente novo, com colegas completamente diferentes, apresentando significativas diferenças de faixa etária, de comportamento, de rotina de vida, condições econômicas, tipo de vida social – muitos deles já inseridos no mercado de trabalho, alguns mais maduros, outros ainda infantilizados, dentre tantas outras distinções – além de se sentir perdido no ambiente da Instituição nas primeiras semanas ou mais – pois a rotina de um curso universitário é completamente diferente do pequeno mundo que envolvia este aluno no segundo grau, aonde as atividades eram estanques, classes fixas, mesmos professores, em geral com a aplicação de metodologias semelhantes, excetuando-se as peculiaridades de cada professor, aonde os deveres dos alunos eram explicitamente definidos, as avaliações e trabalhos eram realizados dentro de certa previsibilidade, com base estritamente na matéria lecionada, aonde eventuais problemas tendiam a ser resolvidos localmente, sem que se expandissem, ou seja, em condições tais que o estudante se sentia restrito a uma redoma que poderia ser comparada à vida de uma pequena cidade provinciana (ressaltando-se o fato de que, evidentemente, nem todos os colégios poderiam ser enquadrados perfeitamente nesta descrição…) – além de tudo isto, o aluno ainda deveria, pasmem… estudar!

Metaforicamente e por vezes literalmente, ele mal acabou de se afastar de sua cidadezinha do interior, em que todos se conheciam e é jogado na grande metrópole, um anônimo no meio de tantos outros.

Neste novo mundo em que o recém-universitário se encontra, ele deve correr atrás de seus horários de aula, identificar suas salas – normalmente diferentes dependendo da disciplina, tentar se adaptar à linguagem de seus novos professores, completamente distinta daquilo com que ele estava acostumado até então. Isto sem levar em conta a desorganização e a burocracia dos departamentos administrativos da Universidade, muitas vezes presentes, em menor ou maior grau, o que auxilia a perturbar ainda mais a já difícil adaptação do aluno.

O simples ato de permanecer dentro da sala de aula nos primeiros dias pode ser motivo de angústia. Tudo se mostra diferente. Não apenas os colegas de classe, mas o ambiente em si. Uma nova linguagem que não necessariamente é adequadamente compreendida, agendamento de trabalhos, de provas, diferentes disciplinas seguindo-se uma à outra ao longo do dia como alguém percorrendo os canais da TV em busca de um programa interessante. Os professores não se acertam entre si, o que leva a atividades sendo marcadas por diferentes mestres em datas coincidentes – ou quase… No colégio não era assim! O que eu faço?

A primeira ação a ser tomada é… se acalmar. Conscientizar-se de que agora estamos em um novo mundo, com uma nova linguagem, novos procedimentos, nova mentalidade – uma nova cultura!

O segundo aspecto consiste em atuar como um espectador e observar. Observar o comportamento dos professores, dos funcionários, dos colegas… e tentar entender suas linguagens. Anotar tudo o que lhe parecer importante: horários de aula, números de salas, nomes – mesmo que estejam em constante mutação. Estabelecer um mapa simplificado de locais e trajetos, incluindo pontos de referência, registrar os horários de atendimento da Secretaria, gerar uma lista de dúvidas, quaisquer que sejam e buscar aos poucos pessoas que possam esclarece-las. Com certeza, você constatará que suas dúvidas, problemas e sentimentos são muito parecidos com os de muitos colegas que estão ao seu lado, embora não necessariamente eles (ou elas) o admitam. Procure localizar outros alunos com os quais você sente que possa se comunicar mais facilmente e troque idéias com eles. Com mais um colega ao lado, também em busca de auxílio, tudo fica mais fácil. Você não se sentirá sozinho. Não raramente, este primeiro colega acaba se tornando um amigo fiel ao longo de todo o curso e mesmo além. Aos poucos, os nós vão se desatando e, ao menos em se tratando do processo de adaptação ao novo ambiente, você acabará por se acomodar e encara-lo de modo mais natural.

Nesta etapa você estará pronto para se preocupar efetivamente com seus estudos… Bem, quando chegamos à questão dos estudos é que o tempo fecha de vez. Não bastam os entraves com os quais os alunos tentam se desvencilhar, criados pela necessidade de adaptação às novas condições para, do nada, ser soterrado por uma enxurrada de apostilas, livros recomendados, notas de aula e trabalhos propostos referentes a um elenco de disciplinas, cada qual concorrendo para ser tida como a mais relevante para o estudante, ao menos sob o ponto de vista do professor, que exibe na classe aquela disciplina sob sua responsabilidade como sendo um excelente produto a ser adquirido. Não podemos tirar a razão dos professores. Afinal, eles apenas tentam motivar o aluno para que estes venham a apreciar suas disciplinas!

Nesta miríade de solicitações vindas de todos os cantos, como fica o aluno que até então convivia praticamente apenas com as clássicas aulas de Matemática, Português, Física, Química e Biologia? Para se adaptar às novas exigências do ambiente universitário, faz-se mister, antes de tudo, se organizar. Agora, mais do que nunca, o aluno deverá estudar. Mas não se trata do estudo informal dos velhos tempos, quando de cinco em cinco minutos (ou menos…) ele interrompia a leitura de um texto ou a realização de um exercício de matemática para consultar as novidades do Facebook, ou checar o WhatsApp, a geladeira, a TV, ou simplesmente andar de um lado a outro da casa. Não se trata do pseudo-estudo reclinado na cama, escutando suas músicas preferidas através de fones de ouvido, quando depois de alguns minutos os olhos passam a ler a mesma  frase várias vezes antes de finalmente serem cerrados (só um pouquinho, pois logo mais acordamos sobressaltados) e, convenhamos, tudo isso correspondendo a um rendimento extremamente baixo.

Neste novo mundo, não podemos nos conceder ao luxo de apresentar um baixo aproveitamento nos estudos. O tempo agora se apresenta como sendo um recurso escasso, e temos de utilizá-lo da forma mais eficiente possível. As matérias se avolumam, e se não mostrarmos um esquema adequado para bem lidar com elas com eficiência e com elevado rendimento, seremos simplesmente soterrados pela intensa e contínua enxurrada de tarefas que nos são atribuídas.

Para complicar o contexto, diferentemente do ambiente do colégio, agora o aluno se encontra sozinho. Raramente terá a oportunidade de conversar longamente com seus professores a respeito de uma dúvida. Quando consegue alguns minutos de dedicação por parte deles, muito provavelmente a conversa se desenrola com o professor se deslocando de uma sala a outra (e o aluno correndo atrás…). O interessado deverá expor o seu problema de modo perfeitamente delineado ao professor e não simplesmente dizer: ” Ei! – Não consigo resolver isso, me ajude!  “. E se o professor lhe informa algo, cabe ao aluno coletar as poucas palavras por ele expressas, indicativas de um possível encaminhamento para a solução do problema e não perde-las. Some-se a tudo o fato do aluno ter tido a sorte de não ser desagradavelmente interrompido por alguém enquanto tenta manter estes exclusivos momentos particulares com o seu professor.

Com certeza, há exceções e este cenário, porém o que foi comentado não se trata de uma situação rara. Cabe no entanto sempre uma lembrança e uma comparação: o “mundinho” do colégio não era assim…

Ao ser inserido no ambiente universitário, o aluno se vê obrigado a buscar as informações por si só, sejam elas referentes aos seus horários, salas, professores, seja quanto à matéria ministrada (bibliografia, conteúdo, exercícios, trabalhos).

E, a propósito, eis aqui outra consideração super-importante: nem tudo que é necessário para assimilar o conteúdo de uma dada disciplina é efetivamente exposto em sala de aula. Há muitos itens que ficam por conta do próprio estudante desenvolver e explorar, individualmente. Em resumo, é muita areia para o caminhãozinho do aluno…

Evidentemente, estamos nos referindo a Faculdades e Uníversidades públicas e privadas tradicionais e rigorosas. E também no que tange aos cursos clássicos e reconhecidos como idôneos. Não incluímos neste modelo uma enxurrada de instituições que atuam de modo não convencional, onde, segundo o dito popular, “os alunos fingem que estudam e os professores fingem que ensinam”. Não é este o nosso foco.

Voltando ao nosso ponto principal, o que este aluno necessita de imediato é se organizar. Mais especificamente, se organizar dentro de seu novo estilo de vida, se organizar no ambiente universitário, se organizar com relação ao elenco de suas tarefas, deveres, sessões de estudo e, aos poucos, irá se acostumando com suas novas rotinas.

Não é nada fácil, evidentemente. Tratam-se de ações que demandam grandes esforços. No entanto, o aluno pode ser ajudado. Desde a montagem de um esquema que estruture a sua vida acadêmica, acomodando-a com suas demais atividades, passando por uma análise de como e quando o aluno poderá estudar, quais as melhores técnicas de estudo que se adequam às suas características pessoais, e incluindo o acompanhamento de seu desempenho à medida que o aluno avança em seu curso, um serviço de mentoria pode ser a solução para aliviar o estudante nesta desgastante fase em que se encontra.

Vale a pena nos consultar sem compromisso. Conheça nosso trabalho. Considere nossas propostas. Contate-nos via e-mail ou por meio de nosso WhatsApp. Estamos te aguardando. Até breve!

