Deixe de lado a procrastinação! (parte III)

“A procrastinação é o modo de vida escolhido para a maioria das pessoas. Seguem o caminho de menor resistência, que é não fazer nada. Isso fornece um cobertor de segurança de nunca estar errado, nunca cometer erros, nunca se decepcionar e nunca falhar. Mas também nunca terão sucesso.”

Adaptado de David A. Peoples (1930 -), em “Selling to the Top” (1993)

Nestes últimos artigos ressaltamos várias facetas relacionadas à procrastinação. Dando continuidade aos nossos comentários, neste terceiro texto da série trataremos de um lado curioso no que tange à procrastinação. Trata-se do “receio de falhar”.

  • “O receio de falhar”

Um fator que está diretamente ligado à questão da procrastinação mas que, em geral, nem levamos em consideração consiste no medo de cometer erros, no receio de falhar. Procrastinar para não falhar. A aparente lógica por trás deste equivocado princípio é a de que se alguém se esforça – e muito – e mesmo assim as coisas não dão certo é muito pior do que não tentar e também não ter sucesso. Sob a primeira hipótese, a pessoa dá o seu melhor e falha. Já na segunda hipótese, o raciocínio seria: “já que eu de fato não tentei, na verdade eu não falhei”. Vamos a um exemplo. Você decide procrastinar suas sessões de estudo para uma prova que ocorrerá, digamos, dentro de alguns dias. No entanto, na véspera, resolve passar a noite em claro, tentando se preparar para a prova. Muito provavelmente o resultado será ruim – uma baixa ou baixíssima nota. No entanto, no seu íntimo, você teria uma justificativa: “eu poderia ter me saído melhor caso tivesse tido mais tempo para estudar…”

Analogamente, você poderia procrastinar trabalhos e listas de exercícios propostos até o último minuto, resultando em tarefas fracativas, incompletas e mal apresentadas. E você seria capaz de argumentar: “eu sei que poderia ter obtido uma nota melhor nestas tarefas se eu tivesse tido mais tempo para prepará-los…” A propósito, quantos de nós, enquanto alunos e alunas, não nos deparamos com um grupo de colegas displicentes procurando, com folhas de caderno apoiadas num joelho, rapidamente copiar sem qualquer cuidado e atenção, listas de exercícios prontas para serem entregues, minutos antes da aula começar?

É possível também constatar que o resultado da procrastinação consiste em proteger a nós mesmos da possibilidade de percepção de uma falha real, uma falha de fato. Se um indivíduo não colocar 100% de esforço em uma tarefa, não será capaz de identificar quais seriam suas reais capacidades. Além disso,há a possibilidade de uma pessoa procrastinadora preencher seus dias com ocupações secundárias, não diretamente relacionadas à tarefa-fim, de modo a obter um motivo “legítimo” para não ter se envolvido com as atividades que realmente importam.

O perfeccionismo está associado ao receio de falhar. Em consequência, também pode levar à procrastinação. As expectativas da família e as conquistas a serem atingidas, determinadas direta ou indiretamente pelos pais podem ser tão elevadas a ponto de tornar a vida dos filhos um tormento. A procrastinação, nestes casos, torna-se uma arma empregada para driblar estas exigências, evitando as falhas “reais”.

Muitas vezes a questão a ser tratada se situa nas expectativas não realistas que estariam sendo estabelecidas e não na falha em alcançá-las. O problema, e também a “falha”, estão relacionados à crença gerada no indivíduo de que este não é merecedor de crédito, não possuí valor devido ao não atingimento do objetivo proposto. A procrastinação por receio de falhar, nestas situações, pode atingir níveis tão elevados a ponto da pessoa simplesmente paralisar. Evidentemente, as metas “impostas” não são completadas. Mesmo que ela tenha alcançado um relativo sucesso, para o indivíduo este “êxito” deixa a desejar.

Sempre lembrando: tudo o que aqui estamos considerando reflete situações genéricas, sendo que cada caso é um caso. E é neste contexto que nós, enquanto mentores, nos encontramos. Podemos lhes ajudar a aprender a estudar”.

A individualidade não pode ser deixada de lado. Por meio de nossas sessões de mentoria, desenvolvemos processos com o objetivo de compreender as necessidades e particularidades do(a) estudante para, a partir daí, dar-lhe o apoio e direcionamentos adequados, paralelamente ao acompanhamento do desempenho de nosso mentorado(a).

É importante não confundir nossas atividades com aulas particulares de nenhuma disciplina em especial, e sim de um treinamento e de aconselhamentos pessoais, procurando aumentar o desempenho escolar ou acadêmico do aluno ou da aluna (esteja ele ou ela cursando o Ensino Médio ou Superior), aumentando a eficácia nos estudos, o melhor aproveitamento do tempo disponível e, como consequência, a obtenção de maiores notas nas provas e exames.

Assim, nosso objetivo básico é o de direcionar os estudantes a “aprender a estudar”.

O processo de mentoria por nós desenvolvido atua com êxito inclusive no ensino à distância, por meio de computadores e smartphones – onde os principais problemas estão relacionados às dificuldades de acompanhamento e concentração por parte dos estudantes.

Desenvolveremos juntos as ferramentas que melhor se adequem às características pessoais de cada estudante. Contate-nos e conversaremos a respeito.

Eis nosso e-mail:

aprendendoaestudar@aol.com

Caso prefira, segue nosso telefone:

11-99317-5812 (WhatsApp)

Não perca tempo! Venha “aprender a estudar” conosco e comece agora mesmo. Estamos te esperando. Até logo mais!

 

Prof. Arnaldo – mentor em educação, voltado a técnicas de estudo e aprendizagem.

 

Créditos:

 Primeira ilustração:  https://www.flaticon.com/br/icones-gratis/falha title=”falha ícones” Falha ícones criados por Freepik – Flaticon

Segunda ilustração: https://www.flaticon.com/free-icons/exams  title=”Exams icons” Exams icons created by SBTS2018 – Flaticon

Terceira ilustração: https://www.flaticon.com/free-icons/fail  title=”fail icons” Fail icons created by justicon – Flaticon

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