O que você conhece a respeito da “Síndrome de Domingo”?

“O tempo flui de uma forma estranha aos domingos.” 

Haruki Murakami – escritor e tradutor japonês  (1949 –      ) 

Você conseguiu descansar na Sexta-Feira à noite. Relaxou no Sábado e no Domingo. Bem, não todo o Domingo. À medida que começou a escurecer notou um fato que semanalmente se repete. Trata-se da “Síndrome de Domingo”, um fenômeno bastante comum, conforme veremos adiante, mas que costumamos acreditar que acontece apenas conosco.

A partir do anoitecer começamos a divagar mentalmente a respeito do que nos espera na segunda-feira. As preocupações se intensificam, pensamentos das mais diversas naturezas, em geral todos eles desagradáveis começam a nos rondar. Passamos a antecipar situações estressantes – no trabalho, na Escola, na Universidade ou Faculdade. Para aqueles que trabalham, pode ser uma reunião tensa ou a visão de um chefe intragável. Para os estudantes, normalmente tratam-se de aulas de disciplinas insossas, provas, apresentações de trabalho ou outras avaliações. Em poucas palavras, estamos antecipando situações estressantes.

Antecipar problemas é uma característica perfeitamente normal. É devido a isso que procuramos chegar cedo ao aeroporto por ocasião de uma viagem, ou quando acondicionamos os itens mais importantes em uma bolsa de mão bem recheada ao invés de colocá-los na mala de mão (o que nos traria mais conforto), tendo em conta que a atendente poderia, durante o check-in, decidir despachá-la, para nosso contragosto.

Contudo, estamos nos referindo a uma situação estressante em se tratando de antecipar problemas, e que ocorre todos os Domingos à noite, com hora marcada e sem exceção! Os sentimentos com relação ao que está por vir ao longo da semana e pensamentos preocupantes em se tratando do futuro nos assombram regularmente nos últimos momentos do final da semana. Trata-se da “Síndrome de Domingo”.

A “Síndrome de Domingo” não necessariamente acontece neste dia. Trata-se de sentimentos de ansiedade ou de exaustão que estão presentes no dia anterior àquele em que retornamos às nossas atividades regulares.

Uma conhecida pesquisa realizada pelo site “Linkedin” concluiu que 80% dos profissionais reconhecem que a “Síndrome de Domingo” faz parte de suas rotinas de vida. Em se tratando dos “Millennials” e da “Geração Z”, ambas as categorias representando profissionais mais jovens, o índice sobe a 90% !

Há muitos casos de estudantes em férias que, vários dias antes do início das aulas, estabelecem uma contagem regressiva, vislumbrando os problemas que poderiam lhes afetar logo no primeiro dia do novo semestre. Trata-se de uma expansão da “Síndrome de Domingo”, que poderíamos por extensão denominar de “Síndrome do Final de Férias”.

Outro fator que colabora para a “Síndrome de Domingo” consiste na percepção de que o final de semana não foi bem aproveitado. Neste caso, registramos a sensação de que deveríamos ter passeado mais, relaxado mais, nos divertido mais, tudo isto para justificar o enfrentamento de mais uma semana de trabalho ou de estudos. O sentimento de culpa por termos deixado tarefas pendentes na semana que passou, transferindo-as para a semana entrante (o que não deixa de ser uma procrastinação…) é fonte de preocupação.

É curioso notar que, em muitos casos, mesmo que o final de semana tenha sido bem aproveitado, a “Síndrome de Domingo” também pode se manifestar. O motivo por detrás disto está na associação do trabalho ou estudos com situações estressantes. Estabelece-se, neste caso, um círculo virtuoso: quanto mais nossos pensamentos estão voltados ao estresse que nos espera, mais o cérebro vincula qualquer tipo de  trabalho e estudo como sinais de tensão e ansiedade.

Isto posto, no próprio Domingo à noite, quando os pensamentos a respeito do que estaria por vir se exacerbam, o estresse, a tensão e a ansiedade já estão presentes – independentemente de estarmos plenamente conscientes de que a Segunda-Feira ainda não chegou!

Diante do que foi exposto, de que modo poderíamos – através de recomendações as mais práticas possíveis – mitigar, reduzir ao máximo esta síndrome e, talvez, até mesmo eliminá-la por completo, principalmente no caso dos estudantes – o público para o qual estamos constantemente nos dirigindo?

A primeira recomendação consiste em desviar-nos o máximo possível da procrastinação, qualquer que seja. Discutimos muitos aspectos relacionados à procrastinação em artigos passados. Reexamine-os e notará como nos afetam negativamente em se tratando de sentimentos de culpa!

Outra dica interessante: sempre procure realizar o pior primeiramente. Nunca deixe as tarefas mais difíceis, estudos, trabalhos para o domingo à tarde. Se precisar necessariamente empregar o final de semana, dedique a Sexta-Feira à noite ou o Sábado pela manhã. Sempre deixe uma transição antes da Segunda-Feira para relaxar e se divertir. Reserve o domingo para isto. Caso tenha um hobby, dedique o domingo para atividades a ele relacionadas.

Aproveite o tempo durante a semana para seus estudos e trabalhos. Mesmo que tenha de fazê-los à noite (sem exageros…).

Se tiver condições, pense a respeito da possibilidade de se desconectar enquanto estiver num período de diversão. Desligar o smartphone, não acessar redes sociais, envolver-se o mínimo possível com atividades que possam desviar sua atenção nos momentos de descontração ajudam bastante.

Se você se habituar a colocar em primeiro lugar o relaxamento e o descanso neste tempo livre, constatará uma redução no estresse de Domingo e a semana transcorrerá com mais naturalidade. Tudo se resume a não postergar tarefas, a manter seus estudos em dia, bem como os trabalhos e outras atividades que necessita preparar e entregar aos seus professores. Claro é que nem sempre isto acontece, trata-se de uma situação idealizada. No entanto, o simples fato de você buscar esta condição ideal, mesmo que a atinja parcialmente, já será suficiente para abrandar significativamente a “Síndrome de Domingo”.

Nossas técnicas de estudo devem ser ajustadas para mais este fator. Todavia, não podemos perder o foco e a capacidade de concentração. Não há necessidade de desligar seu “smartphone”  e se afastar das redes sociais, com a condição de que consiga usar estes artifícios em seu benefício, de modo inteligente e conscientemente. Assim o caminho estará aberto para que você consiga aprimorar seu rendimento escolar e/ou acadêmico, obter melhor aproveitamento do tempo de estudo e obter bons resultados nas avaliações.

Nós podemos fornecer o apoio e as orientações necessárias, através de um acompanhamento personalizado. Trata-se de um serviço de mentoria cujo objetivo consiste em “aprender a estudar”.

Conheça a proposta de nosso trabalho, contatando-nos por meio de e-mail ou WhatsApp. Estamos no aguardo de seu contato, a partir do qual poderemos conversar a respeito de que modo estruturaríamos nosso auxílio e como lhe ajudaríamos neste processo.

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Prof. Arnaldo

 

Créditos:

Primeira ilustração:  Image by  https://www.freepik.com/free-vector/fomo-fear-missing-out-concept_9924837.htm     Freepik

 Segunda ilustração:  https://www.freepik.com/free-vector/isometric-panic-attack-people-horizontal-banners-set-w_13749467.htm#page=2&query=fear%20icons&position=4&from_view=keyword&track=ais      Image by macrovector on Freepik

Terceira ilustração: https://www.freepik.com/free-vector/fear-concept-illustration_11121447.htm#page=2&query=fear%20icons&position=8&from_view=keyword&track=ais     Image by storyset on Freepik

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