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Mais algumas considerações a respeito do “trabalho duro” e suas implicações

Dando continuidade ao tema tratado em nosso artigo anterior, pretendemos agora discutir mais a fundo algumas características relevantes associadas ao conceito de “trabalho duro”,  denominação esta que não deve ser encarada como algo agressivo e rude, apesar de sua sugestividade. A propósito, neste artigo preferimos renomear o termo “trabalho duro” para “trabalho profundo”, designação esta que Cal Newport atribui em seu livro Deep Work, no qual nos baseamos para desenvolver as considerações iniciadas no mês anterior e que ora prosseguem.

Com efeito, quaisquer atividades de caráter profissional (e nelas incluímos o ato de estudar), que estejam se desenvolvendo numa situação de ausência de distrações e de efetiva concentração podem conduzir as capacidades cognitivas do indivíduo aos seus limites.

Queremos deixar claro que isto não consiste por si só em um problema, mesmo tendo em conta o cansaço mental decorrente. Na realidade, estes esforços de concentração e de blindagem contra distrações aprimoram as habilidades e o preparo daquele que executa as atividades comentadas, atuando como se fossem exercícios destinados à melhoria das condições mentais da pessoa.

Tudo se passa como se, aparentemente, o “trabalho profundo” estivesse extraindo, consumindo o máximo da capacidade intelectual disponível no indivíduo naquele momento. No entanto, atualmente há comprovações científicas suficientes, seja no campo da psicologia bem como no da neurociência, de que, quando o cérebro é solicitado a realizar grandes esforços, tensões mentais tais como no caso do “trabalho profundo” de natureza intelectual, não há prejuízo neste processo – muito pelo contrário: se mostra necessário para que consigamos melhorar nossas habilidades sob o aspecto cognitivo.

Claro é que, hipoteticamente, se um indivíduo puder organizar sua agenda de tarefas de modo a dispor de grandes “blocos de tempo”, dentro dos quais não é levado a distrações, a interrupções de qualquer natureza, à realização de outras tarefas que não aquela relacionada ao seu foco principal, podendo efetivamente se concentrar naquilo que procura trabalhar (ou estudar, o que não deixa de ser considerado um trabalho…), os resultados serão promissores e apresentando alto rendimento. Todavia, como dissemos, trata-se de um caso idealizado, uma vez que são raríssimas as pessoas que, de fato conseguiram, por assim dizer, ”isolar-se do mundo”, fechando-se em prol de suas atividades no trabalho ao qual necessitam se dedicar.

Um exemplo clássico de alguém que conseguiu atingir este limite é o do escritor Mark Twain, que elaborou um de seus livros, “As Aventuras de Tom Sawyer”, num galpão de uma fazenda onde passava um verão. Mark Twain era capaz de se concentrar de tal forma em sua obra, se mostrava tão imerso em seu trabalho que sua família, residindo na casa principal, distante do galpão, tinha de acionar uma corneta com o objetivo de chamar sua atenção para os horários de refeição!

Evidentemente, este bem como outros exemplos de personalidades (e também de indivíduos comuns) que conseguiam atingir esta “imersão total” são raríssimos. Dificilmente nos deparamos com alguém que ao menos se aproxima deste perfil. O que temos de fazer, na prática, não é emularmos estes comportamentos, mas sim toma-los como modelos, como referenciais. Procurar, na medida do possível, adota-los como exemplos a serem buscados dentro de nossas limitações realistas, isto é,  tentando nos esforçar para aprimorar a nossa conduta em se tratando de melhorar o rendimento no trabalho, nos estudos ou em qualquer tarefa que devamos desenvolver. Resumindo: o objetivo não é o de se igualar em termos comportamentais a estes casos extremos, mas sim o de procurar incorporar um pouco de suas condutas (e sem exageros…).

Observe como a questão do “trabalho profundo” conflita diretamente com as nossas atividades modernas. Em sua grande maioria, as pessoas desconhecem o valor de se aprofundar naquilo que necessitam executar, a “ir ao fundo” de algo. Podemos, sem grandes dificuldades, identificar um dos principais motivos para este fenômeno: as redes sociais.

Do e-mail e o SMS, passando pelo Twitter, Facebook e congêneres, juntamente com a facilitação de acesso generalizado e combinado a estes aplicativos através dos computadores, “laptops”  e, principalmente, por meio dos “smartphones”, nossa atenção às tarefas do dia-a-dia foi literalmente fragmentada. Se pudermos estimar quanto tempo somado, ao longo de nossos dias, passamos consultando as redes sociais,o resultado é assustador. Estimar cerca de 60% do tempo não seria nenhum exagero. Claro é que se torna impossível nos envolvermos profundamente nos estudos, no trabalho ou em atividades que exigam raciocínio, diante de um concorrente tão poderoso e tentador (acrescente-se a isto os joguinhos eletrônicos, o Youtube, filmes, etc.). Torna-se premente portanto a alocação, desesperadamente, de tempo para nos dedicarmos àquilo que realmente necessitamos realizar, e não às amenidades que consomem nossa atenção.

Claro é que há realmente o lado bom das redes sociais. Por exemplo, comunicações urgentes que antes não ocorriam são extremamente facilitadas com base nestes recursos. O que devemos ressaltar é que isto, qual seja, a utilização racional das redes sociais, constitui uma pequeníssima parte do tempo em que passamos escravizados junto aos nossos dispositivos eletrônicos.

Um aspecto importante a ser percebido neste contexto é que, apesar de tudo isto nós, ao longo do dia (e de significativa parte da noite), nos sentimos ocupados. Aliás, sempre muito envolvidos com deveres. Qual seria o motivo desta contradição? A explicação pode ter lugar a partir do momento em que definimos o assim chamado “trabalho superficial”. Trata-se de tudo aquilo que envolve ações não-cognitivas, tarefas de caráter logístico, que podem ser perfeitamente executadas enquanto estamos distraídos. Tratam-se de trabalhos, sem dúvida alguma. Todavia, consistem em realizações facilmente executadas por quaisquer pessoas, não necessariamente por nós mesmos, a partir do momento em que as orientações corretas são fornecidas ao executante. Não se tratam de trabalhos intelectuais, estudos, atividades criativas.

Hoje em dia, portanto, a tendência que fortemente se estabelece é a da substituição do “trabalho profundo” pelo “trabalho superficial”, onde as principais ferramentas são… Adivinhe!

Exatamente: as redes sociais, materializadas através de nossos “smartphones”, que permeiam o tempo enquanto realizamos nosso trabalho – superficial. Uma boa parte da energia que poderia ser aplicada num “trabalho profundo” é esvaída em ações que, a longo prazo, não apresentam importantes repercussões.

Para complementar nossas considerações, há evidências cientificamente comprovadas de que quando tendemos a ocupar nosso tempo com o “trabalho superficial”, torna-se cada vez mais difícil reverter o processo, ou seja, diminuímos nossa capacidade de nos concentrar na execução de atividades relacionadas ao “trabalho profundo” (dentre elas, destacamos os estudos).

Há também o perigo desta redução de capacidade se tornar permanente, diluindo a capacidade de concentração no trabalho.

Podem ser encontrados livros que discutem seriamente a influência das redes sociais no âmbito do “trabalho profundo” e do “trabalho superficial”. Um exemplo é “A Geração Superficial”, do jornalista Nicholas Carr, finalista do Prêmio Pulitzer. Nele, Carr explora o efeito da Internet em nossas mentes e nos hábitos de trabalho, discutindo também as distrações associadas às redes sociais, minando as condições para nos envolvermos no “trabalho profundo”, destruindo assim nossa capacidade de concentração e de foco nas atividades em geral.

Resumindo, não podemos permitir que se abra um fosso cada vez mais largo que nos impeça de pular para o lado do “trabalho profundo” sempre que necessitarmos. Utilizar as redes sociais, isto sim, pois vieram para aqui permanecer e de fato estão modificando radicalmente a sociedade, porém é de extrema relevância que venham a ser empregadas com parcimônia, de modo a não nos prejudicar, delas extraindo as boas características e vantagens, evitando vícios e dependências – altamente prejudiciais para nosso trabalho e, também, para os estudos.

O mundo está mudando, nossa forma de estudar precisa ser readaptada de modo a se adequar às novas situações. Todavia, não podemos perder o foco e a capacidade de concentração. Ninguém precisa se desvincilhar de seus “smartphones”  e das redes sociais para isto, contanto que consiga empregar os seus aparelhos em seu proveito, inteligentemente e com consciência. É possível aprimorar o rendimento escolar e/ou acadêmico, obter melhor aproveitamento do tempo de estudo e obter bons resultados nas avaliações.

Nós podemos fornecer o apoio e as orientações necessárias, através de um acompanhamento personalizado. Trata-se de um serviço de mentoria cujo objetivo consiste em “aprender a estudar”.

Conheça a proposta de nosso trabalho, contatando-nos por meio de e-mail, WhatsApp ou telefone. Estamos no aguardo de seu contato, a partir do qual poderemos conversar a respeito de que modo estruturaríamos nosso auxílio e como lhe ajudaríamos neste processo.

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