Percepções acerca do ambiente escolar, acadêmico e dos estudos (parte VII)

“Eu não preciso assistir às aulas para conseguir boas notas!”

É muito comum nos depararmos com alunos superconfiantes, que estabelecem em suas mentes um modelo de sala de aula no qual o professor é, na maioria das vezes, um elemento supérfluo e, por vezes, “dificultador”. Estes alunos, normalmente matriculados em cursos universitários, chegam a assistir a algumas aulas de determinadas disciplinas no início do ano ou do semestre, deixando porém de freqüenta-las após algumas semanas ou  nos primeiros meses.

Isto acontece pois tais indivíduos criam uma imagem através da qual considera sua presença na sala de aula como irrelevante, no sentido de que nada de bom dela poderá extrair.

Para tratar esta questão com mais profundidade, analisemos o que acontece com um estudante que apresenta o comportamento descrito no tema deste artigo.

Via de regra, o indivíduo teve de se deslocar de casa ou do trabalho até a Faculdade ou Universidade, enfrentando trânsito intenso a aglomerações no transporte público para permanecer sentado durante algumas horas numa sala abafada e repleta de gente, assistir a aulas que julga poder dar conta do conteúdo por si só para, posteriormente, de lá sair o mais depressa possível e retornar para sua casa, não sem passar novamente por todas as dificuldades do trajeto de ida.

Vamos nos fixar, no entanto, naquilo que acontece dentro da sala de aula. Este aluno não participa efetivamente de sua turma. Assiste àquilo que o professor explana segundo uma perspectiva diferente, como se estivesse acima de todos os demais, assumindo uma postura crítica ao conteúdo que o professor expõe, à forma de apresentação, ao tempo demandado para isto, às cobranças feitas. Muitas vezes, por ter um ligeiro conhecimento, extremamente superficial a respeito do tema tratado, engana a si mesmo através de uma falsa sensação de domínio, de fluência naquele assunto que o dispensaria de lá permanecer.

“Posso perfeitamente ler, estudar a respeito, fazer exercícios sozinho sem que seja necessário freqüentar estas aulas e me sair muito bem nas provas!” – este é o mote do aluno. Começa então a faltar a uma, duas ou mais aulas, a princípio esporadicamente, para então deixar definitivamente de nelas comparecer, exceto nas datas de avaliação ou quando da realização de trabalhos obrigatórios, isto se ao menos permanecer acompanhando com seus colegas aquilo que se desenvolve no dia-a-dia da classe.

Não há dúvidas que haja alunos que possuem efetivamente a capacidade de atuar com auto didatismo e realmente consigam dispensar a tutoria por parte de professores. Mas não é este o perfil ao qual estamos nos referindo. Trata-se do aluno normal, exceto pelo fato de supervalorizar suas potencialidades. Este sentimento ilusório dificulta o bom aproveitamento de suas capacidades. O maior problema, supondo que na melhor das hipóteses o aluno realmente seja capaz de estudar por si só, reside naquilo que os professores costumam qualificar como sendo o “tom” das aulas. Trata-se da formatação, da ênfase, da notação, das analogias e metáforas, das particularidades com que os tópicos são tratados, que não seguem fielmente o conteúdo de um livro-texto que é empregado unicamente como referência para as aulas, e não como um roteiro que deve ser seguido ipsis litteris (ao pé da letra, literalmente).

Assim, a assimilação da matéria por parte de um aluno fiel às aulas é sedimentada por esta personalização oferecida pelo professor. É isto que caracteriza, que distingue os docentes. Trata-se de uma propriedade não mensurável, aquilo que se fixa no discente, mais até que o conteúdo propriamente dito. Uma aula ao vivo, com o professor diante dos alunos, irradiando estes elementos aglutinadores junto à matéria a ser ministrada é muito mais eficiente e penetrante comparativamente ao estudo proporcionado pelo autodidatismo e até mesmo ao ensino à distância, como por exemplo, através de aulas pré-gravadas, sem desmerecer estas técnicas que também devem ser valorizadas, seja como elementos complementadores, seja como ferramentas básicas nos casos em que há de fato a impossibilidade da presença física do aluno em sala de aula (que não é o caso tratado neste texto!).

Fica evidente portanto que o aluno que se afasta de seu professor, e por suposição consegue (idealmente) assimilar a matéria por si só, graças aos seus dons de autonomia em se tratando de aprendizagem, carece da personalização agregada pelo docente, aquilo que permeia o conteúdo, que lhe valoriza e o sustenta.

Mesmo que consiga ser bem sucedido nas provas e trabalhos, ressaltando que estamos considerando casos excepcionais, de alunos que efetivamente consigam estudar por si só, o que não reflete a maioria dos alunos que na realidade se enganam através da sensação de fluência e independência na assimilação da matéria, o estudante não seria brindado com o aproveitamento da essência do curso, daquilo que apenas o professor presente é capaz de transmitir.

O melhor dos mundos, neste contexto, seria aquele aonde nossos estudantes fossem capazes de perceber a importância da atuação do professor em sala de aula e que pudessem extrair os benefícios deste trabalho, sempre com o apoio efetivo dos docentes, não agindo como aqueles alunos que aqui descrevemos, e também evitando entraves das mais diferentes naturezas que tanto dificultam a vida estudantil.

Nós podemos lhe ajudar a melhor aproveitar seus estudos, seja no ambiente escolar ou no acadêmico. Através de orientações pessoais, especialmente elaboradas para atender às necessidades e problemas que lhe afetam enquanto estudante, juntos será possível aprimorar seu desempenho nas aulas e no processo de ensino e aprendizagem. Venha “aprender a estudar” conosco. Melhore seu aproveitamento eficientemente, com o nosso apoio. Não se tratam de aulas particulares e também não de auxílio psicológico, mas sim de um programa desenvolvido com base em mentoria,  e que tem como objetivo organizar a vida do estudante, estabelecendo técnicas de estudo adequadas, experimentando-as, modificando-as sempre que necessário, em função das características pessoais do aluno ou aluna, acompanhando-os ao longo de um intervalo de tempo suficiente para que, a partir daí, consigam se desenvolver e se aprimorar por si só.

Conheça nossa proposta. Contate-nos o mais brevemente possível, através do WhatsApp ou por e-mail. Nós lhe responderemos sem demora.

Nosso e-mail é:

aprendendoaestudar@aol.com

Para mensagens através do WhatsApp:

(11)99317-5812

 Venha “aprender a estudar” conosco!  Estamos no seu aguardo! Até logo mais!

 

Imagens incluídas neste artigo:

primeira ilustração:

cortesia de “https://www.flaticon.com/authors/freepik” 

segunda ilustração:

Image by mohamed Hassan from Pixabay 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *