Ensino Médio e Superior: pouco em comum, muitas diferenças (parte V)

“Eu não estou dizendo que será fácil – estou dizendo, isto sim,  que valerá a pena!” 

 Art Williams (1942-)

Prosseguindo com a série “Ensino Médio e Superior: pouco em comum, muitas diferenças”, o tema deste artigo discute mais aspectos referentes às avaliações.

Quais são os princípios que regem a tônica das avaliações nos Ensinos Médio e Superior? Quais são as principais diferenças que se estabelecem nestas duas realidades distintas?

Comecemos pelas principais características avaliativas presentes no Ensino Médio. Neste ambiente, as avaliações (provas, testes) são normalmente frequentes e cada uma delas cobre, via de regra, uma pequena porção da matéria lecionada.

Uma característica interessante no Ensino Médio são os simulados de provas e testes. Sempre que possível, são realizados e os alunos orientados a como se organizar para executá-los. Os testes reais são aplicados com a mesma estrutura destas versões simuladas. Além disso, entre os professores do Ensino Médio estabelece-se normalmente um consenso no sentido de agendar as provas e avaliações em geral em momentos que não sobrecarreguem os alunos com mais de uma atividade no mesmo dia ou em datas próximas, evitando-se deste modo que dois ou mais professores de diferentes disciplinas venham a aplicar suas avaliações em datas coincidentes entre eles, eliminando-se potenciais conflitos.

Sessões de revisão são frequentes. Os tópicos mais importantes são sempre ressaltados, induzindo o alunado a melhor fixar os conceitos. E são exatamente estes conceitos que são objetos das avaliações.

Em suma, a aquisição do saber, no Ensino Médio, é fundamentada na capacidade de reprodução do que foi ensinado, na exata forma em que a matéria foi lecionada, sem aberturas para extrapolações. Seguindo a mesma linha de raciocínio, os problemas e exercícios que os estudantes devem se ocupar em resolver seguem fielmente o padrão daqueles que foram apresentados em classe.

No ambiente universitário, porém, estes princípios mudam radicalmente. No contexto das avaliações, destaca-se o fato de não serem frequentes, podendo a matéria abordada nos testes ser cumulativa, ou seja, cobrada em uma oportunidade e novamente em outra, combinada com outros tópicos, até mesmo sem anúncio prévio por parte dos docentes. Numa dada avaliação, no âmbito do Ensino Superior, grandes porções da matéria apresentada podem vir a ser objeto de questões, discussões, solução de problemas e exercícios, sendo que o modo como a prova é elaborada raramente é explanado antecipadamente pelos professores. São os próprios alunos que deverão organizar o material de estudo. Os docentes não se envolvem no processo.

Vale lembrar que são poucas as aplicações de provas e exames, e os discentes devem buscar os melhores resultados possíveis nestas oportunidades, de modo a não serem reprovados em um dado semestre (a propósito, a tendência no Ensino Superior é a de manter calendários de aulas semestrais, e não anuais!).

Destes comentários pode-se concluir que a realização de testes simulados no meio acadêmico é, na maioria das vezes (para não dizer sempre…) uma verdadeira heresia!

Folhas de questões de provas anteriores, de semestres passados, são garimpadas e disputadas a peso de ouro, com o objetivo de tentar ao menos identificar qual é o estilo de provas do professor de uma determinada disciplina. A questão é que, não raro, nem sempre o professor que lecionou uma determinada disciplina em um semestre “X” será novamente direcionado para a mesma posição nos próximos semestres…

Um aspecto que é praticamente uma constante no Ensino Superior é representado pela superposição de avaliações referentes a mais de uma disciplina em uma certa data. Não haver justaposição de horários já é considerada uma grande vitória (em muitas Instituições, caso isto venha a acontecer, os alunos optam por uma ou outra prova e realizam aquela que foi perdida posteriormente em data especial, através da solicitação de uma prova substitutiva). Duas avaliações no mesmo dia é rotina! Os professores em muitos casos não levam em consideração o que acontece com seus pares ou atividades que não lhes são pertinentes e que possam interferir nas aplicações de suas provas e exames.

Sessões de revisão da matéria em uma boa Faculdade ou Universidade? Trata-se de uma exceção, e não a regra. Quando ocorrem, os docentes esperam que os alunos se comportem como participantes ativos, vindo preparados com suas dúvidas e questões onde os pontos problemáticos estejam bem identificados, demonstrando que já se envolveram profundamente com estes itens e solicitam um direcionamento justificado, e não simplesmente mencionando “não consegui resolver este exercício!”.

Resumindo, a essência do Curso Superior consiste em desenvolver nos estudantes a capacidade, a habilidade de aplicar aquilo que foi aprendido (nas diversas disciplinas oferecidas) em novas situações, não discutidas em classe. Ou, ainda, resolver novos tipos de problemas, diferentes daqueles originalmente tratados nas aulas a partir do conhecimento adquirido e da capacidade de relacioná-los com outros já dominados, gerando novos conhecimentos que venham a ser aplicados na solução de problemas inéditos.

Apesar de todos estes comentários, a transição do Ensino Médio para o Superior não precisa ser traumática. Nós estamos prontos para ajudá-lo(a). Que tal conhecer o que temos a lhe oferecer?

Nossa proposta de mentoria destina-se a auxilia-lo(a), direcionando, estimulando os estudantes a “aprender a estudar”. O objetivo consiste em levar os alunos ou as alunas (os mentorados) a aprimorar o desempenho escolar ou acadêmico, a estudar eficientemente, a obter melhores notas em suas avaliações – tendo em conta suas características pessoais bem como suas necessidades mais prementes.

De modo a atender a estes objetivos, elaboraremos um programa individualizado para que as metas estabelecidas para cada aluno ou aluna sejam atingidas. O processo tem início através de uma entrevista inicial, online. Nela, o mentor procura conhecer seu futuro mentoradocompreendendo suas necessidades e criando, a partir deste ponto, um roteiro de acompanhamento que leva o(a) estudante a aprender a estudar” eficientemente e com maior rendimento, independentemente dele ou dela cursar o Ensino Médio ou Superior .

Não confunda nossas atividades com aulas particulares de nenhuma disciplina em especial. Trata-se de um processo que envolve orientações pessoais, procurando aumentar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna, aumentando a eficácia nos estudos, o melhor aproveitamento do tempo disponível e, como consequência, a obtenção de maiores notas nos resultados das provas e exames.

Em suma, nossa meta fundamental é a de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.

O processo de mentoria atua com êxito inclusive no caso do ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – aonde os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Apreciou esta proposta? Então conheça  o nosso trabalho. Colocamo-nos ao seu dispor para nos contatar.

Escreva-nos, relate-nos suas dúvidas e solicite o agendamento de uma conversa via Zoom ou aplicativos do gênero. Para tanto, dispomos de um e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso prefira, envie-nos uma mensagem via WhatsApp:

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Solicite informações sem qualquer comprometimento de sua parte. Consulte-nos ainda hoje para obter mais esclarecimentos. Não perca tempo!

Com toda a certeza você estará diante dos melhores meios para solucionar suas dificuldades de aprendizagem, sejam elas problemas associados à transição do Ensino Médio ao Superior, ao ato de estudar em si, ao tentar absorver a matéria ministrada, a obter melhores notas, a estudar mais eficientemente ou uma combinação de fatores.

Venha “aprender a estudar” conosco. Comece agora mesmo. Estamos te esperando.

Até logo mais!

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

 

Créditos:

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